Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

18 | POMBO-CORREIO

Taylor optou pelo rosa na manhã de quinta-feira em que foi visitar o pai. Ela usava uma jaqueta tweed vintage, rosa e branca com botões dourados, junto com um minivestido e botas brancas brilhantes. Ela usava Chanel da cabeça aos pés e tinha um monte de anéis nos dedos, todos em ouro, combinando perfeitamente com o brinco simples que usava.

Keith estacionou o SUV do outro lado da rua e Taylor saiu com uma cesta de piquenique nas mãos. Ela caminhou em passos altos até o portão principal e, assim que passou, cumprimentou o único guarda que estava ali na frente. Mais à frente, arrastando a porta de vidro, Taylor entrou de vez no complexo, mas antes de seguir para a ala onde Scott passava seus dias, ela parou para ser "revistada". Taylor passou a cesta pela esteira e caminhou em direção ao detector de metais. A máquina apitou, mas ninguém realmente se importou.

Um dos agentes, que cuidava pessoalmente de Scott, caminhou até Taylor e parou perto do balcão de entrada, onde outra mulher organizava quem entrava e quem saía.

— Olá, Srta. Swift — ela acenou — Ele acordou com seus pássaros esta manhã.

— Espero que você esteja falando do tipo com penas.

— Você sabe muito bem o que quero dizer — a agente, que tinha uma xícara de café nas mãos, tomou um gole de parte do líquido e depois respirou com desinteresse — Continue. Você conhece o caminho.

Taylor conhecia mesmo. Em vez de ir em direção à "sala de estar", ela foi até onde Scott tinha seu cercado de criação de pombos-correio – logo ali, no terraço. Ele era um homem antiquado em alguns aspectos e, por mais que insistisse em avançar com a produção em si e com toda a questão das fazendas de ervas, ele tinha pontos como esse que nunca mudavam. Ele criava pombos desde o fim dos anos 90, e os usava.

— Como você está, minha querida? — Scott disse, de dentro da enorme estrutura de madeira que havia sido construída para acomodar uma dúzia de pombos.

— Estou bem — Taylor sorriu suavemente — Você está bem, pai?

Ela caminhou de um lado a outro do espaço, até chegar à mesa de madeira que havia sido colocada não muito longe da saída do criadouro. Taylor apoiou a cesta de piquenique ali.

— Estou ótimo — garantiu Scott — Você nunca vai adivinhar de onde veio esse amiguinho.

— De onde? — Taylor perguntou. Ela olhou para o pombo para o qual Scott estava acenando e viu o homem mais velho sorrir para o animal.

— Avignon.

— Por que alguém trocaria o sul da França por uma prisão em Brixton está além da minha compreensão — disse a mais nova, irônica o suficiente para arrancar uma risada de seu pai em resposta.

— Sim, bem, são instintos de retorno, não é? E você não pode substituí-lo — disse Scott, contornando o criadouro e arrastando a porta, passando pelo espaço fechado entre o criadouro e a saída, até ficar de frente para Taylor. Ele estava usando um terno sob medida, em um grafite profundo, com a camisa azul clara e um lenço preto com detalhes marrom no pescoço  — O que você tem aí? — perguntou ele, após se inclinar para abraçar a filha.

— Só um brunch — ela respondeu.

Scott abriu a cesta e viu uma Foccacia tradicional bem embrulhada em papel. Ele sorriu ao imagem, e desembrulhou a comida, cheirando ela de longe.

— Ah, o melhor cheiro do mundo.

— Bem, você tem que aproveitar as coisas boas da vida.

— Sim, minha querida. Eu concordo — ele ergueu o olhar para a filha e fez sinal para a cadeira à frente para que ela se sentasse. Foi o que Taylor fez, vendo Scott a seguindo — E para que serve o espumante? Estamos comemorando?

— Achei que seria uma mudança em relação ao vinho barato de sempre.

Scott deixou o espumante de lado e pegou o resto das coisas da cesta, colocando tudo sobre a mesa. Uma peça de queijo, frutas, chocolate suiço.

— Vamos levantar uma taça para a duquesa? Já que agora temos duas novas fazendas de ervas e um império em expansão — ele lembrou.

— Bem, para esclarecer a situação, Eddie é da opinião que as fazendas adicionais que ela nos ajudou a adquirir fazem parte de sua estratégia de saída — comentou Taylor, olhando para a própria mão, como se falar sobre o assunto não fosse importante. O que era totalmente o oposto. Era tão importante que a incomodava.

— Ah, bom, aquela garota não vai a lugar nenhum, filha — Scott assegurou — E eu vou te contar o porquê. Você vê, no fundo, ela não quer ir a lugar algum.

— Uma visão baseada em um almoço a álcool — Taylor sorriu sem humor — Eu imagino.

— Não, claro que não — Scott balançou a cabeça — Eu... eu acho que ela gosta disso. E naquele dia ela quase não bebeu. Mas consegui observá-la bem. Ela não parece ser do tipo que se contenta em ficar parada por muito tempo, e quando sairmos de sua terra...

— Isso não vai acontecer, pelo que você disse.

— Eu disse. Mas num cenário como este, assim que acontecesse, ela estaria implorando por um pouco mais de ação.

— Bem... — Taylor endireitou-se na cadeira — Por mais relutante que eu estivesse em me entregar à sua extravagante aventura com a duquesa, devo admitir que acabou sendo uma grande vantagem. No entanto, não creio que isso a tenha impedido de nos querer fora das suas terras.

— Se ela quiser me ganhar mais dinheiro, tudo bem. Mas ela não pode ir embora. Ninguém vai embora neste negócio, querida. Você sabe bem. E agora cabe a você mantê-la sob boas maneiras. Porque se ela me foder no final do ano, vou cortar a cabeça dela sem nem mesmo pensar sobre o assunto.

Taylor sabia que não era o tipo de coisa que Scott falava sem intenção de fazer. Ele já tinha feito coisas piores com pessoas menores. Ele gostava de Eden, claro. E muito porque enxergava nela algo de muito valioso. Ela não tinha medo de nada. Mas ele sabia que poderia encontrar outros como ela. Ninguém era indispensável naquele meio.

— Sob boas maneiras — Taylor murmurou, antes de assentir calmamente — Farei isso.

*

Eden convidou Taylor para o que deveria ser o primeiro encontro delas.

Parecia um conceito estranho, ainda mais para Taylor que mal lembrava como um encontro deveria funcionar depois de tanto tempo se focando unicamente no próprio trabalho. Mas ela não pensou em recusar. De modo que, numa tarde consideravelmente fria, Eden passou para a buscar na academia da família, e juntas elas seguiram para Queenwood, um clube de golfe que despontava como um dos mais exclusivos da Inglaterra. O lugar estava sempre cheio de duques, lordes, príncipes e princesas. Era de difícil acesso para quem não tinha uma assinatura, e ninguém sabia ao certo o que acontecia lá dentro.

Os seguranças de Taylor a acompanharam, e o assistente pessoal de Eden também. O garoto, que não tinha muito mais do que 20 e poucos anos, tinha sido contratado uma semana antes. Ele fazia tudo o que o secretário pessoal de Eden planejava, e naquele dia tinha sido retirado dos serviços em Birch para servir de Caddie no jogo de golfe entre Eden e Taylor. Do outro lado, esse posto caiu por cima de Blanket.

O jogo tinha começado há algum tempo. Não havia nenhuma disputa mais séria que realmente estivesse acontecendo. Parecia muito um encontro romântico, mesclado a um encontro de negócios, que se equilibrava com alguns flertes, de um lado a outro.

— O que você acha, senhorita? — Louis, o Caddie, disse assim que Eden lançou a bola, errando por muito pouco o buraco.

— Fora, por favor, Louis — ela acenou, e logo eles estavam andando alguns passos adiante. Taylor encarou a duquesa com cuidado, e só então reparou como elas tinham combinado sem nem mesmo um aceno anterior.

Eden estava usando uma calça de golfe creme, com um suéter Lacoste em tom azul escuro. O mesmo tom foi distribuído pelo suéter de Taylor, uma peça Ralph Lauren, mas a saia de golfe que ela estava usando - acima do joelho - era branca.

Blanket, que segurava a bolsa de golfe de Taylor, acelerou os passos da mais nova, e parou ao lado de Louis quando todos chegaram muito perto de uma pequena ponte que atravessava as duas partes do campo.

— Nos últimos meses, você provou ser uma excelente jogadora em equipe — comentou Taylor, enquanto Eden se preparava para um outro lançamento — Então eu estava pensando, se você não deseja assumir uma posição mais formal e de longo prazo dentro da organização. Ao meu lado.

Taylor desviou o olhar, olhando para Eden, na espera de uma resposta. Blanket tossiu ansioso, sem conseguir se conter. Ele estava junto da família há tanto tempo, e aquela era a primeira vez que escutava aquelas palavras saírem da boca de Taylor. E não era nem como se a surpresa fosse toda por isso, mas Eden era um rosto novo. Em tempo junto da família, eles mal se conheciam.

Eden encarou Blanket assim que ele conseguiu parar de tossir, e o silêncio no campo foi incômodo o bastante para que o barulho da natureza se tornasse estranho. A mais velha deu de ombros, e então suspirou.

— Bem, por mais que eu aprecie a avaliação de desempenho, acho que estou feliz com o acordo na forma como está atualmente — ela respondeu honesta, e deixou sua tacada de lado, caminhando pelo campo com o taco ainda em mãos.

Eden queria sair do negócio, e o quanto antes conseguisse fazer isso, melhor. Ela não queria sair por si mesma, mas pela própria famíliar. Os Hadfield precisavam de um pouco de normalidade, e ela tinha prometido para a mãe.

— Você tem certeza disso, Eddie? — Taylor disse irônica, seguindo o caminho contrário da mais velha. De uma hora para outra, as duas estavam praticamente andando em círculos — Devo dizer que houve alguns momentos nos últimos meses que eu tive uma estranha sensação de que... — ela parou diante da bola, que tinha ficado ali depois de seu último lançamento, e então bateu o taco com cuidado, acertando o buraco — Você está se divertindo.

Eden revirou os olhos, e então tirou os óculos escuros que usava, antes de dar as costas.

— Bom jogo — ela disse, já se afastando em direção ao carrinho de golfe.

Ela parou diante do primeiro carrinho de golfe, e encarou Taylor do outro lado. A mais nova estendeu seu taco na direção de Blanket, e o segurança o guardou na bolsa de golfe. Louis, muito desajeitado, fez o mesmo com o taco de Eden depois de caminhar até ela. Ele então guardou a bolsa no carrinho de golfe de trás, e se sentou no banco direito, pronto para dirigir de volta para o prédio principal. Blanket se juntou a Louis, enquanto Taylor se acomodou ao lado de Eden. A duquesa liderou o caminho.

Quinze minutos depois, Eden e Taylor estavam trancadas no banheiro do andar de cima do edifício principal de Queenwood, ao lado da sala privativa que Eden tinha reservado pela tarde. Ela odiava toda vez que Taylor surgia com o assunto "expansão", ou quando pontuava sobre como ela parecia adorar a vida enfiada dentro da operação de erva. Não que fosse mentira, mas Eden já tinha feito suas escolhas. Então, toda vez que o assunto surgia, uma das duas acabava frustrada.

Taylor definitivamente não gostava da ideia de alguma coisa acontecendo com Eddie, então ela estava apenas tentando pensar em ideias para a manter segura. Não que Scott fosse mesmo fazer algo de imediato. Que ela faria algo, isso não havia dúvida, mas ele precisava ser atacada antes de atacar. Além de que, ele tinha visto algo de bom na ideia de Taylor e Eden juntas, porque elas trabalhavam bem. Mas também sabia que precisava forçar a mão para que aquilo continuasse. Eden tinha muitas qualidades, e ser irredutível parecia ser uma delas.

De qualquer forma, no banheiro do andar de cima do Queenwood, elas apenas deixaram as indiferenças um pouco de lado. Uma hora as duas estavam muito perto de se irritar, e na outra, Eden estava de joelhos, puxando a saia de Taylor para cima enquanto sua boca traçava seu caminho pelo corpo da mais nova.

Quando o breve momento entre elas se encerrou, Eden abriu a porta e caminhou até o bar no canto da sala, enchendo um copo com Uísque. Taylor veio logo atrás, terminando de ajeitar a própria roupa. Ela se aproximou da mais velha, e sem realmente aviso algum, apenas tomou o copo da mão dela. Eden encheu um segundo copo, de boca fechada. Pelo menos sobre aquilo ela não reclamaria.

— Enquanto eu ainda tenho você... — Taylor comentou, chamando a atenção de Eden. A duquesa se virou e apoiou as costas no balcão. Taylor tinha atravessado a sala, que não era realmente grande, mas logo voltou para o mesmo lugar de antes, e Eden a acompanhou, vendo ela se aproximar outra vez, até estar a um palmo de distância de si — Eu adoraria ter sua visão sobre a situação atual que estou tentando navegar. Acho que você tem um conjunto de habilidades militares que podem ser aplicáveis.

— Sempre fico feliz em ajudar se isso acelerar minha saída — Eden não perdeu a oportunidade de dizer isso, não como uma maneira de irritar a garota. Ela estava apenas tentando manter a situação clara. Ela iria sair da operação. Ou pelo menos, tentaria fazer isso.

— Já esteve no porto de Zeebrugge? — Taylor ignorou o que ela disse, e apenas continuou, sem espaço para discussão.

— Bélgica — Eden assentiu, antes de sorver parte do Uísque — Já estive lá, a trabalho.

— Bem, transportamos £ 80 milhões em mercadorias todos os anos. Nós não apenas cultivamos, Eddie. Nós exportamos também. No entanto, recentemente, tivemos um pequeno obstáculo na estrada. Vários carregamentos foram apreendidos pela polícia federal belga. Tive que interromper as exportações. Nem preciso dizer que há muito dinheiro em jogo.

— Quem está comandando as coisas lá?

— Uma figura chamada Florian de Groot — Taylor foi tão irônica quanto poderia, e deixou claro que a relação com o homem não era realmente a melhor. Ela não gostava dele, mas não apenas ela. Scott o odiava — Ou, como meu pai gosta de chamá-lo, aquele idiota comedor de merda da Bélgica.

— Cativante — Eden levantou o canto dos lábios em um meio sorriso, mas por apenas alguns segundos.

— A única coisa que ele mais gosta do que vinho e jantares finos, é o som de sua própria voz. Vou pedir a Keith e Blanket que o tragam para a Inglaterra, para que eu possa descobrir o que diabos está acontecendo por lá. E... — Taylor estendeu a mão e apoiou no abdômen de Eden, sem realmente uma segunda intenção. Aquilo era apenas... familiar — O que preciso é de uma segunda opinião. De Groot me irrita. Eu não consigo separar o que é ele sendo ele... bem, do que é ele me enrolando.

— Você precisa de uma visão mais macro das coisas.

— Exatamente. E eu posso pedir que o levem para a fazenda. Então... você nem vai precisar sair do conforto da sua casa.

— Posso fazer isso de chinelos — Eden brincou.

— Hm — Taylor sorriu — O que fizer seu barco flutuar, amor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro