A Peculiar forma de Sparda
"Sparda era maior que a estatura média de um homem normal e bastante corpulento com os músculos nos lugares certos, ainda assim, ao retornar ao seu aspecto original, só conseguia pensar no quanto ele se parecia com um inseto.
Não qualquer inseto."
[Comédia | Sparda e Arya | Menção a Barata]
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SPARDA ALONGOU AS ASAS MAJESTOSAS PARA SOBREVOAR uma área que suspeitavam ter alguma fissura, um pequeno rasgo entre as dimensões, para o mundo demoníaco. Ter uma maneira, embora sem grande poder para permitir que demônios mais poderosos viessem, de conexão dos dois planos poderia ser prejudicial a longo prazo e, para evitar tais problemas, deveriam ser trancadas e interromper o fluxo de miasma que emanava e impedia a flora de nascer e prosperar.
Enquanto se prontificava em vigiar, Arya observou os movimentos bem calculados de Sparda e seu zelo em desempenhar sua tarefa autoimposta. Ele possuía uma aparência humana para viver na terra e tinha sua real forma que lhe recordava alguma coisa, mas não conseguia definir, em primeira instância, o que seria.
Assim que ele pousou, a mulher caiu em si:
— Oh! Isso! — comentou alto atraindo o olhar curioso de Sparda, já composto com seu aspecto humano.
Pelo conhecimento sobre anatomia que refinou com a convivência com um demônio puro, Arya tinha uma interpretação bastante lógica do conceito de imagem exterior tanto se atentando as singularidades físicas de um ser do Submundo e as distinções em relação aos humanos. Sparda, seu objeto de estudo, não era diferente e passava pelo mesmo processo e olhar crítico da mulher em analisar profundamente suas características destoantes dos seres de sua espécie comparado aos humanos.
Demônios poderiam facilmente se dividir dentro de um padrão: ou eram gigantes ou pequenos. Sparda era maior que a estatura média de um homem normal e bastante corpulento com os músculos nos lugares certos, ainda assim, ao retornar ao seu original, só conseguia pensar no quanto ele se parecia com um inseto.
Não qualquer inseto.
— Sparda, você parece uma barata.
— O que? — ele indagou, confuso.
— Sua forma demoníaca insectoide — Arya explicou com uma sobrancelha arqueada. — Parece uma barata. Barata.
Sparda franziu o cenho, não sabendo se deveria achar graça ou ficar indignado com o fato de Arya relacioná-lo com o mais estranho dos insetos.
— Eu não pareço uma barata. — replicou, cético.
— Certamente que não, você é o rei barata. — provocou, rindo. — Estou brincando, mas admita, você lembra um pouco uma.
Sparda, como todo homem com grande orgulho, pisou firme e, até o fim daquela tarde, não mencionou mais nada sobre o assunto, pensando em como os humanos poderiam ser tão simplórios.
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