Cluster Memory (Cap 4) Final
Meus olhos se abriram lentamente, senti uma forte dor de cabeça. Demorou um tempo para que eu me acostumasse com a claridade e, para perceber que estava preso junto de Amy, Benjamin e León.
Passei meus olhos pelo local, era uma pequena sala cinza sem janelas e uma única porta. Havia sangue espalhado por todo lugar não soube identificar de quem era todos nós estávamos feridos, meu corpo doía, talvez eu estivesse sido espancado quando estava desacordado.
Já Amy, León e Benjamin parecia estarem bem lúcidos e tivessem presenciado toda a tortura.
Eles estavam apreensivos.
Abatidos.
Amy estava do meu lado, olhava para frente sem expressão alguma.
Benjamin estava com os olhos fechados havia dor e sofrimento em sua expressão o corte em seu pescoço que Amy o curara logo cedo, pareceu ter sido re-aberto.
Já León estava de cabeça baixa sem expressão, seu longo cabelo loiro cor de cobre parece ter sido cortado, pois ele caía livre pelo seu rosto incapaz de ser preso.
Ele tentava inutilmente e sem forças remover a espécie de algema que todos nós estávamos prendidos, aquilo era inútil. Havia correntes em nossos pés e nos estávamos presos em uma cadeira qualquer tentativa de escapar era inútil.
— Amy?! -sussurrei. Ela demorou para me encarar.- O que está acontecendo?
— Estamos perdidos. Completamente acabados. - León respondeu por ela.
— O que vai acontecer?
— Nós vamos perder a memória. -amy disse prontamente. - Vamos ser usados como fantoche. David quer usar nossas habilidades para fazer os trabalhos sujos dele.
— Mas por quê eu? Por que estou aqui?! Por que fui escolhido pra isso?! –ela me encarou, mas seu olhar estava distante.
— Você tem todas as habilidades de um Serial killer, força, inteligência, agilidade, rapidez. –Benjamin disse mesmo que sua voz estivesse cansada e sofrida. — Para que a injeção da memoria desse certo, David teria que escolher um assassino perfeito.
— Mas eu não sou um assassino!
— Você é. –León disse com a voz autoritária. — David viu quando você matou seu treinador para proteger a líder de torcida, há muito tempo. Ninguém sã mataria alguém com tanta brutalidade daquela forma. Foi desde esse dia que ele decidiu usa-lo. Por isso te trouxe pra cá.
— Você foi usado de cobaia todo esse tempo, eu o vi quando chegou exatamente há dois meses, você sempre estava dormindo, apagado, todas as vezes que acordava surtava. A droga estava mexendo com você e com seu psicológico por isso matou seus pais, estava sendo usado antes mesmo de chegar aqui.
Você surtada todos os dias quando acordava, não se lembra agora por causa da perda de memória. Só que você parou de acordar surtando, seu ultimo surto foi ontem. No salão principal. E só então que vi que a cluster memory realmente tinha sido concluída. E nós logo seriamos usados. –León bufou derrotado.
— Talvez isso seja nosso ultimo momento sã. –Benjamin falou com um sorriso fraco.
— Sim. –todos concordaram.
— Tem algo a dizer León? –León deu um olhar furtivo para Amy e seu olhar se entristeceu mais.
— Só relembrar que a amo. –amy sorriu encantada. — E que não importa o que aconteça, não vou deixar te machuquem mais.
— Só quero agradecer pela Amy e León que apesar de tentar furar meu olho, está sempre comigo. –Benjamin falou a seguir. Nós olhamos para Amy era sua vez.
— Desculpem... –seus olhos se encheram de lágrimas. — Eu não quero que suas vidas sejam estragadas por minha culpa. –ela tentou enxugar as lagrimas na sua camisa suja.
— Está tudo bem. –ben garantiu.
— Eu faço tudo por você. –León admitiu.
León mudava quando o assunto se tratava de Amy, ela estava certa quando disse que ele a amava. Aquilo era tão óbvio.
Todos a amavam. Inclusive eu.
— Sebastian... –eles olharam para mim, era minha vez.
Mas o que falar para pessoas que você mal conhece?
Quando abri minha boca, a porta grande de ferro foi aberta, o pai de Amy entrara junto de soldados e 2 estavam com maletas, ele nos olhava com um sorriso no rosto e estava segurando uma... O que era isso? Uma seringa?
Nossos olhos se arregalaram de imediato, o pai de Amy estava com a cluster memory pronta.
Nós íamos perder a memória naquele instante.
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— Prontos? –David andava por nós, batendo suas botas pretas no chão. Ele nos mostrava a Cluster Memory na sua mão e estava disposto a injetar. — Quem será o primeiro? –ele passou os olhos por Benjamin, ele estava no pior estado. — Ahh, Benjamin como está se sentindo? Pela sua aparência já aprendeu a lição não é mesmo? Nunca mais interfira nos meus assuntos com Amy, se você interferir de novo... –em um gesto rápido e inesperado David deu um soco no rosto de Benjamin.
— Vai pra merda. –Benjamin sussurrou cuspindo sangue.
— Você está pedindo para ser o 1°. –David lhe transferiu outro soco, e mais outro, e outro. Benjamin estava prestes a morrer.
— Deixa ele! PARA! –Amy se debateu sobre a cadeira e tentou se soltar. Seu pai a encarou sorridente e foi em sua direção.
— Tudo bem então, minha filhinha será a primeira. Soldados. –ele deu um breve aceno para os seus soldados que assentiram e abriram a matela em uma pequena mesa velha, retiraram mais uma seringa com cluster memory e eles foram em direção à Amy.
León se e debateu.
Benjamin gritou sem forças.
Um deles segurou o rosto de Amy que se debatia.
— NÃO! PARAAA DEIXEM ELA!!! –León gritou. Seu pai se aproximou de Amy e lhe deu um soco no queixo, forte o suficiente para desmaiar. Ela se manteu firme e isso fez com que apanhasse mais.
Aquilo era agonizante, Amy gritava. Assim como o León eu tentava me soltar para ajuda-la.
Amy já estava fraca prestes à desmaio.
Mais um soco e ela desmaiaria.
— AHHHHHH! –León gritou, conseguindo se soltar e avançando para o pai de Amy. No mesmo instante consegui me soltar mas fui preso antes mesmo de chegar até Amy.
Olhei para León ele tinha se posto à frente da cadeira de Amy, aquilo tinha sido inútil, ele fora golpeado pelo pai da Amy e a injeção foi aplicada.
No mesmo instante Amy também foi injetada, olhei para Benjamin, e ele estava desmaiado, talvez morto, não soube identificar.
Voltei meu olhar parar Amy e León eles gritavam e León se contorcia pelo chão.
Eu os vi sofrendo, e não pude fazer nada porque em seguida o pai de Amy me encarou e veio em minha direção sorrindo sombrio.
Um dos seus soldados entregou uma seringa, diferente com um líquido vermelho (as que foram injetadas neles eram azuis) e ele logo aplicou em mim.
Gritei, o liquido queimava dentro de mim, senti uma dor de cabeça mil vezes mais forte que tinha sentido.
Minha visão ficou embaçada e como o último que faltava para ser atacado, e o que viu os seus amigos serem espancados quase mortos, apaguei.
Eu sabia que dá próxima vez que acordasse, não lembraria mais de nada.
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Eu já tinha planejado esse final :v
Porque eu tenho em mente a continuação.
Vou fazer um mini epílogo pra mostrar o que aconteceu com eles (ele vai ser contato em 3° pessoa).
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