Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 24


05/2071 – Dez meses após o acidente.

De madrugada, Diego estava dentro da sala de Widsom procurando o cartão de acesso dele. Havia mais livros na estante onde ele vira o cartão. Retirou alguns livros e encontrou o cartão de baixo de um deles, depois devolveu os livros se preocupando em deixar na ordem que estavam antes.

Após ligar o computador do laboratório de informática, entrou na página que exibia os reatores, e lá estava. Espalhados por pontos da cidade, cada um deles era representado por uma circunferência como um anel. Clicando sobre eles, eram exibidas informações como a data em que foram instalados. Descobriu que eram reatores de décadas atrás.

O mapa dava a entender que o tamanho da circunferência representava o tamanho real do reator. Reparou que um dos maiores estava próximo ao condomínio em que ele costumava caminhar, próximo à praça número dois. Diego clicou sobre o reator e informações sobre ele apareceram. Lá dizia que sua operação se iniciou em 2002.

Um link na descrição do reator levou Diego a um memorando interno.

Prefeitura da Cidade do

Rio de Janeiro

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

Em operação conjunta com o Governo Federal, visando atender as recomendações que nos foram transmitidas pelo corpo de profissionais dedicado ao estudo do campo magnético terrestre, o agravamento da anomalia do Atlântico sul e suas consequências para a população dessas regiões, foi concluída a instalação do primeiro reator de contenção. As obras se justificaram pela criação da praça Recanto das Acácias.

Outros reatores serão instalados em pontos estratégicos da cidade, visando criar uma rede, formando um campo magnético artificial sobre a metrópole carioca.

O financiamento do projeto foi propiciado pela utilização de um percentual do PIB, transferido de forma não declarada após a criação da Agência Brasileira de Inteligência no ano de 1999. Sem a Abin, certamente a concretização das ações de prevenção não seria possível.

O corpo de profissionais envolvido no estudo de riscos orientou a instalação com urgência de reatores de fusão sob a cidade de São Paulo. Deve-se avaliar os custos de instalação para as demais capitais do país, priorizando as de alta densidade demográfica. Sabemos que nem todas poderão ser beneficiadas, os ventos solares agredirão áreas não cobertas pelos reatores, tornando essas regiões inabitáveis.

Esperamos que o projeto prossiga anonimamente, visando não causar pânico na população, empregando as tecnologias desenvolvidas em prol do bem maior da nossa pátria, o Brasil.

Março de 2002

Diego buscava por mais informações, queria saber como o reator era operado. Se estava enterrado, como ele se mantinha ativo, como era abastecido de combustível.

Ele encontrou dados técnicos como o diâmetro do reator, que era de cem metros. Pensava em como teriam enterrado algo tão grande sem chamar atenção. Imaginava se existiria alguma forma de acessar o reator, quem sabe não existiria também uma sala de controle subterrânea.

Procurava no mapa possíveis entradas nas proximidades do local, até que uma coisa chamou sua atenção. Ele aproximou a visão da sua própria casa, e percebeu que havia o símbolo de um pequeno reator sobre ela. Abriu as especificações técnicas e viu que este possuía um diâmetro de apenas cinco metros. Na data de instalação, constava o ano de 2070.

Para ele, parecia impossível acreditar que enterraram algo sob a sua casa sem que ninguém percebesse. E se já havia o enorme reator na praça das acácias, para que precisariam de outro tão pequeno exatamente sob sua casa?

Ele se lembrou que houve uma obra em um grande terreno próximo no ano anterior, então, possivelmente foi quando o enterraram.

Percebendo que estava demorando no laboratório e mais perguntas surgiam, ele resolveu que ia pessoalmente descobrir mais sobre tudo aquilo.

Diego chegava ainda de madrugada na praça recanto das acácias, ou como ele costumava chamar, praça número dois. Caminhou sobre o gramado imitando o mesmo percurso que fazia em suas caminhadas. Ele deparou-se com uma placa da prefeitura que mencionava os envolvidos no projeto de praça, e o ano de inauguração, de acordo com o que viu no computador.

Prosseguiu caminhando ao lado da quadra até que se lembrou de algo que parecia óbvio.

"Como não pensei nisso antes" Ele disse para si mesmo.

Meses atrás, Diego viu homens em um bueiro perto das árvores, lembrou do homem de uniforme saindo de dentro do bueiro enquanto outro o aguardava do lado de fora. Era isso. A entrada para o reator poderia ser ali, aqueles homens poderiam estar fazendo algum tipo de manutenção.

Ele se adiantou caminhando ao lado da quadra, aproximou-se das árvores e parou diante do bueiro.

A tampa possuía uma dobradiça de modo que quando abriu ficou na vertical, ele estava diante do desconhecido. Não sabia o que encontraria dentro daquele breu. Os postes de iluminação da praça não eram suficientes para se ver dentro do bueiro. Usou a lanterna do celular para iluminar o interior do buraco, onde conseguiu enxergar que haviam ganchos que formavam uma escada na parede.

Um minuto se passou, ele estava pensando se realmente queria fazer aquilo. O medo do desconhecido o impedia de prosseguir e entrar no bueiro.

Ele deu algumas batidas com as mãos nas pernas tomando coragem e decidiu que tinha que fazer aquilo. Guardou o celular no bolso já que teria que usar as duas mãos para descer a escada.

Ajoelhou-se próximo ao buraco, colocou um dos pés no primeiro gancho, em seguida pôs o outro. Desceu alguns degraus até que ficou apenas com a cabeça para fora. Nas ruas no entorno da praça não havia o menor movimento, o local estava aparentemente deserto.

Descendo dentro do bueiro, a pouca luz que entrava pelo buraco ficava cada vez mais fraca. Ele não sabia a profundidade que teria que descer até chegar no final dos vergalhões.

Ele preparava-se para colocar o pé no degrau mais abaixo quando ouviu um estrondo vindo de cima. A tampa do bueiro tombou deixando-o preso lá dentro. Ele estava no completo breu.

Prosseguiu descendo com dificuldade, tentava ir mais rápido, mas tinha medo de cair de uma altura grande. Se quebrar caindo no fundo daquele lugar parecia uma péssima ideia.

Ele se preparou para pisar no próximo gancho quando sentiu algo diferente. Firmou o pé e pode sentir que finalmente havia chegado ao fundo. Apoiado apenas no chão, estava pegando seu celular para ver ao redor, mas não foi necessário.

Duas fracas luzes vermelhas acenderam-se na parede. Outros pares foram acendendo-se um seguido do outro revelando um extenso corredor. As paredes rochosas do lugar lembravam uma caverna.

Diego começou a caminhar pelo único caminho que podia seguir. A luminária de parede projetava a luz vermelha no chão barroso e úmido, de modo que o longo intervalo entre elas criava uma parcial escuridão. Ele percebeu que o calor aumentava conforme seguia aquele caminho.

Sua mão doía pela pancada que havia recebido do segurança no internato, ele sentia que talvez deveria ter ficado mais tempo com ela enfaixada ao invés de tirar para nadar no hotel.

Ele continuou caminhando, o corredor sinuoso parecia não terminar nunca. Embora fosse de noite, um mormaço acumulava-se naquele lugar. Ele sentia o cheiro da terra úmida das paredes. Havia algumas moscas rondando, elas se chocavam contra sua pele.

Diego aproximava-se da caverna mais interna, quando ouviu passos. Eram pessoas correndo atrás dele.

Ele não quis correr para não fazer barulho, não conseguia enxergar muita coisa atrás de si. Os passos pareciam se aproximar. Ele andava assustado olhando vez ou outra para trás na tentativa de ver alguém ou alguma coisa. Até que ouviu.

— Ei, você! — um homem gritou. — Parado aí!

Foi aí que Diego desatou a correr.

Ele chegou em um ponto em que o corredor fazia uma curva contínua para a esquerda. O barulho de passos aproximava-se. Ele sentiu um calor fora do normal naquele ponto. Sua blusa estava molhada, seu rosto escorria suor.

Ele continuou fazendo a curva que parecia estar dando a volta no reator, até que chegou em uma porta. Atravessou-a e se viu diante de outra porta em uma pequena sala. Adiantou-se e tentou abri-la virando a maçaneta, mas não obteve sucesso. Havia na parede ao lado um leitor de cartões. Era tarde demais.

Os homens abriram a porta e entraram na sala. A porta se fechou. Dois homens de terno e óculos escuro estavam a três passos dele quando tudo se paralisou.

Os dois homens congelaram em seus lugares, os braços pararam no meio do movimento. Diego, sentindo o calor abrasador que atravessava a porta, mal conseguia pensar.

Ele ficou ali esperando os homens voltarem a se mexer, questionou se ele mesmo não estaria petrificado.

Diego deu um passo à frente, temendo que a dupla estivesse seguindo algum procedimento, enquanto outros dos seus chegavam para pegá-lo em flagrante, e pôr fim à sua curta jornada logo na primeira saída dos trilhos para vasculhar o desconhecido. Eles continuavam ali, imóveis, não havia sons além da sua própria respiração. Ouviu passos próximos, até que a porta foi novamente aberta, e por ela entrou Widsom.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro