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Capítulo 11

Me sento de frente com Vitor na mesa.

- Por que? - sussurro.

Ele me olha confuso.

- Eu já disse, não tenho onde ficar e...

- Não- interrompo- Por que você fez isso comigo? Por que preferiu me excluir da sua vida em vez de enfrentarmos o problema que você estiver juntos?

Vitor encosta-se no encosto da cadeira e olha para mim firmemente.

- Eu te juro, Ana, que tudo que eu fiz foi para seu bem - eu abro a boca para falar mas ele me faz parar- Pare de ser teimosa e me escute. Eu tive diversos problemas nesses nove meses fora. Você deve estar se perguntando por quê eu voltei para o Brasil e a resposta é que eu tenho coisas pendentes para resolver, principalmente com meus pais. Eu fui falar com eles mas não deu certo e eles não me querem na casa deles. Saiba que esses últimos nove meses me fizeram conhecer realmente o que acontece em meu coração. Não se preocupe, vou lhe contar isso quando eu estiver pronto - ele suspira e pega minha mão- Me perdoe, Aninha, eu não queria lhe causar nenhum mal. Não se esqueça que apesar de tudo, eu amo você e será sempre minha melhor amiga.

Quando ele termina percebo que estou chorando.

- Eu também sempre vou te amar, Vitor. Eu não te amo mais como antes mas eu quero você na minha vida, você é meu melhor amigo e senti muito sua falta

Vitor se levanta, me levanta e me abraça forte. Esse é o encerramento do capítulo que eu precisava.

- Senti sua falta também, Aninha- sussurra no meio dos meus cabelos.

Quando nos separamos, limpo os olhos, ele também e então exclama:

- Agora me conte sobre aquele moço de ontem à noite e tudo que perdi nesse último mês.

- Com certeza!- e com isso, lhe conto toda nossa história.

No fim, saímos para almoçar em um restaurante da esquina de minha casa que é self-service. Eu pego minha comida rapidamente e vou sentar em nossa mesa porém Vitor demora uma eternidade para pegar sua comida e quando chega em nossa mesa, seu prato tem uma montanha de comida. Arregalo os olhos.

- Vitor, você veio do Ceará a pé ou o quê? - tiro sarro dele.

- Está me zoando porque não foi você que ficou 9 meses sem comer arroz e feijão- diz ele de boca cheia- senti muita falta disso.

Apenas rio dele. Continuamos comendo em silêncio, afinal, ambos estamos famintos demais para pensar em manter uma conversa. Apenas quando saímos do restaurante, Vitor me pergunta:

- Então, você já ligou para João?

Nego com a cabeça.

- E por que diabos você não fez isso ainda?

- Eu não sei, acho que estou com medo das coisas ficarem estranhas depois de termos nos beijado ontem a noite. Eu não sei como agir com ele.

- Ah Ana, achei que você mais esperta que isso. Você está com vergonha por ter beijado o cara? Você não está apaixonada por ele?

Paro para analisar a noite passada. Foi um momento mágico. Se Vitor não tivesse aparecido, eu poderia ter ficado agarrado a ele horas e não me cansar.

- Nós passamos momentos incríveis juntos nesse último mês, a nossa conexão é algo que nunca senti antes, sem ofensas. Então, acredito que eu seja apaixonada por ele, eu o amo.

Vitor me olha com uma expressão engraçada.

- Então, é só marcar uma nova troca de saliva ué.

Solto uma gargalhada e lhe dou um tapa em seu braço. Penso o quanto sou feliz de ter João em minha vida. Quando chegamos perto da portaria, vejo um carro parecido com o de João quase na frente de meu condomínio mas ele pararia para falar comigo. Provavelmente deve ser coisa da minha cabeça achar que é ele.

Quando chegamos em minha casa, Vitor me avisa que vai sair e voltar tarde. Com isso, sento no sofá com Léia e resolvo, finalmente, ligar para João e lhe convidar para vir aqui. Disco seu número e espero.

- Alô? - ele diz ao atender e sua voz transparece tristeza.

- Oi João, é...a Ana.- faço uma pausa- obviamente você sabe que sou eu. Bom, enfim, você quer vir aqui para casa? Precisamos conversar.

- Hã...claro, daqui 15 minutos estarei aí- e desliga.

Fico imóvel e assustada. Ele nunca foi tão seco comigo assim, sua voz é sempre tão calorosa e recheada de carinho. Não consigo evitar de ficar preocupada. Será que ele percebeu com nosso beijo que não me quer dessa forma? Meu coração bate incontrolavelmente.

15 eternos minutos depois, ouço uma batida tímida na porta. Me levanto em um pulo e corro até a porta. Abro cheia de esperança de sua frieza ter sido coisa da minha cabeça mas sua expressão é ainda mais triste que sua voz. Meu sorriso some aos poucos.

- Você está bem? - pergunto preocupada.

- Estou. Posso entrar?

- Claro, claro.

Ele entra, olha para os lado e se senta no sofá. Me sento ao lado dele.

- Vitor está aqui?

- Não, ele saiu- faço uma pausa- Me diga o que aconteceu.

João respira fundo e olha para baixo. Mal conseguiu me olhar nos olhos até agora. Tem algo muito errado acontecendo.

- Fui falar com os meus pais e...- ele parece se controlar para não chorar, por isso, pego sua mão- meu pai me disse que não me quer mais na casa dele.

- O quê? - fico horrorizada- como assim?

- Minha mãe ficou devastada mas não pôde falar nada. Ela também tem medo de meu pai- ele finalmente olha para mim- que bom que você me ligou, eu precisava conversar com você.

Me aproximo mais e coloco a mão em seu rosto.

- Você podia ter me ligado quando saiu da casa de seus pais. Você não precisa suportar este fardo sozinho.

Ele assente e fica sério.

- Sobre o que você quer conversar? Sabe, eu estava pensando acho que não daríamos certo juntos mesmo, estou em um momento de me redescobrir e tudo mais.

Meu mundo desmorona. Sinto como se meu coração tivesse sido arrancado do peito. E eu achando que meus sentimentos por este cara ao meu lado eram recíprocos. Engulo em seco, se ficar longe de mim for deixa-lo mais feliz, que assim seja. Mesmo que isso custe a minha felicidade. Como estou incapaz de falar algo, apenas assinto com a cabeça.

João olha para mim por um longo tempo. Levanta-se e vai em direção a porta, contudo, para com a mão na maçaneta. Eu me levanto também. Ele vira bruscamente e vem andando determinado na minha direção. Segura meu rosto e me beija.

Engancho meus braços em seu pescoço e ele me beija como se fosse nosso beijo de despedida. O que faz meu coração quebrar-se mais um pouco. Depois de um tempo, ele me solta, me dá um beijo na testa e vai embora com meu coração junto.

Fico jogada no sofá naquela noite, chorando. Liguei para Margot mas ela não me atendeu. Provavelmente está com Túlio. Eu não acredito que coloquei tanta esperança em um relacionamento que começou com uma bolada em minha testa. Eu sou uma idiota.

Léia lambe meu rosto, contudo, nem ela consegue me animar. Meu celular toca e eu pego na esperança de ser João porém é um número desconhecido. Atendo.

- Por favor, gostaria de falar com a senhorita Ana Albuquerque- diz uma voz feminina.

Me sento no sofá e olho o relógio. Já passa da meia-noite

- Sou eu mesma.

- Senhorita Ana, aqui é do hospital Maria Tereza e estou ligando para a senhorita para informar que o senhor Vitor Menezes sofreu um acidente e a senhorita é o número de emergência dele.

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