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CAPÍTULO 01.

New York, Setembro de 2018. 

Eu nem acredito que consegui a vaga no melhor jornal de Nova York, eu achei que fosse demorar um pouco mais, já que eu acabei de me formar, ainda mais sendo um jornal tão concorrido. Era o sonho de todo jornalista, mas a vaga era minha.

Hoje nada iria estragar meu dia, nem mesmo o mau humor do meu amado namorado. Estava com Austin há mais ou menos 2 anos, ele ainda não tinha entendido que eu gostava da minha profissão, eu era uma jornalista recém-formada, já empregada.

Eu estava chegando no prédio do jornal, estava trajando uma calça branca jeans, com uma blusa fina branca em gola "v" e um blazer rosé, um scarpin preto  e uma bolsa da mesma cor do meu blazer, ao chegar no prédio tive que me identificar e já me foi entregue meu crachá, fui direto para o meu andar, onde encontrei a minha editora-chefe já me esperando, naquele momento senti meu sangue sumir, pois era quase impossível eu estar atrasada, saí de casa com 30 minutos de antes do que eu necessitava sair, só parei na minha cafeteria preferida,  por 5 minutos pra comprar meu café, que ainda estava quente nas minhas mãos, então eu estava adiantada, em no mínimo 15 minutos.

Vi Jane Clark, sorrir para mim, dei um sorriso meio amarelado para mesma sem entender, ela apenas indicou que eu devia entrar na sala de reunião, vi que a maioria das cadeiras estavam vagas, então acabei respirando aliviada, sentei em uma das cadeiras vagas, coloquei meu copo de café na mesa, e já peguei minha agenda para anotar tudo o que fosse preciso, após uns 15 minutos a sala já estava cheia, só faltava uma pessoa da equipe.

Quando Jane iria iniciar a reunião bateram na porta, e quem faltava chegou e para meu total desespero, quem entrou foi Theodore Parker, que foi pegar o único lugar vago que era ao meu lado.  Theo entrou mudo e se sentou ao meu lado, eu sentia que meu coração iria pular do meu peito a qualquer momento, eu não conseguia me concentrar em nada que Jane estava falando e a culpa era total dele, ele não estava na Califórnia? O que raios ele está fazendo aqui ?! 

–  ... Olivia e Theodore, serão a última dupla, e irão falar sobre o índice de assaltos na cidade.– Enquanto ouvia Jane falar só anotava na minha agenda, eu tinha que admitir que estava um pouco decepcionada de ter que fazer dupla com o Theodore, mas iria dar tudo de mim para essa reportagem ser a melhor. 

De canto de olho vi que o Theo estava muito concentrado, em tudo que nossa editora chefe dizia, mas podia ver o quão tenso ele estava, eu conseguia ver o queixo dele tensionado e as sobrancelhas arqueadas, as mãos dele fechadas, isso era um total indício que Theo estava sobre tensão total e eu também estava afinal, não o via desde aquela noite em Boston. 

 FLASHBACK 

Abril, 2016.

—  Agora vai fingir que não sabia que o Theo era e é apaixonado por você?  Ah me poupe, Olivia, estou cansada desse seu joguinho. —  Eu não sabia como proceder após aquela notícia. 

Louise jogou a bomba pra nós dois e simplesmente voltou para sala de jantar como se nada tivesse acontecido, e eu sentia como se eu tivesse perdido todo o ar dos meus pulmões, eu precisava respirar novamente e eu apenas rumei porta a fora. 

Eu sabia que nada ia me acontecer eu conhecia aquele bairro desde criança, eu precisava colocar meus pensamentos em ordem, uma coisa é suspeitar, outra coisa é ter a certeza do sentimento dele. 
Em meio aos meus pensamentos, ouvi uns passos atrás de mim, e tudo que eu não precisava era ser roubada, não no bairro que cresci, mas me veio uma onda de alívio ao sentir aquele perfume tão característico.

Theo veio atrás de mim e eu podia ouvir ele me chamando, mas eu não queria parar para ouvi-lo, estava tudo muito confuso ainda dentro de mim, eu precisava de um momento para pensar, respirar e assimilar, mas parece que ele não entendia isso, as vezes ele é muito irritante.

Ele conseguiu me alcançar e me segurar pelo mesmo braço onde Austin tinha se segurado mais cedo e o mesmo ainda estava dolorido, então puxei meu braço de forma inconsciente, vi que ele estranhou, mas não comentou nada. 

— Liv, você precisa conversar comigo, por favor. —Eu via Theo me olhar angustiado, e aquilo seria até hilário, se não fosse caótico. 

— Lógico, vamos conversar da mesma forma que você conversou comigo sobre seus sentimentos, da mesma forma que você me disse que iria embora. —  Esbravejei para Theo entre lágrimas, eu estava com tanta raiva dele, que não conseguia me controlar. Ele era a porra do meu melhor amigo e não teve a dignidade de me falar a verdade. —  Todo mundo sabia não é? O Adam, a Louise, o Austin, a Alice, menos eu, a pessoa que devia saber, você não teve a decência de me contar, e por quê? Por que eu não merecia saber? Você foi um covarde. 

Eu via que tudo que eu falava entrava no Theo como lâminas afiadas e o magoavam, mas ele tinha feito o mesmo comigo. Porém tinha uma diferença, eu estou falando na cara dele, e ele simplesmente fugiu.

Eu via ele passar a mão pelos cabelos num ato de puro nervosismo, eu estava com muita raiva dele, estava muito mais magoada, Theodore tinha destruído meu coração em pedaços. 

— Você não sabe de porra nenhuma, Olivia. Você está sendo uma cadela comigo. Eu sempre te priorizei Olivia, sempre você era mais importante, suas vontades, seus gostos, sua felicidade, sempre era prioridade na minha vida. 

—  MAS EU NUNCA TE PEDI ISSO. —  Gritei com Theo de uma forma que nunca fiz antes.

—  MAS EU FIZ, E EU SÓ FIZ PORQUE EU TE AMO, PORRA —  ao ouvir Theo esbravejar,  todas as especuções se tornaram concretas.

 Ouvir da boca dele fez aquilo se tornar mais real na minha mente,  Theo ter admitido transformou aquilo em mais real. 

—  SE ME AMA, POR QUE VOCÊ NUNCA ME CONTOU? POR QUE ME DEIXOU SOZINHA? VOCÊ FOI UM COVARDE, NUNCA ASSUMIU SEUS SENTIMENTOS, NUNCA, E DEIXOU TODO MUNDO ME TRATAR COMO SE EU FOSSE CULPADA, MESMO SEM EU TER IDEIA! — Naquele momento só haviam meus gritos na rua, eu não queria mais saber se as pessoas iriam ouvir ou não, eu estava cansada de ser errada por algo que eu nunca tive ciência. Dessa vez eu não tinha culpa. 

— EU NÃO TE CONTEI PORQUE QUERIA TE VER FELIZ, VOCÊ SEMPRE AMOU O AUSTIN, E HOJE VOCÊ ESTÁ COM ELE! ENTÃO DE NADA OLIVIA — ouvir aquilo de Théo doeu, era como enfiar facas em brasa por todo o meu corpo, aquele era meu melhor amigo, quem eu sempre podia recorrer, e eu tinha magoado ele, eu fiz besteira durante toda a minha vida.

Eu não tinha mais controle sobre o que eu estava sentindo, estava me sentindo exausta mentalmente, e ter Théo ali falando tudo aquilo, só tinha desencadeado algo que eu nem sabia que eu tinha. Eu amava o Théo, mas eu estava tão magoada com ele que a mágoa se sobrepôs pelo sentimento bom.

Eu estava tão cansada, que sentei na calçada sem me preocupar se iria ou não sujar minha roupa, e ali eu chorei, chorei o que eu guardei durante anos, eu queria socar Theo, eu queria me socar, eu queria voltar no tempo, eu estava numa mistura de sentimentos e eu estava tão imersa em mim mesma, que não vi que Théo se sentou ao meu lado e me abraçou, naquele momento eu só o abracei de volta e chorei, muitas das vezes sentia falta dele comigo, creio que foi até o motivo de eu me apegar tão rápido a Math.

Eu não estava pronta para soltá-lo e nem iria, sentia como se depois de muito tempo eu estivesse inteira novamente, eu estava guardando o cheiro tão característico dele em minha memória.

— Liv, eu sei que não é a hora, mas eu te amo, por favor, nunca se esqueça disso — Enquanto ele falava, ele segurou meu rosto, e olhava dentro dos meus olhos — Você é a pessoa mais importante da minha vida,  mesmo depois que fui embora. Eu te amo Olivia e sempre vou te amar. — Depois dele se declarar ele beijou minha testa, e me abraçou novamente.

FIM DO FLASHBACK

Quando voltei pro presente, a reunião já estava no fim, todos estavam guardando suas coisas e iríamos iniciar, de fato, nosso dia. 

Eu achava que aquela seria a última vez que veria Theo inesperadamente, mas hoje me surpreendi novamente em vê-lo no meu emprego dos sonhos e pelo que vi iria vê-lo sempre né?! Mas eu ia passar por aquilo com maestria, iria agir como a profissional que me tornei.

Após me sentar em minha mesa, e quando já iria começar as pesquisas, vi Theo se aproximar e se sentar ao meu lado, e olhei e por um segundo esqueci o que tinha o motivado a se sentar ao meu lado.

— Então acho que podemos começar pela última estatística o que acha?— Ele me olhava intensamente e no fundo dos olhos dele via uma certa animação por estarmos fazendo essa matéria juntos, mas sabia que ele ainda estava um pouco tenso.

— Claro, por mim perfeito.

Em alguns poucos dias lembrei o porque eu gostava de fazer trabalhos com ele quando estudávamos juntos, trabalhar com Theo era reconfortante pois fizemos no mesmo esquema de quando era pro colégio, calados e concentrados, ele era tão responsável quanto eu.

   —  Desculpa Olivia, não foi por querer —  Eu estava tão imersa nas pesquisas que quase pulei quando Theo tocou em meu ombro e acabei corando quando percebi que ele tinha se assustado também.

—  Tudo bem, eu fiquei muito imersa no que estava fazendo. —  Dei um meio sorriso para ele, vi o mesmo abrir um pequeno sorriso para mim. —  Mas então o que você ia falar?

—  Eu ia te chamar para almoçar —  Vi ele ficar meio sem graça, dei um meio sorriso para ele. — Ainda não conheço nada por aqui.

—  Vamos sim, tem um ótimo restaurante aqui perto, acho que você vai gostar bastante.

—  Ah restaurante? Sério?!—  ele me olhava desanimado—  Pelo visto você se tornou uma adulta mesmo, jurava que íamos comer em algum fast food, e dar notas pros melhores —  Vi ele abrir um sorriso, e por minutos me senti uma adolescente de novo.

— Bom já que insiste tanto, posso te apresentar um lugar que eu considero um 9 e o Math dá um 8, você terá que desempatar —  respondi a ele, entrando na brincadeira, vi os olhos de Theo ganharem um brilho diferente.

 Saímos do jornal como se fossemos desbravar Nova York, como devia ter sido desde o início, andávamos como se nunca tivéssemos nos separado, como se fosse a coisa mais normal do mundo, e talvez devesse ser, se nada daquilo tivesse acontecido.

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