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🌳EP 03: Sussurros Da Floresta - Cynonari🌳

[P.O.V Autora]

─ Tighnari! Cyno! Quanto tempo!

─ Kaveh! ─ O patrulheiro florestal se levantou do colo de Cyno e foi até o amigo, o abraçando e exclamando animado. Todos haviam ficado um bom tempo sem se verem. Kaveh estava ocupado com um projeto novo e Alhaitham estava extremamente atarefado após a demissão e prisão de vários sábios da Academia após a libertação de Nahida, e enfim as coisas estavam começando à se acalmar. ─ Finalmente deu as caras! Achei que tivesse morrido naquele seu escritório!

─ Que nada! Alhaitham não me deixaria morrer ali de jeito nenhum, ele cuidou bem de mim para não deixar se me hidratar e me alimentar. ─ Kaveh tranquilizou o amigo, afinal, ele tinha o costume de se isolar completamente quando possuía um novo projeto, se esquecendo da suas necessidades básicas para sobrevivência e preocupando à todos. Por sorte, Alhaitham sempre cuidou dele, mesmo quando pensavam que se odiavam profundamente. ─

─ Vejamos o que temos aqui! O General Mahamatra voltou à Floresta de Avidya com mais piadas ruins ou veio de mãos vazias? ─ Alhaitham provocou o amigo, ganhando apenas uma risadinha baixa deste. ─

─ Pode apostar que aprendi algumas novas no Deserto especialmente para você, Escriba. ─ Cyno provocou de volta, apertando a mão do amigo e sorrindo. ─

─ Venham! Preparamos comidas deliciosas para todos! Vamos comer antes que esfrie. ─ Tighnari avisou animado. ─

Todos os presentes se dirigiram até a cozinha da casa e puderam ver a mesa bem organizada e repleta de comidas variadas, desde pratos típicos de Sumeru, até alguns pratos especiais de Inazuma e Liyue, estes que Cyno havia feito, afinal, ele viajava muito mais que Tighnari e sempre trazia novas coisas para a casa deles, desde receitas novas, roupas diversificadas, livros de outras nações e tudo o que ele achasse que fosse agradar seu namorado, Cyno gostava de mima-lo sempre que voltava de suas viagens, ou até mesmo em dias completamente normais, apenas gostava de o fazer se sentir bem. Os dois casais se sentaram ao redor da mesa e logo começaram à se deliciar com tantas iguarias. Kaveh a Alhaitham ouviam atentamente às grandes façanhas de Cyno no Deserto, animados e impressionados com toda aquela luta para salvar os afetados pelas tempestades e com todo o bom coração do general. Cyno pode notar durante a conversa deles que Kaveh bebia pouco demais, no máximo bebericava sua taça de vinho, algo estranho para alguém como ele que claramente poderia ser considerado um alcoólatra por tamanho que era o seu problema com bebidas, entretanto, lá estava ele, bebendo pouco, apenas para molhar a boca, e claro que não pode deixar de notar o sorriso contente de Alhaitham, ele é quem mais sofria com as recaídas de Kaveh, e era bom poder vê-lo tão controlado.

O jantar seguiu animadamente com conversas que fluíam sem dificuldades, e conforme já se sentiam satisfeitos e somente pegavam pequenos pedaços de comida dos pratos na mesa, decidiram que era hora de uma boa partida de Chamado Sagrado dos Sete. Com os quatro jogando individualmente, a disputa ficaria bem mais acirrada, e se não fosse por Cyno ter ensinado bem a todos como jogar, nenhum deles teria chance contra ele, claro que Tighnari tinha a vantagem de ter o namorado tagarela lhe explicando todas as manobras do jogo, mas isto vamos deixar longe dos ouvidos de Alhaitham e Kaveh. Após todos terem seus decks em mãos, Cyno distribuiu os dados e pediu que todos tirassem seus dados elementais à serem usados no primeiro turno, e  finalmente a guerra entre eles começou, amizades e relacionamentos foram deixados de lado e apenas a vitória importava ali, claro, tudo na pura diversos e brincadeira.

─ Hey! O Tighnari está roubando! Ele usou um dado Pyro como um dado Dendro! ─ Kaveh apontou indignado ao que seu personagem foi morto sem piedade, apenas ganhando uma risadinha de patrulheiro. ─

─ O nome disso é Transferência, eu transferi uma carta do meu baralho para transformar este dado Pyro em um dado Dendro. ─ Nari explicou com orgulho de ter sido tão bem ensinado pelo namorado. ─

─ Isso não é justo! Cyno explicou mais coisas para ele do que para nós! ─ Kaveh reclamou, não verdadeiramente bravo, mas querendo causar uma pequenina discórdia ali. Antes que aquilo evoluísse, Alhaitham segurou no rosto de Kaveh e deixou um selinho em seus lábios, o acalmando em instantes, mesmo depois de tempos, o arquiteto ainda não havia se acostumado com aquelas atitudes carinhosas do escriba. ─

─ Agora já estão sabendo da regra, então podem usar. ─ Cyno riu ao ver o casal de amigos entretido em seu próprio mundo, demorando um pouco para voltar ao jogo de fato. ─

─ Ainda vamos ganhar de vocês mesmo com a vantagem que Cyno tem. ─ Alhaitham disse convencido. ─

─ Isso é o que veremos, Grande Sábio.

O jogo se seguiu de maneira acirrada, as partidas estavam muito bem equilibradas e a emoção se alastrava por toda a casa. Todos se divertiam com o jogo e se animavam quando ganhavam algo, a reunião de amigos não poderia estar indo melhor, os ânimos também estavam altos pelo pouco vinho que tomavam, Cyno, como sempre, se recusava á tomar qualquer gota de álcool se quer que pudesse afetar seu discernimento, se concentrando em cuidar de Tighnari, que era fraco demais até para uma pequena taça de vinho. Kaveh tomava muito pouco de uma taça que dividia com Alhaitham, controlando á si próprio em seu período de transição das suas bebedeiras malucas para passar á beber casualmente em certas ocasiões, mesmo assim, era impossível para eles deixarem de se animarem levemente. Em questão de minutos, á cada derrota, os amigos decidiram que iriam fazer alguns desafios, elevando um pouco o nível da partida. 

─ Kaveh e Tighnari foram derrotados em suas respectivas partidas, então deverão pagar uma prenda. ─ Alhaitham anunciou sorridente pela vitória contra Nari, e claro, chateado pela derrota do cônjuge. ─

─ O que eles podem fazer como prenda? ─ Cyno questionou sem idéias, vendo Tighnari encarar Kaveh com um sorrisinho no rosto e sussurrar algo em seu ouvido. ─ Nari, alguma idéia?

─ Na verdade, sim. Nos deem um minuto. 

Kaveh e Tighnari saíram sorridentes da sala e foram em direção ao quarto do casal residente. Alhaitham e Cyno ficaram na sala com as feições mais confusas possíveis, aguardando ansiosamente os namorados para verem enfim o que estes estavam aprontando. Ao chegar no quarto, Nari fechou a porta e foi até seu guarda roupa, tirando de lá uma caixa média e bem decorada, com um pequeno selo em cima de uma costureira famosa em Fontaine, porém nativa de Inazuma, Chiori. Para esclarecer melhor, enquanto Cyno esteve fora, Tighnari procurou algumas coisas para surpreende-lo quando voltasse, tentando pensar em coisas inovadoras para eles, mas sempre caindo nas mesmas coisas do cotidiano, foi então que Kaveh apareceu em sua casa no meio da semana contando animadamente sobre sua vontade de encomendar uma roupa com uma tal estilista de grande nome de Fontaine, contando todos os detalhes de suas vontades para Tighnari, afinal, eram melhores amigos, e melhores amigos não tinham segredos ou vergonha demais. Foi então que naquele mesmo dia eles mandaram uma carta para a estilista, pedindo suas roupas sobre medida e com todos os mínimos detalhes, Kaveh com um estilo e Tighnari com outro. E justamente no dia da reunião deles, elas haviam chego na residência de Nari.

─ Kaveh, acha que ele vai gostar? ─ Tighnari questionou inseguro, sem saber ao certo se deveria aparecer com aquilo. ─

─ É claro! Ele vai amar sem dúvidas! Você está lindo! ─ Kaveh segurou em uma das mãos do patrulheiro e o rodopiou. ─ Você conseguiu pegar exatamente o estilo, ficou perfeito até os mínimos detalhes, ele vai enlouquecer.

─ Alhaitham também vai gostar da sua roupa, definitivamente está absurdamente bonita!

─ Então é hora de irmos pagar nossa prenda!

Os melhores amigos deram uma última olhada no grande espelho do quarto e checaram os últimos detalhes de suas vestimentas, enfim prontos para voltarem a sala e pagaram pela sua derrota, não tão chateados assim pela derrota já que seria algo que beneficiaria á ambos. Cyno e Alhaitham jogavam conversa fora sentados á mesa enquanto aguardavam pelos seus respectivos namorados, distraídos o suficiente para só notarem a presença de ambos quando apareceram na frente deles, e pode-se dizer que toda a atenção deles havia se voltado para os amados e todo o juízo deles se foi em um piscar de olhos. Kaveh usava uma roupa mais social composta por um estilo de saia preta como as que as estudantes da academia usavam, porém certamente mais curta, e uma blusa social aberta levemente na parte de seu peitoral, algo que definitivamente fazia o gosto de Alhaitham e havia o agradado muito; Já Tighnari havia caprichado na surpresa para Cyno, gastando um bom dinheiro com cada detalhe da roupa. Não era segredo para ninguém que Cyno era nativo do Deserto, com uma cultura completamente diferente da Floresta, e claro com roupas típicas também, então, para lembrar Cyno um pouco de sua casa, a roupa que Tighnari usava era uma dessas vestimentas típicas, claro, moldada ao seu gosto.

A roupas consistia em uma saia de tecido branco e brilhante com dois rasgos laterais que iam do quadril até os pés do patrulheiro, a blusa, feita do mesmo tecido reluzente, mal chegava á metade da barriga do rapaz, tendo mangas longas e finas, ainda tendo ao redor de todo o conjunto alguns detalhes e pingentes de ouro. Cyno não fez a mínima questão de esconder o quanto havia amado a roupa, deixando seu queixo cair tanto que se fosse um pouco mais descuidado, poderia babar ali mesmo, tentando recuperar suas forças e ir até Tighnari o puxando pela cintura para analisar melhor sua roupa. Alhaitham também se encontrava em seu próprio transe, analisando cada centímetro exuberante de Kaveh, agradecendo á todos os Arcontes por terem finalmente acabado com aquela briga idiota entre eles e finalmente estarem juntos, assim poderia o apreciar sem medo. Ambos os casais se encontravam em seus próprios mundinhos por alguns minutos, até Alhaitham finalmente quebrar o silêncio. 

─ Você está lindo, meu amor, absurdamente lindo, pelos céus... ─ Alhaitham sussurrou só para Kaveh ouvir quando chegou até ele e o puxou para perto também. ─ Uh-hrum, acho que já é hora de irmos, certo? 

─ Ah, claro, já está tarde, não é? ─ Cyno concordou sem jeito, ainda com a mente completamente desestabilizada por conta de Tighnari. ─ 

Kaveh e Tighnari se olhavam com sorrisos travessos em seus lábios, felizes por terem conseguido deixar seus namorados tão agitados com aquelas roupas feitas sobre medida para eles, haviam conseguido o resultado que desejavam. Logo todos começaram à ajeitar a mesa bagunçada com cartas do Chamado Sagrado Dos Sete e alguns pratos com petiscos já frios, limpando rapidamente o que podiam e deixando algumas coisas para o dia seguinte, não precisavam cuidar de tudo agora, a grande pilha de louças ali poderia aguardar até o dia seguinte. Alhaitham e Kaveh se despediram do casal de amigos com pressa, mais pela parte do Grande Sábio, e Tighnari ria baixinho ao ver a feição animada de Kaveh, teriam uma longa noite e com certeza o loiro apareceria em sua casa no próximo dia para lhe contar de seu plano bem executado. Cyno não estava diferente de Alhaitham, tão agitado que sentia seu coração frequentemente errar as batidas, então assim que ambos foram embora, Cyno puxou Tighnari para si e o apoiou na mesa da cozinha, o encarando com devoção. 

─ Você é o ser mais lindo que já cruzou minha visão. ─ Cyno o elogiou, beijando seu pescoço exposto. ─ Nari você ficou perfeito com essa roupa, pelos Arcontes!

─ Você gostou tanto assim? Comprei especialmente para te impressionar quando voltasse. ─ Respondeu com a voz baixa e um sorriso meigo, suspirando ao que recebeu alguns selinhos de Cyno. ─ 

─ Eu amei, você ficou esplêndido... E sensual demais. ─ O general guiou suas próprias mãos até a cintura deste e o trouxe para centímetros de seu rosto, deixando alguns pequenos chupões em seu pescoço. ─

─ Cyno... Vamos para o quarto, por favor. ─ Pediu com a voz arrastada. ─

Cyno sorriu contra a pele pálida do patrulheiro e o trouxe para seu colo, o segurando pelas coxas e os conduzindo até o quarto de ambos. O general deixou Tighnari com cuidado sobre a colcha macia, o abraçando deixando um selar em cada parte do corpo dele, dando uma atenção especial às orelhas sensíveis e a cauda felpuda, ambos eram regiões que o patrulheiro adorava receber um pouco de carinho e nunca recusava um toque do namorado, enquanto Cyno ficava alegre e bobo com um cafuné em seus cabelos longos e brancos, as mãos delicadas de Tighnari sempre lhe acalmavam em qualquer momento quando entravam em contato com sua nuca em especial. Aqueles momentos entre eles sempre eram assim, recheados de carinho e cuidado, sempre atentos aos sinais um do outro para poderem proporcionar o maior prazer para ambos. Era inegável que eles eram românticos e adoráveis em todos os sentidos, afinal, uma relação precisava disso, além do companheirismo e respeito que deveriam ter, e claro que tinham de sobra em seu relacionamento. E durante a noite, ambos mostraram um ao outro todo o amor que tinham disponível, tentando matar aquela saudade que nunca ia embora.

[...]

O sol já se mostrava no céu daquela madrugada, clareando os montes mais longínquos e os cantos mais escondidos da floresta. Enquanto uns acordavam para um longo dia de trabalho, Cyno e Tighnari ainda se mantinham acordados desde o dia anterior. Tinham tido uma noite longo e animada, cheia de declarações de amor a cada segundo e sorrisos soltos ao vento. A luz matinal já começava à invadir o quarto de ambos quando estes ainda se envolviam em seu próprio mundinho, desta vez jogando conversa fora e discutindo sobre as coisas mais triviais e sem sentido possíveis, como qual seria a probabilidade de um Fruto do Pôr do Sol ganhar uma corrida contra um Melão de Lavanda caso ambos ganhassem vida e tivessem que competir em uma corrida. É certo que Cyno e Tighnari tinham conversas bem... Peculiares quando estavam com sono, e coisas estranhas surgiam sempre como aquela discussão que logo se encerrava e dava espaço ao silêncio confortável.

─ Nari? Está acordado ainda?

─ Estou, só... Pesando muito. ─ Tighnari afirmou um pouco receoso, levantando seu rosto quando Cyno segurou seu queixo e o ergueu. ─

─ Sobre o que, meu bem?

─ Sobre o quanto eu odeio ficar longe de você. ─ O patrulheiro se ajeitou melhor no peito de Cyno e brincou com seus cabelos brancos. ─ É horrível quando você viaja para o deserto, eu fico tão preocupado e com tanta saudade, eu odeio isso, mas sei que é seu trabalho, mas eu não quero continuar assim...

─ Nari você não está pensando em terminar comigo, está? Por favor diz que não. ─ Pediu quase chorando e Tighnari se desesperou ao ser mal interpretado. ─

─ Não! Claro que não, meu amor! Eu não sou nem maluco! ─ Tighnari sorriu e beijou o nariz do namorado, seguindo para seus lábios. ─ O que eu quero dizer é que quero ir com você quando for ao Deserto.

─ Querido, você tem certeza disso? Sabe que o calor é realmente forte lá, não é nada comparado a Floresta. Eu iria amar que você fosse comigo, mas eu tenho medo que você não aguente o calor ou que isso atrapalhe seu trabalho aqui.

─ Olha, acho que posso fazer um esforço para aguentar o calor se eu puder estar com você. ─ Nari sorriu animado. ─ E o trabalho... Bem, antes de ser um patrulheiro, eu sou um médico botânico, então preciso sempre estar procurando novos meios de criar novos medicamentos, e o Deserto ainda é uma área inexplorada para mim... Digamos que serão viagens com fins medicinais.

─ "Fins medicinais", sei muito bem. Estudo da anatomia humana também entra em sua viagem com fins medicinais? ─ Provocou o general. ─

─ Bem... Estudar o corpo humano é necessário para compreender aonde meus medicamentos devem agir... Oh, céus! Acabei de me lembrar que vou ter que encomendar novas roupas, as minhas são muito quentes... Devo encomendar mais naquele estilo de vestimenta que usei hoje?

─ Ah por favor, eu mesmo farei questão de encomendar elas, você ficou gostoso demais nela para ter apenas uma.

Cyno respondeu a altura e logo ambos caíram na risada, quase nunca conseguiam manter seus flertes de forma séria até o fim, geralmente acabavam rindo e se divertindo com suas tentativas de flertes mais ousados. As risadas foram cessando aos poucos e novamente dando espaço para o silêncio confortável e necessário, afinal, ambos se encontravam repletos de sono, o dia estava clareando e eles nem haviam dormido ainda, então definitivamente precisavam descansar. Cyno não possuía um dia certo para voltar à ativa, no entanto, de fato ele teria que voltar uma hora ou outra, e este detalhe que lhe incomodava sempre que pensava que teria que deixar seu Nari sozinho finalmente havia parado se o atormentar todas as noites, Tighnari estava disposto a ir com ele em suas viagens ao Desertos, mesmo que não fossem longas, muitas vezes eram várias durante o mês, e ter Tighnari consigo o ajudaria não só com sua enorme saudade quanto poderia o ajudar na caça de bandidos e cuidados com feridos. No final, eles sempre iriam arranjar um jeitinho de estarem juntos, mesmo com suas próprias vidas, costumes e rotinas, se tivessem o amor um do outro, poderiam fazer qualquer coisa, até mesmo cruzar uma nação inteira.

Fim.
Amaram essa three-shot bem soft do meu casal favorito? Pretendo trazer mais eles, então fiquem alertas! Beijos da Monnamon.

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