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²⁴| Fabricante de sentimentos

Bella 🥀.

O carro estaciona ao lado de um beco com alguns caixotes de bebida grande, o chão estava molhado e daqui dava pra sentir o fedor da urina misturada com vômito.

— Onde estamos? — questionei para Dandara olhando pra ela e depois pro Otávio para ter certeza que ele estava dormindo.

Acabaram dando um tranquilizante por causa do seu desespero de vim até mim e o resultado foi: um homem sem dente e com um rosto roxo.

Minha avó nem me repreendeu pela minha atitude.

— Boate — foi simples ao dizer, ela saiu do carro e eu supirei olhando pro rosto sereno do Otávio, me curvei para beijar sua bochecha sobre meu ombro e acabei tocando seus macios lábios.

Um dos soldados abriu a porta e encarei minha avó.

— Retire as algemas, quero carregar ele no colo — pedi olhando em seus olhos e ela franziu a testa antes de comandar para que o homem me soltasse.

Sai do carro e ouvi as armas serem engatilhadas, segurei o riso e neguei com a cabeça e me debruçei para pegar meu baby adormecido, ele resmunga todo manhoso rodeando meu pescoço com seus braços e meu quadril com suas pernas.

Me viro quando já estou com sua bunda em mãos e minha avó apontou pra algo em frente, vejo as letras em neom e me arrepio inteira ao ler o nome.

Kiss Graham's

Sem dizer nenhuma palavra, sigo a progenitora da minha mãe e os seus soldados andam me rodeando. Entrei no corredor escuro com luzes vermelho sangue sobre as paredes e comecei a ouvir gritos de animação,  música eletrônica e gemidos. Dandara abre uma porta lateral sem ser a da nossa frente onde provavelmente estaria essas pessoas fazendo loucuras e subimos escadas até algum andar, eles estavam sendo iluminadas por luzes brancas normais e ao chegar na porta do topo, ela abre fazendo-o eu a seguir.

Andamos sobre um corredor com luzes vermelhas novamente e entramos em um local com porta de veludo ao fundo, ao passo que caminhávamos pelo corredor iluminado víamos variadas portas de material de veludo.

— Ele venho junto? — perguntei quando fiquei a sua frente, ela estava segurando a porta pra eu entrar e me olhou por alguns segundos.

Negou com a cabeça e soltei um suspiro de alívio antes de entrar. Coloquei meu baby deitado em um sofá espaçoso feito de setim com o colchão molinho e ajeitei minha postura virando pra minha avó, alguns dos guardas entrou na sala e observei minha avó me chamar para fora novamente. Quando ultrapassei a porta a seguindo, um deles segurou na minha barriga me parando.

— Não seria melhor um de nós ir com vocês? Para proteger a senhora dessa assassina — ouvi atentamente as palavras desse homem careca, todo vestido de terno e parecendo um daqueles guarda-costas chique. Movi meus olhos até minha avó e ela estava com um olhar divertido em minha direção.

Seu olhar dizia claramente: "Fazem menos de 24h e você está tendo um título? Puxou realmente a sua avó."

E com aquele significado final e o orgulho que ela sentia de mim, o sorriso zombeteiro antes em meus lábios, se desfez.

Eu não queria ser como ela.

— Tire suas mãos de mim — mandei entre dentes o empurrando com raiva e ouço o riso de Dandara.

— Acho que vocês homens, que deveriam ter cuidado com ela — rebateu respondendo ao seu capanga e a ultrapasso indo em direção a uma porta no final do corredor.

Ao decorrer do caminho, havia três quartos e quando apanhei a maçaneta e tive a visão de dentro, paralisei com três olhos me olhando.

Angelina estava com as tranças soltas, um aranhão com várias listras vermelhas perto da sobrancelha, o lábio ferido e o queixo ralado. Chase, por incrível que pareça, estava intacto. O Zane, era o pior de todos. Olho roxo, três arranhões no rosto, na bochecha, testa e na nuca, perto da sobrancelha escorria sangue e seus dedos estavam roxos. Os dois estavam amarrados com as mãos pra trás com algemas e Zane é o único com as mãos pra frente.

— O que aconteceu com você? — perguntei irritada indo na direção do loiro todo acabado e ele teve coragem de me lançar um sorriso debochado.

— Usando meu corpo de distração, outra vez — respondeu com um ar de gozação e meto um murro no seu estômago extremamente furiosa com sua criancice.

Ele solta um gemido e arfa ao mesmo tempo perdendo o fôlego, inspira pelo nariz tentando amenizar sua dor, neguei com a cabeça desacreditada que sua barriga também estava ferrada, minha resposta teve exatamente o resultado esperado, desviei os olhos ao ver os roxos e havia uma ferida arranhada um pouco profunda, estava em carne viva e só agora percebi que o sangue estava manchando a camisa.

— Meu Deus — arfou Angelina e minha avó.

— Você perdeu a cabeça, caralho? — murmurou Chase se agitando sobre as algemas.

— Eu quero um médico aqui e agora! — exige para a progenitora da minha mãe e ela concordou imediatamente indo até a porta.

— O que? Não, eu tô bem — contestou Zane e lhe lancei um olhar sério calando-o.

— Bem? Você tá com o caralho da barriga sangrando, não seria surpresa se tivesse uma maldita emorragia interna — Rebateu Angel incrédula e o Chase apena inspira pelo nariz pra não acabar matando o próprio irmão.

Coloco a mão sobre minha cabeça e massageio meu corpo tentando pensar em algo claramente, meus tempos de pessoa confusa e perdida, simplesmente voltaram com tudo e estava começando a ter dor de cabeça com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo.

— Alguém avisou a equipe? — questionei começando a andar de um lado e do outro ficando nervosa.

— A SFW? A Kelly foi embora e me largou lá, eles são uns imprestáveis — Lina lamentou com desprezo.

— Não, ela sabia que era uma emboscada e foi embora pra saber onde estávamos ou como estávamos — rebati tendo pensamentos estratégicos e ela suspirou ao parar pra pensar— A moto ficou no caminho — avisei ao Zane, ele deu de ombros.

— A de todas nós, não sei se ela vai devolver ou vai deixar lá — diz com desprezo e mordo os lábios.

— Ela tá muito boazinha, eu tô estranhando isso — murmuro olhando especificamente pro Chase que estava com os olhos fechados e no mesmo estante ele os abriu.

— Ela está fazendo de tudo para ter os pergaminhos, tem algo muito precioso que tia Gabriela colocou naquelas bijouterias — Chase disse me fazendo refletir.

— Pode ser algo relacionado ao vovô? Ou algo... — comecei.

— Vocês não disseram que o tal avô estava com medo dos SFW? — Angel questiona.

Bingo.

— A tia Gabriela estava juntando provas para derrubar a gangue do vô — disse Zane.

— Então em alguma hora eles entraram pra saber alguma coisa — complementa Chase.

— E a gangue que eles tem parceria no Brasil e aqui em Nova York, devem estar envolvidos nessas provas — completo pensando em mais pontos, estalei os dedos — e é por isso que eles estão começando por eles, porque eles devem ter alguma pista e nós...

— Temos pistas da nossa — Chase diz por fim e faço uma careta.

— Nossa vírgula — digo mal-humurada e ele me dá um sorriso sarcástico.

— Se conseguir uma vírgula, me arranja uma como promoção — rebate e todos ali acabaram rindo.

Mais todos pararam quando Zane gemeu repentinamente de dor e vejo ele suando mais que o normal, vou até ele colocando minha mão em sua testa e me assusto com uma febre altíssima.

— É, Angelina, acho que sua língua é abençoada — murmuro prestes a arranjar um médico eu mesmo, mais a porta foi aberta e três homens de branco apareceram com minha avó — Sinais de emorragia interna.

— Você é médica? — pergunta em um tom neutro, sem nenhuma arrogância.

Neguei.

— Não, mas eu já tive uma e vi uma acontecer, e está tendo outra nesse momento — aponto pra atrás de mim e eles arregalam os olhos, quando me viro, Zane estava se debatendo.

— Vamos estabiliza-lo e levá-lo as pressas pro hospital — disse o doutor e começaram a tratar do Zane.

🥀

Andava de um lado e de outro enquanto esperava notícias do Zane, depois de os médicos começarem a tratar o Zane, eles os levaram pra alguma ala daquela boate que dava acesso ao hospital que ficava ao lado.

Minha avó soltou os dois e os mesmos me olharam questionando quais eram os próximos comandos, mas nem eu sabia o que iria fazer agora. Apenas mandei que os dois descansassem e que Zane ficaria bem, bom, na medida do possível, porque estava com um pé atrás com os tratamentos da progenitora da minha mãe.

Acabei descobrindo que os mais novos também estavam aqui, então pedi que Sônia fosse enviada para o nosso quarto. Até que Zane voltasse do hospital, a ruiva mais velha não deixou que nós três fossemos para o hospital ou um de nós, exigiu que nós ficassimos quietos na boate e não saísse, porque seria difícil passar por vários seguranças.

Horas depois, estava sentada no meio da cama na ponta enquanto os dois ainda estavam apagados. Provavelmente já estava amanhecendo, porque os raios de sol refletiam no chão, mais eu não queria erguer minha cabeça para ter certeza. Estava com minha cabeça a mil.

Uma movimentação na cama me deixou em alerta e pra piorar, a pessoa estava se debatendo.

— NÃO, ME SOLTA. POR FAVOR... NÃO, NÃO — Pulei da cama ao ouvir a voz chorosa e desesperada do Otávio.

Corri até ficar atrás dele na cama e toquei seus braços, o segurei.

Sua irmã ao seu lado se agitou querendo acordar.

— Otávio, ninguém vai te machucar, é a Bella, eu estou aqui. Ninguém vai tocar em você, acorda — Vou pedindo e instruindo com uma dor imensa no coração que chega me falta fôlego.

Ele abriu os olhos finalmente, a pele manchanda com as lágrimas e quando teve certeza que era eu ali, me abraçou apertado fazendo eu deitar na cama.

— Otávio? — questionou sua irmã preocupada e confusa.

Levei minha mão até seus cabelos e passei meus dedos ali tentando o acalmar, mais ele estava se acabando de chorar. Os soluços preencheram o quarto e nós duas ficamos em silêncio, então sua irmã o abraçou por trás e se juntou a ele, mas eu fiquei ali parada sem ter nenhuma reação.

Dor no coração, na consciência e até mesmo de cabeça.

Mais nada de estar chorando junto a eles, eu simpatizava, mas não conseguia retirar sequer uma gota de compaixão dos meus olhos.

.

.

.

Será que eu precisarei fabricar sentimentos?

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