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For You

[Gael centric | Dinâmica Mãe e Filho | Leve Angst]

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Por você.
Só há uma coisa importante
Poder sonhar
Apenas não feche o seu coração.
Sozinho, se você se perder
Tente de novo, de qualquer modo, muitas vezes
Estou aqui, ao seu lado
Acredite em mim,
Não tenha medo de acreditar
Em você mesmo e em outros.

Enquanto o mundo humano repousava sob o manto da escuridão da noite, ele assistia a calma movimentação das ruas e contemplava a beleza das estrelas com melancolia. Ele já não via mais razão em se misturar com os humanos, nunca seria um não importa quanto tentasse imitá-los. Agiria nas sombras como deveria ter feito desde o início. Era da sua natureza querer estar longe de contato, não criar vínculos com ninguém desnecessariamente. Não pertencia aquele lugar tampouco aquele tempo. E, embora, sentisse deslocado e sem rumo, tinha uma missão importante a ser cumprida. Se existia uma remota chance de consertar aquele problema que o atormentava, iria até o fim do mundo para realizá-lo.

A brisa gélida formigava em sua pele. Tentou esconder ainda mais o rosto no cachecol preto que usava como camuflagem. Ele estava vestido total e impecavelmente de preto, não por mera vaidade, mas por considerar adequado. Chamar atenção para si pelo modo que se vestia atrapalharia e muito o andamento da sua missão. A única coisa que se destacava era o pingente dourado que levava que remetia a sua antiga vida.

Tocou-o com os olhos presos no céu.

Agora lembranças vinham rápidas como se estivesse desdobrando rolo de filme antigo, sua mente capturando os anos. A expressão suave de sua mãe ainda era bem vivida em suas memórias. Ela acertava os papéis da Devil May Cry e entregava a seu tio Vergil. Gael, na época, não tivera uma convivência normal com o pai, mas sabia exatamente como ele deveria ser graças ao tio que era o gêmeo dele. Seu tio era um homem de poucas palavras e eram raras as ocasiões que presenciou alguma emoção fora do usual vindo dele. Mas tinha consciência que por trás daquele poço de orgulho, seu tio amava tanto ele quanto sua mãe, por isso demonstrava cuidados e afeto redobrado.

Gael tinha a habilidade natural de identificar com uma análise perspicaz os sentimentos e o psicológico daqueles que estavam em seu campo de visão, então naquele momento focou sua atenção na conversa de sua mãe. O sorriso e a serenidade que dela emanavam desapareceram e sua expressão tranquila substituída por mágoa contida. Sabia o que significava: o assunto tratado era sobre seu pai. Sempre que falavam dele, sua mãe mergulhava em uma profunda tristeza que lutava para não transparecer. Ela escondia o fato daquilo a ferir também, preferia engolir a dor sozinha a permitir que o seu amado filho visse sofrer. Diva queria ser forte e inabalável para proporcionar a ele estabilidade em meio a tanto caos.

Através de informações passadas pela mãe e tio — um pouco das duas mulheres caçadoras que trabalhavam com ele —, tinha uma vaga noção do que separou Dante e sua mãe durante tantos anos. Talvez não entendesse tão bem o que acontecia tendo somente sete anos. Vergil abraçou sua mãe, ficando assim por alguns minutos antes dele depositar um beijo no topo de sua cabeça e partir.

— Mamãe — chamou fazendo Diva abrir um largo sorriso. Um legítimo e caloroso sorriso. Sua beleza intacta, era como se possuísse e ressoasse plenamente raios solares e lunares ao redor de si, banhando o local com sua luz.

— O que foi, querido?

— Senta aqui, ó — indicou o lado vago do sofá com inocência infantil. Ela ergueu uma sobrancelha diante da seriedade dele, ainda mais se tratando de uma criança. Acomodou-se próximo ao garotinho de grandes e espertos olhos azuis.

— Algum problema?

— Não. É que gostaria de saber como foi quando nasci.

A curiosidade dele a surpreendeu, mas com os olhos toldados e fixos nela sem pestanejar não teve como não falar. Seu filho tinha a quantidade certa de teimosia que facilmente competia com ela.

— Hm. Quando você nasceu estava passando pelo pior momento da minha vida. Lembro que chorei muito quando descobri... Temi pelo seu futuro. Mas o amei prontamente... — começou pensativa, buscando o passado em suas memórias e assim trazê-las à tona. Gael piscou, maravilhado com o semblante carregado de carinho de sua mãe. Ela tocou o ventre, relembrando todas as sensações da gestação.

— E quando, mesmo em meio de tragédias, você veio ao mundo... Foi como se tudo se iluminasse. Meu mundo de escuridão tivesse uma luz. — Diva olhou para suas mãos e, em seguida, encarou o pequeno menino ao seu lado. Lágrimas deslizavam pelo seu rosto ruborizado. — Quando te peguei nos braços e aninhei contra mim, todo o amor que sentia não se comparava a nenhum outro. Era infinito. Grandioso. Poderoso. Nada no mundo ou em qualquer dimensão poderia ser medir. Cada parte de mim viveria em função de você a partir daquele momento.

Gael abriu a boca num "O" de surpresa nunca pensou na intensidade do amor de uma mãe. Diva acariciou sua cabeça, ajeitando sua rebelde cabeleira clara.

— Deve imaginar minha dor ao nos separarem. Nenhuma mãe quer ter seu filho arrancado de seus braços — Diva resfolegou, recobrando a compostura e articulou com mais calma suas palavras. — Não pude mais sentir seu calor ou cantar mais uma música de ninar pra você. Apesar do sofrimento, valeu a pena. Por você.

Gael se aconchegou na proteção materna do calor dos braços de Diva, que o acolheu de imediato.

— Mamãe, eu sei que se sente sozinha pelo Dante.

— Chame-o de pai, Gael. Ele é seu pai.

Não disse nada. Não gostava de discutir a definição de paternidade com sua mãe, ao menos não por hora. Tudo que ela precisava era do amor e compreensão dele.

— Não estou só, querido. Pois sempre que a solidão me abatesse e vazio me consumisse, olhava para você e toda minha alma enchia-se de ternura, minha vida era renovada. Talvez sem você comigo nunca suportaria tudo isso. Você é minha luz afinal.

Gael emergiu na consciência, retornando ao presente. Em seu peito sentiu um desconforto familiar, apertando lhe o coração. Ele nunca poderia esquecer o passado, e realmente não desejava isso. Apesar de tudo que aconteceu, preservava as lembranças de sua mãe. Mas havia uma no qual não gostaria de desenterrar, uma parte que deveria permanecer nas profundezas, uma página que nunca abriria. Se revivesse aquele horror, ficaria louco.

"Prometa..."

A voz familiar exigiu com o último fôlego de vida.

— Eu prometo — Gael fechou os punhos, sussurrando para si mesmo. Então com um salto, desapareceu na escuridão.

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