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capítulo 04

Jason Hart

— Pelo amor de Deus, não tem como você calar a porra da boca? — bufo, perdendo a paciência por ouvir a mesma coisa pela milésima vez.

— Ah nem vem com esse seu mal humor matinal. — Adam se aproxima. — E todos nós sabemos que você ama escutar minha linda voz — começa a rir, batendo no meu ombro e passando por mim.

Reviro os olhos, escutando o risinho abafado dos outros dois idiotas.

Moro com três brutamontes que jogam hóquei comigo desde meu primeiro ano na faculdade. Adam conheço a bem mais tempo, desde um pouco antes do ensino médio, somos melhores amigos desde então, então ele é com certeza um dos poucos que sabe me irritar.

Mas não tem como negar que o amo.

Adam Kane tem a proeza de ser o cara mais legal que eu conheci e ao mesmo tempo o mais insuportável, claro, todos tem defeitos, mas ele consegue passar do ponto toda manhã.

— Mas é sério, se você não quer cozinhar a gente vai ter que contratar alguém, não dá para ficar gastando o tempo todo em lanchonete. Ainda mais que se o treinador descobrir a gente vai se foder.

Ele tem um ponto, mas nem ferrando.

— Não vou cozinhar pra vocês, pelo amor de Deus, vocês comem pra caralho.

— E se a gente for dividindo as tarefas?

Viro minha cabeça para o Lee, querendo matar ele por um segundo.

— As mesmas que a gente vem tentando há quatro anos dividir? — Ele dá de ombros, sem se importar.

— Vamos tentar mais uma vez então.

— Tá, vocês resolvam isso, tenho que ir.

Me levanto da cadeira e vou até a sala para pegar a mochila jogada no sofá, mas sou interrompido por Kane.

— Aonde você vai? — o olho com deboche.

— Desde quando preciso de avisar pra onde eu vou, mamãe?

— Cara, o quê que está acontecendo? — escuto Brian perguntar para o Lee, que não o responde, parecendo estar entretido demais.

— Vai se foder, Jason. Só estou perguntando. — Adam solta, sem mais os olhos divertidos de antes.

O ignoro, andando até a porta da frente, mas percebo estar sendo seguido por ele. Quando já estou do lado de fora, escuto a porta bater.

— Beleza, esse seu mal humor não é normal, que porra está acontecendo?

— Nada, juro, só preciso resolver umas coisas antes de ir pra aula, beleza?

— Ok, tá. — Se dá por vencido. Por enquanto. — Me liga se precisar. — Aperta meu ombro, parecendo ser mais velho que eu.

Quase rio com esse pensamento, mas sei que é verdade, Adam sempre teve essa de querer proteger e saber de tudo. Não, ele não aquela pessoa que espera você estar pronto para conversar sobre determinado assunto, ele pergunta uma, duas, três vezes e se quiser para senão, continua perguntando até dizer chega.

É o jeito dele, se eu não gostasse, não o amaria.

Movo a cabeça lentamente, aceitando o que ele propôs, mas não acho que chegue a esse ponto.

(...)

Minha perna começa a tremer, batucando junto com as batidas desenfreadas do meu coração, é sufocante, mas não tem como desistir agora. Por conta própria decidi isso, era melhor do que ficar sentado e ficar olhando para o nada, vendo o destino não tomar seu curso como deveria.

Como eu achava que deveria.

O silêncio que me ronda é insuportável, e não consigo deixar de sentir o clima pesado apesar de não estar acontecendo literalmente nada a exatos dez minutos.

A mansão de, talvez, três andares com certeza chama atenção. Ao contrário das outras que são totalmente brancas com detalhes dourados ou prateados, essa é formada por pedras cinza em formato de tijolo, com mármore mais escuro – além de me sentir levemente intimidado com os dois pilares na entrada –, e não me sinto impressionado, seja pelo tamanho ou pelas cores escolhidas.

Se fosse preto eu ficaria menos ainda.

Sempre me questionei se ela morava ali sozinha, já que nunca a vi com seus pais, ou acompanhada de algum familiar, estava só em todas as vezes; quando se machucava no gelo, pela falta de equilíbrio, ou quando ia embora.

Cheguei a me perguntar se ela era órfã ou... não sei, mas nunca fez sentido depois de eu ver o tamanho da casa dela, apesar de que ela poderia ter sido adotada por pessoas ricas, mas, não sei, isso nunca me pareceu certo.

Não consigo ver uma sombra ou alma dentro da casa, se é que posso chamar assim, ou um som de algo. Calmo até demais. Passou pela minha cabeça a breve imagem de sair do carro e ir até a entrada ver se estava tudo bem, mas o caralho que eu ia fazer isso, não tinha nem motivos quando me perguntassem o que estava fazendo aqui.

Mas não consegui aguentar a curiosidade por muito tempo, além de que precisava ver o terreno mais de perto e sem me basear com o que vi uma vez quando era pequeno, e realmente as coisas mudaram, a aparência daqui parece levemente mais... pesada, do que me lembrava.

Antes era só uma mansão, que fiquei impressionado, agora estava mais para um covil muito chique e secreto (nem tanto assim).

Quando vim aqui esperava no mínimo ver Faith saindo para a faculdade, ou sei lá que merda fazem nessa mansão o dia inteiro, mas parece literalmente abandonada. Sei que as aulas começam só mais tarde, mas porra o que caralhos ela deve estar fazendo?

Me sobressai com a batida leve no vidro do meu lado, prendendo o fôlego no mesmo instante.

Não escutei nem o barulho de alguém pisando nas pedrinhas da rua, ou um farfalhar de plantas. Como? Eu não faço ideia, com certeza teria escutado algo pelo silêncio que estou fazendo e o mesmo que está do lado de fora.

Ele faz um gesto para eu abaixar o vidro e reteso por um instante, até ver onde está sua mão e sentir um calafrio passando pela minha espinha, avisando que eu não gostaria de descobrir o que aconteceria se não fizesse o que está pedindo.

A janela se abriu, e prestei mais atenção, no que com certeza era um segurança. Os ombros largos e músculos cobertos pelo terno preto e os olhos esverdeados de quem facilmente poderia me matar, além da carranca não gostando nem um pouco da minha presença aqui. Puta que pariu.

— Identificação. — Não foi um pedido.

— Jason Luigi Hart Mancini. — digo meu nome no automático, não me importando com a peculiaridade que meus pais acharam "diferente" e interessante de pôr.

— Tem autorização para estar aqui, Jason Luigi Hart Mancini? — Engoli em seco com dificuldade, me assustando por ele ter falado meu nome da forma certa, ou talvez pela forma que falou.

— Só estou olhando. — Dou de ombros, parecendo um pouco relaxado, mas com certeza meus olhos me entregariam.

— Aconselho que você se retire imediatamente, e da próxima vez que te encontrarmos aqui "só olhando", não serei tão amigável. — Amigável? Isso é ser amigável?

Nós?

Percebo que em nenhum instante ele retirou a mão do seu coldre, nem quando fez as aspas com uma das mãos, como se eu realmente fosse uma ameaça que a qualquer instante atacaria.

— Por quê? Aqui é um local público — me pego dizendo antes de me conter. É hoje que eu morro.

Me endireitei e esperei que respondesse.

— Não mais, se retire, não vou repetir uma terceira vez. — Dá as costas, provavelmente se dando conta que não iria fazer nada, mas não vai muito longe, esperando que eu faça o que mandou.

Não penso duas vezes antes de fazer.

Saio da rua mais rápido do que quando entrei. Constatei que provavelmente não voltaria para lá nem tão cedo. Marcaram meu carro certamente o meu rosto também, principalmente meu nome.

E com certeza tenho mais um tópico na lista de quem é Faith Brooke Beaufort.

Por que caralhos ela teria seguranças armados rondando a casa dela como fantasmas, que se mantem em silêncio completo o tempo todo, até mesmo em seus passos?

Concentro meus olhos na estrada e não em meus pensamentos. Mais nem fodendo. Nem fodendo, porra.

Facilmente bateria meu carro ou quebraria meu pescoço pela brutalidade em que o virei, não acreditando na porra que eu estava vendo.

Olhei duas vezes, para mais, tendo certeza de que não estava errado. O cabelo normalmente na altura dos ombros, sempre solto ou preso em um coque ou rabo de cavalo baixo, desta vez estava firme na parte alta da sua cabeça, mostrando todo seu pescoço, e apesar do frio, menos do que comparado a outros dias, ela usava uma bermuda preta parando na metade da coxa, e uma blusa verde musgo clara de manga média, com alguns botões abertos em cima, e provavelmente cortada, deixando parte da sua barriga amostra.

Não é difícil perceber que está sem nenhum sutiã.

Ali estava ela, indo em direção contrária à minha, em passos leves e do mesmo jeito quase divino de sempre, com os olhos focados em sua frente, porém parecendo mais relaxada do que já a vi alguma vez, porque óbvio, o sorriso em seus olhos era quase impossível de não se identificar. Apesar do rosto ainda sério sem qualquer requisito de um repuxar de lábio, as írises escuras já diziam tudo. Elas gritavam algo que eu nunca tinha visto ali, não depois de todos esses anos, requisitos de felicidades tão brilhantes que pude jurar sentir uma pontada no meu peito.

Faith olhava daquela forma para um cachorro, quase assustador, se ele não estivesse a todo instante olhando para trás, como se verificando se ela ainda estava ali, com uma felicidade ingênua também, identifiquei por causa do rabo que não parava de balançar de um lado para o outro, de qualquer forma não teria como não notar.

Vendo aquela cena, se não a conhecesse com certeza diria que era uma garota normal e social andando com seu cachorro, nada parecido com algo fofo ou social, mas a conhecendo mais do que gostaria no momento, diria que ambos são exatamente iguais.

Tão perigosos quanto aparentam ser.

Aviso: Não tenho dias certos para postar aqui, eu estou literalmente só escrevendo e postando aqui, por isso que eles podem conter erros, não resivo mais do que duas vezes, e depois atualizo de novo.

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