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CAPÍTULO 12.


Ao sermos liberados do hospital, Math e Theo foram comigo até o apartamento,  a ideia era pegar apenas alguns  pertences, como roupas, sapatos, meus produtos de higiene, notebook, entre outras coisas, e sairmos o mais rápido possível.

Ao entrarmos, a primeira coisa que vi foram os cacos de vidro espalhados por toda a sala, no chão ainda tinha algumas gotas de sangue, que Austin tirou do meu rosto na noite anterior, parecia uma cena de filme de terror, e o meu maior medo era que Austin ainda estivesse em casa e a situação ficasse pior do que estava, os meninos estavam comigo, e eu não queria causar nenhum problema para ambos, mas pelo silêncio que estava, o lugar estava vazio. 

— O lugar está limpo — avisei sem olhá-los—  Só tomem cuidado para não pisar nos cacos de vidros pelo chão — Dei um sorriso fraco, olhando por cima do ombro para eles — Se sintam à vontade, só cuidado. 

Fui em direção ao quarto e Math foi comigo, acho que ele estava preocupado com a possibilidade de Austin estar por ali, mas não ia mandá-lo voltar para sala, já que, quando me dei conta, Theo estava logo atrás de nós dois. 

— Já que vocês estão aqui, me ajudem a pegar as coisas — Me encaminhei até o armário, peguei a maior necessaire que eu tinha, entreguei na mão de Math — Math, pegue todos os meus produtos do banheiro, por favor, o que você achar a minha cara, coloca ai dentro — Ele sorriu e foi pro banheiro, respirei fundo, olhei para Theo e disse — Preciso que me ajude a colocar o máximo de roupas dentro dessa mala vermelha de rodas, o que conseguirmos okay? — Theo apenas assentiu, logo peguei a mala e a coloquei em cima da cama, Theo começou a pegar e ir colocando o maior número de roupas dentro da mala, eu ia o ajudando, a minha intenção não era levar todas as minhas roupas, mas um bom número para que eu não me preocupasse de ter que vir aqui pegar mais.  

— Liv, coloquei uns negócios que achei que era a sua cara, principalmente um treco verde, acho que alguma máscara, é seu, né? — Olhei para Math ao o ouvir, quando vi a cara dele de confusão e indecisão, dei uma leve risada. 

— É sim, é para fazer skin care — Ele me olhou ainda mais confuso, mas decidiu deixar para lá. 

— Quer que eu pegue mais alguma coisa? — Assenti ao ouvi-lo.

— Preciso que pegue as coisas dessa penteadeira por favor —peguei uma mala que tinha comprado para ir malhar e o entreguei— O que der aí dentro você coloca, só cuidado com as maquiagens, por favor — Ele assentiu e foi para penteadeira colocando o que pode dentro da penteadeira. 

— Liv, não dá mais nada dentro da mala. — Theo me disse, olhei para a mala já cheia, peguei mais uma mala de academia, entreguei para ele, vi o olhar dele confuso. 

— Vou colocar meus sapatos ai, não posso ficar só com um par de sapatos — Vi Theo revirar os olhos, peguei dois saltos, dois tênis e uma sapatilha, coloquei minha pantufa, vi o olhar do Theo divertido ao vê-la. — Que foi?

— Sua pantufa… — E ele deu uma risada. 

— Só porque é da Marvel, você acha engraçado?— Ele assentiu entre risadas. 

— É tão a sua cara…— Revirei meus olhos ao ouvi-lo e dei um soquinho no braço dele, que o fez rir mais ainda. 

Ao todo levamos quase uma hora, mas consegui pegar bastante coisa, os meninos me ajudaram a levar as coisas para o carro de Theo, podia até parecer bobeira, mas eu me sentia como se eu estivesse presa por muito tempo e agora tivesse ganhado minha condicional. Após deixarmos o prédio, eu senti um grande alívio, pelo menos por um tempo eu teria segurança. 

— Liv — A voz de Theo chamou minha atenção, e eu o olhei, pelo espelho retrovisor interno do carro — Você vai contar para os seus pais, sobre o que tem acontecido? — Até aquele momento eu tinha esquecido completamente dos meus pais. Papai teria vontade de matar Austin, quando descobrisse sobre isso, eu não podia deixá-lo saber, mamãe ia querer morrer e contar  para a mãe de Austin, isso iria ser um caos, minha vida se tornaria um caos, pior do que já está. 

— Eu não posso Theo — Digo olhando para ele, veio um olhar de incredulidade — Quer dizer, você conhece meu pai, o que você que aconteceria caso ele soubesse disso? Papai chegaria em 2 minutos aqui, e ia matar o Austin e ele seria preso — Vejo a compreensão chegar no rosto de Theo. 

— Eu entendo seu lado, Liv — Disse Math — Mas acho que seus pais devem ficar cientes, ele te ameaçou de morte, nós vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para te proteger, mas e se falharmos? Imagina o quão arrasados seus pais vão ficar?  

— Eu acho que o Math está certo, Olivia — Theo disse depois de ouvir Math — Mesmo que você amenize os fatos, você devia ligar para eles, conversar com seu pai e ficar uns dias em Boston, ou ir visitar sua tia em Wilmington — Faço uma careta ao ouvi-lo. 

— Você sabe que não gosto daquele lugar, eu ia preferir ficar na Califórnia do que lá, ainda mais com a minha tia — Digo a Theo e ele revira os olhos ao me ouvir. 

— A Califórnia é legal, Olivia — Theo diz como se estivesse tentando convencer uma criança — Quando tudo isso passar, nós vamos ficar uns dias lá, quero ver se não vai mudar de ideia — Ele dá um sorriso convencido. 

— Eu não quero ir pra Califórnia— Dou de ombros e ouço a risada do Theo — O que me surpreende é você nunca ter se casado em Las Vegas, você sempre disse que queria casar com o Elvis cantando para você. 

— Acho que nunca encontrei a pessoa certa para isso — Ele deu um sorriso fraco — Você sabe que casamento é coisa séria, eu nunca casaria com qualquer uma, só para ter Elvis me casando. —  Após dizer isso, ele me olhou pelo retrovisor interno e sorriu.

— Parece que as coisas mudam—  murmurei mais para mim mesma do que para Theo.

— Nem tudo — Theo diz e logo liga o rádio, e começa a tocar  “Bring me to life - Evanescence”,  ele aumentou um pouco o volume e começou a cantar a música, eu sabia que era para que eu cantasse com ele, eu não aguentei e finalmente cedi, cantamos a música juntos, no fim até Math foi contagiado pela música e estava cantando com a gente.

— Você realmente ainda gosta dessa música, né? — Digo para Theo quando a música termina.

— Era uma forma de me manter sempre por perto de você — Ele dá um sorriso fraco — Me trazia boas lembranças, principalmente das tardes que você roubava as bebidas do escritório do seu pai para gente beber, e bebíamos deitados no carpete do seu quarto — Eu sorri com a lembrança, me lembrava de nós dois deitados no meu quarto planejando como seria quando morássemos em NY e o como iriamos pro nosso Baile de formatura.

—  A vida era tão simples naquela época — falei com a voz nostálgica e dei um sorriso — Theo, você lembra quando meu pai chegou mais cedo e nos pegou bêbados? — Dei uma gargalhada alta.

— Lembro, ele disse que ia ligar pros meus pais e você estava de castigo para sempre, consigo me lembrar daquele dia com perfeição— Ao olhá-lo pelo retrovisor vi um sorriso brincar em seus lábios, enquanto começava a imitar a carranca que meu pai fez— “Olivia, esquece Nova York, esquece festinhas, esquece tudo, você só vai sair desse quarto quando estiver com cabelos brancos” — Theo disse essa última frase fazendo uma péssima imitação do meu pai.

— Na outra semana, nós estávamos na festa daquela menina que era apaixonada por você — Eu lembrei entre risadas. 

— Soube que ela casou com aquele cara que era o Capitão do time de Hóquei? — Ele me contou olhando pelo retrovisor interno do carro. 

— MENTIRA?! —  falei chocada .

— Pelo que fiquei sabendo, ela engravidou dele no nosso baile de formatura, mas descobriu meses depois — Theo contou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Eu achei que ele era gay.

— Mas ele é, só que ele não é estéril. —  Deu de ombros antes de continuar a contar—  Parece que eles têm casos extraconjugais, mas estão juntos pela criança — Theo me confidenciou. 

— E como você sabe disso? — Ele apenas arqueou a sobrancelha — A sua irmã? — Ele afirmou com a cabeça— Quem diria que ela ser a maior fofoqueira seria bom hein?! — dei um sorriso sarcástico. 

— Ela sabe de tudo que acontece, e me conta quase tudo. — Ele deu de ombros — Então, você vai ficar comigo ou com Math? — Ele perguntou como se eu tivesse que escolher onde iríamos almoçar. 

— Eu prefiro ficar no Math, ele é solteiro e não vou atrapalhar tanto se eu ficar lá por uns dias — Dei de ombros e desviei meu olhar pela janela do carro. 

— Liv, você não me atrapalharia ficando lá em casa, tenho certeza que a Sam não ligaria também e ficar lá em casa seria mais prático por causa do jornal, trabalhamos juntos — Ouço a voz dele como se ele estivesse falando algo muito difícil de ser compreendido.

— Eu sei que seria mais cômodo, mas eu teria que mudar toda sua rotina, principalmente com a sua namorada Theo, sem falar que querendo ou não o namoro de vocês é recente, não vou trazer ela para essa confusão, não queria nem ter metido vocês dois. — Assegurei totalmente decidida, ouvi ele suspirar.

— Pode deixar ela lá comigo Theo, irei cuidar dela direitinho, querendo ou não, a Olivia ta certa, você tem um namoro recente, é mais fácil ela ficar comigo — Math se pronunciou pela primeira vez, desde que entramos naquele assunto — Eu e ela vamos juntos pro trabalho e voltaremos para casa, não vou deixá-la sozinha, fica tranquilo.  — Theo apenas assentiu. 

— Se puder parar na farmácia, por favor, preciso comprar uns remédios—  Disse para o Theo sem sequer  olhá-lo.
Depois fazermos todas as paradas necessárias, inclusive para comprar comida, já que nem e eu e Math estávamos afim de cozinhar.

Chegamos no apartamento de Math, onde seria meu lar por um tempo, eu e os meninos levamos tudo para dentro do apartamento dele, e logo depois Theo foi embora para não se atrasar, ele iria ver a Samantha e Math foi ajeitar as coisas para podermos almoçar.

E enquanto isso fui pro quarto de hóspedes, que seria meu, Math queria mesmo que eu ficasse com o quarto dele, mas preferia ficar no de hóspedes, não iria tirá-lo do conforto do quarto dele, deixei meus pertences no canto do quarto, teria a tarde toda para ajeitar, e me encaminhei para a sala novamente. 

— Já ia te chamar para comer — Vi Math me lançar um sorriso, com nossa comida devidamente arrumada nos pratos e com um copo de coca cola para cada. — O que acha de comermos vendo série? — Sorri assentindo para ele—Bom temos, Brooklyn Nine-Nine, Outlander, Reign e The Last Kingdom, qual você escolhe?— Eram todas séries muito boas, era até injusto ter que escolher, mas eu queria rir, então acabou sendo uma escolha mais fácil. 

— NINE- NINE! — Gritei  uma das frases mais icônicas de Brooklyn Nine-Nine, o que levou Math a dar risadas. 

Eu e Math almoçamos em meio às risadas, quando terminamos o almoço, levei a louça para a cozinha e lavei tudo, mesmo sob os protestos do meu amigo e logo depois voltei para o lado dele e continuamos vendo a série por um longo tempo.
 
— Liv, posso te fazer uma pergunta? — Math soltou do nada, achei um pouco estranho, já que ele era do tipo de perguntar sem se preocupar. 

— Claro que sim — Respondi sem hesitar, até porque estava mega curiosa.

— Qual é o teu verdadeiro lance com o Theo? Tipo, sei que vocês se conhecem desde sempre, mas sei lá nunca rolou nada entre vocês? — A pergunta de Math foi certeira e me deixou um pouco confusa.

— Bom ele sempre foi meu melhor amigo, esse sempre foi meu lance com ele — dei de ombros logo após falar— acho que talvez o mais próximo que tivemos de um lance, foi numa brincadeira de verdade ou consequência, que desafiaram ele a beijar a menina mais bonita da roda, mas considerando que ou era eu ou irmã dele, ai ele meio que preferiu me dar um selinho — Falei olhando pro ele mas tentando me lembrar de algum outro momento e Math me olhava desconfiado. 

— E mais nada? — Neguei com a cabeça —ele tem um instinto protetor muito forte sobre você, é bonito de se ver, mas sei que tem sentimentos também, de ambos os lados. — Apenas dei de ombros, não queria falar sobre aquilo, não naquele momento, até porque eu não tinha cabeça para pensar sobre. 

— A única coisa que posso dizer é que, se o mundo estivesse acabando ele viria, como aconteceu hoje — Sorri meio de lado pra ele, voltando minha atenção para a TV. 

— Liv, sei que você não tem cabeça para isso, mas se você gosta dele, não o deixe fugir — Ele me puxou para o lado dele com cuidado, e me aninhei ao corpo dele, e ele ficou fazendo carinho em meus cabelos enquanto víamos, alguns do vários episódios de B99. 

 Quando o céu já tinha anoitecido, eu e Math resolvemos pedir uma pizza para jantarmos  e entre um dos episódios, olhei pro Math e só sabia agradecer por ele ser um amigo tão bom para mim.
 
— Obrigada por não me deixar sozinha. —  Disse a ele  com um sorriso no rosto, um dos poucos que o vi dando desde ontem. 

— Eu nunca vou soltar sua mão, estamos juntos em tudo. — Math sorriu para mim e eu só consegui sorrir de volta. 

—  ‘Till the end of the line —  dei uma risada e ele deu uma revirada de olhos por eu ter dito uma frase de mais um dos filmes da Marvel, mas depois sorriu de lado. 

Após essa nossa breve conversa voltamos nossa atenção a TV, escolhendo algum filme para vermos quando nossa pizza chegasse, e assim findamos a nossa noite, que foi regada de pizza, refrigerante  e filme.

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