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Ódio (NSFW)

Eu poderia escrever uma lista de todas as coisas que odiava em Dante, mas, ironicamente, todas também me atraíam.

[Dante e Diva | Romance | +18]

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Ele é insuportável em todos os sentidos.

Detestava a presença dele que mexia comigo, a maneira que se comportava e suas demonstrações gratuitas de afeto que desarmavam todas as minhas defesas, o olhar penetrante direcionado a mim que afogava-me na imensidão azul e o sorriso secreto que fazia questão de compartilhar. Ser obrigada a conviver com alguém que não conhecia muito bem, baseando meu julgamento em testemunhos de seus feitos por terceiros, a imagem que construí para representá-lo não se assemelhava em nada com o original. Dante não era um homem selvagem, de más intenções e que ultrapassava as vias da monstruosidade como um legítimo demônio. Sua real face se opunha a essa criação fantasiosa, ele tinha um coração enorme e bom caráter, suas ações, apesar de inicialmente despreocupadas, carregam muito amabilidade, divertimento e até traços de melancolia.

Não queria admitir que a minha nova perspectiva dele mudasse o que sentia. No entanto, negar que estar no mesmo ambiente que ele, assistindo suas inúmeras tentativas de reaproximação para trazer minhas memórias de volta e pacientemente aturar minha hostilidade, causava um ligeiro desconforto. Queria decifrar mais daquele sentimento estranho que Dante despertava em mim, que florescia mais à medida que os dias passavam. Desejei saciá-lo, beijar os lábios convidativos dele para provar a mim mesma que a carência - ou seja lá o que - ofuscava minha razão e que tudo era absolutamente ridículo.

Dante riu, o som ressoou pela casa.

Eu poderia escrever uma lista de todas as coisas que odiava nele, mas, ironicamente, todas também atraíam-me. Estava vivendo em uma relação de amor e ódio com ele sem nem termos trocado palavras apropriadamente - no meu caso. Ele sempre conversava comigo, contando bobagens aleatórias, como partes de seus trabalhos como Devil Hunter e os lugares que viajou. Achava interessante, através dos olhos dele, saber mais de outras cidades e mundos. Enquanto narrava, catalogava mentalmente o que me irritava nele e pesava em uma balança, o que nunca deu uma conclusão para meu impasse.

Eu o odiava de fato? Ou somente deixava-me influenciar pelo que diziam dele?

Odiava ser confundida pela sincera afeição dele por mim.

Dante sentou na beira da cama e encolhi-me contra os travesseiros. Ele normalmente não invadia muito meu espaço pessoal, mas nesse meu questionamento, na percepção de emoções novas e nem um pouco desagradáveis, encurtei a distância que nos separavam. Um instinto primitivo tomou controle e o beijei. A princípio, temi que minha inesperada atitude tivesse servido para deixá-lo incomodado, mas não houve represália. Ele correspondeu como se aguardasse ansiosamente esse contato. Um vendaval de sentimentos emergiu com força devastadora, destruindo tudo que cruzasse seu caminho. Agora minha mente focou em trazê-los à tona em resposta aos toques urgentes e abastados de ardor de Dante. Por mais maluco que aquele ato desenfreado pudesse ser, considerando meu monólogo sobre odiá-lo, ele possuía um poder misterioso que fazia minhas dúvidas desaparecerem.

Seus lábios famintos trilharam livremente pelo meu pescoço, não contendo sua ânsia de beijá-lo deleitando-se com a reação de meu corpo a seus estímulos. Nossos olhares se encontraram por um breve momento, nos dele, o azul escurecido pela luxúria, vi um conflito interno, do receio de que algo estragasse o sonho.

Está tudo bem agora, estou com você, Dante, pensei.

Nos braços dele, experimentei a segurança de prosseguir. Desabotoei minha camisa sob vigilância interessada, subitamente certa de que também tinha efeito sobre Dante da mesma maneira e intensidade que ele comigo. Lentamente absorvidos na redoma que criamos ao nosso redor, como um mundo particular que pertencesse a nós, removemos as roupas que acabaram jogadas pelo quarto.

A bagunça não importava.

Nada além de nós dois importava.

Minhas mãos exploraram a pele desnuda dele, reconhecendo e redescobrindo cada centímetro. Seus músculos que de longe pareciam duros feito concreto, eram firmes e a textura macia. Ele não perdeu tempo ao se embeber de toda extensão do meu corpo; navegando pelas minhas curvas como se fosse um percurso na qual já estava familiarizado. Entreguei-me a suas capazes e hábeis mãos, permitindo que elas marcassem sua trajetória por mim. Éramos duas pessoas que descobriam uma a outra, perdidos na união e no estado mais ínfimo de amor físico. Seu hálito quente na região dos seios enviou um arrepio agradável pela minha espinha, em expectativa do que ele faria. Dante não disfarçava ao apreciar a visão do meu busto coberto pelas camadas de roupas, agora, com eles expostos, não perdeu tempo com indagações e os degustou. Talvez pela sua experiência tenha adquirido habilidades que enlouqueceriam qualquer mulher, sendo eu que teria esse prazer. Ela provocava um mamilo enquanto sua boca brincava com o outro, revezando algumas vezes. A visão em si acendeu meu ímpeto estranho em mim. Nenhum sequer ocorreu-me que não deveria ter chegado tão longe com ele, porém essas censuras não alcançavam-me em meu delírio, o paraíso que não queria sair.

Mordi o lábio inferior para deter meus gemidos ininterruptos e lascivos, pedindo mais ou implorando para que me reivindicasse. A essa altura a vergonha não existia. Mergulhada no conforto e júbilo proporcionados por Dante, notei uma mudança mínima e sua respiração desceu para os limites do meu quadril. Não ofereci resistência ao seu intuito, engolindo bravamente o grito lacônico que derramou-se pelos meus lábios semicerrados. Sua língua sugava avidamente minha intimidade arrancando fracos e abafados grunhidos. Tudo que pensava, concentrada em manter parte do meu controle a da sanidade, se resumia no quão comprometedor a minha situação era: com Dante entre minhas pernas, com exímia facilidade, lambendo e deixando-a mais sensível. Um choramingo escapou com o estímulo em meu clitóris.

Em meio ao torpor com a explosão sensorial que levou-me ao outro estágio de alucinação vibrante, onde um aperto sutil em meu ventre avisou que os jogos e instigação que Dante exercia em mim funcionaram como um presságio do clímax, encolhi-me sob pressão dele de imobilizar-me para continuar minha tortura. Com todas as sensações a flor da pele, reprimi o grito ao sentir o corpo derreter, totalmente a deriva. Resfoleguei, recuperando parcialmente minha lucidez. Abri os olhos, sonolenta, vendo Dante admirar minha imagem desfeita. Provavelmente eu estava em condições, que em outra circunstância, seria constrangedor. Contudo, com o amor que Dante transmitia pra mim naquela singela troca de olhares, repentinamente, senti-me sua musa pronta para amá-lo com uma latente e abrasadora paixão.

Não tinha nada de errado naquilo.

Dante ajustou-se no espaço entre minhas pernas, cuidadoso para que estivéssemos confortáveis e plenos no encaixe. Ele acariciou meu rosto em um gesto mudo de tranquilidade e cumplicidade, fincando as unhas em suas costas com o primeiro impulso. O abracei em busca de maior contato possível dando meu consentimento para que, finalmente, consumar o ato. Dante, durante todo o processo, manteve sua atenção em mim, estudando minhas expressões para identificar caso esteja indo além do que meu pequeno corpo, comparado ao dele, aguentasse. Com os olhares fixos, imersos um no outro, deu um significado mais poderoso para apenas sexo. Senti-lo mergulhar em mim, enchendo-me, avivou o um sentimento impossível de descrever com exatidão e que simbolicamente compreende-se como a de estar completa.

Tentei acompanhá-lo, mexendo meu quadril no ritmo do dele que aumentava a velocidade gradativamente. Nossas vozes se uniam em um coro de gemidos e sussurros, chamando um pelo outro como se fosse uma oração. Enlacei sua cintura com minhas pernas, puxando-o para mais perto, algo que só o tornou suas investidas mais profundas. Dante tomou meus lábios com ferocidade, abafando os sons que escapavam. Estava com o corpo eletrizado e conforme Dante aplicava mais força, ganhando arranhões meus por suas costas, gerando uma gostosa sensação de atrito, pequenas descargas eram liberadas em reposta. Engasguei quando, para intensificar minha excitação, levou uma das mãos para tocar meu clitóris habilmente. Ele sabia exatamente em que ponto meu tocar para afogar-me em diversas ondas de prazer indescritível. Odeio a maneira que ele conhecia-me intimamente para deixar-me a sua mercê. Ou seu beijo sufocante e extremamente viciante que deixava em mim um gosto característico de quero mais.

As estocadas dele erráticas em conjunto a sua ministrações, jogaram-me em um mundo de sensações maravilhosas que preenchia-me, transformando-se em espasmos e na familiar agitação no ventre. Dante sorriu indo mais rápido. No abraço desajeitado, afundei meu rosto na curvatura do pescoço dele, contendo meu grito com a contração ao redor dele que ocasionou uma fricção maior com seus movimentos. Entorpecida com meu próprio prazer ao alcançar o ápice, sensível, não tive mais força para mover-me. Dante estava construindo o próprio orgasmo, adiando-o para deleitar-se mais com o momento. Vê-lo cheio de paixão e fúria, consumindo-me como uma chama insaciável, causou uma forte comoção em mim. Meio absorta, ouvi seu gemido e senti sua liberação.

Minha mente ficou em branco por segundos, em seguida, feito um rolo de filme, memórias fragmentadas reviveram. Tudo que passei anos desesperada para desenterrar, simplesmente vieram sem esforço. Todas, no entanto, possuíam um ponto em comum: Dante estava em todas. O homem que eu já amei e que entreguei meu corpo e alma em um passado longínquo. Em conflito de emoções, solucei. Dante imediatamente fitou-me, preocupado.

- Eu te machuquei?

Neguei com a cabeça.

Afaguei suas bochechas, exteriorizando minha felicidade.

- Eu me lembro - revelei com um sorriso tímido.

Dante, com seu semblante apologético, pensou em recuar por ter consciência de que minha amnésia tinha sido sua culpa - no seu propósito de me proteger -, mas o impedi beijando com saudade. Aliviando o peso de um amor separado por anos.

- Não pode fazer amor comigo e me deixar agora - sussurrei, sorrindo.

- Sinto muito, isso nunca vai acontecer de novo. - garantiu, rindo.

- Odeio a maneira que faz com que me sinta infinita e amada em seus braços - Dante sorriu com minha observação.

Ele sabia da minha lista no fim das contas.


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