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02 | 13º DUQUE(SA) DE BIRCH

Os Hadfields eram enterrados em suas terras há séculos.

Havia um cemitério logo atrás dos estábulos, a pouco mais de dois quilômetros da casa principal. Muito bem construído, com grades baixas e escuras que cercavam todo o local. Eram tantas lápides, a maioria tão bem cuidadas, mas outras que, por serem tão antigas, pareciam apagadas pelo tempo. Os avós de Eden estavam lá e seu pai havia encontrado um lugar para si ao lado dos pais.

Mas por mais triste que fosse o momento, enquanto Mary, Archie, Grace e Danny pareciam abalados - ouvindo as últimas palavras do padre da Igreja de St. Peter & St. Paul -, antes que a primeira pá cheia de terra caísse sobre o caixão de Herbert, Eden estava com o olhar – e o pensamento – em outra coisa. Mais especificamente, ambos foram direcionados à mulher do outro lado da cerca, vestindo casaco e chapéu pretos, com joias de ouro nos dedos, pulsos e pescoço. Ela segurava um guarda-chuva e olhava para Eden com pura curiosidade.

A conversa silenciosa durou os próximos cinco ou três minutos, mas, eventualmente, Eden precisou voltar sua atenção para o padre e, quando olhou de volta para a cerca, não havia mais ninguém.

Mais tarde, saindo do enterro, já sem chuva, Eden deu o braço ao de Grace e, juntas, atravessaram o campo, até chegarem ao corredor de arbustos espessos que levava à entrada dos fundos da casa. Uma vez lá dentro, elas diminuíram a velocidade, mas continuaram andando, ouvindo o barulho das pessoas ao fundo, conversando ao longe.

— Esta propriedade está na família há mais de 600 anos, e Archie irá destruir isso, você sabe... acho que devíamos fazer algo a respeito, Eddie.

— Hm — murmurou a mais velha — Se o papai deixasse isso para você, você gastaria tudo reconstruindo um ambiente para ursos selvagens de Berkshire.

— O que há de errado com os ursos? Eu gosto de ursos — Grace deu de ombros — Eles não deixam pegada de carbono e chegaram aqui antes de nós.

— Sim, e eles vão te comer, porra — Eden murmurou — Enfim, é irrelevante. Todos os bens são dados ao filho primogênito. Archie é o herdeiro e eu sou a reserva do reserva, porque ainda há Danny, e ele é um-

— Homem — a mais nova completou a frase da irmã, e suspirou cansada no final — Talvez devêssemos acabar com eles juntas.

— Hm — Eden sorriu de lado, mantendo uma ironia que já parecia característica — Agora, isso é uma ideia.

*

— Sinto muito pelo atraso — Osman chegou dizendo, no encontro marcado na tarde do enterro de Herbet. Ele tirou o sobretudo e colocou-o nas costas da cadeira estofada que estava posicionada exatamente no meio da mesa de jantar.

Lá, eles estavam em um espaço compartilhado que incluía uma sala de estar – separada da sala principal, próxima à biblioteca – e uma sala de jantar para noites familiares. Do outro lado da casa ficava a sala de jantar maior, onde aconteciam as reuniões sociais, com decoração chique e mesa que acomodava facilmente cinquenta pessoas. Naquela sala em que eles estavam havia dois sofás estofados em veludo vermelho, e entre eles uma mesa de centro. Os sofás estavam, ambos, virados um para o outro, com o sofá mais próximo da porta, de costas para a mesa de jantar.

— E aqui está ele — Archie sorriu entusiasmado, estendendo a mão para que Osman pudesse cumprimentá-lo.

— Vossa Graça — o advogado acenou para Lady Mary enquanto ele soltava a mãe de Archie, e pegou alguns papéis de dentro da pasta que carregava consigo. Colocou em cima da mesa passou o olhar rapidamento, como se estivesse certificando de que tinha alcançado os papéis certos — Esaas estradas rurais são tão estreitas... Mas, como está Vossa Graça? Está bem?

— Sim, mutio bem — Mary sorriu o melhor que pôde. Um leve sorriso, que não durou nem meio segundo.

— Fique firme — Osman disse — Sobre isso... — ele acenou para a pasta que segurava, e arrumou os papéis sobre a mesa — Não vai demorar nem mais um segundo. Vocês estão prontos?

— Sim, vamos acabar logo com isso — disse Archie, saindo da mesa e se afastando, até se sentar na poltrona vermelha perto do armário, ao lado da esposa.

Charlotte era apenas dois anos mais nova que Archie. Com longos cabelos pretos e traços árabes. Ela era filha de pais palestinos, e nasceu em Oxfordshire, em uma família de médicos e engenheiros. Seu pai trabalhava como cirurgião em St. Thomas, em Londres, enquanto sua mãe trabalhava no exterior, na Alemanha. Mas Charlotte era ela mesma. Ela era formada em contabilidade e trabalhou durante algum tempo no distrito financeiro de Londres, mas depois se casou com Archie e, nos últimos anos, eles estavam apenas gastando mais do que realmente tinham. De uma forma muito estranha, eles se completavam.

Do outro lado da sala, Lady Mary acomodou-se. Na poltrona do lado direito da mãe, era onde Grace estava, enquanto Eden e Danny sentaram-se no encosto do sofá. Danny parecia cansado de tudo, bebendo sua xícara de chá e olhando para Osman, como que apenas o esperando dar início a leitura do testamento.

— Vou começar — O advogado falou, e se colocou a ler o papel que segurava — "Eu, Herbert Horatio Landrover Hadfield, o 12º duque de Hadfield, em sã consciência, faço público e declaro que este é meu último desejo e testamento. Para Ethan Heath, em reconhecimento aos seus anos de serviço fiel, deixo um arrendamento vitalício na casa do caseiro" — Eden olhou para trás, encontrando Ethan, o "caseiro", que era mais como um segurança e amigo pessoal de Herbert. E ele estava ali, assentindo diante daquelas palavras — "Para minha esposa, Mary, por sua lealdade e fidelidade ao longo de nossos muitos anos juntos, deixo um subsídio anual que o novo duque deverá honrar, respeitando os desejos de Mary quanto ao valor. E deixo também minha amada labradora, Luna." — Osman prosseguiu — "Para minha filha, Grace, eu deixo o Endurance, com a condição de que ela navegue ao redor do mundo nos próximos seis meses. Além disso, um fundo fiduciário de £ 1.000 por semana até ela se casar... " — o advogado se interrompeu por um momento, e forçou a vista até conseguir ler o que quer que estivesse ali no papel — "... Com qualquer outra pessoa que não o Harry."

— Uau — Danny murmurou de lado, e todos ouviram a risada anasalada de Grace, que veio junto de um revirar de olhos, a citação do nome do namorado.

— "Para meu filho, Daniel, eu deixo Highclere, vencedor do Dual Classic, e Phantom Gold, a égua notável que Ethan vem treinando para as corridas do Grand National. Além disso, também o fundo fiduciário de £ 1.000 por semana, com a condição de que ele se dedique às corridas de cavalos, como costumava se dedicar quando mais jovem. Em termos do resto da minha propriedade, incluindo meu título, a casa e o terreno, uma extensa adega, uma coleção de arte, uma fazenda de iogurte e laticínios, a aldeia de Hetheringham, bem como as duas propriedades em Amsterdam e a fazenda no sul da França, eu, por meio deste deixo para..." — Osman voltou a se interromper, quando reparou em Archie se levantando da cadeira, como se esperasse por seu grande momento. O advogado ajeitou sua gravata e deixou um pigarro escapar, limpando a garganta — "... Por meio deste, deixo para minha filha, Eden Hadfield."

— Então eu acho que agora- — Archie se atropelou, falando em cima de Osman, e mal escutando o que ele tinha lido. Mas ele voltou atrás, e quando fez isso, encarou o advogado e levantou os olhos, nervoso, enfiando as mãos no bolso da calça e parando exatamente de frente para a mesa — Acho que há algum tipo de erro, infelizmente. Eu sou o Archie, e ela... ela — ele acenou para a irmã — Ela é a Eden. Eu sei que pode parecer loucura, mas às vezes as pessoas me chamam de Edechie. Quero dizer... — ele riu — Meu pai vivia fazendo isso.

Ninguém ousou dizer uma palavra. Grace estava contendo um riso surpreso, e Danny tinha cuspido o chá que bebia, molhando a ponta do carpete. A esposa de Archie estava claramente incrédula, mas em contrapartida, Lady Mary não parecia tão surpresa. O que não se podia dizer de Eden, que estava estática, tentando entender realmente se o que tinha escutado um segundo atrás, fazia algum sentido.

— Eu não acho que tenha um erro, Archibald — Osman garantiu.

— Não me chame de Archibald — ele levantou o dedo indicador — Eu entendi, você está brincando. Você está brincando. Isso foi... isso é... — Archie riu, e então se virou e encarou a irmã — Você fez...? Você planejou isso...? Isso é uma piada, certo? Porque... isso... isso é uma piada de mau gosto. Isso... — ele continuou rindo em puro nervoso, e no minuto seguinte, quando tornou a falar, estava quase gritando — EU sou o filho mais velho! Era para tudo ir para mim! O quê o quê o quê... Que porra é essa? Não! Tem que haver... — Eden se manifestou, se levantou e tentou tocar no ombro de Archie, mas ele se esquivou, e ela acabou levantando as mãos, como que dizendo que "estava o deixando" por si só — Não, não, não me toque.

— Archie! — Lady Mary o repreendeu.

— Relaxa, cara — Danny murmurou do outro lado.

— Não comece, seu drogadinho — Archie indicou o dedo na direção do irmão mais novo, e Danny quase riu da ironia, mas ele apenas revirou os olhos e abaixou a cabeça, passando uma das mãos no rosto — Deve haver algum engano. Eu sou o filho primogênito, certo? Isso significa que, tecnicamente, o título vai para mim. Não sou só eu que digo isso porque... porque é o que eu quero. Não! É... é a porra da lei! Isso remonta à Bíblia, o Antigo Testamento, Caim e Abel. É a vontade de Deus. O filho primogênito fica com tudo. É a porra da.... é... é... é... é... é primogenital, é o que é. É essa merda!

— Primogenitura, Archie — Eden o corrigiu, sem realmente intenção alguma, mas ele pareceu se irritar ainda mais.

— Foi o que eu disse — ele ralhou — Você sabe que foi isso que eu disse. Você já ouviu falar disso, não é? — ele perguntou ao advogado.

— Claro — o homem assentiu — Mas a vontade é clara. A propriedade vai para Eden, e o título contém um fragmento especial, que permite que passe para o segundo filho... ou filha.

— Oh, sinto muito — Archie puxou a folha que Osman segurava e quis a ler, mas havia tanta coisa escrita que ele se irritou e jogou o papel de volta na mesa, foi até o fundo da sala e voltou, batendo o pé e murmurando o que parecia uma rodada honesta de xingamentos — Eu não dou a mínima para o que os termos do testamento indiquem nisso aí! Olhe aqui — ele enfiou a mão no bolso da calça que usava e tirou de lá um pedaço rasgado de papel — "O direito de sucessão é ao primogênito, filho legítimo do sexo MASCULINO..."

— Você realmente imprimiu isso? — Grace revirou os olhos, e tentou conter um riso, mas Danny não conseguiu fazer o mesmo, e a garota terminou acompanhando o irmão.

— Eu não quero ouvir suas gracinhas, Lady Macbeth — Archie apontou para a irmã, e balançou o dedo indicador de um lado para o outro — Absolutamente não e não.

— Isso não significa nada, cara — Danny falou — Havia a brecha no título e-

— E eu gostaria que você calasse a porra da boca — Archie disse, dessa vez diretamente para Danny. Ele voltou a olhar para o papel que segurava, e então continuou — "...para herdar todos os bens dos pais." A casa, o título, A PORRA TODA, tudo vai para mim! — ele se agitou, e no instante seguinte estava se irritando ainda mais, dessa vez com Osman, que balançou a cabeça negativamente a tudo que escutou — Por que você está balançando a cabeça? O que você é, a porra de um boneco shaking head de carro? Não balance a cabeça para mim! Quer saber? — ele tentou se contar, voltou a enfiar o papel no bolso da calça e puxou seu suéter para baixo, como que ajeitado a própria roupa — Reunião encerrada, Meritíssimo. Pessoal, vamos... vamos terminar isso por aqui. Retomaremos isso mais tarde. Acabou, apenas acabou e você... — Archie cutucou Osman no ombro quando passou por ele, em direção a porta — Você pode ir para casa, Sr. Burns maldito.

Archie marchou em direção a porta de vez, e ele sumiu antes mesmo que Eden pudesse tentar conversar. Todos suspiraram, e o minuto seguinte pareceu terrivelmente incômodo. Mas o silêncio não durou por muito mais tempo, porque Eden se moveu da mesa, e dirigiu suavemente a atenção em direção ado advogado, como se pedisse desculpas por toda aquela cena.

— Eu sinto muito — ela falou — Acho que nos reuniremos na próxima semana, quando Archie se acalmar. Então... falaremos sobre os detalhes.

— Ele aceitou mal, apenas isso — Lady Mary tentou ponderar. Ela também se levantou da mesa, e parecia pronta para dizer algo mais, mas a voz de Archie voltou a ficar mais alta, até que ele passou de novo pela porta, ainda irritado.

— Ele voltou — Eden murmurou, dando as costas para que pudesse ocupar novamente seu lugar ao lado do irmão mais novo, no sofá vermelho — Perfeito.

— Absolutamente não, não, não, não, não, não e não — Archie começou a andar em círculos em volta da mesa onde Osman ainda estava — Eu não vou aceitar isso, porra! Leve isso para Deus! Discuta isso com o primeiro ministro! Leve isso à porra da Câmara dos Comuns! Ou enfie essa merda de papel na sua bunda, um pouco me IMPORTA — ele gritou a última palavra — EU QUERO O QUE É MEU POR DIREITO, PELA PORRA DA PROVENIÊNCIA DIVINA, CERTO?!

— Nós precisamos que você se acalme — Eden disse ao fundo.

— Eu estou calmo — ele riu, uma risada tão desconcertada que quase pendeu para um choro. Mas Archie se sustentou, e no instante seguinte ele estava caminhando até a janela e arrastando a puxadura para cima. O mais velho apontou lá para baixo, então apontou para os papéis na mesa e choramingou sem se controlar — Eu vou me jogar lá embaixo e vou me matar agora mesmo.

— Nós estamos no térreo — Danny falou, como se não fosse óbvio.

Archie bateu o pé, e voltou a fechar a janela, com tanta força que o barulho saiu ecoando pela sala. Lady Mary fechou os olhos, e viu o filho atravessar o cômodo, saindo pela segunda vez da conversa. Osman encarou Eden, e ela voltou a se desculpar, antes de acenar e murmurar que eles continuariam aquilo em alguns minutos.

*

— Ah... — a voz do mais velho entre os irmãos Hadfield atravessou a adega de vinho da família, no subsolo da casa. O lugar era enorme, construído usando um espaço antigo do palácio, com pedra antiga. Havia prateleiras e mais prataleiras de vinhos, e uma espécie de grade que separava os ambientes. No ambiente principal, onde a luz era um pouco mais forte, tinha também uma pequena mesa arredondada, que comportava quatro pessoas, e estava rodeada por quatro cadeiras, mas apenas uma estava ocupada. E era justamente que Archie estava sentado — Sua Graça vem se regozijar.

— Eu não fazia ideia — Eden foi honesta. Ela parou na entrada, e se apoiou no arco da porta — Estou tão surpresa quanto você.

— Hm... — Archie se levantou, e só então Eden reparou como ele tinha aberto uma das garrafas da adega, porque o mais velho alcançou sua taça e tomou tudo em um só gole — Mas... hm... não é o mesmo tipo de surpresa, não é? — ele riu sem humor algum — Pela primeira vez em 600 anos, esta família rompeu com a tradição. VOCÊ PASSOU NA FRENTE DO SEU IRMÃO MAIS VELHO! Isso não é muito fraterno, não é, Eddie? Como você acha que isso me faz parecer, Eddie? Hm? Como você acha que isso faz com que eu me sinta? Como você acha que isso me ajuda a pagar minhas dívidas?

— Dívidas, Archie? — a mais nova se interessou pelo assunto, talvez pela primeira vez naquele dia, diante de todas as inúmeras reclamações de Archie. E então, as coisas começaram a fazer sentido. O desesperto dele era mais do que só ter perdido o título — Que tipo de dívidas?

— G-grandes dívidas.

— Isso parece ameaçador.

— Sim, você acha? — ele revirou os olhos, e se inclinou na direção da mesa, virando a garrafa de vinho sobre a taça, enquanto a enchia até a metade. Depois, Archie tomou aproximou a taça da boca, mas bebeu apenas um gole, antes de apoiar de volta na mesa.

— História, Archie — Eden pediu — E rápido.

— Você se lembra de Jonathan Forbes Spencer? — Archie gesticulou com as mãos, muito porque estava nervoso — Ele estava na minha turma em Eton. Cabelo grande, pau minúsculo, mãos suadas. Eles o chamavam de Jonathan pegajoso.

— Eu definitivamente me lembro de Jonathan durante os verões, mas não me lembro do pau dele — Eden murmurou.

— Enfim... — Archie acenou de um lado para o outro com as mãos — Ele começou a fazer fortuna em propriedades. As pessoas fizeram fila para entrar no negócio. Eu dei um milhão e recebi o triplo disso de volta três meses depois. Era inacreditável! Então... próximo projeto, arranha-céu nas Maldivas. Primeiro. Primeira vez. Primeiro a chegar, primeiro a ser servido. Um, dois, três, quatro milhões, ele pediu. Parecia muito? Bobagem!

— E?

— Bem então... — Archie riu, e o riso quase descambou para um choro, mas ele se sustentou, e no instante seguinte estava suspirando alto antes de continuar falando — O furacão me atingiu. O avião caiu. O raio me atravessou. O torpedo fez Chitty, Chitty, Bang, Bang. O que você quer que eu diga, Eddie? Não foi minha culpa... DEUS ME FODEU!

— E você perdeu tudo?

— Eu perdi tudo — ele abaixou a voz.

— E de onde você conseguiu £ 4 milhões, Archibald?

— Não me chame pelo nome inteiro.

— Onde...?

— Ok, ok... bem, o dinheiro... eu não tinha, claro... e e-ele veio de Raleigh Raine.

— Certo — Eden assentiu lentamente, então forçou os olhos e encarou o irmão atentamente — E quem é Raleigh Raine?

— Um cara que conheci na reabilitação meses atrás — Archie deu de ombros — Traficante de coca de Liverpool. Disse que queria me adiantar o dinheiro... disse que queria "ir para as Maldivas" comigo.

— Então, para maior clareza, você deve £ 4 milhões para um traficante de cocaína Scouse?

— Não, claro que não — ele riu — Eu devo a uma família criminosa Scouse, £8 milhões.

— Espere, Archie. Quatro para oito. Me jogue mais clareza, porque eu realmente me perdi na conta.

— Não sei, Eddie. Juros de criminosos funcionam diferentes — ele balançou as mãos e deu meia volta no pequeno espaço entre o início da adega e a mesa. Por fim, Archie terminou se sentando no mesmo lugar de antes, cruzando uma perna sobre a outra e juntando as mãos no rosto por um momento. Ele encarou Eden logo em seguida — Tanto faz, ok? Eles são gangsters. Eles inventaram isso à medida que avançam! E eles não têm medo de serem uns filhos da puta quando você não paga em dia. E agora... se eu não conseguir o dinheiro até o final da semana... — Archie se levantou novamente, sem conseguir manter a calma — Eles vão cortar a porra do meu pau! O que é fatal, aliás — ele quis esclarecer — Eu procurei por isso, porque estou tentando ter um filho.

— Ok, ok... não posso te dar 8 milhões de libras, Archibald — Eden foi direta, e Archie revirou os olhos escutando o próprio nome. Mas, essa nem era a coisa mais revoltante diante da situação, e ele sabia, tanto que mencionou isso.

— Você roubou meu título — o mais velho pontuou — Você roubou meu dinheiro. E agora você roubou a única maneira que eu tinha de sair desse buraco que Deus cavou para mim! E para que não esqueçamos, senhorita, você me deve sua vida, porque quando você tinha três anos, tirei você do lago dos patos, lembra?

— Não, não me lembro disso, mas eu me lembro de você me contando sobre isso incessantemente em toda oportunidade que tinha.

— A questão aqui é que salvei sua vida — ele deu de ombros — Agora sou eu quem está deitado de bruços na água, e você tem que me tirar de lá, Eddie, porque eu não quero me afogar.

— Archie... eu não pedi nada disso — Eden suspirou cansada, e quanto tornou a falar, o mais velho reparou como ela parecia outra pessoa. Tinha um toque passivo agressivo em sua voz, e ela deu alguns passos na direção do irmão, apenas para parar do outro lado da mesa — O título não tem valor prático. O negócio da família está falido. Existem buracos no telhado. O governo é ganancioso. A folha de pagamento é horrível e os funcionários estão revoltados. E você... bem, você é um idiota cheirador de cocaína. No entanto, porque você foi preterido e foi pego com as calças abaixadas... — ela apoiou as mãos na mesa, mas tão repetinamente que o barulho que causou, fez Archie se assutar — Vou dar uma olhada nisso para você.

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