24
Rascunho.
Para: S.
3 de Janeiro, 22:23.
A minha cabeça está latejando e o corte na minha testa ainda está sangrando. A Laura foi embora algumas horas atrás. Ela jogou um controle remoto na minha cabeça e ficou gritando de como eu era um filho da mãe. Eu sei que sou. Tudo estava indo bem até algumas horas atrás quando eu fui até a cozinha cozinhar algo pra nós. Ela chegou até a cozinha chorando. Perguntei a ela o que era e ela jogou o meu celular no chão como resposta.
Ela me perguntou quem era S. Eu congelei. Ela ficou me perguntando até que a voz fraca dela se transformou em gritos. Ela me perguntou se eu estava brincando com ela todo esse tempo e eu disse que não. Tentei explicar, mas ela estava tão zangada que ela pegou a primeira coisa que viu e jogou pra cima de mim. Era um controle remoto. O impacto foi grande que começou a sangrar.
Tentei dizer a ela que era tudo uma grande confusão, mas ela não quis saber. Mas eu sabia que não era e ela sabia que não ia mais voltar pro meu apartamento. Ela me chamou de covarde, egoísta e um filho da mãe. Eu sei que mereço. Sei que ela não vai mais voltar.
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