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Capítulo 8.I


10/2070 – Três meses após o acidente.

Saindo de casa. Era hora de passar pela rua que cercava o escuro valão. Uma curva à esquerda, uma longa reta. Ele chegava ao ponto e entrava no ônibus que o levaria para seu destino. Dormir era inevitável, ele já nem se preocupava em acordar cedo o bastante a tempo de se preparar para desembarcar. Curvas e mais curvas, um engarrafamento ou outro entre elas.

A rotina por horas entediante tinha tudo para ser a mesma.

Lá vinha ele, o ponto de Diego chegava e nem sinal de movimento para se levantar. Tarde demais. O ônibus prosseguia e o ponto lotado ficava para trás.

Estávamos indo rumo ao centro da cidade. Rumo a mais caos, mais aglomerado de gente, mais pessoas seguindo para seus destinos cumprir suas tarefas. Quanto mais nos aproximávamos do centro, maior era o número de pessoas cumprindo suas ordinárias tarefas diárias.

— Droga.

Após acordar e perceber que provavelmente não chegaria cedo o bastante para assistir os dois primeiros tempos de aula, vinha o questionamento: Por que não continuar no mesmo ônibus e seguir pelo caminho de volta para casa?

A oferta era tentadora. Menos um dia de tarefas, menos um dia de coisas para decorar, menos um dia de coisas que seriam esquecidas ao final do ciclo de um bimestre.

Diego faz sinal para o ônibus parar. Era a decisão mais difícil a ser tomada sempre que isso acontecia. Não, não era a primeira vez que ele passava do ponto, e também não seria a primeira se continuasse dentro do ônibus que ia de volta para sua casa e o livraria de um dia de aula. "Está quase acabando" — Ele tentava se confortar em pensamento.

Após descer do ônibus, era hora do completo caos. Pessoas indo para diferentes direções no centro da cidade formavam um formigueiro. Pessoas que até mesmo quando iam na mesma direção formavam algo que tinha como resultado a péssima sensação de ser carregado pela multidão que atravessava a rua.

Sem ter como se livrar da multidão que o arrastava rumo ao outro lado da calçada, ele seguia em direção ao ponto em que pegaria o ônibus de volta para a escola.

Se o teste do dia era resistir, ele tinha vencido essa tarefa. Resistir e ser levado para longe de sua casa em direção a tudo aquilo que ele desejava se livrar.

Vitória — o ônibus de volta ao menos estava vazio. Indo para o fundo em direção aos últimos assentos, ele calculava quantas aulas perderia naquele dia por ter dormido demais.

Jogou a mochila e se sentou no assento ao lado.

O caminho de volta era rápido, logo ele chegou ao ponto de sua escola. Um aglomerado de gente menor do que aquele que ele enfrentou a pouco tempo se aproximava. Ainda assim, era mais uma dose do pequeno caos diário em meio à multidão.

Alguns esbarrões após desviar de pessoas que vinham na direção contrária e daquelas que aguardavam seus ônibus no ponto, Diego avistava a figura do manifestante, mas dessa vez ele não estava sozinho. A dupla segurava cartazes com dizeres de semelhantes frases que faziam referência à profecia. Ele mal se preocupou em lê-los. Abaixou a cabeça e seguiu para passar direto, quando de repente uma mão segurou seu ombro e o impediu de prosseguir.

— Cada um de nós... pode ser... o escolhido. — Ele falava pausadamente como se quisesse que Diego decorasse cada palavra. — Chegará a hora que devemos escolher nosso lado, e você... — Diego tentava se livrar da mão que agora estava começando a apertar seu ombro. — Você pode ser o escolhido para combater o mal trazido, e impedir que o servo encontre o seu senhor para juntos trazerem seus males, com promessas de que ele fartará o futuro da humanidade.

— Eu... Eu tenho que ir. — Diego não sabia o que fazer para se livrar daquela pessoa que agora ele pensava ser um vidente ou sei lá o quê.

— Nós poderemos ser tentados a cair nas falácias do maligno, mas temos que impedir que seu servo leal o contate para juntos extinguirem a paz de cada continente, até que todo o mundo esteja tomado pelo caos e destruição. — A figura de aparência deplorável, de perto, possuía um mal cheiro que estava tornando insuportável permanecer ali.

— Me larga, eu já entendi!

— Será mesmo que entendeu? — O segundo homem que também segurava uma placa agora se aproximava como quem interrogaria Diego.

— Conte para todos, passe a mensagem. O verdadeiro líder descerá dos céus quando não houver mais esperança. — O primeiro homem parecia determinado a continuar segurando seu ombro.

Os dois homens com cartazes o cercavam, o primeiro segurava seu ombro e o segundo parecia querer garantir que Diego só sairia dali após compreender a mensagem.

Antes que eles voltassem a falar, Diego se desvencilhou da mão que o impedia de sair, esbarrou no segundo homem e começou a correr entre as pessoas que vinham na direção oposta.

Ele não ousava olhar para trás. Será que estariam o seguindo? Ele ultrapassava cada pessoa e a cada segundo parecia ainda não estar longe o suficiente.

"Malucos!" — pensava ao mesmo tempo que parte dele parecia ter entendido exatamente o que os dois queriam dizer. Quando seu fôlego se excedia, ele tinha que terminar a corrida. Olhou para trás. Com tantas pessoas que andavam na calçada, não havia como ter certeza se estava sendo seguido. Atravessou a rua em um último ato desesperado buscando ir o mais longe possível rumo a entrada da sua escola. Ele nem ao menos olhou para os lados.

Um barulho de buzina o pegou de surpresa e ele caiu bem na frente do carro cujo motorista parecia ter pisado com toda a força no freio para não golpear Diego.

O motorista colocou um o braço e a cabeça para fora e soltou um grito.

— Presta atenção, rapaz!

Ele estava tão atordoado que se levantou e continuou andando em direção a uma árvore na calçada da sua escola. Encostou nela e ali ficou. Ofegante, ele buscava tomar fôlego e as imagens dos dois manifestantes malucos e fedidos passavam pela sua cabeça. O carro vindo em sua direção, o barulho de pneu se esfolando contra o asfalto. Ele olhou para a rua onde a pouco estava caído. Era possível ver as marcas da freada no chão. Será que algum de seus colegas viu aquela cena deprimente?

Diego voltou a andar e as pessoas do outro lado da rua o encaravam com cara de espanto e repreensão. Como alguém atravessava a rua correndo daquele jeito sem nem olhar para os lados?

Continuou andando, hora ou outra olhando para trás se certificando de que não havia sinal de qualquer pessoa com placas na mão. A entrada da sua escola chegou e ele já tinha perdido os dois primeiros tempos.

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