Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 36

Jason Hart

A sentença foi dada, dois anos, dois anos de tratamento, de conversas com psiquiatras e psicologos, remédios supervisionados, visita uma vez a cada duas semanas.

Primeiro dia de visita na clínica.

Sem toques muito intimos.

Sem conversas altas.

Sair no horário e sem demora.

Ela não veio.


Quarto dia de visita na clínica.

Ela não veio.


Sexto dia de visita na clínica.

Ela demorou, mas apareceu. Olheiras meio escuras cobriam a parte embaixo dos seus olhos que quase me imploravam por algum remédio para dormir, aqueles tal quais descobri que tomava com frequência, foi assim que provaram seu remorso.

Não conversamos, não abrimos a boca, apenas acariciei sua mão e quase cai em lágrimas ao vê-la mais distante do que qualquer outra vez em que tive sua companhia.

Brooke não se importou com as vestes amassadas e que provavelmente usava a mais de um dia.


Sétimo dia de visita na clínica.

Ela veio, estava antes do que eu na pequena mesa, tinha várias delas na sala inteira.

— Acho que vou enlouquecer aqui... — sussurra quando estou próximo o bastante.

— Quer conversar sobre isso? — Ela nega com a cabeça.

— Como está Neit?

— Adorando a casa dos meus pais. — Sorrio.

O resto dos minutos são com nossos dedos brincando um com o outro.


Décimo quinto dia de visita na clínica.

Ela não veio.

Sentei e esperei, mas não apareceu.


Vigésimo dia de visita na clínica.

Ela estava pior, hoje não falou comigo, não teve vontade de encostar seus dedos nos meus, mas mesmo assim a acariciei, por mais que não tivesse nenhuma reação.

— Não quero mais você aqui. — Murmura, pela primeira vez tendo que ouvir o tom embargado em sua voz.

— Eu vou continuar vindo.

— Não vou mais vir, então.

— Eu vou continuar aparecendo, sei que não aguenta muito tempo sem ver esse rostinho. — Brinco, um pequeno repuxar em seus lábios me diz que não é total verdade que ela não viria mais.



Vigésimo quarto dia de visita na clínica.

— Eu falei, ontem... — Franzo o cenho, tentando entender o que quer dizer. — Falei com Milli.

Sua psicologa. Ainda percebo a dificuldade de dizer tal palavra. Sei que vez ou outra Brooke falava com ela, mas na maioria não abria a boca e ficava a encarando com aqueles seus olhos mortais. Sua caracteristica principal, é inegável.

— Isso é bom.

— É... — Desvia para a janela de vidro blindado. — Como está Abi? — Essa é a primeira vez que pergunta sobre nossos amigos.

— Fazendo Brian surtar com sua gravidez. — Rio, me lembrando de hoje mais cedo, a pequena discussão sobre ele ter a obrigação de ir comprar comida para seus desejos. Os dois não moram mais comigo, mas todos nós - Adam e Lee - vivemos lá, apenas para perturbar e ajudar sempre que precisam também.

— E a criança?

— Saúdavel. Brian pediu pra dizer que aprendeu uma smotthie e vitamina que você vai amar. — Digo, porque é verdade, mas ele não disse isso hoje, faz semanas, só esperei para saber quando seria o momento em que ela os citaria.

— Certo... Seus pais...?

— Na verdade, eles mudaram de planos. Estão morando em outro lugar, um que tenha movimento para fazer o restaurante funcionar, e foi a melhor escolha que fizeram. — Pontuo.

— Isso é... legal.



Trigésimo dia de visita na clínica.

Ela quase sorriu pra mim, e eu quase desmaiei por isso.


Trigésimo sexto dia de visita na clínica.

— Faltam algumas semanas. — Digo, escondendo um pouco da minha animação.

— Eu sei. Mas,... hum. — Ela para de mover seu dedo por um instante.

— O quê?

— Estou com medo de ter alguma recaída... Milli disse que é possível e normal, contando que eu não a deixe vencer, mas... não sei.

— Você é forte, Faith, e muito. Vou estar com você quando precisar e caso não esteja, se lembre de onde chegou e de onde ainda vai chegar.

— Você se lembra da conversa entre Max e Héctor naquele dia? — Foge do assunto, focando em outro totalmente diferente e que a tempos não falava sobre.

— Sim.

— Descobri que Max era meia-irmã de Océania. — Sua mãe, ela não os refere com seus parentes e sim pessoas que em algum momento passaram e sua vida e agora já se foram, todos se foram menos Neit.

Último dia na clínica.

— A gente vai até lá? — Brian pergunto, ansiedade tomando conta de seus olhos.

— Claro que não, até parece que não conhece ela. Capaz de se a gente fosse, ela passasse direto como se não nos conhecesse. — Adam responde por mim, errado ele não está.

— Vamos ficar aqui, de boa, pedi que deixassem o carro dela lá em frente, ela sabe para onde ir quando estiver pronta.

Brian assente.

O choro alto soa pela sua casa, ele quase corre até o quarto, preocupação tomando o lugar das suas expressões.

— Aí meu Deus, esse menino vai me deixar louca. — Abigail grita, do quarto do bebê, e em seguida choro é substituído por uma risada gostosa de criança.

Não evito de sorrir com isso, Faith com certeza amaria conhecê-lo, talvez não fosse muito boa com crianças, mas todas as vezes em que falei sobre Brandon vi um brilho em seus olhos, antes da última visita a disse onde poderia nos encontrar e ela sabia que ninguém aqui a pressionaria para realmente fazer isso no mesmo dia, mas todos estavam com esperanças até mesmo Lee, que apesar de terem se passados dois anos, não mudou nada.

Na verdade, nada mudou.

Apenas que não jogamos mais tanto hóquei, Brian tem uma boa desculpa, está ocupado com o filho, mas eu e os outros meninos amamos patinar, mas nenhum queria realmente seguir a carreira por isso que só fazemos quando estamos a fim. Foi insano a quantidade de e-mails que recebi quando o ano terminou e tinhamos ganhados o torneio.

Mas o que eu queria era fazer o que estava cursando, tecnologia, trabalhar em uma empresa dos sonhos, ainda não sei qual, ajudar meus pais com o restaurante e ter Brooke ao meu lado.

Falando nela...

Estavámos sentados e conversando. Brandon brincando no tâteme e sendo supervisionado pelos pais, que pelo jeito aprenderam a ter atenção dupla, uma para o filho e outro para o redor. São um lindo casal, são mesmo e durante todo esse tempo é notável o quanto se apoiam em tudo, apesar das brigas, nenhuma chegou a ser plenamente séria, não quando estão na nossa frente ou do bebê.

A porta se abriu lentamente, já estava de noite, e todos nós já imaginavámos que não a veriamos hoje. Mas ali estava ela, entrando e caminhando pela casa até aparecer para todos nós, o silêncio foi automático, nem mesmo Brandon babulciou.

Faith estava diferente, fisicamente e sei que mentalmente também.

Posso dizer que presenciei a sua evolução, não de perto, mas mesmo assim valia. Porque estou inteiramente orgulhoso dela.

Fui pego de surpresa quando a cabereira ruiva apareceu antes dela, porra...

Brooke parou, nos encarou e sorriu minimamente.

— Eu esperava algo melhor do que isso. — Brinca, logo Abigail se levantando e correndo até ela para abracá-la, não se importou se ela ficaria ou não confortável. Senti meu coração esquentar que mesmo seu corpo ter tensionado com o contato repentino, ela se esforçou para abraçar Abi de volta, mesmo que não tenha sido com a mesma força, era um passo gigante que tinha tomado.

Na frente de todos.

Nada mudou, ela continuou na dela e as conversas ainda rodavam ao nosso redor. Lógico que falou um pouco com todos, mais ainda com Brian e dei esse espaço, eu era o único a visitá-la, todos acharam melhor assim.

— Senti falta de te tocar. — Sussurro, meu braço apoiado no sofá, seu corpo próximo ao meu, mas não o suficiente pra dois anos sem isso.

— Eu sei. — Diz de volta.

Ela se levanta apenas para se virar para mim.

— Quero muito fazer uma coisa, mas não aqui. — Meu coração se acelera.

Puta merda...

Brandon não me dá tempo de responder e começa a erguer os braços e abrir e fechar as suas mãos, pedindo por colo, era claro sua carinha de quem sabia que atrapalhou, essa era a intenção do pestinha.

Brooke não resistiu e o pegou pela milésima vez, a criança realmente gostou dela.

— Acho que vou começar a deixá-lo com você, porque essa pequena criança parece amar mais seu colo do que da própria mãe. — Abi brinca, se aproximando do filho e faz cosquinha na barriguinha dele, que ri, se remexendo todo.

Vendo Faith tão bem, me fez pensar o que ela planeja para o futuro. Mas agora não era o momento.

(...)

— Passei na mansão... — Comenta, enquanto andamos até o carro.

— Sério?

— Uhum... para pegar minhas coisas, mas ai... descobri que nada estava lá, literalmente. — Me olha com as sobrancelhas erguidas, a pergunta óbvia.

— Não vou dizer, vou mostrar.

Ela franze o cenho, mas me segue até o carro. Dirijo por mais ou menos 30 minutos, chegamos em um prédio e descemos. Abro a porta do elevador para ela e subimos até o oitavo andar. Abro a porta do apartamento e a deixo entrar primeiro.

— O que é tudo isso? — Olha ao redor, a casa toda decorada em tons escuros e se volta para mim.

— Tomei a liberdade de comprar esse apartamento para você. — Sua boca se entreabre.

— Por que? — parece um pouco chocada.

— Eu não sei, só achei que você gostaria de ter um lugar para ter quando saísse da clínica. — Ela concorda, se aproximando de mim, lentamente.

Como uma presa.

— Eu... Eu estou pronta pra você, Jason. — Fala baixinho, apenas para eu ouvir, nunca ouvi algo tão claro quanto isso.

Nós dois vamos de encontro um ao outro, ela segurando meu rosto e aprofundando todos nossos sentimentos e eu a puxando pela cintura.

🫀

Faith Brooke.

Não pude esperar um segundo mais.

Esperei muito por isso. Esses dois anos foram tudo o que eu precisava e não fazia ideia. Foi tão doloroso quanto qualquer processo de desintoxicação, não apenas de remédio como também de hábitos e pensamentos.

Eu fiz isso por mim e por Jason, porque eu precisava ter plena consiencia de que se fosse para acontecer, eu teria que estar bem, estar melhor, estar viva para poder viver com ele.

Muita coisa aconteceu em um pequeno espaço de tempo, me enfiei em um buraco que eu mesma cavei com ajuda de Héctor que apenas me dizia que não era fundo o suficiente.

Mas agora nada mais importava.

Eu tinha tudo o que preciso em mãos para tentar, para crescer novamente.

O ajudei a tirar seu moletom e ele fez o mesmo comigo, toda as nossas roupas estavam no chão a nem 10 minutos antes de entrarmos na minha nova casa. Foi uma das melhores coisas que já fizeram por mim.

Sem esperar mais nem um segundo, ele me pegou em seu colo, cruzei minhas pernas atrás dele e deixei que nos guiasse até a cama, percebi que ele decorou tudo do jeitinho que eu faria.

— Esperei muito por isso. — Sussurra em meu ouvido, um arrepio tomando conta do meu corpo quando me deita devagar no colchão. — Esperei muito para te ter.

Assinto, sem saber o que responder, mas em meus olhos ele sabe que sinto o mesmo.

Jason desce beijos pelo meu pescoço, suas mãos abrindo o sutiã e o jogando para o outro lado, apenas para para olhar meus seios e não resisti muito tempo para colocá-los em sua boca. Tudo foi da maneira mais calma e excitante possível, melhor do que tudo que já senti sozinha.

Jason vai passando por minha barriga, sem tirar os lábios da minha pele,e abaixa minha única peça, me deixando totalmente nua em sua frente, como nunca tinha ficado com alguém antes.

— Já te disse o quão você é gostosa? — Indaga, seriedade em seu tom, e seus olhos azuis claros ficando escuros de repente. — Mas puta que pariu, não sabia que poderia ficar mais ainda ruiva.

Calo a sua boca no momento em que o sinto dedilhar minha intimidade, fazendo-me soltar o ar com força. Não tinhamos mais que esperar, e não queríamos preliminares, não agora. Então abaixei sua cueca e ele vestiu a camisinha, o deixei que me penetrasse com calma, apesar da dor latejando dentro de mim, ele foi carinhoso, sem muita força começou a se mover, indo e vindo e me trazendo sensações nunca experimentadas antes.

— Jason... — Arfo, passando a mão em seu cabelo e puxando-o.

— Você é minha, agora, Faith. Nunca mais vou te largar. — Dou um sorriso de canto, o acompanhando com leves reboladas com o quadril o ouvindo gemer em meu ouvido.

Não sabia que seria tão bom ouví-lo de tal forma.

— Fica comigo. — Peço, o olhando nos olhos. Nunca estive tão certa de uma decisão minha vida toda. — Fica aqui comigo. — Ele sorri abertamente, como se esperasse por esse convite assim que atravessamos a porta.

— Não vou se soltar, Faith.

Ergo minhas costas e temos um orgamos quase ao mesmo tempo.

Dessa vez dormimos sem esperar um pelo outro, estava exausta, mas feliz... É, feliz. Deito minha cabeça em seu peito sua mão descansando em minha cabeça enquanto faz uma carícia leve, as vezes descendo até meu braço. Faço o mesmo com meu pé em sua perna, ficamos assim: emarranhados um ao outro até adormecermos.

Tive toda uma vida no passado, mas nunca me senti tão vida quanto nesses últimos dois anos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro