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07. Generoso Rapaz

01 de março

Acordei tossindo. O ar no meu quarto estava mais úmido do que o normal. Olhei pela janela e vi que estava chovendo. Era quinta-feira de manhã e eu não queria sob nenhuma circunstância ir para a escola. Olhei para baixo e vi Josh dormindo; era muito fofo. De repente ele abriu os olhos e sorriu.

― Bom dia ― disse ao descer da cama e deitar-me ao lado dele.

― Bom dia ― respondeu animado. ― Dormiu bem?

― Dormi, por incrível que pareça.

― Eu sonhei com a gente hoje.

― Não diga.

― Foi bem legal. Eu levei você para o shopping, comemos um lanche e depois fomos para o cinema.

― Só isso? ― Perguntei ironicamente.

― Tem mais detalhes, mas o importante é isso. Sabe por quê?

― Vai me levar ao cinema?

― Não estraga a surpresa.

― Está bem. Por quê? ― Perguntei com um rostinho curioso fofo.

― Porque vou te levar ao cinema. No sábado para que a gente não atrapalhe o nosso dia de aula.

― Poderia ser hoje, eu não me importo.

― Não podemos faltar.

― Algo me diz que não vamos muito longe ― disse apontando para a janela.

― Tenho guarda chuva.

― Qual é? Para com isso, ninguém vai saber.

Josh se levantou e foi escovar os dentes. Senti que estava forçando-o a ficar em casa, enquanto ele queria ir para o colégio. O que mais me intrigava era o fato de ele ser uma espécie de Nerd rebelde. Ninguém conseguia domar ele, em compensação, ele estava na escola todos os dias. Mas eu não me deixei convencer por aquele sorriso. Eu tinha mais do que certeza de que poderia fazer ele ir ao cinema hoje.

― É que eu quero preparar algo especial ― disse ele com pasta de dente na boca.

― Aposto que você também está considerando os preparativos da sua festa.

Josh voltou ao quarto com o cabelo penteado enquanto ainda escovava os dentes.

― Sim, tanto que preciso de sua ajuda para preparar uma lista de guloseimas para comprar.

Josh tirou a escova da boca e tentou me beijar, mas o empurrei por aquilo ser muito nojento.

― Eu ajudo, estou com tempo livre ― respondi animado.

Me arrumei rápido e fui para a escola com Josh. Ambos estávamos com guarda-chuvas separados. Algo me dizia que o dia de hoje seria um inferno, ou pelo menos, poderia chegar perto de ser um.

Passei pelo portão da escola e imediatamente fui para a minha sala, sem me despedir de Josh. O sinal bateu e eu já estava sentado no meu lugar. Dessa vez era certeza, Aline nunca mais me colocaria para fora. Olhei para trás e, antes de encarar Lauren, vi algumas garotas rindo enquanto desviavam seus olhares em minha direção.

― Oi Andy ― disse Lauren tirando meu foco das garotas. ― Tudo bem?

― Eu estou bem, mas fiquei preocupado com você. Por que faltou ontem?

― Estava doente ― respondeu.

― Espero que já esteja melhor.

― Aos poucos ― disse ela antes de olhar o estacionamento dos professores pela janela e em seguida para mim. ― Desculpa por ter deixado você na mão naquele dia, estava realmente com alguns problemas em casa.

― Eu acredito em você, não tem obrigação nenhuma de me ajudar, ainda mais se você não puder.

― Obrigado por entender.

O professor então chegou, fazendo eu me virar e interromper a conversa. A aula que se passou foi cansativa. Nunca gostei muito de matemática. Depois de Matemática veio Português, e em seguida, História. Somente quando chegou o intervalo, eu finalmente pude ir comer algo na cantina e me livrar do cansaço causado pela chuva. Assim que peguei meu sanduíche de frango, fui para a biblioteca me encontrar com Eve.

― Oi Andrew ― disse ela, alegre ao me ver.

― Oi Eve ― respondi mordendo meu sanduíche. ― Me esqueci de perguntar como foi seu encontro.

― Você não vai acreditar.

Conseguia ver que ela estava empolgada, mas parecia estar se sentindo culpada e arrependida. Dei outras mordidas no sanduíche.

― Nos beijamos durante o filme.

― Isso é incrível ― disse antes de levar à minha boca o último pedaço de sanduíche de frango. ― Mas foi só isso?

― Não ― Eve agora parecia aflita. ― Eu menti para ele, logo depois dele dizer que adora show de rock.

Olhei atentamente para ela, esperando que a próxima frase não fosse o que imaginava que fosse.

― Eu disse que tinha dois ingressos para um show de rock muito famoso que vai acontecer sábado que vem.

― Por que você fez isso? ― Agora eu estava me sentindo o Nick.

― Porque eu gosto dele.

― O que acha que vai acontecer quando ele descobrir que você não tem os ingressos?

― Nada, porque ele não vai descobrir ― disse ela com uma cara de tristeza, implorando a minha ajuda.

― Eu nem sei como posso te ajudar, mas vou ver o que eu consigo fazer ― respondi saindo imediatamente dali antes que ela me metesse em outra encrenca.

Assim que voltei ao corredor, caminhei em direção à cantina, mas no meio do caminho, esbarrei em um garoto que parecia apressado. Nós dois fomos ao chão, e eu esperava que ele não tivesse ficado irritado. Ao ver de quem realmente se tratava, eu só fiquei mais confortável por não ser uma ameaça.

― Desculpa ― disse assim que vi o garoto que tinha tomado o lugar de Lauren no dia anterior se levantar.

Ele ― ao contrário do que estava vestindo ontem ­― estava vestindo um suéter por cima de uma camiseta social. Parecia que aquela imagem de valentão era só pose no final das contas.

― Tudo bem ― respondeu pegando seus livros.

Imediatamente, ele tirou os óculos do bolso e colocou-os no rosto.

Voltei a andar em direção à cantina, curioso para saber o que tinha acontecido com aquele garoto para mudar daquele jeito. Cheguei ao meu armário, meio desanimado para pegar meus livros, até que de repente sinto um puxão na gola da minha camisa. Em seguida, o rosto dele era familiar, mas dessa vez tinha certeza de que não estava louco: o garoto que sentou no lugar de Lauren estava prestes a me bater, e a minha cabeça só conseguia pensar: QUE MERDA QUE ESTÁ ACONTECENDO?

― Foi você que empurrou meu irmão? ― Perguntou ele cuspindo na minha cara.

Ao ver por trás dos ombros dele, o outro garoto que esbarrara em mim estava ali, segurando seus livros, provavelmente feliz por seu irmão o defender. O máximo que minha felicidade me permitiu foi perceber que se tratava de irmãos gêmeos.

― Eu não o empurrei ― respondi rapidamente antes de levar um soco. ― A gente se esbarrou sem querer.

― Não me interessa ― gritou como se tivesse toda a razão.

― Em minha defesa, ele não estava usando óculos, e pelo que eu vi, parece que ele precisa. ― disse tentando afrouxar minha gola que já estava bem apertada.

― Isso é verdade Evan?

O garoto encarou seu irmão, e ele ― na maior cara de pau ― negou a afirmação.

Pronto. Eu não tinha apanhado na minha escola antiga, mas ia levar uma surra nessa nova, e ainda na primeira semana!

Quando ele se preparou para me dar um soco, fechei meus olhos e, imediatamente, puxei uma grande quantidade de ar antes de cair no chão. Abri imediatamente meus olhos e vi um garoto lindo de cabelos negros e lisos socando o rosto do valentão. Levantei-me rapidamente e tentei separar a briga, mas acabou que eu levei um soco. Vi a diretora chegando de relance, antes de me guiarem até a sala dela.

Assim que me colocaram no sofá ao lado da mesa da diretora Ruth, olhei para cima, e vi Aline com sua maior cara de repreensão.

― Me digam por que fizeram isso? ― perguntou a diretora aos dois garotos que estavam sentados de frente com ela.

Nenhum dos dois se propôs a responder, então Aline deu um grito de ódio, assustando-nos.

― Fui eu ― respondeu o valentão ―, mas eu não iria bater naquele menino, até esse daqui pular em cima de mim.

― Leo, isso é verdade? ― Perguntou a diretora, me poupando o esforço de continuar em dúvida sobre os nomes de cada um.

― Eu só tentei ajudar, me desculpa ― respondeu ele, com uma voz de arrependimento.

― Não vai deixar ele sem punição, não é? ― Perguntou Aline indignada pela cena que agora presenciava. ― De acordo com as regras desse colégio, um aluno não pode agredir outro no campus, caso contrário levará uma suspensão mínima de dois dias, e máxima de uma semana. E nesses casos o melhor é que levem suspensão máxima.

― Calma Aline, deixe isso comigo ― disse Ruth.

Observei atentamente as atitudes de Leo, mas ele somente balançava a cabeça, como se aceitasse qualquer punição. Foi nesse exato momento que me veio uma grande ideia.

― Por que não o coloca como treinador do clube do coral? ― perguntei, chocando tanto Aline quanto Leo.

― Nem ferrando ― disse Leo se levantando da cadeira ―, prefiro ser suspenso.

Olhei para Ruth, e vi somente uma chance para mudar de sala mais rápido.

― Que assim seja ― respondeu ela olhando para Leo, enquanto o outro garoto continuava ali agradecendo por não ser ele a comandar um clube de coral. ― Leo McClintock, você é, a partir de agora, o novo treinador do clube do coral.

Leo começou a gritar, dizendo que nada disso iria durar muito tempo, dizendo que era injusto e tudo mais, não prestei muita atenção no resto, até porque Aline me encarava; me encarava com um olhar de ódio, de quem não desistiria de me destruir. Estava formada, a treta com Aline estava literalmente formada, e não havia nada que eu poderia fazer. A expressão no rosto dela tinha deixado mais claro a sua intenção de me massacrar até que eu dissesse chega.

― Mike ― disse Ruth ao reparar que o mesmo estava rindo da desgraça do colega ―, como você também quase agrediu um garoto na frente de todos, eu exijo que você se junte ao clube do coral.

Aline olhou novamente para Ruth, e o foco de seu olhar de fúria agora eram direcionados para ela.

― Podem se retirar de minha sala agora ― disse ela com firmeza, mostrando que não tinha medo da "autoridade" de Aline.

Saímos dali rapidamente, e percebi que o sinal já tinha tocado. Quando fui tentar me dirigir até minha sala, Leo me jogou contra a parede.

― Você trate de consertar isso, caso contrário, nós dois vamos te bater ― disse ele com Mike ao seu lado.

― Eu não posso fazer nada, eu queria muito que o clube do coral pudesse ter um treinador da minha idade. ― Parei um instante para arquitetar a minha mentira. ― Mas eu descobri que só veteranos podem ser treinadores.

― Nunca ouvi falar disso ― disse Mike.

― É porque está em um livro, e acredito que você não leia.

― Está debochando da minha cara? ― Perguntou ele, se mostrando um tremendo burro.

― Eu não estou brincando Augusto ― completou Leo.

― Meu nome é Andrew ― o interrompi.

― Tanto faz. Você só tem que concertar isso.

Leo e Mike saíram andando pelo corredor enquanto eu tentava digerir a situação na qual eu acabara de me meter.

Nick se aproximou e percebi que o sinal tinha tocado. Não entendi a expressão que seu rosto demonstrava. Ele só estava me assustando demais.

― O que foi ― resolvi perguntar ― está me assustando.

― Vocês se pegaram?

― Quem? Eu e Josh?

― Não me faça dar um tapa na sua cara.

― Sim, claro, por que não nos pegaríamos?

― É sério?

Balancei a cabeça, e a expressão de Nick não poderia ser outra a não ser de orgulho.

― Mas eu não posso te contar nada agora, porque eu preciso dizer algo maluco que aconteceu comigo hoje.

― Eu queria os detalhes sujos, mas faço isso em nome da nossa amizade.

― Leo McClintock será o treinador do clube do coral que eu inaugurei.

― Não brinca!!? ― Nick parecia realmente surpreso. ― Meu único crush verdadeiro será treinador de um clube onde poderemos cantar Britney? Eu vou entrar!

― Está muito animado ― comentei, já que não conseguia dizer mais nada relevante.

Nick foi para a sua próxima aula sorrindo e ignorou o fato de que eu e Josh tínhamos um lance. Aparentemente ocorreu um progresso em Nicholas Harris. Apesar da companhia dele ter se esvaído cedo, logo me vi ao lado de Eve.

― Não sei como quer que eu te ajude ― disse já sabendo que assunto começaria exatamente com o show de rock. ― Eu não tenho dinheiro para os ingressos.

Eve estendeu algumas notas de cinquenta.

― Por favor, só consiga os ingressos o mais rápido possível ― pediu ela.

Eve saiu, me deixando sem outra companhia. Parecia algo de quinta feira, mas eu senti como se todos estivessem evitando conversas longas comigo. Só Josh continuava normal. Me levantei e fui para a sala esperar que as últimas aulas passassem voando.

  🌈  

Português começou a ficar estranho quando começaram a falar de um tal de Barroco. Eu nem tinha prestado atenção, mas sabia que eu teria que pesquisar sobre o assunto em algum outro momento. No caminho para a saída, dei de cara com Leo, que só me encarou com um maligno olhar, bem parecido com o da Aline. Passei reto por ele e saí sem me encontrar com Josh, que não me esperou na frente da escola, como combinamos. Andei quase o caminho todo sem ligar para o calor que estava fazendo. E pensar que estava chovendo mais cedo.

Cheguei na residência de Josh faminto. Fui até a cozinha e me deparei com Eliza, que estava feliz ao me ver.

― Oi querido ― me abraçou ―, como foi a aula hoje?

― Barroco ― disse, me limitando a uma única matéria potencialmente difícil.

― Me lembro bem de quando odiava Português, mas você se acostuma, uma hora talvez você até acabe gostando.

🌈

Almocei conversando com Eliza, e acabei não perguntando de Josh, até porque ela aparentava estar calma em relação a isso. Quando o almoço terminou, subi para o quarto dele. Josh não estava lá, e eu comecei a ficar preocupado. Peguei então o meu celular e mandei mensagem para ele no Whatsapp. Em seguida, visualizei uma mensagem de Eve, insistindo em me lembrar de comprar a porcaria do par de ingressos.

Josh então tinha respondido a minha mensagem.

✉️Estou ocupado com um assunto da escola, vou voltar mais tarde. Prometo te recompensar.

Bjs.

Assunto da escola.✉️ 

Olhei essas três últimas palavras vezes suficiente para desconfiar das intenções dele. Sem tempo e nem disposição para criar teorias na minha cabeça, fui até a sala e avisei Eliza de que iria sair. Eu tinha que ir comprar os malditos ingressos.

Procurei alguns locais na internet de shows de rock perto da nossa cidade. Aparentemente não tinha nenhum, e a pior parte, é que Eve estava contando comigo para isso. Desisti de procurar assim que vi a mensagem "Você atingiu 80% de sua franquia diária". Tinha que manter aquela internet rodando até voltar para casa, pelo menos.

Voltei para casa de Josh, aguentando aquele sol. Eu jurava que ia chover.

De volta ao quarto, deitei na cama de cima do beliche e vi uma mensagem de Nick no Whatsapp.

✉️Vou convencer o Leo de que eu sou gostoso pra krlho.✉️ 

Isso era lindo, mas ainda estava surpreso em ver Nick apaixonado. Ironicamente um dia depois de dormir com um cara no Tinder.

🌈

Josh chegou tarde da noite. Já estava quase pegando no sono quando me dei conta de que ele demorara tanto.

― Oi ― me arrisquei a não pensar que tinha algo de errado com ele ―, tudo bem?

Ele veio até mim e me beijou, me levando às nuvens.

― Tudo ótimo. Não se preocupe. Até porque amanhã teremos um grande trabalho.

― Amanhã é a festa, não é?

― Sim, achei que soubesse.

― Devo ter esquecido ― respondi virando meu corpo para a parede, evitando conversar com ele.

Após alguns minutos de silêncio, caí no sono igual uma porca, com o único pensamento de que seria responsabilizado pelos roncos que daria naquela noite.

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