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⁰⁸| Crianças crescidas


Bella 🥀.

Na hora do almoço as pessoas costumam estar almoçando em um ambiente calmo, feliz ou até mesmo em puro caos. Mas minha família é diferente dessas, ela é unicamente melosa e digo isso pela cena que estou presenciando agora.

- Meu tête, meu bebezinho rabugentinho - Minha mãe falava assim enquanto apertava as bochechas do meu pai e ainda por cima, fazia voz de bebê.

Meu pai, no entanto, ficava todo vermelho de vergonha pela humilhação que sua parceira estava fazendo na frente dos seus filhos e sobrinho.

Na verdade, um dos filhos. Yuri acha isso fofo enquanto eu e Chase morremos de agonia. O som de vômito que sai das nossas gargantas é automático e os dois riem de nós, enquanto que meu pai fica entre qual dupla seguir. Ele não gosta de melosidades, mas se casou com uma mulher transbordando em doçura e é isso que não entendo muito.

Como duas pessoas totalmente diferentes aguentam tanto?

- Eu tô ansioso pra encontrar um amor doce igual ao de vocês - Murmura meu irmão morrendo de amores igual aqueles animes que as garotas shippavam até duas borboletas que saem voando juntas.

- Eu também, querido. Mas você tem que sair mais de casa, além da faculdade e o vídeo game. Precisa socializar se quiser me dar uma nora - Aconselhou minha mãe com um sorriso cheio de esperanças e cocei a sobrancelha direta meio incomodada.

Não sei se seria seguro meu irmão sair por aí, sei bem que não temo aquele velho asqueroso que tem todo meu ódio e também sei que apesar de fofo meu irmão sabe se defender, mas ainda me preocupo com meu gênio irmãozinho gêmeo. Eu meio que sou, não me considero alguém burra, mas só acabei tendo meu raciocínio totalmente ferrado por causa do progenitor da minha querida mãezinha.

- Não sei se isso é uma boa ideia - trouxe a tona meus pensamentos e ganhei a atenção de todos.

- Você e seu instinto de maternidade, quem é a mãe aqui? Você ou tia Scarlett? - Chase faz várias perguntas em tom de deboche e espremi meus lábios deixando minha expressão meio que dizendo "Tô nem aí pra você, não vou me irritar."

- Podemos ser duas mães, certo? - a pergunta foi direta na minha mãe que deu de ombros enquanto que agora, brincava com seu filho caçula.

Eu não aguento mais.

- Eu vou vomitar arco-íris - avisou Chase com escasso e bufei uma risada.

- Meio colorido demais pra você.

- O que quer insinuar?

- Nada, só acho meio colorido para quem só tem roupas pretas e brancas. Meio demais pra você, certo? - Cutuco seu braço tentando lhe tirar do sério e é igual nada, assim como eu, Chase não fica irritado com facilidade.

- Se eu querer, eu uso - rebate meio orgulhoso e bufei outra risada.

- Duvido.

- Não duvide - pede.

- Por que? - questionei arqueando as sobrancelhas já me divertindo.

- Porque não vou vestir!

- Eu sabia - digo apontando o dedo em sua direção e ele revira os olhos.

- Cala a boca - resmungou bebendo do suco em seu copo e ri zoando da sua cara.

A campainha toca cortando nossa discussão idiota sobre cor de roupa e franzi minha testa.

- Quem seria? - Yuri questiona tirando as palavras da minha mente.

- Os Willians - responde mamãe me deixando levemente nervosa.

Se mamãe soubesse que estou andando ganhando ameaças da senhora Willians com vídeos de gatinhas sendo castradas, frases motivadoras com ar de ameaça e figurinhas de bom dia e boa noite com imagens suspeitas, não estaria convidando eles pra almoçar. Mas ainda tinha o fato que acabei pegando pesado com Otávio hoje cedo quando o tratei daquele jeito e me senti meio culpada quando ele saiu pelo batente da porta, depois daquilo fui fumar nos fundos e filei as últimas aulas de artes pra me manter longe dele.

As palavras dele: "Nós parecemos um casal." Me deu um grande gatilho e lembrei da minha adolescência conturbada que não acabou nada feliz, o resultado foi meu coração partido e o resto da minha sanidade.

- Não deveríamos ter esperado eles antes de comer, então? - Questiona o loirinho na mesa me tirando dos pensamentos e me ajeito na cadeira deixando minha coluna ereta.

- Na verdade, eles só vieram para a sobremesa. Vocês crianças podem jogar algo na sala enquanto nós adultos conversamos sobre coisas de adultos - instrui apontando pra nós três enquanto meu pai levantava para ir atender a porta.

- Não sei se uma pessoa com seus 23 anos é considerado uma criança - Rebateu Chase relaxando na cadeira.

- E uma pessoa com 19 - Acompanho seu protesto e meu irmão faz beicinho.

- Eu queria voltar aos meus 9 anos - informa.

- Também, mais mimado que tudo no mundo - Digo cruzando os braços enquanto o olho e foi nesse momento que a família Willians entrou na sala de jantar.

- Hannah - diz minha mãe animada se levantando e indo em direção da dona Willians.

Logo meu pai e o senhor Willians vem atrás conversando sobre algum assunto entediante de negócios, os dois irmãos de olhos cinzas atrás se abraçando enquanto demostram a união.

- BELLA SUA CACHORRA - Grita um voz conhecida que conheço bem, mas que os adultos travaram no lugar olhando em direção do hall de entrada enquanto eu, Chase e Yuri esperamos o escandaloso aparecer.

A expressão no rosto de Sônia antes serena se transformou em uma careta ao ver meu melhor amigo e riu internamente. Desde do ano passado ele se mudou pra cá, os dois se odeiam. Na verdade, os dois estudaram juntos no fundamental quando os pais deles moravam aqui. Mas que se afastaram quando ele teve que ir pra Irlanda e foi nessa viagem que viramos amigos.

Conheci Zane quando ele ainda era um mosquito magrelo que só tinha olho, orelha e um sorriso torto que me acabava de rir junto do Chase. Sim, nós fazíamos bullying com o pobre coitado, mas não nos xinguem porque ele é mil vezes pior.

- Zane, querido - Recebe minha mãe com um sorriso grande. Zane é como um filho pra ela e o recebeu de braços abertos.

- Não tão querido, como pode chamar minha filha de cachorro? - Questiona meu pai sério enquanto arqueia as sobrancelhas e Zane sorriu falsamente, ele tinha medo horrores do meu pai.

- Nada, sogrão - murmurou ampliando seu sorriso e arqueio as sobrancelhas, sogrão?

Ele fica usando isso pra cutucar meu pai desde do momento que Zane ficou mais bonitinho e dei um selinho nele como começo de uma marca da nossa amizade, mas meu pai não gostou muito ficando com ciúmes tipicos de pais protetores e ele usou isso pra cutucar o leão com sua vara curta.

- Zane Hall - disse calmamente assustadoramente e fiquei impressionada enquanto me curvei pra pegar mais um pouco de macarrão na vasilha de vidro.

Meus olhos encontraram os cinzentos que me olhava atentamente como se fosse a qualquer hora me possuir com seus olhos, a intensidade que estava usando me deixou um pouco hipnotizada e me deu uma vontade gigantesca de sorrir somente pra ele seguir, somente pra provoca-lo.

E foi exatamente que fiz no próximo segundo e ele abaixou os olhos vidrando na minha boca.

- Sentem-se crianças, Vou pedir pra a dona Emília vim retirar o almoço pra vocês jogarem, só um momento - Minha mãe falou interrompendo nossa troca de olhares e me ajeitei enquanto os três se sentavam.

- Não senta do meu lado - resmungou Sônia com Zane quando ela se sentou ao lado do Chase e o palhaço seguiu-a.

Já Otávio decidiu sentar na minha frente com aqueles olhos quase transparentes que me deixam fora de órbita.

- Convidei Eva e Angelina pra virem aqui - Avisou Otávio diretamente pra mim e concordei levemente.

- Abra a porta pra eles, quando vierem - Mandei simplesmente voltando a minha atenção para meu prato e ele concorda ainda me olhando.

Essa sua mania de me observar tão atentamente faz-me sentir no lugar das pessoas que faço o mesmo e não sei se gosto de estar tão vulnerável com o olhar de alguém assim, mas não estava desposta a deixar minha comida naquele momento para lhe devolver o olhar.

Então, me concentrei em terminar de me alimentar. Estava tão concentrada no incômodo da melação dos meus pais que esqueci de comer.

- Será que a mesma Eva é a neta da dona Margareth? - perguntou Chase me olhando e dei de ombros não sabendo responder, nunca tinha visto a idosa de perto.

- É sim, só tem uma Eva no bairro - interrompeu Otávio dando nossa atenção a si, ele engoliu em seco fazendo eu querer sorrir internamente. Algumas pessoas jogam na minha cara e do moreno ao meu lado que nossos olhares juntos é uma carga pesada demais que faria alguém desmaiar de tão intenso, facilmente deixamos alguém nervoso - Mais tem três senhoras chamada Margareth, então diferenciamos mais por conta do sobrenome.

Concordamos juntos ao entede-lo, eu voltei a prestar atenção na minha comida e logo estava mastigando um pedaço saboroso de bife a parmegiana. Enquanto isso, Chase fez algumas perguntas tirando suas dúvidas sobre a família da garota, deve ser porque ele vai ser babá dela nas horas vagas e queria descobrir um pouco mais dela, mas o garotinho na nossa frente era sigiloso em falar sobre sua amiga, sempre tomando cuidado no que falar dela.

A campainha toca pela terceira vez no almoço, na verdade segunda porque o idiota do Zane já chegou entrando e falando nele, o mesmo estava ocupado demais com a irmã de Otávio e a irritando mais do quê o normal. Observando a interação deles, posso afirmar que Zane amava tirá-la do sério e meio que não é novidade pra ninguém.

Riu quando Sônia largou um tapão na nuca dele e logo uma cabeleireira loira, olhos cinzentos igualzinho do pequeno ser de língua afiada ao seu lado e igualmente pequeno entram na sala, junto também de uma linda mulher negra com postura relaxada com as duas mãos enfiadas nos bolsos da jaqueta do time de basquete, tranças de fibra também preta e olhos castanhos escuros que observam todos os lugares, as duas mulheres andam sobre o chão de madeira meio que receosas e os olhos percorrem o lugar querendo conhecer.

- Podem sentar, não sejam tímidos - fala minha mãe aparecendo do além e a olho meio confusa enquanto mastigo meu último pedaço de carne, minha mandíbula tá doendo de tanto mastigar.

As governantas aparecem no batente que dá entrada a sala de jantar na intenção de retirar a mesa e como mania, me levanto para ajudá-las. Mas dona Genevieve me repreende com o olhar fazendo travar minhas ações a seguir, ela por um tempo agradeceu pela minha ajuda, mas com o passar do tempo me explicou com calma que se eu começasse a ajudá-las demais, que não faria sentindo elas trabalharem ali e eu respeitei a opinião dela. Mas meu instinto de ajudar sempre me tomava.

- Desculpa - pedi entortando os lábios pro lado em outra mania desconfortável e ela sorriu me dizendo que estava tudo bem, soltei um suspiro relaxando na cadeira enquanto os novos convidados fazem o mesmo.

- Sua casa é bem interessante - murmurou Angelina se acomodando no lugar que deveria ser de um tal loirinho, que não percebi até nesse momento que havia sumido.

- Por que? - perguntei meio confusa.

- A maioria das casas tem quadros de pessoas famosas, artes esculpidas e a maioria tem móveis, decorações e paredes meio que...

- Escuras e sem graça? - completou meu primo e ela tombou a cabeça pro lado pensativa, mas depois concordou - Tia Scarlett.

Acusou minha mãe fazendo-me rir soprado. Nossa casa era tudo, menos opaca e sem vida.

- Eu também não conheço aquele pintor - Angelina diz apontando pra um quadro com uma pintura meio que confusa, era uma garota com as mãos nos ouvidos enquanto que o rosto estava ao chão e por cima havia um coração partido, ao redor vidros voando e tinta vermelha escorrendo pra todo lado significando sangue.

Engoli em seco sabendo o significado de tudo aquilo.

- Não é um pintor famoso - respondo suas dúvidas e sorriu fraco.

- Bom, cadê os jogos? - perguntou Zane todo risonho e olhamos pra Eva quando ela gritou animadamente batendo palminhas, do lado estava Otávio com os olhos arregalados e tentando conter a amiga.

Meus instintos estavam apontando que esse surto foi por algo que ele disse e se... Foi por conta da atitude que tomei no meio da aula? Sorriu ladino.

- Me desculpem o sumiço, fui buscar os jogos - mudamos os olhares pro meu querido gêmeo que interrompeu a gente de descobrir mais do motivo do surto da loirinha e ele desviou os olhos da Angel quando a viu - Que tal uno?

- Eu topo!

Foi o que a maioria disseram enquanto alguns deram de ombros, bufam dizendo que tanto faz e eu só erguir a mão na direção da caixa com as cartas.

A tarde de jogos começou.

Acham que esses jogos vão prestar? Spoiler: Com Zane no meio, não vai dar não ksksksks.

Espero que tenham gostado,
minhas luas 🌙.
Bjsss

08/05/2024.

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