Buraco Negro
Por vezes a dor é hora de escrita.
Escrevo para que a dor seja sentida e sendo sentida, estreitam-se os nossos laços.
E nesse desejo de sentir-se vítima relutante do caos humano, eu a desejo e ela me deseja, desejo mútuo, desse instante fugidio.
E eu amiga da dor que sinto,
torno-me conivente
a dor que deveras sente.
E te tornastes tão íntima, que aos poucos me consome como um insaciável buraco negro!
Quando serei eu tua inimiga?
Para quem sabe, possuir-te, oh! inalcançável felicidade!
Não sei, não sei...
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