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16 | O CAVALHEIRO CHINÊS

— Tradicionalmente, o processo de seleção para um potencial novo proprietário ocorre ao longo de alguns meses — disse Taylor, ou pelo menos tentou dizer, enquanto Eden parecia muito mais ocupado em beijar seu pescoço do que realmente ouvir o que ela queria explicar — Nós gostamos de dar uma boa olhada nos herdeiros recentes, mas não nos divertimos em... f-funerais, agitando nossos talões de cheques na busca de propriedades.

— Olha, foi uma oportunidade de negócio que me foi apresentada — Eden virou o rosto, olhando nos olhos da garota abaixo dela. Ela quebrou o espaço e Taylor se ajeitou exatamente onde estava, em cima da mesa do escritório — E agora estou apresentando a você.

— E estou ouvindo.

— Isso te dá um local alternativo, uma capacidade maior — Eden seguiu pela sala, e logo estava do outro lado, não que o outro lado fosse muito longe; a sala era na verdade muito pequena — E pode substituir a operação existente em minha propriedade até o final do ano.

— Você sabe que estou disposta a considerar expandir a operação para um 12º local, amor — disse Taylor. Ela passou a mão no suéter creme que vestia, ajeitando-o, antes de se levantar e vestir o sobretudo - apoiado sobre a mesa -, um tom de cor acima do suéter, como complemento.

— Bem, isso é o mínimo — Eden murmurou.

— Mas quando você começa a falar sobre a coisa toda... — Taylor sorriu sem muito humor — Faz parecer um pouco de chantagem, então tudo começa a soar profundamente problemático, levando em conta nossa relação.

— Estamos esquecendo a primeira vez que você falou comigo? — Eden perguntou, parecendo honesta ao fazê-lo. Ela estava realmente querendo pontuar isso. Não que fosse difícil esquecer, mas Taylor deixou claro que ou ela mantinha as coisas como estavam ou algo ruim poderia acontecer. Não era difícil imaginar a parte "ruim" de toda a situação.

— Não nos conhecíamos — disse a mais nova, deixando claro que para ela isso era desculpa suficiente — Enfim, o lance da expansão é uma ponta solta que pretendo amarrar. Muito simplesmente, muito facilmente. Não quero criar mais problemas, por isso estou disposta a fazer um encontro presencial com esse Max Bassington, mas não estou fazendo nenhuma promessa e não quero nenhuma gracinha vindo de você.

— Quando foi que eu fiz alguma gracinha?

*

O plano de Eden parecia muito bom – até que ela o colocou em prática e reconheceu que era uma merda mesmo.

Ela combinou um encontro com a pessoa por trás da chantagem de Lorde Bassington no meio do Hyde Park e, embora parecesse o local público perfeito, na verdade era o local público perfeito - para quem quer que fosse o cara de cabelo raspado, e bigode, carregando uma bolsa no ombro.

— Quem tem o dinheiro sou eu — Eden achou bom deixar isso claro. Ela tinha essa mala de mão e a quantia necessária estava realmente lá, mas Max tinha exigências para ele, e o homem que tinha se encontrado com Eden não deveria conseguir o que queria tão facilmente.

— Coloque a bolsa no chão — ele ordenou.

— Não é assim que vai funcionar — Eden fez questão de dizer.

— Sou eu quem digo como isso vai funcionar. Caso contrário, o rosto do seu parceiro estará na capa de todos os jornais amanhã de manhã.

— A única maneira de você conseguir seu dinheiro é fazendo exatamente o que eu digo — disse ela — Só um momento, você é mesmo o Frank? O cara com a voz emulada.

— Sou eu — o mais velho a interrompeu com impaciência. Em defesa própria, pensou Eden, olhando de perto, ele não parecia em nada alguém disposto a chantagear outra pessoa. E ele era um pouco baixo.

— Vamos, me dê os documentos e eu te dou o dinheiro.

— Entendo — Frank sorriu sem realmente achar graça na situação — Você quer os documentos.

— Foi o que eu disse.

— Sim.

— Bom, não tenho os documentos aqui.

— Vamos ir busca-los? — ela sugeriu, com um tom de ameaça que não passou despercebido por Frank. Mas o mais velho não se intimidou por isso, e olhou para ela como se esperasse a frase ser completada. A duquesa revirou os olhos — Por favor.

Frank não tinha ido de carro. Aparentemente, ele tinha pegado o metrô e depois não se preocupou em sentar no banco do passageiro do SUV de Eden, para indicar o caminho que seguiriam. Eden seguiu pela Berkeley Square até o Park Chinois, um restaurante chinês na Berkeley Street. Atrás das portas vermelhas do pequeno prédio em Mayfair havia um restaurante opulento que homenageava o glamour da Xangai dos anos 1930. No térreo ficava o Salon de Chine, que servia culinária chinesa arrojada e bebidas que custavam muito mais do que talvez devesse, com um palco central que recebia todas as noites a banda do próprio restaurante.

Mas Park Chinois não foi o destino final. No subsolo do restaurante existia uma segunda área, uma espécie de bar/restaurante, que também servia comida chinesa, mas que à noite fervilhava por conta dos jogos de aposta. O local ficava aberto o dia todo, ao contrário do Park Chinois no andar de cima, que só funcionava para o jantar. Apesar disso, na hora do almoço, o porão do Park Chinois também nunca ficava cheio. Eles tinham um cardápio especial e cobravam pouco, mas a coisa toda era muito mais clandestina, então normalmente, de dia, o espaço concentrava certa quantidade de traficantes da área central.

Frank liderou o caminho e pediu uma mesa no fundo do salão. Uma música baixa tocava, e a mesa, logo atrás de um aquário de peixes enormes, estava toda montada. O lugar era para cinco pessoas, e Eden acabou se sentando na ponta da mesa, enquanto Frank se sentou na outra. A luz baixa iluminava o bastante, e a música chinesa, misturada com o que parecia um lo-fi, tinha criado um ambiente calmo demais, com todos aqueles leds em tom roxo.

Um garçom chegou não muito tempo depois, e Frank se ajeitou para pegar o cardápio, mas ele mal leu, passando o olhar apenas rapidamente, como se já soubesse exatamente o que estaria pedindo.

— Quero o 12, um 20, dois 53, e um 69 — o homem pediu, arrastando as palavras enquanto fazia isso, tentando sustentar ainda mais aquele tempo gasto ali. Eden acabou revirando os olhos, e acenou impaciente quando o garçom perguntou se ela queria alguma coisa.

— Gosto de me considerar uma mulher bastante paciente, Frank — ela falou quando ficou sozinha com o homem, e então puxou o cardápio que estava no meio da mesa — Mas quando você começa a pedir pãezinhos de frango...

— Deixe-me traduzir — Frank a interrompeu — Doze são rolinhos primavera de vegetais. Vinte é porco confitado. Cinquenta e três são chips de macarrão crocante, que encomendei duas vezes porque gosto bastante. E 69 você descobrirá que não está no menu. Pela simples razão de que 69 não é um prato.

— Então o que é? — Eden se inclinou suavemente sobre a mesa, e abaixou o tom de voz por um momento.

— Não é um "o quê" — ele disse — Mas quem.

Eden só teve tempo de escutar o "aqui está ele", antes de ver um homem tatuado saindo da porta que levava até a cozinha. Ele puxou Frank pelo braço, e o levantou, agarrando seu pescoço. Eden ouviu o murmúrio de Frank, mas mal conseguiu entender o que ele dizia. Ela também não precisou de muito mais para agir, e logo estava separando os dois, ganhando o olhar irritado do chinês tatuado para cima de si.

— O dinheiro naquela bolsa é devido a mim — Frank disse, passando a mão na garganta — E o que é devido a mim pertence a você.

— Desculpe- — Eden disse, e se interrompeu no caminho. Ela tinha deixado a mala de mão em cima da cadeira, e a agarrou na primeira oportunidade que teve. O chinês sem nome a encarou irritado, e antes que ela pudesse realmente tomar qualquer atitude, ele estava a empurrando em direção à parede, ocupado demais para ver Frank puxando a mala de mão que tinha caído no chão, e saindo pelo caminho da cozinha.

*

— Olá, Taylor — Eden murmurou, se apoiando na parede. Ela estava sentada no chão, ao lado do homem que permanecia ainda sem um nome. Tinha se cansado por conta dos últimos minutos, tentando apenas não cair machucada no chão, enquanto o homem tentava a acertar porque aparentemente ela tinha se metido em assuntos com os quais não deveria nem mesmo mexer. Mas em defesa própria, e isso Eden gostaria de ter explicado, ela não imaginava que Frank a levaria para aquele lugar.

— Eu pensei em ligar — Taylor disse do outro lado da linha — Apenas para verificar como você está.

— Bem, a coisa toda não está indo exatamente como planejado — ela confessou, e encarou o homem ao seu lado, com sangue escorrendo do rosto e levemente ofegante — Frank pegou dinheiro emprestado de um homem, e então ele me trouxe aqui, para pagar a dívida, mas... alguns desentendimentos no caminho e... Frank foi embora com o dinheiro, e eu acho que ganhei um corte na sobrancelha.

— Me deixe ver se entendi. Você deu ao... como é o nome dele mesmo?

— Frank.

— Você deu ao Frank meio milhão e agora não tem nada para mostrar porque ele não te deu documento algum? — ela riu suavemente — Parece um pouco desleixado, se você não se importa que eu diga.

— Eu me importo sim, se isso for um questionamento sincero — Eden murmurou.

— Qual é o nome do cara que emprestou o dinheiro a ele?

— Não sei — a duquesa desviou o olhar, observando com cuidado o homem ao seu lado — Ele é um grande cavalheiro chinês.

Grande cavalheiro chinês? — ele disse, um pouco incrédulo.

— Posso falar com ele?

— Ela quer falar com você — Eden estendeu o celular.

Posso te ajudar? — ele levou o celular para perto do ouvido — Sim. Sim. Ah, eu vejo. Sim. Scott? Claro que sim. Tudo bem. Quando você coloca dessa forma, Taylor, isso tem uma influência na situação. Mas com o maior respeito, Taylor, esse dinheiro é uma dívida antiga que precisa ser paga — o mais velho riu de algo que escutou do outro lado da linha — Isso é muito decente da sua parte. Se você puder garantir meu dinheiro, darei o endereço para sua namorada, sim. E diga ao seu pai que vou mandar alguns pratos para ele — ele murmurou um último "tchau" e encerrou a chamada, estendendo o celular de volta para Eden — Você deveria ter mencionado que era a namorada de Taylor Swift. O pai dela é um ótimo homem — ele se levantou, e estendeu a mão para ajudar Eden a fazer o mesmo. A duquesa não reclamou, e aceitou a ajuda — Ela disse que vai te encontrar lá na casa de Frank.

*

— Que história é essa que estamos namorando? — Eden disse assim que desceu do carro no meio de um bairro simples no Norte de Londres. Ela parou de frente para o carro de Taylor, e viu que a mini-van dos seguranças estava logo mais atrás.

Taylor desceu do carro, enquanto Keith e Blanket vieram a acompanhando. Ela tirou os óculos escuros que estava usando, e sorriu gentilmente.

— Achei mais fácil estreitar a ligação na hora de impedir que você fosse morta — a mais nova brincou.

— Ele não faria isso.

— Eu não teria tanta certeza — ela deu de ombros.

— Bem, independente do que aconteceu... — Eden estendeu a sacola que segurava, com quatro marmitas quadradas de isopor, carregando pelo menos metade do cardápio do restaurante que ficava embaixo do Park Chinois — Os cumprimentos do chef.

— Você aproveitou sua pequena estada no mundo obscuro da criminalidade? — Taylor perguntou. Ela alcançou a sacola e deixou nas mãos de Keith — Certamente foi edificante.

— Eu vou evitar falar sobre isso o quanto puder — a duquesa murmurou, e indicou o caminho para Taylor, apontando para trás de si, seguindo pela rua de onde tinha vindo, cheia de pequenas casas, uma ao lado da outra — Não devemos ir...?

— Claro — Taylor concordou — Estamos aqui para isso.

Eden seguiu alguns poucos passos mais a frente, mas foi Taylor quem apontou qual casa estava procurando. O número 27, com porta de vidro fosco, em uma construção não tão antiga, mas não exatamente nova. Apenas um andar, e muito pouco espaço. Eden parou frente a porta, e deu um toque com o dorso da mão, porque não havia campainha.

Talvez as duas estivessem esperando dar de cara com Frank - mesmo que Taylor não soubesse ao certo quem Frank fosse. Mas Eden tinha a imagem dele recente na memória, e Frank definitivamente não era uma garotinha de seis anos, usando vestidinho rosa e sapatilhas de mesma cor, com um casaco azul e uma mochila de fada nas costas.

— Você não é o táxi — ela disse.

— Não, não sou — Eden disse — Estávamos... Estamos procurando seu pai. Ele está por perto?

— Ele está ocupado fazendo as malas.

— Está tudo bem, querida — Taylor usou o tom mais brando que conseguiu achar, e deixou um sorriso tomar seus lábios no fim da sentença — Isso não vai demorar muito.

A garotinha pareceu avaliar a situação por um momento, mas terminou abrindo ainda mais a porta. Eden deixou que Taylor tomasse a frente, e segurou a porta, acenando para que a filha de Frank deixasse que ela fechasse a porta. E assim ela fez, antes de seguir pelo corredor, com a garotinha liderando o caminho, até dar de encontro com o escritório de Frank. O lugar estava completamente revirado, deixando mais do que claro que ele estava fazendo as malas.

— Olá, Frank — Eden fingiu um sorriso — Eu imagino que você esteja indo em algum lugar?

— Hm... — o mais velho se levantou do chão, onde estava sentado, organizando um bocado de papéis em dois sacos diferentes — Como você me encontrou?

— Ah, isso foi graças ao seu prestativo amigo chinês — respondeu Taylor.

— Agora, você não deveria nos dar algo antes de ir? — Eden disse — Se você conseguir encontrar o que estamos procurando entre todas essas sacolas — ela desviou o olhar para filha de Frank, e sorriu suavemente — Seu pai é um cara meio bagunceiro, não é?

— Sim, papai é um pouco bagunceiro — Frank riu nervoso — Isso é o que mamãe está sempre falando. Mas você ficaria surpresa com o que pode ser encontrado nos lixos de outras pessoas.

— Papai costumava ser um dos melhores jornalistas do país. Então os oligarcas assumiram o controle.

— Sim, não há mais liberdade de imprensa — o mais velho concordou — Você tem que responder aos poderosos agora. E se você não seguir a narrativa deles, eles vão sumir com você. Mas eu não me rendo.

— Meu pai tem integridade.

— Oh, sim — Taylor riu, e estendeu a mão até os cabelos castanhos da filha de Frank, os ajeitando com cuidado — Claro que tem, querida.

— Vou te dizer uma coisa, Daph — Frank interrompeu o que quer que estivesse acontecendo ali, um pouco apreensivo quanto ao que a mais nova pudesse ouvir — Por que você não diz à mamãe para fazer uma xícara de chá para nossas visitas?

— Não queremos nos atrasar para o nosso voo — a garotinha falou.

— Ah, não, não se preocupe — Frank chamou a filha para perto, e a abraçou antes de acenar para porta — Temos muito tempo ainda.

Daphne não estava tão certa, mas eventualmente ela deixou o escritório, e enquanto Eden se apressou para forçar um empurrão no peito de Frank, fazendo-o se sentar na poltrona ao lado da mesa cheia de documentos, Taylor fechou a porta e girou a chave, trancando o lugar.

— Vamos conversar, Frank — Eden falou.

— Claro, mas eu agradeceria se tivéssemos um pouco de... calma — ele respirou nervoso.

— Não queremos machucar você ou sua família — a duquesa continuou — Mas queremos o arquivo dos Bassington.

Frank se inclinou para frente, e suspendeu uma caixa cheia de ainda mais pastas. Ele mexeu entre elas, e puxou um envelope selado, entregando na mão de Eden.

— Aqui, é tudo que eu tenho — ele disse — Está aí dentro.

— É melhor que esteja mesmo — Eden falou, e deu meia volta, caminhada na direção da porta.

— Você não vai dar uma olhada? — o mais velho disse — Veja, ninguém quer olhar dentro da pasta. É por isso que o mundo está indo para o inferno.

— Eu não vou olhar porque, em primeiro lugar, não me interessa. E em segundo lugar, você vem com a gente.

— Ninguém disse nada sobre ir a lugar nenhum — Frank encarou Taylor — E quem é você mesmo?

Não que a resposta fosse difícil, mas Taylor decidiu que não precisava ficar anunciando a si mesmo a cada novo lugar que pisava. Além disso, aquele problema não era dela. Então, Eden apressou Frank, e ela ficou em silêncio, até se ver caminhando para fora da casa, enquanto via o ex-jornalista se despedindo da família. Ela e Eden pararam do outro lado da rua, e Frank se demorou na porta de casa, abraçando a filha e conversando algo com a esposa.

— Você realmente não vai abrir? — a garota disse, e Eden a encarou por um momento, antes de abrir a boca para responder qualquer coisa.

— Não.

— E você não está nem um pouco curiosa?

— Não — Eden garantiu — Veja, vamos fazer isso logo, terminar com tudo e trazer Max a bordo. É só o que me interessa.

— Ok — ela deu de ombros — Parece justo.

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