²⁹| Apaixonado por Bella Scott
Otávio 🐰.
Sabe a sensação quando você tem seu corpo todo pulsando e que, se você fazer algum movimento brusco, você se parte ao meio? É essa que estou sentindo agora.
Meu corpo foi deveras... atacado. Estava cheio de chupões no pescoço, arranhões no meu quadril e as palmas da minha senhora sobre minha bunda, e coxas.
Aí meu Deus.
Aí meu Deus.
Aí meu Deus.
Murmurou mentalmente entrando em pânico ao lembrar que voltaríamos pra casa hoje, e em menos de cinco horas não dá tempo de cicatrizar isso tudo.
Visto uma cueca e me cubro com roupão, entro no quarto onde compartilho com minha irmã e ela estava passando gloss.
— Sônia, me ajuda — peço levemente agoniado, ela me olha por cima dos cílios e esfrega os lábios espalhando o produto brilhoso.
— Por que está assim? — perguntou franzindo a testa, mas mudou sua expressão pra maliciosa e eu suspirei esperando suas palavras — Tá com medinho de dizer pra mamãe, que o filhinho dela não é um santo? E que tá pegando o fruto proibido?
Reviro os olhos.
— Pode, por favor, me ajudar a tampar esses chupões? Aí — murmuro ao mover o quadril e minha bunda arder.
— Rapaz, ela te acabou, ein. Até parece que Bella tirou sua virgindade — insinua me deixando vermelho automaticamente.
As lembranças da noite vieram fáceis na minha cabeça.
Eu gemendo o seu nome enquanto me sentia ir as nuvens quando sentia seus movimentos me enlouqueceram, ver seu corpo descer e subir sobre o meu, era a minha visão favorita. Ela se entregando ao prazer, jogando sua cabeça pra trás chamando meu nome e revirando os olhos.
— "Otávio... Você é tão bom pra mim, baby."
Engoli em seco sentindo meu corpo todo se aquecer de modo nada descente e cocei a garganta.
— Vai ou não vai, me ajudar? — questionei já perdendo a paciência.
Ela solta um risinho provocante, e sai da cama andando até mim.
— Sim, sim. Vamos esconder as provas do crime — Brincou me empurrando pra dentro do banheiro e gemi de dor quando ela deu uma batidinha na minha bunda.
— NÃO TOCA NA MINHA BUNDA, TÁ DOENDO CACETE.
Sônia explode em uma gargalhada potente e me arrependo do que disse na mesma hora, ela vai me lembrar desse momento pro resto da minha vida.
Tenham irmãos, é maravilhoso.
Depois da nossa última curtição no hotel, que foi um passeio pela praia que havia ali perto e que apenas molhei o pé, porque estava deveras nada afim de arriscar me molhar com água salgada.
— Tá tudo bem? — sinto mãos na minha cintura de modo delicado e um beijo na minha têmpora, tiro meus olhos da espuma que o sal fazia e lhe olhei — Parece meio aéreo.
Pensando na nossa noite.
Os gemidos, os sussurros, as implorações e o meu nome saindo como música dos seus lábios. A sensação agonizante e ao mesmo tempo surreal do prazer emanando do meu corpo.
Da vez que implorei...
Olho brava pra Bella batendo o pé na areia e cruzando os braços, mas me arrependi de ter feito esse movimento e grunhi.
— Ainda está com dor?
— Sim, eu estou com dor, graças a sua mão pesada!
Sim, estava bravo com ela por deixar marcas no meu corpo e agora não podia ficar de sunga perto das pessoas, porque ela diriam que fui espancado e não tiraria a razão delas, ela realmente o fez, mas foi delicioso.
— Você não parecia ligar quando eu o fazia — provocou com um sorriso malicioso.
— Oukay, eu não o fiz. Mas as consequências dos nossos atos está fazendo minha bunda arder — digo indignado — Eu tive que comer meu café da manhã em pé, EM PÉ.
— Baby, me des...
— Ainda por cima, tive que vim todo empinado no seu colo porque não conseguia sentar, não porque queria ficar de chamego — murmurei repetindo a desculpa que dei pra ela, mas espera..., é, eu também queria o carinho.
Ela arqueou as sobrancelhas na minha direção e sorriu parecendo não acreditar nas minhas palavras, nem eu acredito.
— Você parecia um gatinho manhoso no meu colo, como assim, você não queria meu carinho? — perguntou com o tom meio debochado e não gostei.
— Cala a boca, Bella, eu não tô muito contente com sua cara, eu ein — digo todo birrento e dou as costas a ela andando sobre a areia.
Ouço sua risada rouca e bufo continuando a andar, com os braços cruzados e super bravo. Mas logo arregalo os olhos assustado quando sou pego no colo e abraço seu pescoço.
Ela beijou minha bochecha e sorriu com os olhos brilhando em diversão, sua atitude me pegou tão de surpresa que meu coração acelerou no peito e fiquei segundos olhando pras suas íris escuras.
Soltei um suspiro, eu lia bastante esses sentimentos nas fábulas.
É, meus amigos. Acho que estou apaixonado por Bella Scott.
|🥀|
Era uma tortura, devagar, estava muito devagar. Eu precisava ir mais rápido, mas o medo de machucar minha senhora era maior.
— Senhora, eu preciso ir mais rápido... — pedi sentindo meu íntimo sendo apertado pelas suas paredes, no começo eu queria sentir cada sensação. Mas agora, o anseio de ir mais rápido venho a tona e chegava a chorar de tanto implorar.
— Otávio... — arfou meu nome arranhando minhas costas e tombando a cabeça na direção do travesseiro.
— Por favor, minha senhora. Deixe-me ir com mais força, que meus movimentos possam ser mais intensos e que no dia seguinte, somente eu possa aparecer nas suas lembranças — implorei parecendo um poeta, mas eu não ligava. Pareceu surgir efeito em Bella, porque ela me apertou mais — Senhora... — sussurro sobre seu pescoço branquinho esfregando meu nariz e mordendo.
— Sim, sim. Vá com mais força, com mais intensidade, só o faça!
Exigiu sem demora do cumprimento das minhas palavras, indo com tanta intensidade que esperava ter tido o melhor efeito na Bella.
— Baby... Por que, você está gemendo? — sussurrou alguém no meu ouvido e franzi a testa abrindo os olhos lentamente, encontrando os dela.
Não estávamos no quarto? Aigh, era só um maldito sonho!
Resmungo sentindo meu corpo quente com o sonho, que era mais uma lembrança, e fechei os olhos tentando voltar a dormir. Sinto os carinhos da ruiva nas minhas costas e meu corpo se arrepia inteiro com seu toque simples.
Alguns minutos depois, o carro pareceu diminuir a velocidade e depois parou, abro um dos olhos pra espiar onde estávamos e arregalo os dois ao reconhecer nossa vizinhança.
— O que foi? — pergunta ao perceber meu desespero.
Aí meu Deus, não tô preparado pra ver minha mãe.
— Consegue perceber as marcas no meu pescoço? — questiono ajeitando a blusa de gola alta que vesti.
Ela nega.
— Está muito óbvio que estou sentindo dor?
Ela me olha com mais atenção que antes, mas tem o mesmo resultado, nega.
Eu viro meu pescoço pro retrovisor e averiguo se dar pra me assistir, quando percebo que sim, com cuidado, mudo de posição ficando sentado de costas pra Bella e faço careta com a leve dorzinha, mas foco em ajeitar minha aparência. Pelo canto do olho, vejo Sônia colocar gloss.
— Tem manteiga de cacau? — questiono chamando a sua atenção e ela concorda, Bella suspira atrás de mim se movendo abaixo de mim e sinto as suas mãos na minha cintura.
Passo a manteiga nos meus lábios e me sinto satisfeito ao ver meu ficar com mais cor.
A porta da Van é aberta e sou o primeiro a saltar, me sentindo ansioso e com medo. Todos saem calmamente e Bella é a última, ela estava casual demais, como se passar por tudo aquilo fosse costume.
Franzi a testa com isso, mas dei de ombros.
— Otávio e Sônia Willians — diz uma voz duramente e me arrepio dos pés a cabeça — Meu Deus, que bom, que vocês estão bem.
Diz aliviada abraçando nossos ombros e nos aninhamos em seu abraço, logo sentimos um peso mais forte em cima de nós e nos sentimos em casa com os nossos pais ali, nos acolhendo.
Mas um choro cheio de soluços me chamou atenção, ao abrir os olhos, pude ver dona Scott abraçando os três garotos e Bella, parecendo aliviada por não ter perdido eles. Repentinamente, senti aquele abraço vazio. Porque sabia que quando entrasse em casa, nossa mãe brigaria conosco, mesmo que não tenha sido culpa nossa.
— VOCÊS PODEM ME EXPLICAR, POR QUE NÃO APERTARAM O CACETE DO BOTÃO DE SEGURANÇA?
Gritou fazendo eu me encolher no sofá.
— Acham que nós pagamos essa merda, atoa? — completa nosso pai, furioso.
— Não foi a nossa culpa termos sido sequestrados — Sônia bate de frente com os dois e me abraça.
— A culpa é toda daquela ruiva sardenta, tenho certeza que ela trouxe seus amiguinhos bandidos pra minha casa e isso aconteceu!
Diz determinada me deixando com ódio.
— NÃO FALA ASSIM DELA!
A defendo começando a ficar furioso, todos me olham surpresos.
— Olha, olha o que ela está fazendo com você.
— Não, olha, o que você — digo com firmeza apontando em sua direção — está fazendo comigo — rebato apontando pra mim — Não tivemos culpa, os vizinhos não tiveram culpa e eu não quero mais saber quem teve culpa.
Digo já cansado e me levando pegando na mão da Sônia a puxando levemente pra ela ir comigo.
— A onde pensam que vão? Eu ainda não acabei! — diz minha mãe exaltada e a ignoro, subindo as escadas pra ir pro segundo andar.
Quando chegamos no corredor, Sônia suspirou.
— Provavelmente vai nos colocar de castigo — murmurou cansada de todo aquele alvoroço.
— Que o faça, tô cansado disso, Sônia. Ela nunca nos dá razão de nada, sempre somos nós que somos os errados e ponto final — falo ficando cada vez mais irritado e suspiro — Vamos descansar, nossos dias foram bastante agitados.
Aconselho fazendo ela concordar, e nos separamos, indo cada um pro seu quarto e como esperado, ela me deixa de castigo e trancou a gente nos nossos quartos.
Sem contato com ninguém, principalmente da família Scott.
🥀
Tô começando a odiar cada vez mais, essa velha.
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, até mais, minhas luas.
O próximo capítulo promete 😉.
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