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Presente de Natal 🎄☃️

Presente de Natal (Taekook)
Capítulo único
Escrito por @edwminyu

🎄☃️


Não conseguia acreditar que estava com a carta em mãos.

Ou melhor, não conseguia acreditar que estava sentado na frente do advogado renomado em uma cafeteria simples às cinco da tarde, em pleno inverno de Seocho-gu (Distrito de Seoul) em
véspera de natal, por causa de uma mensagem que havia recebido horas atrás dizendo trazer boas novidades.

Na verdade, não esperava que de fato fosse relacionado da carta física referente ao orfanato, e que agora ela estava em suas mãos.

Tremia de nervosismo, era evidente aquele sorriso exagerado em formato quadrado onde não queria desaparecer tão fácil. Taehyung estava totalmente feliz por isso, seus olhos brilhavam,
lagrimas se acumulavam gradualmente nos cantinhos dos cílios, e tentava evitar que elas percorressem em suas bochechas por achar que estava sendo precipitado demais.

Parecia um sonho, talvez por isso que passou na mente dele em querer pedir um belisco do advogado e pular da cadeira em alegria no meio daquelas pessoas seguindo suas vidas
normalmente, mas deixou de lado esses pensamentos atrevidos.

Lembrou que não foi apenas alguns meses de espera por um simples pedaço de papel dobrado, mas anos em espera, por isso era difícil segurar o choro descomunal, cheio de alivio e satisfação, pois venceu de tanta luta contra a justiça, luta contra a homofobia que havia sofrido, e por ter sido tratado como o pior ser humano possível por querer ser pai, apenas no motivo de ter laços matrimoniais com outra pessoa do mesmo sexo.

Todo mundo que conhecia, sabia o quanto aquilo significava para Taehyung em ter filhos, montar uma família, comprar uma casinha longe do centro da cidade para obter seu porto seguro de forma mais simples.

Da mesma forma, desse jeito mais simples significava para seu marido, Jeon Jungkook. Os dois tinham suas peculiaridades pessoais, suas diferenças, suas opiniões distintas, mas o sonho que compartilhavam sempre era o mesmo.

O quanto ambos estavam preparando por isso, era inexplicável. Queriam adotar uma criança, e não perderam tempo, começaram a visitar orfanatos, decorar as paredes do quarto vazio da casa, compraram brinquedos, roupas, moveis, e até mesmo fizeram cursos para serem ótimos papais de primeira viagem. Tudo para terem a melhor acolhida na chegada de Yoojung.

Quando a conheceram em uma das visitas, ela tinha quatro anos.
Encontraram debaixo da cama onde dormia no orfanato, escondida e assustada, o que causou um pouco de curiosidade para o casal.

E mesmo com receio e no fim implorando para não contar para ninguém, incluindo os adultos do orfanato, a garota resolveu desabafar o motivo de estar se escondendo dessa forma, explicou que havia crianças más onde gostavam de pregar peças com ela.

Por um lado, Jungkook ficou abismado em como poderiam fazer aquilo, sendo uma criança tão nova sofrer bullying sem motivos, deixava o coração arrasado com a tamanha maldade dentro daquela casa acolhedora onde ninguém percebia o tipo de comportamento que algumas crianças estavam fazendo com as outras.

E teve a vontade, mesmo sem saber o porquê, mas seu coração dizia em querer protegê-la acima de qualquer outra coisa como uma missão.

Enquanto Taehyung reparou outras coisas, coisas com outra visão. De primeiro, se encantou pelo jeitinho da menininha falar embolado com as palavras, sendo um pouco engraçado e ao mesmo tempo achou fofo, como também o jeito como ela tinha coragem de explicar, sendo firme com as palavras mesmo tendo medo diante de dois desconhecidos, Kim achou que talvez ela estava pedindo ajuda.

Ambos não precisavam falar, os olhos diziam com sinceridade que queriam ela. Mesmo sendo
pensamentos diferentes, a sensação era a mesma, perceberam quando trocaram os olhares profundos por segundos.

Então fizeram o possível para que adotassem especificamente Yoojung, descobriram o nome logo depois de a conhecer.

Levaram ela para passeios em parques infantis e sorveterias quando sempre podiam pegar ela no orfanato, quando permitiam. Também levaram para a própria casa, e foi ali que perceberam que já eram uma verdadeira família, juntamente com bam, o membro da família de quatro pés amou a atenção triplicada.

Os meses foram se passando após a solicitação de adoção, esperaram ansiosamente a decisão do juiz, tinham esperanças de dar tudo certo, já que a grande decisão vinha mais por parte da criança no final. Mas não aceitaram. Não uma, nem duas, nem três, e nem quatro.

Foram cinco vezes recusadas, de cinco juízes diferentes, cada um com motivos diferentes, com discussões de leis diferentes, mas no final, era subentendido qual era o problema: “Aquele país nunca iria aceitar um casal homoafetivo querer cuidar de uma criança”.

Porém não desistiram, apesar das circunstâncias, do dinheiro sendo jogado fora todas as vezes, iriam até onde seria possível, mesmo recomeçando do zero, lutariam para ter a garotinha junto com eles numa verdadeira família do jeito como sonhavam, igual aqueles dias em que estavam juntos na casa.

E assim que os meses aconteciam, de repente a véspera de natal havia chegado outra vez juntamente com a neve. Sempre era um tanto desanimador curtir as festividades para o casal casado de longa data sem a companhia do que queriam, mas de repente, Taehyung estava olhando para cada palavra no papel que segurava como se fosse ‘o’ evento.

Estava agitado na cadeira, mesmo mostrando nitidamente com todas as letras no documento que Yoojung era sua filha, sua filha, com seu sobrenome, com o sobrenome do seu marido junto, alegando que agora tinha o direito de ser o responsável legal da criança, não conseguia acreditar de ser real.

Parecia um sonho, de tão bom que era, Taehyung não gostaria de acordar dele tão rápido.

— Devo lhe parabenizar por ser oficialmente o pai da Yoojung! — O advogado parabenizou
com um sorriso leve.

Demorou para Taehyung processar, demorou um minuto inteiro para ele resolver levantar da cadeira e fazer alguma coisa, abraçou o homem com força, tinha até esquecido da existência do mais velho na sua frente ao se embriagar com as emoções, não tinha palavras suficientes para expressar gratidão, nada se passava pela sua mente emotiva, até o único “obrigado” que conseguiu preferir saiu tão choroso e tão fraco que até duvidou se foi ouvido.

Permitiu as lágrimas serem livres, causando soluços baixos e alguns fungados presentes durante esse tempo, o advogado notou, mas não questionou, pois sabia como seu cliente estava tão feliz por ter vencido o processo que não iria reclamar do afeto surpresa recebido.

[...]

Depois de ter saído da lanchonete, Taehyung passou no supermercado e fez algumas compras,após isso, entrou na casa, com as várias sacolas em suas mãos onde tinham vários biscoitos,balas, e também algumas frutas, ele queria agradar a nova integrante da família quando chegasse no lar.

No entanto, ao tirar os sapatos na entrada e ser recebido calorosamente pelo Bam, encontrou a sala vazia, com as luzes apagadas. Andou no escuro, procurando algum lugar iluminado e nada, estava tudo em silêncio e escuro, a cozinha estava arrumada, parecia intocável. Foi aí que juntou um mais um, lembrando de algo.

E antes de qualquer ação, guardou toda a comida antes de procurar o marido onde já imaginava estar. Taehyung subiu as escadas para o segundo andar, encontrando o corredor escuro também, apenas um feche de luz bem pequeno vinha na ultima porta onde estava encostada.

Suspirou pesado ao pegar o papel em seu bolso, sabendo a tempestade que era todas as vezes que encontrava o marido naquele quarto, e antes de andar até o local, sentiu seu estômago revirar no momento em que ouviu fungados abafados, e sem perceber, ele apertou o papel que segurava, voltando a enfia-lo no fundo do bolso, desistindo do plano inicial de revelar a novidade.

Não gostava daquilo, odiava os momentos de crise ou chamados de “lado negro” da vida que
tinha com Jungkook.

Não era culpa dele, sabia como seu moreno era sensível, e depois de tantos processos recusados, as esperanças deles dois haviam enfraquecido aos poucos mesmo ainda lutando para continuar na adoção, mas acabou que houve lugares para tristeza tomar em baixo daquele teto, principalmente quem tinha levado as emoções mais seriamente.

Taehyung sabia que mesmo com a boa notícia, deveria acalmar primeiro o marido, ou se não, seria uma turbulência ainda pior.

Havia um grande vazio no coração de Jungkook, uma dor que a cada ano apenas crescia, como uma bola de neve, estava cada vez maior.

Taehyung era o seu conforto, seu amor, sua ancora, sua esperança, e nunca foi indiferente, mas a garotinha que tinha encontrado no orfanato, entrou de um jeito absurdo na vida do moreno, era uma sensação nova, muito mais do que uma proteção de cuidar, era um outro sentimento.

— Será que um dia irei ser seu papai? — Foi tão baixo com a voz quebrada, que o Kim parado atrás da porta em completo silencio sentiu seu coração ser afundado de vez.

Odiou em ter os flashbacks em sua mente, de todas as vezes que seu marido chorou em seus braços em silêncio, sempre foi tão forte, mas tão sensível, ele não precisava sofrer, não mais, aqueles dias ruins, agora tinham um fim. Por causa de uma carta, o seu Jungkookie não iria mais derramar nenhuma lágrima, faria questão de garantir. Por isso, não pensou em abrir a porta para acalmar a tempestade pela última vez. Seria a última.

— Amor...
Observou em segundos seu marido correr com uma depressa descomunal em secar o rosto e fechar a caixinha rosa de música que segurava nas suas mãos.

— Oi... — Respondeu acanhado enquanto encarava intensamente nos olhos de Taehyung, esse que reparou no biquinho manhoso formado nos lábios.

— Tá tudo bem? — Perguntou Taehyung como não queria nada e retribuiu o olhar, porém, de
um jeito preocupado.

—Taetae... E-eu... Eu..só queria... — Jungkook tentou explicar a situação, contendo as lágrimas que estavam surgindo, e de forma desesperada, deixou a caixinha na penteadeira organizada.

Estava com vergonha, não sabia o que falar, o moreno não encontrava palavras que pudessem explicar o que estava fazendo no quarto arrumado para a espera da criança, mal sabia quando ela iria chegar, além de estar falando sozinho em meio do choro em plena véspera de natal.

Sabia que ele deveria estar preparando as coisas para ceia já que a família de seu marido iria comemorar junto. Vacilou o olhar ao dar os passos no encontro dos dois.

Se surpreendeu por ter recebido um abraço repentino.

— Não precisa se justificar meu amor... — Respondeu de forma doce. — Não gosto quando você fica mal por isso.

Ainda mais hoje que é véspera de natal, temos que aproveitar, é seu feriado favorito, principalmente quando você faz aqueles Kookies de m&m’s!

Jungkook sorriu ao ouvir aquilo, ele sabia que Taehyung era doido pelo biscoito, onde mal saia do formo e já queria devorar.

Mas aquele sorriso murchou ao lembrar que a Yoojung tentou imitar esse jeito também.

— Você vai me ajudar a preparar a ceia né? — Mudou de assunto depois de afastar do abraço.

— Tudo que o meu príncipe quiser!
Os olhos castanhos escuros brilharam pelo carinho referente ao apelido, da mesma forma que se sentiu completo pela disposição do outro, ou quase completo, ainda queria um pouco mais,poderia dizer que seria egoísmo da sua parte, mas sabia que faltava algo.

Já Taehyung, estava mais calmo por saber que estava tudo bem, pelo menos a ceia com sua família iria fazer jungkook ficar centrado em algo que não fosse aqueles pensamentos ruins e negativos.

Ele queria revelar a boa notícia, seria a hora perfeita para isso, era a hora, mas sabia que talvez iria atrasar os planos da ceia, não poderia deixar na mão a família do irmão que vinha de Busan, conhecia o marido e com toda certeza ele iria largar tudo apenas para fazer a missão de mudança da filha do orfanado.

Aquela forma de dizer... “filha”, deixava seu coração quentinho. Era como um milagre de natal,
ou talvez um presente do Papai Noel para os dois.

Por isso, teve a grande ideia de surpreender o marido com uma grande surpresa de natal, já tinha dado o presente adiantado, pois era um ansioso demais para querer esperar a data especial, então iria fazer aquele pedaço de papel valer bem mais, queria que aquelas lágrimas de dor derramadas a poucos minutos fossem transformadas em lágrimas de felicidade.

Desejava isso, felicidade, seria um natal de felicidade com a casa cheia.

[...]

Na manhã seguinte, Taehyung acordou cedo.

Por volta das cinco e meia da manhã estava ele de pé na cozinha, depois de ter feito sua higiene pessoal e trocado de roupa para uma de inverno, estava devorando os Kookies que haviam sobrado da ceia, infelizmente, ou felizmente, ele comeu apenas três naquela hora, mesmo contra sua vontade, não poderia deixar os outros da mesa sem nem ao menos experimentar aqueles deliciosos biscoitos por conta de sua gula.
E como havia sobrado, não poderia jogar fora assim.

Pegou uma sacola e colocou dois dentro, lembrando que além dele, alguém também amou os biscoitos.

Certificou que deveria colocar seu plano em prática em duas horas, antes que o marido acordasse, as vezes Jungkook acordava cedo, então se preveniu para ele não desconfiar em nada, preparou um café da manhã em uma bandeja e a deixou do lado da cama, isso pouparia mais tempo.

De certa forma, foi bem tranquilo sua ida para o orfanato, apesar da estrada estar coberta por uma camada leve de neve, dirigiu com calma e atenção até a casa acolhedora.

Quando chegou, procurou logo a diretora para resolver toda a papelada, mesmo sendo manhã de natal, foi bem tranquilo fazer aquilo sozinho com ela, no final, iria finalmente pegar Yoojung.

Seu coração bateu mais rápido, quando a viu de pijama e coçando os olhinhos sentada na cama, e não aguentou de querer abraçar a menina quando ela sorriu em sua direção quando percebeu quem era.

A sua filha, poderia dizer essa palavra pelo resto da vida sem medos.

— Ansiosa para conhecer sua nova casa? — Perguntou com um sorriso singelo, que desenhava
no rosto enquanto colocava a mochila com alguns dos pertences de Yoojung nas costas.

— Eu vou morar com você é com o Tio Kookie? — A menina olhou para cima, encarando o rosto que já considerava mais que especial, com um toque de esperança pela mudança, onde deixaria de pisar os pés naquele lugar, ela passou a segurar na mão de Taehyung.

— Agora é papai Kookie, e não esqueça do Bam! — Lembrou do membro da família de quatro pés sem desmanchar o sorriso largo nos lábios. — Ele também sente sua falta

Yoojung deu pulinhos animada, mesmo não sendo a menininha de quatro anos quando havia conhecido, já que agora tem sete anos, ela havia crescido, felizmente a inocência e a felicidade
estavam intactas e bem notadas no comportamento dela.

— Então eu vou ter dois papais? — Fez um biquinho com um pequeno “o” nos lábios.

Taehyung soltou uma risada soprada com o jeitinho dela, sentiu falta daquilo, fazia meses que não a via deste à última vez que visitou o orfanato, e ver novamente era como um dejá-vù, sentia saudades.

Lembrou que não poderia perder a noção do tempo com a conversa, por mais que necessitava o desejo de matar a saudade, ele agora teria a vida toda para isso, e certificou no relógio que horas eram, como um pulo de gato, adiantou em abrir a porta traseira do carro.

— Isso, e vamos fazer uma surpresa para o papai Kookie, o que acha?

Sem demora, viu o rostinho infantil acenar com a cabeça em concordância, e retribuiu o gesto que não conseguiu se conter de fofura.

Se concentrou em ajeitar no acento infantil, praticou várias vezes quando para esse momento tornasse uma realidade, nos cursos que praticou, e num passe de mágica, deixou o corpo pequeno seguro com o cinto de segurança.

— Vai ser um presente de natal para o papai Kookie?

Taehyung olhou para trás, só depois de ter entrado no lado do motorista no carro, a pergunta foi feita de forma tão simples, que pegou de um jeito diferente para ele, deixando pensativo por um momento, mas concordou com o chute certeiro da filha.

— Yoojung, você acredita no Papai Noel? — Taehyung questionou durante sua concentração de
ligar o carro e dirigi-lo.

— O que é Papai Noel?

Aquilo fez as mãos segurarem mais firmes do que já estavam no volante, de algum modo ele pode sentir um pouco da dor, não só da doce inocência da sua filha, mas lembrou de tantas crianças, não só naquele país conservador, mas no mundo.

Todas elas mal sabiam a magia do natal por conta dos adultos amargurados em volta que não se importavam.

As histórias, a ceia,
a árvore de natal enfeitada, os presentes, o Papai Noel... nunca existiram para elas e nem sabiam qual era o significado. Tinha tantas coisas, e elas talvez nunca iriam entender no futuro, por nunca terem experimentado essa sensação.

E concluiu, mesmo que fosse uma decisão particularmente sua inicialmente, iria fazer Yoojung
acreditar que ainda existe a magia do natal do jeito que merecia.

E depois de ter feito o caminho de volta a casa, a garota contou estar ansiosa para a ver a reação de Jungkook, seu outro papai, que segundo Taehyung deveria chamá-lo assim quando o visse.

Ela prometeu chamar dessa forma, o que só esquentou o coração do mais velho sem explicações, talvez ele já sabia que seria, depois de tudo que havia visto do marido sofrer por querer cuidar de Yoojung.

Faria fazer com que esse encontro dos dois valesse a pena, e valia.

— Promete para o papai Tae que só irá abraçar o papai Kookie depois quando ele ver você? — Perguntou depois de ter explicado o plano perfeito que tinha em mente enquanto colocava o gorrinho vermelho na cabeça, escondendo os cabelos pretos e longos da menininha.

Viu ela assentir com um enorme sorriso de que adorava aprontar e deram um high-five por fim, finalmente iriam iniciar o plano.

Enquanto Yoojung esperaria pela chegada de seu outro papai,ela iria dar atenção para o Bam, esse não saia do seu lado deste o momento em que entrou na casa implorando por atenção da nova integrante.

Já Taehyung se certificou de trazer Jungkook como planejado, e durante o caminho que fez até a porta do quarto onde dividia com o marido, conferiu se estava tudo bem na sala, e com uma ansiedade avassaladora de revelar a novidade de vez. Entrou no quarto depois disso, deparando com o homem que tanto ama sentado com a bandeja em mãos quase vazia.

Sorriu apaixonado por vê-lo com o biquinho fofo estar evidente enquanto comia algo que gostava, parecia estar super bravinho.

— Bom dia, meu príncipe. — Disse sentindo o gosto de morango presente nos lábios depois do
beijo que haviam dado, Kim não perdeu a chance de se sentar na cama do lado do marido.

— Hmmm... Bom dia. — Falou de boca cheia.

— Tenho um presente de natal para você.

— Presente? — Perguntou curioso depois de ter comido o último morango.

— O que aprontou
agora?

Taehyung apenas sorriu com a cena de ver o jeito desconfiado do marido dar as caras, e de ter deixado a bandeja de lado na cama, e se aproximado em busca de alguma pista, era fofo.

Os rostos estavam bem próximos, e o Kim sentiu uma vontade imensa de beijar aqueles lábios que lhe pertenciam há anos. Mas não podia agora, sabia que mesmo tendo controle de suas ações na maioria do tempo, iria ceder muito rápido naquele momento.

Sua felicidade era tão grande, estava completo por ter a sua filha junto, finalmente Yoojung era a sua garotinha.

Mas ainda precisava partilhar com marido aquilo, pois ele fazia parte dessa conquista. Em poucos metros, aqueles dois estavam distantes, as suas duas razões, e queria ver eles juntos.

— Mas vai ter que fechar os olhos...

— A não... — Jungkook resmungou baixo, como alguém que não gostou da ideia.

— Então sem beijos até ano que vem. — Taehyung declarou, inflando o peito com o ar.

Perdeu a postura reta quando viu o marido voltar a se deitar na cama sem antes dar uma resposta, e percebendo o drama, o puxou para fora dos cobertores imediatamente. — É brincadeira.

O moreno depois disso recebeu vários beijos no rosto, e acabou sendo convencido de descobrir a surpresa feita do marido.

Reclamou ao sentir os dedos finos e gélidos cobrirem seus olhos, mas não tirou eles, obedeceu e seguiu o caminho indicado com calma, desceram as escadas com cuidado para não tropeçar e andaram até na sala, não sabia exato se era mesmo, no entanto, conhecia de cabeça para baixo a casa mesmo sendo com os olhos fechados, e a cada passo dado o coração batia mais forte.

uando parou de andar parecia que iria desmaiar ali de nervosismo.

— Pode abrir? — Indagou pegando nas mãos do marido afim de afasta-las.
— Pode...

A afirmação fez apenas Jungkook tirar de imediato as mãos dos olhos desesperado, mas aproximou as próprias perto de sua boca quando percebeu do que se tratava.

No que via com os olhos bem a sua frente, conhecia aquele pequeno serzinho como nunca que estava brincando com o filhote de quatro patas, ele corria em volta dela em pura animação, abanando a cauda sem parar.

Era Yoojung, ele sabia que era ela, sentia no seu coração.

E quando a menina viu a surpresa dele, correu em sua direção e o abraçou da melhor forma com um enorme sorriso no rosto, demonstrando sua felicidade por vê-lo ali.

— Papai Kookie! — Saiu tão sincero, que nem mesmo o moreno sequer conseguiu cogitar algo para falar e respondê-la, não conseguia, apenas as lágrimas grossas que desceram pelas suas bochechas podiam indicar a situação.

Aquilo era um sonho, não podia ser, mas queria tanto que fosse real, mas era real, sentia o corpo da criança lhe abraçar como nunca, então imploraria não estar vendo coisas além.

— Esse é o presente... — Taehyung surgiu depois de um tempo, observando tudo deste o começo, havia lágrimas evidentes também em sua face, não aguentou com as emoções e entregou a carta de adoção que havia recebido no dia anterior para a mão do marido, mostrando o que significava.

Graças a aquilo, a vida dos dois iria mudar para sempre com a nova chegada da filha deles que tanto esperaram, o seu presente de natal.

O melhor presente de natal de suas vidas.

Feliz Natal 🎄☃️

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