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Capítulo 8

Vou embora da casa de Ana após o ex dela chegar. Aparentemente precisam conversar e senti que estava sobrando. Eu entendo a situação de Ana mas não consigo evitar de sentir medo de perde-la após a conversa dos dois. Eu nunca imaginei que aquela moça que, acidentalmente, acertei no jogo se tornaria o sol da minha vida.

Lembrar daquele jogo desperta diversos sentimentos em mim. Muito antes de conhecer Ana naquela noite, eu reconheci que não gostava mais de jogar tênis e não era o que gostaria de fazer por toda minha vida. Por isso, tinha decidido que conversaria com meus pais antes do jogo daquela noite.

O tênis costumava ser algo incrível em minha vida quando era mais jovem. Ele me abriu diversas portas, sustentei minha família com o dinheiro que ganhava, tirou minha família da dificuldade financeira que vivíamos constantemente. Contudo, meus pais não precisavam mais de minha ajuda e eu queria seguir outros rumos como o da fotografia. Assim, liguei para meu pai e pedi para que viesse me ver antes do jogo no vestiário.

Cheguei no local do jogo com cerca de uma hora de antecedência para me aquecer. Caetano, meu treinador, foi quem me recebeu. Ele sempre foi como um segundo pai para mim.

- Como você está, filho? - perguntou colocando a mão em meu ombro.

- Estou bem, eu acho- olhei para ele- tomei uma decisão e preciso avisá-lo sobre ela.

Caetano acenou com a cabeça.

- Acredito que já sei do que se trata, João e quero que saiba que entendo- assenti, grato

Fui para a quadra me aquecer. Meu oponente estava lá também e nos cumprimentamos com um aceno com a cabeça. Seu nome era Davi e tinha os cabelos louros presos em um coque. No fim do aquecimento, vi meu pai chegar e acenar para mim, fazendo sinal que ia me esperar no vestiário.

Respirei fundo, meu coração batia descompensadamente no peito. Havia chegado a hora. Fui até o vestiário.

- Oi, pai.

- Filho. Nervoso com o jogo? Vi seu oponente, não parece grande coisa, sabe? Você...

- Pai, precisamos conversar- o interrompi.

Ele ficou quieto, contrariado mas apenas balançou a cabeça.

- Bom, eu tomei uma decisão importante e acho certo informa-lo que não irei jogar mais tênis, quero fazer outras coisas como...

- O QUÊ? - ele explodiu me apontando o dedo- o que quer dizer com tentar outras coisas? Você quer matar sua mãe de desgosto? Que absurdo. Depois de tudo que você conquistou com o tênis. Seu ingrato!

- Pai, por favor, entenda meu lado- imporei baixinho, morrendo de vontade de chorar.

- Que lado, João Pedro? Que lado? Quem colocou essa ideia na sua cabeça? Não quero mais conversar sobre essa palhaçada. Você tem 26 anos mas eu dediquei anos e dinheiro com você. Você não vai desperdiçar tudo por infantilidade. Estamos entendidos?

Ele saiu batendo o pé sem nem me deixar responder. Coloquei a rosto entre as mãos, não conseguindo evitar de sentir culpa por deixa-lo bravo mas também senti raiva. Caetano entrou no vestiário e foi até mim.

- Vai ficar tudo bem, filho.

- Acho que sim- levantei e cabeça- está na hora?

- Sim, vamos lá.

Entrei no estádio depois de Davi. Havia muita gente. Percebi que coisas que eu amava antigamente, começara me irritar: o barulho de todos gritando, os flash das câmeras me cegando, as entrevistas, ser o centro das atenções. Preferia estar nos bastidores, como atrás de uma câmera.

Acenei para a plateia e lhes ofereci meu melhor sorriso mesmo sentindo uma tristeza esmagadora. O jogo passa como um borrão e cada vez que a bola atingia minha raquete com mais força eu rebatia. Minha raiva e tristeza transbordando. Até que em uma das tacadas, eu calculei completamente errado e eu rebati a bola no sentido da plateia. A bola atingiu com toda a força que depositei na testa de uma mulher, que desmaiou na mesma hora.

O jogo foi interrompido e paramédicos rodearam a moça para atende-la. Eu corri, desesperado, em sua direção mas ninguém me deixou chegar muito perto. Uma moça do lado dela falava com os paramédicos. Consegui ouvir seu nome: Ana. Olhei para ela desmaiada e percebi o quão linda era Ana. Seus cabelos negros e cacheados rodeavam sua cabeça como uma coroa. Nunca havia pensado muito sobre amor à primeira vista, porém logo naquele momento eu a amei.

Sei disso agora caminhando até meu condomínio. Nosso momento em seu apartamento ainda está vivo em minha memória. O jeito bondoso e carinhoso que me consolou e as palavras que usou me fez perceber, finalmente, que estou completamente apaixonado por ela.

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