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CAPÍTULO 05.

Quando eu e Theo chegamos no jornal, cada um foi pra sua mesa e quando me sentei e abri minha caixa de email, vi o email que não consegui abrir em casa por causa de Austin, aproveitei para ler, já que estava escrito "Super Importante".

De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Super Importante
Data: 15 de setembro de 2018

Olá Olivia ,
  ou eu devo te chamar de Liv, já que você detesta ser chamada de Olivia, senhorita "eu coloco apelido em todos".

Eu gostaria de estar entrando em contato por outros motivos, mas eu tenho provas de que seu namorado está te traindo e da pior forma possível, se você quiser essas provas vão chegar em você

E antes que você desconfie, você me conhece, só não vai saber quem eu sou agora.

Fica bem Liv.

Quando li o corpo do email, fiquei um tempo tentando absorver o que estava escrito ali, na verdade tive que ler 3 vezes, será que era verdade? Quem era Zacha? Mas se eu conheço ele, por quê ele não se apresentou com o nome verdadeiro?

Eu estava bem tentada a responder o email para descobrir quem é Zacha, mas deve ser só alguém querendo encher o saco e sem nada para fazer, decidi deixar aquilo para lá, tinha mais com o que me preocupar e isso ainda não incluía Zacha.

Ao fim daquele dia Jane nos chamou para uma reunião, onde ela iria distribuir matérias e tinha uma em específico que estava doida para conseguir, essa consistia em entrevistar uma mulher que ficou anos em cativeiro com os filhos, onde o homem abusava fisicamente, sexualmente e mentalmente dela, e durante anos ela foi levada a  acreditar que aquilo era amor, por mais estranho que isso possa parecer a história dela me comoveu, eu queria ajudá-la por mais que soubesse que não seria bom me envolver emocionalmente com a vítima.

Mas por outro lado eu sabia que ela precisava de alguém que quisesse não apenas contar a história, mas que realmente se importasse com tudo que ela passou, e transmitisse aquilo da forma mais humana possível e eu podia fazer aquilo e ainda mais um pouco. 
Entramos na sala de reuniões e Theo se sentou ao meu lado, já que éramos parceiros na última matéria, eu estava ansiosa, pois essa matéria podia ser a mais decisiva na minha carreira, além de ter uma importância de um jeito estranho, mas infelizmente não fui a escolhida. 

Ao fim da reunião,  vi que Theo estava um tanto estranho, acabei saindo logo atrás dele, da sala de reuniões, para tentar entender o que tinha acontecido, mas por um segundo de distração, Theo sumiu da minha vista, fiquei um pouco frustrada por isso, pois teria que esperar até segunda para descobrir. 
Dei uma olhada no meu relógio e já estava no horário de ir embora, por mais que eu estivesse cansada e quisesse descansar, eu queria ficar um pouco mais no jornal  sem ter que discutir com Austin. 

Na hora que estava indo embora, vejo Theo e Matthew parados na porta do jornal conversando como se já fossem amigos há anos, eu estava preocupada com Theodore a toa, ele só queria encontrar com Math, no mínimo iam procurar alguém para passar a noite.

Matthew ia acabar contaminando Theo com essa vida louca, e essa possibilidade estava começando a me irritar. Ele não tinha o direito de fazer isso com Theo, mas eles já eram bem grandinhos para eu ficar cuidando de cada passo deles, eu não tinha essa obrigação. 

Passei pelos dois em direção às ruas movimentadas de NY, até sentir alguém puxar meu braço, me fazendo parar de andar e quando olhei era Math me segurando. 

—  O que foi Matthew? 

—  Sabia que você usava óculos, mas não sabia que a sua visão estava tão afetada a ponto de não nos ver—  Ele disse com um sorriso de lado um tanto sarcástico e dei uma revirada de olhos.

—  Agora eu sou obrigada a falar com vocês? Vocês estão de papo e nem se quer me chamaram.

— Achei que tinha hora pra chegar em casa, eu e o Math vamos beber algo num bar, vai poder nos acompanhar?—  ouvi Theo me explicar.

 — Ela não pode ir Theo, o namoradinho dele não deixa —  Vi Math responder antes de eu falar algo.

—  Sinto falta de você, Olivia, da verdadeira você, daquela que nunca deixaria ninguém impedi-la de se divertir numa sexta à noite  com os amigos, mas parece que você está realmente mudada— Após Theo dizer isso, eles foram e me deixaram parada no meio da calçada sem entender nada.

Estava tentada entre ir atrás deles e ir embora, sabia que a segunda opção era a mais sensata a ser feita, eles eram solteiros e eu não, eu não podia passar a noite em algum tipo de bar.
Então eu apenas segui o meu caminho para chegar em casa e poder descansar e principalmente não estressar o Austin, não é como se eu não sentisse falta de ficar com meus amigos, eu sentia e muita, mas eu não podia me comportar como eles, não mais.

Peguei o primeiro táxi que parou, dei meu endereço para o mesmo e fui o caminho inteiro imersa em pensamentos, o que Theo falou me afetou, eu não tinha mudado tanto quanto ele estava falando, quando o táxi me deixou em casa senti uma sensação estranha, quis ir pro bar com os meninos, queria passar minha sexta a noite com eles, mas eu havia feito a minha escolha e tinha que arcar com ela. 

Ao entrar, vi que estava mais uma noite sozinha, liguei inúmeras vezes para Austin e ele recusava minhas ligações, isso era totalmente injusto, enquanto estava presa nesses pensamentos, recebi uma mensagem.

De: Math
Para: Olivia Carter
"Se quiser aparecer, estamos no nosso antigo bar! Espero que possa vir!"

Impulsionada por um surto coragem, fui pro quarto separei uma roupa, maquiagem, sapato, tomei um banho rápido, fui pro quarto, coloquei o meu suéter verde musgo escuro, uma calça justa preta, coloquei uma bota marrom de cano médio, fiz uma maquiagem básica, apenas investi no esfumado do olho e no batom vinho, penteei meu cabelo e coloquei uma touca na cabeça em um tom marrom mais claro, quando estava quase saindo vi um cordão que eu ganhei do Theo quando morávamos em Boston, ele me deu depois de assistirmos Valente, o cordão era de ouro e o pingente de arco e flecha, na mesma hora coloquei ele.

Enquanto me arrumava mandei uma mensagem para Math dizendo que estava indo encontrá-los e deixei uma mensagem, para Austin, pregada na geladeira, avisando que tinha saído, mas que voltaria ainda hoje.

Após 20 minutos estava chegando no bar com os meninos, vi que a mesa em que eles estavam tinham duas mulheres sentadas, ao lado deles, bom como eles que me convidaram, me aproximei com um sorriso no rosto que morreu quando vi que uma delas era Amber, a nova conquista de Matthew, ou seja eles estavam numa espécie de date, eu estava me sentindo demais ali, só queria um dia normal com os meninos.
  
—  Olá Olivia, nossa você está horrível—  Amber soltou um sorrisinho, um tanto debochado.

— Acaba acontecendo quando você trabalha, sabe acordar cedo, trabalhar o dia todo, ainda tem alguém que te pressiona o tempo inteiro por resultados, as pessoas crescem.

— Senta aqui Liv —  Vi Math me dar um espaço ao lado dele, me sentei, e fiquei de frente para Theo e Samantha, a menina que o Math estava apresentando pro Theo, vi o moreno me olhar fixamente, quase sem piscar e dar um singelo sorriso. 

— Não acredito que você ainda tem esse colar—  Ao ouvi-lo, olhei para o meu busto, sorri de lado.

—  Como não ter? Nós ficamos fascinados pelo filme. 

—  Qual filme? —  indagou Math.

—  Valente, a Olivia ficou apaixonada pelo filme, quando vi esse colar só pensava em quanto combinava com ela. 

— É Samantha, se você não tiver cuidado, ela vai roubá-lo de você —Amber disparou para Samantha, que olhava para Amber sem entender — Você sabe, eles tem uma história, você está chegando agora.

—  Amber, por que você não para de falar besteira? —  Matthew disparou para a garota. 

— Mas eu disse alguma mentira?

— Acho que independentemente do que você achar ou pensar, tem que guardar para você, principalmente se for algo que você criou na sua cabeça. — Eu não aguentei e acabei retrucando para ela — Somos apenas amigos — Falei tranquilizando a menina que estava com Theo.

Pude analisar a menina que estava com Theo, e caramba ela era linda, ela tinha o cabelo um pouco abaixo dos ombros, um pouco mais claro do que o meu, ela tinha os olhos de um azul tão claros que pareciam ver minha alma, estava muito bem arrumada, com uma jaqueta preta que parecia ser couro, uma calça de jeans azul escura, uma blusa branca por baixo e uma touca escura, ela sorriu para mim quando viu que estava a olhando, não sei se ela estava debochando ou se estava sendo verdadeira, decidi apenas sorrir pra ela da mesma forma. 

— Prazer, como já deve saber sou Olivia —  estendi apenas minha mão para a menina. 

— Prazer, Samantha. —  Ela apenas sorriu e apertou minha mão —  e como deve saber, aquela é minha amiga, Amber. —  Ela apontou e olhei para a menina que estava com o Math, dei uma analisada de verdade nela também, mas ela era bem o estilo de meninas que o Math fica, ela não parecia ser muito alta, tinha o cabelo pelo que eu via grande, pequenas sardas no rosto, cabelo bem escuro o que contrastava com a pele da menina, ela tinha uma tonalidade de castanho claro.

Conforme a noite foi passando, fui descobrindo mais coisas de Samantha, como por exemplo, ela tinha acabado de completar 21 anos, assim como Amber, ambas estudavam NYU, e Samantha veio da Califórnia, já Amber veio de Louisiana. 

Samantha e Theo entraram numa conversa super animada sobre a Califórnia, o que me deixava um pouco de fora do assunto, eu apenas estava ouvindo ambos conversarem sobre os melhores lugares da Califórnia, e Math estava conversando com Amber e tecnicamente comigo, mas eu não estava prestando a real atenção na conversa.

Em um certo momento da noite fui buscar cerveja para mim,  ao chegar a minha vez para pedir, Theo se aproximou também, sorriu para mim, e eu devolvi o sorriso, apenas fiz meu pedido e voltei para a mesa com Theo, não sei o que tinha acontecido mas o clima na mesa estava pesado.  

—  Bom nós já vamos, foi ótimo conhecê-los. —  Ouvi Samantha falar e ela logo levantou da mesa, sendo seguida por uma Amber, totalmente bêbada, Theo fez questão de levá-las até a porta do bar, eu os segui com meu olhar e  todo o ar fugiu dos meus pulmões, pela cena que desenrolou bem diante dos meus olhos, Theo beijou a Samantha, um beijo digno de um óscar. 

Logo depois as meninas simplesmente sumiram das nossas vistas, eu apenas fiquei olhando para Math ainda impactada com o que tinha acontecido, Theo sentou na nossa frente com nossos copos de cerveja e ainda trazia consigo alguns shots do melhor whisky e com um sorriso nos lábios, e assim se iniciou nossa noite de sexta. 

A cada novo copo de cerveja tínhamos um novo shot de whisky, eu estava mais consciente do que Math, que já estava dançando com algumas pessoas que estavam tão bêbadas quanto ele, o que fazia eu e Theo cairmos na gargalhada.

— Sabe Olivia —  olhei pro Math que já estava sentando ao meu lado — você e o Theo fariam um casal bonitinho, e você estaria com um cara legal. —  ele olhou pro Theo e continuou — Eu não entendo como você se apaixonou por ela, ela é chata e chorona, mesmo sendo minha melhor amiga, a vejo como minha irmã. —  Theo deu um pequeno sorriso.

— Acho que foi a forma que ela sempre foi, desde pequena Olivia era diferente, era uma pessoa maravilhosa, chorona mas sempre esteve ali pra todos, nunca ligou pro que os outros diziam dela, mesmo tendo tudo pra ser insuportável, ela estava lá por mim— Sorri ao ouvir Theo dizer aquilo, mesmo sabendo que era tudo mentira, após de falar Theo foi buscar mais bebidas.

— Ele ainda é apaixonado por você, não o faça sofrer Olivia — eu ia falar, mas Matthew me interrompeu. —  Por mais que você não soubesse, ele ainda sente algo por você, e você agir do jeito que agiu mais cedo, não ajuda, sei que ficou incomodada  quando falamos das meninas, mas ele precisa seguir a vida dele. Você está com o cara que você sempre idealizou, deixa ele seguir a vida dele. Ele tem esse direito. 

— Não quero vê-lo sofrer. —  Confidenciei a Math enquanto olhava para Theo de longe. —  Ele não merece sofrer.

— E você acha que mantê-lo aqui ao seu lado é saudável?! — Eu continuava olhando o  Theo — Só se você também tivesse se apaixonado por ele, o que é loucura.

— Ele é meu amigo—  Olhei para Matthew e voltei a falar— eu só não quero que ele suma de novo, foi tão ruim ficar sem ele, que não quero passar por isso de novo.

— Mas não é justo, por um capricho seu, mantê-lo ao seu lado, isso vai machucá-lo mais do que qualquer outra coisa — Fiquei por um tempo calada apenas absorvendo o que me foi dito. — Você seria feliz ao lado dele . 

Após Math dizer isso, aquele assunto simplesmente foi guardado no fundo da minha memória, não que ele estivesse completamente errado, mas Theo sempre foi uma das pessoas mais importantes da minha vida, não queria perdê-lo novamente. 

Theo voltou pra nossa mesa com mais bebidas, nós não tínhamos tempo de ficar com o copo vazio, conforme o álcool ia atuando no meu corpo, meus pensamentos ficavam cada vez mais confusos e as lembranças meio nubladas, a última lembrança que tenho daquele dia é pensar em quanto eu queria ter me apaixonado pelo Theo, talvez tivesse sido tudo mais fácil, mais leve, talvez eu estivesse com a pessoa errada desde o início e o certo na verdade era o Theo, ou eu só estava mexida com a conversa que tive com o Math.

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