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Capítulo 11.II


— Eu esperava que depois da mensagem enviada por Hâmsala, ficaria claro que aquilo não se tratou de um acidente. Jonas Forth atacou a cúpula, arriscando expor o Comando Superior. — Narcisa insistia.

— E por que ele atacaria a cúpula, sendo que ele mesmo havia enviado instruções de modificação, implementando novas funções? — Yan contra-argumentou.

Narcisa ficou sem saber como responder.

— Por que o Comando Superior concordaria com a construção da cúpula, se o principal objetivo dela foi interromper os contatos? Ou acha que Jonas era o único que não estava ciente disso? — Riki questionou.

— Senhores, eu posso lhes afirmar, com o mérito de testemunha das avarias, que um acidente com um módulo pode ser trágico para o local em que ele venha a cair. — Bernardo tentava convencer a todos. — Pensem bem, vocês não iriam querer ser responsabilizados por um novo acidente.

— Isso, mais um pouco e você consegue se redimir. — Hamilton sussurrou provocando Bernardo.

Bernardo conseguiu intimidar a maioria dos presentes.

— Alguém tem mais alguma objeção contra o projeto? — Yan perguntava, ansiando que ninguém se manifestasse. — Então vamos iniciar a votação.

Ao final da reunião, Bernardo levantou-se e se dirigia para uma das bases de teleporte que ficavam ao redor da sala.

— Bernardo.

Bernardo interrompeu os passos e esperou Hamilton se aproximar.

— Preciso falar em particular. — Hamilton falava com seriedade. — Vamos para a minha sala no Rio.

Bernardo subiu em uma base de teleporte, Hamilton subiu na que estava ao seu lado. A faixa branca luminosa na base em que Bernardo estava piscou, e ele desapareceu, seguido de Hamilton.

Os dois estavam no hall da superintendência da Abin no Rio de Janeiro, as quatro plataformas de teleporte ficavam de frente aos elevadores. Eles estavam no sexto andar. Hamilton se dirigiu para o corredor e virou à direita, Bernardo o seguiu. Entraram na sala do primeiro.

— Você foi muito bem hoje, tenho que admitir. Parece ter realmente mudado sua postura em relação aos pronunciamentos que faz nas reuniões. — Hamilton falava com sinceridade.

— Mas? — Bernardo sentia que em seguida viria a parte ruim.

— Mas eu preciso seguir as ordens que me são passadas. Não leve pelo lado pessoal, eu realmente acredito que você mudará e em breve passará a pensar como nós, que somos seus companheiros de equipe. Nós zelamos pelo bem maior. — Hamilton escolhia as palavras que ia usar. — Eu acredito que além das atitudes, é importante uma modificação também na forma de pensar, e isso, meu caro, isso vem com o tempo e com certa dor.

"Me foi solicitado que passasse a mensagem para você, de que você deve se mudar para um país com uma adidância nossa. Eu, como sou um homem bondoso, vou deixar a seu encargo decidir para onde você e... Você tem filhos, não é mesmo? Podemos ver um meio de levar eles com você."

— Certo. — Bernardo falou sereno. — Mais alguma coisa?

— Não, era só isso.

— Ok. — Bernardo despediu-se e saiu da sala.

Ao subir na base de teleporte, Bernardo estava visivelmente abalado. Pensava em como seria difícil dar a notícia para sua família. A luz branca ao redor da plataforma circular piscou, e ele estava em sua casa.

— Papai, você demorou! — Stephanie correu para abraçá-lo.

Seu filho mais velho, Júlio, de quatorze anos, estava sentado no sofá. Fez uma continência, Bernardo o imitou.

Theo Théslert estava usando o computador da sala. Bernardo aproximou-se dele, colocando a mão em seu ombro, falou próximo ao seu ouvido.

— Precisamos conversar. — Bernardo disse com pesar. — Eu vou gravar uma coisa, daqui a pouco você me encontra no quarto. — Ele disse se afastando.

Bernardo estava sentado em sua cama, continha as emoções, preparava-se para acionar o gravador de som.

— Essa pode ser uma das últimas vezes que eu gravo uma mensagem. Meu meio de continuar oculto, as barreiras que o país me oferecia para não ser monitorado, isso está chegando ao fim.

"Hoje Hamilton me convidou a me retirar do país e deixou claro que eu não tinha escolha contrária ao que ele impôs. Acredito que essa ordem tenha partido de Teresa, ela tem cortado as asas dos agentes que estão fora da zona de cobertura dos reatores brasileiros, eu posso dizer que sou um dos únicos agentes que reside fora da área de cobertura. Bem, como vocês vinham me ouvindo falar, eu temia que esse momento chegasse, então vocês serão meus últimos e únicos ouvintes, provavelmente eu não terei outra oportunidade de falar o que deve ser dito."

Ele fez uma pausa, colocou a mão na cabeça com o rosto abaixado.

"Quando eu estiver sendo monitorado, minha jornada dupla chegará ao fim. Não sei quanto tempo vou aguentar, ou quanto tempo eles vão permitir que eu suporte seguir suas ordens e viver sob constante ameaça. Não sei como deixei a situação chegar a esse ponto, quando eu percebi, já estava envolvido demais para me afastar. Eles querem ocultar a verdade, e fazer alianças para continuarem comandando quem sabe o quê. Até que alguém os pare, eles terão sucesso. Se tudo der certo, e essa mensagem chegar a quem eu espero que escute, todos serão vingados." Bernardo abriu o cofre e guardou o gravador.

Theo entrou no quarto e viu as lágrimas nos olhos de Bernardo. Eles se abraçaram.

Bernardo explicou o que havia acontecido.

— Não tem problema, isso não é o fim. — Theo o consolava. — Podemos ir para o Canadá.

— Não, ele quer um país com sede da Abin. Todos têm reatores... Eles vão nos monitorar.

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