Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

- VII -


Após se instalar na estação do Comando Superior de Evíluto, Draknazar passou a dar ordens, com Elizabeth ao seu lado, para que os humanos do planeta desenvolvessem um corpo para eles habitarem.

Os integrantes do conselho superior do planeta alertaram que os líderes siderais poderiam estar sob ameaça, se o Coveiro Galáctico resolver passar por Andrômeda resgatando almas.

"E um grupo de bodes dominou a Galáxia de Bode e preparam território para migrar para a nossa abandonada Andrômeda, sem a presença do temível Draknazar.

Durante séculos animais foram usados como oferenda em rituais pagãos. Os bodes, confidentes daqueles humanos que lhes contavam seus segredos, sabiam que os rituais com as fêmeas de sua espécie estava longe de acabar. Isso fomentou uma rivalidade entre esses animais, que aprenderam a linguagem humana, e fez com que os mais evoluídos formassem uma sociedade: os Dizimadores de Almas.

Eles sabiam que se os humanos obtivessem sucesso e transmigrassem para o Comando Superior, eles ficariam para trás e não desfrutariam da vida eterna. Os bodes passaram a adotar hábitos humanos, tais como andar de pé, para que fossem vistos como seus semelhantes. Um acordo feito entre os próprios bodes só permitia que eles se comunicassem entre si, nunca falando no dialeto humano, exceto quando se comunicavam mentalmente com seu humano familiar.

— Como eles adentraram ao Comando Superior? — Draknazar perguntou.

— Um membro da coligação andrômeda foi persuadido a fisgar a alma de um bode muito próximo com a clava negra, o bode atacou-o e passou a viajar entre os planetas da galáxia, dizimando as poucas estações do Comando Superior. — dizia um membro do conselho superior de Evíluto.

"Os poderes obtidos por ele eram realmente eficazes, nenhum conselho resistiu. Ele não consegue transportar mais dos seus ao Comando Superior, então está alterando o rumo da galáxia e a colocando na direção de galáxias próximas, deixando assim os bodes agrupados."

Como Jonas permitiu que os humanos criassem uma forma dos seres do Comando Superior interagir com a matéria feita de urânio, levar todas as almas para o plano superior era um risco, já que os humanos teriam a ferramenta para destruir o próprio Comando Superior. Os primeiros dizimadores de almas alegaram que pessoas terríveis mortas há séculos poderiam renascer no plano superior e isso seria um enorme risco para todos.

Os Dizimadores, então, passaram a tomar uma medida extrema e lutar pelo fim do plano Superior, alegando que todos deveriam se contentar com uma vida mortal na terra "nós só vivemos quinze anos, vocês vivem cem, por que estão inconformados, e nós não?", eles diziam.

Ocorrera um grande impasse entre os interesses do Coveiro Galáctico, que deseja que todos os mortos fossem transmigrados para o Comando Superior, e os dizimadores de almas, que desejavam o fim do plano superior. Existia um porém, que era o fato de os bodes não possuírem dedos nem um corpo que os permitisse utilizar os aparatos e tecnologias humanos, isso impossibilitou que eles desenvolvessem tecnologia e conseguissem um maquinário que os colocasse dentro do plano superior, apesar de serem dotados de inteligência.

Claro que essa informação jamais poderia chegar aos ouvidos de um humano. Os bodes mantinham absoluta confidencialidade, como bem tinham o costume de guardar os segredos mais íntimos de seus humanos familiares.

Draknazar desceu do céu voando com suas asas negras e conversava com um bode. Perguntou se havia algo que pudesse evitar uma guerra entre a Via Nazariana e a Galáxia de Bode, o bode disse que sim.

— Suas asas, quero que doe elas para mim.

Então Drak disse:

— Eu não posso doar minhas asas, e, além disso, somente humanos podem fazer esse tipo de transmutação.

— Isso é uma negociação, vamos lá, tente se esforçar e me diga como eu poderei ter asas iguais às suas.

Drak lamentou-se com o bode, que voltou a insistir, até que ele se lembrou do procedimento para criar um corpo novo, então, pensou se não seria possível usar aqueles elementos para criar uma asa biologicamente modificada que cumprisse suas funções em um corpo de bode.

— É verdade, tem algo que eu posso fazer.

Drak levou-o a um superlaboratório onde o bode viu o corpo de Elizabeth sendo criado, perguntou o que era aquilo. Drak explicou que ali criavam os corpos onde as almas iriam habitar, que criaria uma asa para ele com aquele material, para implantá-la no seu corpo.

Em uma cirurgia secreta, médicos colocaram as asas no bode, que ficou satisfeito, e concordou em viver discretamente nas florestas, sem ser visto pelos humanos das grandes cidades. Draknazar, confiante na integridade das palavras e ciente do inegável comprometimento dos bodes para com os segredos humanos, em momento algum imaginou que o desejo por aquelas asas era mais que uma crescente vaidade por parte dos bodes.

O bode encontrou-se com outros dos seus e disse, muito imponente com suas asas negras, que existia uma forma deles adentrarem ao Comando Superior, que seria fazer com que um humano criasse um corpo para eles e colocasse a consciência deles em um corpo humano, dessa forma, eles teriam mão, dedos, e poderiam realizar tarefas manuais que lhes permitissem desenvolver um artefato que os levasse ao outro plano. Em meio a discussão, os bodes chegaram ao consenso que isso não seria um bode, seria um humano.

Eles debatiam quando um deles disse que poderiam fazer tudo o que os humanos faziam com um corpo humano, e a cabeça de bode, e dessa forma continuariam sendo bodes.

Então, eles concordam em fazer isso.

Após algum tempo elaborando planos e pensando em que propostas fariam se Draknazar recusasse lhes dar o corpo, como, por exemplo, ir voando até a cidade mais populosa do planeta e expor-se com suas elegantes asas negras, o bode alado retornou até Draknazar com um grupo de amigos bodes, e explicou que eles pensaram:

"e já que você precisa tanto do cutelo flamejante, eu poderia te conduzir ao interior do local místico em troca de mais uma cirurgia" — O bode alado falou, demonstrando ardilosidade com o manejo dos segredos humanos detidos por ele.

Drak, apesar da sua inegável astúcia, não poderia ler os pensamentos de seres de mentes tão impenetráveis como os bodes, que jamais revelavam para outros algo que um humano mais próximo ocasionalmente lhe falasse. Logo, concordou em distribuir oito pares de asas aos bodes que ali estavam, mas reforçou que apenas o bode que já havia recebido asas, pelo seu bom comportamento, receberia o corpo humano, permanecendo com a cabeça de bode. Ele achou que seria uma troca justa, já que não suspeitava dos planos dos bodes para os corpos humanos que o bode alado vira sendo criados.

Draknazar concordou em levar apenas o primeiro bode até a Terra, onde desbravariam as ruínas do planeta em busca de descobrir a entrada para o templo da Coligação.

— Precisamos levar a garota. Ela é essencial. — disse o bode homem.

Drak abaixou-se para ficar na altura de Elizabeth.

— Ouça, nós vamos voltar na Terra, e você virá comigo. Tudo bem? — Draknazar perguntou gentilmente.

— Mas a Terra estava em chamas, não é muuuito perigoso?

— Nós tomaremos muuuito cuidado. — Drak disse, com um sorriso no rosto.

Draknazar, Elizabeth e o bode alado com corpo de homem, que os nove bodes haviam decidido em reunião se autodenominarem ZartfeináR, estavam diante das ruínas da central nuclear. Uma luz azul era emitida pelo rombo no teto do reator.

Vendo o feixe azul, o bode disse enquanto caminhava em direção ao prédio da grande bobina:

— Ela tinha razão, isso aqui está muuuito perigoso.

Eles pararam diante da enorme construção do turbo gerador. A quina à direita deles na junção do teto com as paredes das laterais estava destruída, faltava um grande pedaço.

O bode homem ZartfeináR pegou Elizabeth pela mão e a conduziu até alguns metros diante da parede.

— Veja a parede. A parede é real. Toque a parede. Feche os olhos e veja uma porta. Veja uma grande porta. A porta é real. A porta se abre. Veja o cutelo pendurado como em um altar.

Elizabeth imaginou, e ao abrir os olhos uma grande porta surgiu.

Os três caminharam edifício adentro. Ao transporem a porta, olharam admirados para a luz tênue que adentrava pela quina no teto, através dele podiam ver as estrelas brancas no céu preto. Ao longe, no altar ao final do templo, o cutelo jazia apagado.

Caminharam ao longo da mesa onde durante os debates a extinta Coligação e a Companhia de Operações Secretas dialogaram em busca do plano malsucedido.

Draknazar esticou o braço ao altar e alcançou o cutelo, mas o objeto místico não se moveu mesmo que o maior dos esforços fosse feito.

Então, o bode se prontificou, caminhou até a parede e estendeu o braço, segurou com firmeza a haste do cutelo de dois gumes e o removeu do suporte que o sustentava. Drak temeu que o objeto tivesse sido confeccionado de forma a impedir que ele o utilizasse.

O bode entregou a arma à pequena Elizabeth.

— O cutelo é seu. Empunhe-o como uma arma! — disse ZartfeináR.

Draknazar percebeu ter o domínio sobre três das mais importantes armas do universo. Ele tinha a Clava Negra cravejada de diamantes, os poderes do Cetro Dimfloat se revelavam uma tentação, ele estava seduzido a manter a arma consigo ao invés de destruí-la. Junto de Elizabeth, poderiam interromper a empreitada do real inimigo — o Coveiro Galáctico.

Então, ela agitou o cutelo para o alto com um impulso firme, que percorreu todo o seu corpo. O cutelo finalmente se acendeu em chamas vívidas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro