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- V -Vinícius. Teresa e Maxílyan.


No interior da sede da Abin em Brasília, a pequena reunião com Teresa estava prestes a começar. Ela estava receosa. Sentou-se de frente ao chefe da Abin.

- Minha intenção é ser tão gentil quanto posso com você. - Vinícius começou. - Eu queria saber sobre eventos específicos durante a sua liderança. Aparentemente, não existe nenhuma relação entre eles, então eu gostaria que você pudesse me esclarecer.

Ela permaneceu apática.

- No ano de 2070, você tinha Edson como braço direito, mas ele está até hoje desaparecido. Em seguida, Hamilton a auxiliou, e ele desapareceu não sabemos quanto tempo depois. Coincidentemente, Bernardo Théslert foi enviado e desapareceu na mesma operação. Bernardo demonstrara desacordo com os meios adotados pelos órgãos de inteligência na época. Sobre Edson e Hamilton, realmente não temos muitas informações acerca dos seus posicionamentos.

"Eu me pergunto se você cogita o porquê de três pessoas tão próximas a você terem desaparecido durante sua chefia. Isso sem citar o mistério de tantos agentes sumirem em uma única operação coordenada por Bernardo."

- Eu gostaria de ter a resposta. - Teresa começou. - Por muitos anos esses desaparecimentos sucessivos me atormentaram. Eu pensava que poderia ser a próxima. Mas não, eu não cogito o motivo dessas desaparições.

- Você acha que o ataque que vocês ocultaram de todos, ou, pelo menos, tentaram impedir que chegasse ao conhecimento dos próximos líderes, poderia ter alguma relação com esses desaparecimentos? Acredita que o ataque de 2070 tenha alguma relação com o ataque que vimos ocorrer agora no Leste Asiático?

Teresa olhou para o chão, derrotada, sabia que não adiantaria negar.

- Não acho que tenha alguma relação. O ataque que eles sofreram agora, pelo que tudo indica, e pela verdade exposta à população, se trata de um ato terrorista. Imagino que você não pense que o Comando Superior, após todos esses anos sem realizar nenhum contato, resolveria atacar a fronteira desses países.

- Você parece não ter notado um detalhe. Inicialmente eu também não havia me dado conta. Os ataques foram direcionados a um dos países que se recusaram a aderir ao novo movimento da ordem de fazer aliança com novos membros. - ele disse.

- Pelo que sei, vocês também não tiveram muita abertura com a Igreja, e nem por isso o Vaticano foi atacado. - Teresa constatou.

- Pelo posicionamento desse Papa, e a forma que ele não se submete ao nosso ideal messiânico, seria um favor que ele fosse chamado a prestar contas, se não a nós, ao senhor obscuro que ele verdadeiramente segue com tanto afinco.

- Isso era pra ser uma grande fantasia, não era para vocês idiotas acreditarem nessa droga de ideal messiânico.

- Bernardo acreditava, isso era um guia essencial para a vida dele. - Vinícius fez uma pausa esperando que Teresa discordasse, mas ela não se mexeu. - Mesmo que vocês tenham ocultado isso quando lançaram A Próxima Era das Grandes Navegações.

- Percebo que o lado oculto de Bernardo se perpetuou.

Ele ficou em silêncio.

- O Comando Superior se comunicava conosco porque eles queriam que fosse assim. - Teresa continuou. - Eles nunca quiseram que os revelássemos para toda a população, não concordariam em impor uma doutrina que tenta ser uma teoria científica e não passa de uma doutrina religiosa fajuta. Esse é o legado que Bernardo lutou em segredo para perpetuar, e quando teve a chance de expor aos novatos da Agência Espacial Brasileira (AEB), foi castrado pelo próprio ministro chinês, que censurou o livro e inverteu completamente o discurso dele.

"Entendeu isso? Não fomos NÓS que ocultamos isso, até porque tínhamos coisas realmente importantes para nos ocuparmos. Por que você não questiona as intenções do ministério chinês ao adulterar o discurso dele?"

Teresa continuou antes que Vinícius pudesse protestar:

"Se soubéssemos que vocês iam tentar trazer isso de volta após tanto tempo, esses sentimentos messiânicos..."

Teresa interrompeu sua fala de forma abrupta.

- O que você teria feito? - Vinícius indagou de forma incisiva.

Silêncio.

- TERIA FEITO O QUÊ, TERESA?! - ele gritou.

Ela permaneceu inabalada, estava cogitando se enfiaria ou não a mão na cara dele.

- Pouquíssimas pessoas tiveram acesso à primeira edição daquele livro. Nós acreditamos e queremos que mais pessoas acreditem no Comando Superior como os verdadeiros criadores. - Vinícius falou dessa vez em um tom ameno. - Se seguirmos seus ensinamentos podemos ganhar parte do poder que só eles têm. Eles estão agindo a nosso favor, devemos retribuir dando a eles o valor que eles merecem: de serem vistos e respeitados como os deuses que verdadeiramente são.

- Vai ser uma situação adorável quando você contar para os representantes das demais agências sobre seus planos de supremacia messiânica. - Teresa falou com deboche.

Ao término do interrogatório, Teresa deixou o local com uma disposição que não sentia há anos. Estava determinada em responder à afronta de Vinícius. É claro que não seria do feitio dela fazer isso por telefone.

Teresa estacionou o carro na porta de uma casa de muros altos, com cerca elétrica e câmeras de segurança. A rua de terra possuía casas que eram espaçadas por longos intervalos de um gramado. Havia poucas árvores, de forma a permitir avistar um pequeno riacho que passava no final do grande terreno de Maxílyan, as pedras entre o rio e o muro impediam que o mato crescesse ali sem controle.

- Teresa? - A voz do homem saiu do interfone após ela tocá-lo e ele vê-la pelo pequeno monitor na parede.

- Maxílyan, estou sozinha.

Teresa observou um inseto que a deixou enojada. Ele rolava uma pequena bola de bosta no canto da rua próximo à grama que crescia desordenada, parecia não ser aparada há algumas semanas. O portão foi destrancado e Teresa o abriu empurrando uma maçaneta elegantíssima.

- Pensei que tivesse se aposentado! - Maxílyan exclamou após entrar na sala de estar, seguido por Teresa.

- É, eu também.

- Não me diga que depois de todos esses anos você precisou recorrer a mim?

Maxílyan era um ex-militar, assassino de aluguel, requisitado sempre que se precisava de um trabalho "limpo" e eficiente. Ele foi perito criminal e sabia cada detalhe que poderia comprometer seus serviços, então sua equipe era treinada por ele mesmo.

Teresa olhou através da janela e viu ao longe um galpão de madeira no terreno ao fundo da casa.

- É isso, você acertou. - ela falou se rendendo.

- Teresa... - Ele soltou uma risada. - Você é um perigo.

Teresa foi contando a Maxílyan como Vinícius estava se submetendo aos interesses de Thompson, dizia que naquele momento precisavam de uma pessoa de pulso firme. Ela sabia que os agentes conseguiam exercer uma influência nas decisões do líder, que isso aconteceu com ela e poderia estar acontecendo novamente, Vinícius é um pateta e com certeza seria manipulado se os agentes estivessem com receio dos embargos de Thompson, ela disse.

- O problema 'Vinícius' eu posso resolver, mas isso não é o que me preocupa em tudo isso que você falou. Acho que a origem do problema são as ameaças externas.

Teresa quis saber por quê.

- Vinícius te fez essas perguntas sem nunca ter demonstrado desconfiança em relação a você. Por que, depois desse tempo todo, esses questionamentos surgiram na mente dele, se alguém não os tivesse colocado lá?

- Se isso foi implantado por agentes de fora, eu terei que tomar um cuidado especial.

Maxílyan foi a questionando, querendo saber se Teresa conseguiria lidar com Thompson. Até que ele afirmou explicitamente que achava que a Abin e Teresa, até mesmo com ela na liderança, seriam incapazes de enfrentar ele.

Ela se levantou exaltada.

- Faça me um favor! - indignou-se.

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