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25 | PRONTA PRA GUERRA

"Aqui é a Taylor Swift. Eu não posso atendar agora, mas deixe uma mensagem após o sinal."

Eden escutou o celular emitindo um sinal sonoro, pelo que deveria ser a décima terceira vez, e então suspirou cansada, deixando o aparelho de lado e encarando Danny do outro lado da sala, sentado no sofá com a mesinha de centro os separando.

— Me conte o que aconteceu — ela pediu.

— Estávamos na luta, e então Austin e o outro cara começaram a brigar. E aí o cara uzbeque ficou tipo, bam, bam — ele imitou o que deveriam ser socos — Mas Austin, ele continuou lutando, socando, tipo, bam e shuffle, shuffle, até que... Bam! O maluco uzbeque, ele era um mentiroso, porque ele era muito melhor do que dizia ser. E então Austin simplesmente caiu. E isso nos deixou tristes.

— Danny... e Taylor? O que ela estava dizendo?

— Quando ela apareceu no ringue, eu a vi acompanhando Austin, e então ela começou a falar um monte de palavrões. Aqueles como "F" e "C".

— E Henry Collins?

— Ah, o "F" foi definitivamente para ele. Eles estavam conversando lá em cima quando tudo aconteceu. Ela mataria ele se pudesse, eu tenho certeza.

Eden não duvidava.

— Ela apareceu lá embaixo hoje? — a duquesa apontou para trás de si, na direção dos estábulos.

— Não, não — Danny balançou a cabeça negativamente — Acho que ela está em casa. Deve estar triste — ele deu de ombros — Foi bem feio tudo que aconteceu. Eu fiquei chocado.

Danny pareceu muito sério dizendo isso, e Eden precisou de um momento para pensar no que falaria em seguida, porque ela mal tinha ideia de para onde estava indo. Precisar falar com Taylor era certamente algo, mas ela mal sabia como a encontrar. Danny era perdido o bastante para não ser de tanta ajuda, mas não custava tentar de qualquer maneira.

— Você sabe onde fica o apartamento dela?

— Eu achei que você conhecia.

— Nunca fui lá.

— Mas e quando-

— Quase certeza que ela não vivia onde me levava — Eden interrompeu o irmão.

— Ok, veja... — ele sorriu sem graça — Irmã, Vossa Graça, isso é, tipo, um segredo. Nem eu deveria saber. E se você não sabe, então não acho que ela iria querer que eu falasse sobre.

— Eu preciso falar com ela.

— Eu posso morrer por isso — Danny aumentou um pouco a situação. Taylor definitivamente não faria nada de tão grave se Eden aparecesse em seu apartamento e ela descobrisse que Danny tinha sido a pessoa a contar sobre o endereço. Mas ainda assim, ele odiava estar do lado errado da garota.

— Eu duvido muito.

*

O apartamento de Taylor era seguro por inúmeros motivos. Ela vivia na cobertura, com um elevador privativo e um segurança não apenas lá embaixo, como também na porta que separava o corredor da entrada do apartamento. À parte disso, ela tinha uma pequena pistola escondida no fundo falso de sua mesinha de centro, logo na sala, perto da entrada. A casa era tomada por vidros e ela conseguia observar toda a extensão da rua, mas também tinha as câmeras de monitoramento, que a davam uma visão clara da rua de trás e do estacionamento lá embaixo.

Austin dizia que era loucura que a irmã parecesse tão fissurada quando o assunto era proteção, como se estivesse preparada para algo que nunca vinha. Ele achava difícil imaginar que alguém fosse estúpido o bastante para mexer com Taylor, não apenas porque ela por si só era assustadora, mas porque ela era a princesa do pai. Não havia nada que Scott não pensasse em fazer quando o assunto era Taylor.

Mas a preocupação de Taylor tinha certa base, e por essa mesma razão, ninguém sabia onde ela morava. Mas com tudo que tinha acontecido, passou a ser difícil não imaginar que ela estava vulnerável.

Dois dias depois do que aconteceu com Austin, Taylor ainda estava em casa. Tinha passado a noite com o irmão no hospital, mas ele estava desacordado, então ela se limitou a fingir que estava lendo um livro, enquanto tentava não derrubar algumas lágrimas a cada vez que olhava para o mais novo. Depois, se tornou difícil demais pregar os olhos durante a madrugada, e ela tentou conversar com irmão, por mais que soubesse que não receberia resposta alguma. Pela manhã, quando Blanket foi a buscar, ela o deixou com Austin porque confiava nele como alguém da família e voltou para casa com um dos seguranças do pai.

O mesmo que estava no térreo quando Eden desceu de sua SUV, usando um terno preto, com óculos de grau no rosto, os cabelos suavemente bagunçados e uma expressão de que não aceitaria ouvir um "não" como resposta quando pedisse para subir.

Taylor estava usando a esteira quando ouviu o barulho do elevador, com o apartamento tão silencioso que o anúncio de que alguém estava subindo tomou o espaço por completo - ou talvez ela só estivesse mais alerta que o normal.

A pistola que normalmente ficava escondida estava em cima da mesinha ao lado do sofá, e Taylor a alcançou antes de sair em direção ao corredor, deixando a porta aberta e apontando a arma para o elevador, que deu a vista de quem estava lá dentro logo em seguida.

Eden não pareceu se surpreender com a arma apontada para si. Ela manteve a expressão inabalável, mas cedeu um pouco quando passou por Taylor e se inclinou levemente, deixando um beijo em seu ombro, antes de seguir o caminho e parar apenas quando se viu na sala de estar do apartamento que não tinha conhecido até aquele momento.

— Como você sabe onde eu moro? — a voz de Taylor soou irritada, e Eden, que estava de costas, observando a cidade de cima, se virou e enfiou as mãos nos bolsos da calça.

— Bom dia. Vamos conversar. Primeiro, sinto muito por Austin — ela emendou — Não teve nada a ver comigo. Não diretamente. Não sabia que isso ia acontecer.

— Por que eu deveria acreditar em uma palavra sua?

— Você me empurrou. Lembra, Taylor? Você não me deu uma saída, então eu tive que encontrar uma.

— Com Henry Collins — ela apontou e deu a volta no sofá, voltando a apoiar a arma na mesinha logo ao lado.

Eden agradeceu silenciosamente por isso, mas não porque acreditava que Taylor pudesse fazer algo quanto aquilo. Ela não teria coragem. Mas se desprender da arma significava que independente do que tinha acontecido, ela ainda confiava em Eden - de um jeito torto, mas estava lá.

— Com Henry Collins — Eden concordou.

— Não acho que você pode lidar com Collins, porque você não tem a mínima ideia de com quem está lidando.

— Talvez eu não tivesse mesmo, mas estamos onde estamos, Taylor — a duquesa deu de ombros, e desviando o olhar para o chão por um momento, quando ela voltou a encarar Taylor, parecia um pouco receosa — Seu irmão. Como ele está?

Taylor riu irônica.

— Ele tem uma fratura na órbita ocular e um sangramento no cérebro. Aparentemente, deveríamos ser gratos por não ser muito pior. E tudo porque você se deixou usar.

— Olha, eu posso consertar isso — Eden garantiu — Eu posso encontrar Henry. Eu posso ir até ele e o expulsar e fazer com que ele pague pela merda que fez.

— Este mundo não é para você, Eddie — Taylor revirou os olhos — E agora eu concordo. Afinal, era por isso que você queria sair do arranjo em primeiro lugar, lembra?

— Eu posso te ajudar — ela insistiu — Você sabe disso.

— Eu não preciso da sua ajuda. Eu posso lidar com isso sozinha.

— Lidar com isso sozinha? — Eden riu sem humor algum — Olha onde isso te levou! Seu irmão está em uma cama de hospital-

— Porque você confiou na pessoa errada — Taylor apontou, interrompendo Eden antes que pudesse escutar qualquer outra coisa.

— Isso foi um erro. Eu sei disso agora. Mas você subestimou o Collins assim como eu. Isso foi um erro seu.

— Não, Eden. O erro foi confiar em você. Toda vez que você dá um passo fora do meu olhar, alguém paga o preço. A porra do seu irmão é imprudente e você também! Talvez seja algo de família. Vocês- — ela gesticulou irritada — Vocês simplesmente acham que podem fazer tudo, mas esse é um jogo diferente. Você acha que pode se beneficiar do que eu ofereço, sem consequência alguma, e então quando você decide sair, você acha que é realmente fácil. Mas aí... aí você bagunça tudo no caminho.

— Eu não sou imprudente — Eden se irritou, muito mais pelo uso de palavras, e da comparação com Archie do que com qualquer outra coisa — Você acha que eu não vejo os riscos dessa merda de operação? Porque você acha que eu estava desesperada para sair dessa porra? VOCÊ NÃO ME DEU ESCOLHA, ALISON!

— EU TE ODEIO PARA CARALHO — Taylor disse avançando em direção a Eden, com uma raiva honesta, mas ela parou antes que pudesse estar muito perto. Ainda assim, estava próxima o bastante para conseguir sentir a respiração da garota.

— Eu te odeio para caralho — Eden repetiu, mas diminuindo a voz, e diminuindo a distância no caminho.

A tensão entre elas se rompeu muito rápido quando Eden agarrou Taylor pelo braço, puxando-a para mais perto. Seus lábios se chocaram, quase desesperados. Não foi nada gentil, mas Taylor não lutou contra isso e seus dedos agarraram a o paletó de Eden, puxando ela ainda mais para perto.

Pareceu difícil entender exatamente como aconteceu, mas Eden mal entrou no quarto de Taylor, e não teve nem tempo para observar o espaço porque a garota estava puxando seu paletó, sua camisa de botão e a regata, a empurrando para trás para se deitar na cama, rastejando até estar com as pernas, uma em cada lado de seu corpo. Depois, Taylor estava praticamente choramingando baixinho enquanto Eden estendia as mãos para se livrar da camisa de Taylor. Os quadris dela se ergueram contra os de Eden, e a mais velha se afastou a olhando com cuidado.

Eden se ajeitou, arrancando o resto das roupas de Taylor antes de a ajudar a se livrar de suas próprias, tão rápida e desesperada que teria sido constrangedor, se Taylor não tivesse na mesma energia, desesperada por algum estímulo. Elas reconectaram seus lábios, as bocas se encontrando desordenadamente, as respirações quentes uma contra a outra.

Agarrando uma das mãos de Taylor, Eden mudou as posições e a puxou para baixo, antes de levar a sua mão até o centro dela. Ela correu os dedos, arrastando o tempo enquanto Taylor parecia não se importar em ser vocal sobre o que estava sentindo.

A mais nova engasgou. Ela estava realmente pingando, e Eden não achava que já tinha ficado tão balançada na vida apenas por estar vendo alguém daquela maneira. A duquesa pressionou os dedos contra ela, e logo Taylor estava sem fôlego. Eden tinha toda a sua energia focada em manter os dedos se movendo, e parecia insano o quão bom era. 

Claro que Taylor tinha estado com outras mulheres, mas nunca tinha se sentido daquela maneira. Os dedos da garota em cima dela sabiam exatamente o que fazer, para onde ir. Seus corpos se encaixavam como se fizesse sentido que elas tivessem sido criadas com o único propósito de serem pressionadas uma contra a outra.

De repente, dois dedos de Eden estavam provocando a entrada de Taylor, antes de empurrar para dentro, começando a ganhar um ritmo rápido. Ela não encontrou resistência, a excitação vazou de Taylor e então pareceu absurdamente fácil achar seu caminho.

A voz de Taylor estava suja, ela mal conseguia formar palavras, mas uma parcela de gemidos tinha escapado, enquanto ela implorava por mais contato. Ao mesmo tempo, Eden não parecia disposta a fazer joguinhos, ela deslizou seus dedos para baixo, ofegando com a sensação de Taylor apertando ao seu redor.

O quarto foi preenchido com os sons do contato das peles, enquanto elas respiraram nas bocas uma da outra, com as testas pressionadas, ansiosas o bastante para continuarem se beijando.

De alguma forma Eden aumentou o ritmo, empurrando Taylor para o limite. Ela enterrou o rosto no pescoço da garota embaixo de si enquanto a ouvia se forçar ao limite para não gritar, mas foi impossível. Os dedos dentro de Taylor. As pernas da garota se contraíram contra as de Eden, e ela choramingou enquanto chegava ao próprio limite, ofegante. Quando Taylor voltou a si, sentiu o corpo de Eden se movendo, empurrando o corpo para baixo na cama, ela enterrou seu rosto entre as pernas da garota, movendo seus dedos novamente e prendendo seus lábios em seu clitóris.

Taylor gritou.

As coxas dela se envolveram em volta do torso de Eden enquanto ela chegava ao próprio limite uma segunda vez, sem espaço para nada, os quadris empurrando contra o rosto da duquesa. A mais velha aproveitou o doce gosto da garota enrolada em volta de si e só afastou o rosto quando Taylor puxou seu cabelo e afrouxou suas pernas. Ela fez Eden se arrastar para cima, novamente, a puxou para seus braços. Seus corpos se enrolaram firmemente um no outro, e o rosto de Eden acabou descansando na curva do pescoço de Taylor, quase como se ela estivesse desesperada para expressar sua afeição depois daquele momento.

— Sei que já disse, mas sinto muito. Sobre tudo o que aconteceu... nos últimos dias, seu irmão... tudo isso — Eden murmurou contra a pele de Taylor, e o maxilar da garota apertou um pouco, querendo apenas fugir daquele assunto. Eden sustentou o contato, seus dedos roçando levemente o braço de Taylor, e ela não se moveu por nada, mesmo procurando por qualquer sinal de que Taylor pudesse afastá-la. Mas a mais nova parecia esgotada demais sequer pensar em fazer isso — Eu nunca quis machucar você... mas mais do que isso... eu penso em você o tempo todo, Taylor. Eu não consigo parar. Eu sou... completamente obcecada por cada detalhe seu.

Taylor se viu confusa com a admissão repentina. Para quem, minutos antes, estava devolvendo as palavras agitadas de ódio, parecia uma mudança grande.

— Do que você está falando?

— Você está na minha cabeça, o tempo todo. Não importa onde eu vá, não importa o que eu faça, é sempre você. Não consigo escapar. Você me deixa louca, Taylor, mas ao mesmo tempo... você é a única coisa que faz sentido. É uma merda que eu tenha entendido isso apenas agora.

Os olhos de Taylor queriam procurar o rosto de Eden, mas a duquesa mal se moveu. Não apenas porque ela estava confortável, mas porque estava sendo mais vulnerável que o esperado. Ela não queria sustentar o olhar de Taylor. Não ali. 

— Você meio que colocou meu irmão no hospital — Taylor murmurou, mas sua mão estava nas costas da duquesa, confortável o bastante — Eu não acho que posso esquecer isso.

— Não estou pedindo para você esquecer. 

— Parte de mim quer apenas te odiar — a mais nova continuou, ainda no mesmo tom, tão baixo quanto antes — Mas não acho que posso fazer isso também — a mão de Taylor deslizou pelas costas de Eden, puxando-a para mais perto — Ainda assim, eu vou foder sua vida, Eden. E eu não me importo se isso piora tudo. Você vai se arrepender para caralho de ter dado as costas para mim na nossa última conversa.

A respiração de Eden não se apressou, assim como a voz de Taylor não se agitou. Se não fosse pelo teor da conversa, aquilo pareceria uma noite normal, com palavras comuns. Os olhos de Eden se estreitaram enquanto um sorriso puxou o canto de seus lábios. E fazia sentido. Ela funcionava ao lado de Taylor porque nenhuma das duas tinha limite algum. 

— Isso é para me assustar? — Eden enfim levantou o rosto, e se inclinou para mais perto, seus lábios roçando os de Taylor — Porque eu vou ficar ansiosa para ver o que você tem para mim.

Aparentemente amor e ódio eram a mesma coisa, e elas estavam envolvidas naquilo, agarradas à única coisa que parecia real diante de toda aquela bagunça.

— Você anda sendo tão inconsequente — Taylor disse, mas ela sorriu quando falou isso.

— Só com você.

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