Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo - 74

Por muito tempo eu não queria nada mais que o silêncio, onde apenas a minha mente barulhenta não me dava trégua, mas nesse momento, tudo que eu menos queria era esse silêncio ensurdecedor que permanece dentro do carro, ainda mais quando os meus pensamentos tentam me levar para lugares que não pretendo mais permitir chegar, fazendo-me lembrar do passado e o quanto ele ainda insiste em me atormentar.

Aperto Anastásia em meus braços – que não a soltei nem para colocarmos o cinto de segurança – e suspiro, beijando os seus cabelos, mas é inevitável não me lembrar das palavras que ela disse ao Edgar, o que não vou negar que serviram para mim também, afinal, ela está correta ao dizer que somos adultos e não mais dois jovens imaturos que tinham problemas na Universidade.

No entanto, as palavras mordazes do Edgar ao me acusar de coisas que, obviamente, eu não fiz, faz-me concordar que pelo visto fomos os dois manipulados por aquela mulher. Mas em exatamente o quê? Por que o Edgar me acusa de ser um homem sem escrúpulos, que se sujeita a fazer trabalhos sujos, quando claramente ele sabe que recusei o desenvolvimento do projeto do Senador Salazar, justamente por ser algo duvidoso?

Pela segunda vez ele disse que eu destruo as pessoas e que a próxima a ser destruída por mim, seria a Anastásia. Agora com base em quê ele disse aquilo com tanta convicção? Quando eu tenho plena certeza que antes de destruí-la, eu destruiria a mim mesmo, sem hesitar. Inferno! Como eu pude perder o controle daquela forma, a ponto de sufocá-lo?

E se não fosse por Anastásia ter me impedido, eu teria continuado e não vou negar que isso esteja me atormentando nesse momento, pois eu nunca fui uma pessoa violenta, com a exceção de ter agredido o meu irmão por causa daquela mulher, que foi uma desgraça na minha vida, mas como hoje? Não! Eu nunca senti tanta raiva, tanto ódio acumulado a ponto de não reconhecer a mim mesmo. A ponto de não medir minha força ou pensar nas consequências das minhas ações, nas quais eu sei que iria me arrepender amargamente depois.

Por outro lado, quando me lembro das palavras dele, dizendo que possuiria Anastásia. As suas insinuações sobre eu deixá-la entediada e que ela estando comigo é perca de tempo, faz o meu sangue bombear tão rápido nas minhas veias que me sinto sufocado e me arrependo de não ter socado aquela cara cínica dele, pelo menos uma vez.

– Christian! – Anastásia toca o meu rosto e faz com que eu olhe para ela, mesmo estando pouco iluminado dentro do carro. – Pare de pensar nisso!

– O quê? – Pergunto confuso com seu tom imperativo, mas ela coloca a mão no meu peito e suspira.

– Seu coração acabou de acelerar ainda mais e você está rangendo os dentes. – Sinto meu maxilar doer e respiro fundo, tentando me controlar. – Não deixe as palavras do Edgar afetá-lo dessa forma. É passado e você disse que havia deixado isso para trás.

– Não foi o que ele disse sobre o passado que me deixou irritado e sim sobre... – O que disse que faria com você, mas completo apenas em pensamento. – Você tem razão. Desculpe-me se eu te assustei, mas eu fiquei fora de mim, não vou negar. – Ela nega com a cabeça e volta a se acomodar em meu peito, suspirando profundamente.

– Eu fiquei mais preocupada com você, do que com o que estava acontecendo em si, pois eu não queria que você se arrependesse depois de agir impulsivamente. – Dou risada, sentindo-me muito mais calmo, por ver que ela também se acalmou, retomando a sua leveza de sempre e a aperto em meus braços.

– Você é tão compreensiva e age de uma forma tão calma e fria que às vezes me assusta. – Ela suspira e se aconchega melhor em meu peito. – O exemplo disso é como você lidou com situação da tal Carly. – Sinto o movimento que ela faz ao dar de ombros, mas acaba dando uma risadinha, talvez se lembrando do que ela fez.

– Posso ser imatura na visão de muitas pessoas, por ter apenas 20 anos, ou ser considerada boba por outros, por tentar enxergar bondade às vezes onde possa não ter, mas para eu me impor, eu não preciso ser agressiva e tentar mostrar superioridade com ações físicas. – Ela suspira e volta a falar. – Eu aprendi que às vezes o que se diz é muito pior do que um tapa ou "puxões de cabelo", uma mulher para ser mulher não precisa tentar marcar território se rebaixando às atitudes daquelas que tenta prejudicá-la, pois a minha superioridade está no meu caráter e a forma que eu posso fazer a pessoa enxergar o quão baixa está sendo, além de que a partir do momento que eu partir para agressão física, com toda certeza eu estaria perdendo qualquer razão ou direito que eu poderia ter.

– Mas chamar outra mulher de vadia, não tem problema? – Apesar de concordar com o que ela disse, não posso deixar de provocá-la, mas ela se levanta do meu peito e volta a me encarar.

– Claro que tem problema! Mas às vezes o lado sensato tira férias e o lado perverso toma a melhor. O quê eu posso fazer? – Ela dá de ombros novamente e eu dou risada e percebo que nem Taylor conseguiu disfarçar tão bem o seu riso, com sua tosse forçada.

– Você não existe, meu Amor. – Ela toca o meu rosto e beija meus lábios.

– Sim, eu existo e estou bem aqui na sua frente. – Ela sorri e volta a me beijar, mas fica séria de repente, analisando-me. – Você está mesmo bem? – Sorrio e acaricio o seu rosto.

– Estou sim. – Ela suspira e deita a cabeça na curva do meu pescoço, enquanto brinca com a aliança em meu dedo. – A força que a minha namorada corajosa e destemida demonstrou ter ao me defender, fez-me perceber que por mais que eu não queira o passado sempre vai estar no presente, mas cabe a mim, dosar o quanto disso vai influenciar de fato no meu presente e se quero continuar a levá-lo ou não para o meu futuro. – Ela assente e beija o meu pescoço. – Eu te amo, Anastásia! – Ela levanta a cabeça e sorri, acariciando novamente o meu rosto.

– Eu também te amo, Christian.

(...)

Nossa madrugada se encerrou bem diferente do que eu esperei, mas naquele momento, apesar de ter me controlado e Anastásia também demonstrar que estava bem, apenas nos preparamos para dormir. Bom, minha namorada dormiu, mesmo tendo um sono agitado, enquanto eu apenas velei seu sono e pensei em tudo que aconteceu, mesmo não querendo pensar sobre isso.

Fazendo um balanço de como foi à noite, eu devo admitir que também tivesse me divertido, como não fazia há muito tempo. E apesar dos pesares, senti-me um homem normal, que aproveita uma balada com sua namorada, seus irmãos e seus amigos, mas então a realidade vem como uma parede de aço e concreto para me lembrar de que eu não sou um homem normal. Vem para me lembrar de que tive um passado filho da puta, com um presente com pendências a resolver – como quem quer prejudicar a minha namorada – e um futuro incerto. Apesar de que este último não é diferente para ninguém, afinal, não podemos saber como será o amanhã.

Respiro fundo e acaricio suavemente o rosto de Anastásia, que dorme serenamente agora, beijo sua testa e afasto-a delicadamente de sobre o meu peito e levanto-me, seguindo para o banheiro, afinal, tenho contas a acertar com meu irmão gêmeo, pois eu já cumpri a promessa que fiz a ele, que foi comemorar nosso aniversário na Boate que ele escolheu para comemorarmos, mas hoje é um novo dia.

– Acorda, Caleb! – Retiro o edredom sem muita delicadeza, assustando-o, assim que entro em seu quarto.

– Porra, Christian! Quer me matar de susto? – Ele me encara sonolento, apesar de assustado.

– De susto não, mas estou pensando em algumas formas disso acontecer. – Ele me olha confuso, mas o entendimento parece atravessar sua mente enevoada pelo sono, fazendo-o despertar completamente.

– Christian, você não... – Nego com a cabeça, interrompendo-o, sentando-me no sofá, olhando a hora no meu celular.

– Levante-se! E você tem 10 minutos para tomar seu banho, ou entrarei no banheiro e te arrastarei como estiver, pois temos assuntos pendentes para resolver na academia.

– Christian, são 07h00 da manhã e você sabe a hora que chegamos então me deixa dormir, pois estou de ressaca. – Dou de ombros e verifico novamente o tempo em meu celular.

– Agora você tem 9 minutos.

– Mas que merda!

Ele se levanta resmungando, mas vai para o banheiro e eu sorrio de lado, pois agora meu irmão irá aprender a nunca mais pregar peças nas pessoas, omitindo que tem um irmão gêmeo e que somos idênticos. Nego com a cabeça por me lembrar de que ele sempre fez isso, desde a época que estávamos no Colégio, quando fomos separados para ficar em salas diferentes, pois segundo os professores, seria bom para fazermos amizades, pois sempre ficávamos juntos.

Claro que isso durava somente durante as aulas, afinal, não conseguíamos ficar longe na hora dos intervalos, mas como ele sempre teve facilidade em fazer amizades, enquanto eu era mais introspectivo, seus amigos vinham na minha direção, acreditando ser ele. Sem contar que as pessoas nunca conseguiam distinguir nós dois, e o idiota do meu irmão se aproveitava disso, mentindo seu nome, dizendo ser eu.

Na adolescência não foi diferente, pois enquanto eu ficava em casa, ocupado com meus desenhos, ele fazia amizade até na lanchonete que frequentava, mas então ele decidiu deixar sua barba crescer, diferente de mim que nunca gostei, depois que uma de suas namoradinhas me acertou um tapa, pensando ser ele, pois o viu conversando com outra menina, o que claro, fez com que eu ficasse extremamente irritado e foi a primeira vez que brigamos, precisando que Richard entrasse no meio e me tirasse de cima dele.

Volto a negar com a cabeça, pois foram tantas situações que não consigo nem mesmo me lembrar, o que às vezes até poderia ser engraçado, principalmente ver o espanto das pessoas – que não conheciam a nossa família, afinal, nossos pais sempre presaram pela discrição e principalmente em manter a privacidade de seus três filhos –, mas parou de ser engraçado quando isso ameaçou a colocar o meu relacionamento com Anastásia em risco e lembrando-me do motivo em estar em seu quarto, verifico o tempo e vejo que ele está atrasado, levanto-me e bato na porta, sem muita delicadeza.

– Caleb, seu tempo acabou!

– Caleb, seu tempo acabou. – Ele repete o que eu digo de forma debochada, no momento que abre a porta. – Eu te amo, Christian, mas estou te odiando agora. – Ele segue para o closet e o acompanho.

– Eu deveria me importar com isso? – Arqueio a sobrancelha e cruzo os braços, e ele retira a toalha da cintura, jogando-a em mim, que pego no ar.

– Seu grosso, sem coração. Eu sou seu irmão.

– Isso também deveria ser importante? – Recosto-me no batente da porta e sorrio de lado, por ver seus olhos arregalados. – Pois acredito que você tenha se esquecido desse detalhe, quando omitiu deliberadamente que sou seu irmão gêmeo. – Ele engole em seco e termina de vestir sua bermuda, pegando uma camiseta qualquer em seguida.

– Christian...

– Vamos, Caleb! Estou cheio de energia e quero treinar em dupla hoje. – Dou as costas para ele, mas ainda ouço seu lamento dramático ao me seguir.

– Adeus mundo cruel e que Deus tenha pena de mim, porque esse demônio não vai ter.

– Ainda bem que você sabe.

– Droga!

(...)

Depois de aquecermos por 10 minutos na esteira, ouvindo as reclamações de Caleb que está cansado, que sou injusto e vingativo e que não tenho senso de humor por ter acontecido um pequeno mal-entendido, no qual ignorei todos, obviamente, retiramos as camisetas e seguimos para o tatame, onde joguei o par de luvas dele, em sua direção, que me encara fazendo uma careta, imaginando o que virá a seguir.

– Você não pode ser uma pessoa normal, que conversa para resolver seus problemas, não?

– Calce as luvas, Caleb! – Ele continua resmungando, mas começa a calçá-las e assim que fecha a última, parto para cima dele, com um jab seguido de um direto, que se defende, olhando-me assustado.

– Porra! Você enlouqueceu?

– Levanta essa guarda, Caleb, ou me ataque.

Não espero que ele o faça e salto girando, dando um spin back kick, acertando seu peito com o calcanhar, fazendo-o dar dois passos para trás, mas o ataco novamente, apoiando minha base esquerda no ângulo de 45 graus e acerto suas costelas com um round kick, fazendo-o arfar.

– Christian... – Ele fala com dificuldade e respira fundo, buscando por ar. – Pega leve, cacete!

Ele respira fundo mais uma vez e endireita sua postura, levantando a guarda e percebendo que não estou para brincadeira, tenta me atacar com um cruzado, seguido de um kao dode, acertando minha perna direita com o seu joelho. Apenas dou um sorriso frio, pois agora ele entendeu a "brincadeira" e se afasta não levantando a guarda no tempo suficiente para bloquear o meu Upper, quando acerto seu queixo, fazendo-o cair no tatame.

– Levanta, Caleb! – Ele se senta e coloca a luva no queixo, fazendo uma careta.

– No rosto não, seu idiota!

Ele fica irritado e se levanta, partindo para cima de mim novamente, mas desvio do seu front kick, porém ele se recupera e acerta a minha coxa esquerda com um yiep-tei, um chute circular ascendente. Vemos nosso irmão e alguns Seguranças, incluindo Taylor, Samantha, Jay, Max e Logan, que é o Segurança do Caleb, assistindo nossa luta, mas continuamos entre vários socos, chutes, cotoveladas e joelhadas, jab e diretos, fazendo-nos derramar suor e ofegar, buscando por ar.

No entanto sempre dominei o Muay Thai melhor do que ele e o surpreendo com um clinch, segurando firme em seu pescoço, mantendo meu aperto firme em sua nuca, que tenta se esquivar, socando meu abdômen, que mantenho contraído. Continuo com joelhadas laterais em suas costelas, mas finalizo acertando-lhe um kao noi, dando uma joelhada em sua barriga, levando-o a se ajoelhar no tatame sem fôlego.

– Já chega... – Ele fala ofegante, mas mantenho minha postura defensiva. – Eu entendi o recado. – Ele se joga no tatame de costas e sei que não irá se levantar, não para voltar a me enfrentar.

– O que você entendeu Caleb? – Mantenho-me na defensiva e faço a pergunta também ofegante.

– Que não irei mais omitir... – Ele puxa o ar e faz uma careta, colocando a mão sobre sua barriga. –... Que tenho um irmão gêmeo idêntico a mim. – Ele se senta e retira suas luvas. – Inclusive é a primeira coisa que irei falar, antes mesmo de dizer meu nome. – Ele me dá um sorriso debochado e relaxo minha postura.

– Não me teste, Caleb. – Falo entredentes, retirando minhas luvas também, e ele dá risada, mas cessa seu riso quando sente seu abdômen doer.

– Agora chega vocês dois. – Richard se aproxima com duas toalhas e garrafas de água, entregando a nós dois. – Espero que você realmente pare com isso, Caleb, ou o próximo a quem você terá que enfrentar numa luta será eu e posso garantir que você sentirá não apenas uma dorzinha no abdômen.

– Inferno de vida! – Ele arregala os olhos e pego em sua mão, ajudando-o a se levantar. – Vocês dois eram mais divertidos antes, agora estão ficando muito velhos e ranzinzas... Caralho, Richard! Por que isso? – Ele reclama deitado novamente no tatame, depois que nosso irmão deu uma rasteira nele.

– Só para saber se você está esperto, mas vejo que não. – Richard nega com a cabeça e vejo os Seguranças, disfarçando suas risadas. – Vou ter que intensificar ainda mais nos treinos, pois nem em pé você consegue ficar. – Dou risada da cara irritada do Caleb, mas volto a ajudá-lo a ficar de pé.

– Sinceramente, por que vou me preocupar em fazer inimigos, se tenho vocês dois como irmãos? – Ele pega a garrafa do chão, abrindo-a e bebendo um gole de sua água, enquanto eu seco meu rosto, mas sinto os olhos de Richard em mim.

– O que foi? – Pergunto direto e ele suspira, olhando para os Seguranças, que saem rapidamente, deixando-nos sozinhos.

– Como você está? – Bebo um gole da minha água também e quem suspira sou eu.

– Estou bem.

– Se está de fato bem, por que está com essa cara de quem não dormiu nada?

– Porque eu não dormi. – Dou de ombros e me sento no banco, sendo acompanhado por eles, tendo Caleb sentado no chão e Richard, permanece de pé, a nossa frente. – Não vou negar que eu não tenha ficado pensando em tudo que o Edgar disse, assim como nas palavras da Anastásia, pois agora eu consigo perceber que aquela mulher, usou não apenas a mim, mas o Edgar também, mas de fato estou bem. – Bebo mais um pouco da minha água, antes de continuar. – Porém não irei deixar que o que dizem me afete como antes, Richard, por isso pode ficar tranquilo. – Ele assente, mas vejo que ainda está preocupado.

– E a Ana, Christian? – Caleb quem pergunta agora, e fico confuso. – Além da situação com a Carly, eu percebi que ela ficou um pouco abalada com o que aconteceu entre você e o Edgar.

– A Anastásia lidou melhor do que eu poderia imaginar com ambas as situações, Caleb. – Ele assente, mas espera que eu continue. – De fato aquela mulher é mais forte do que sua aparência delicada faz parecer. Ela tem um jeito ímpar de lidar com as situações, sem perder a calma e suavidade com suas palavras, mesmo que às vezes demonstre uma frieza que não vou negar, assusta-me por diferir tanto da sua personalidade.

– É! Aquela peste de fato consegue ter uma dualidade que ninguém acredita. – Você não faz ideia o quanto, Caleb. Penso apenas comigo. – E o que a Carly aprontou para Ana me falar que não gostou dela? – Faço uma carranca por me lembrar das palavras daquela louca.

– Aquela mulher é louca, ela simplesmente resolveu que poderia chegar até mim e fazer uma proposta absurda, como se eu fosse aceitar algo do tipo.

– Que proposta ela fez? – Caleb pergunta de cenho franzido e eu suspiro.

– Ela teve a ousadia de dizer que tinha a fantasia de ter gêmeos idênticos fodendo-a, além de tentar me tocar, mas a Ana chegou na hora e a colocou em seu devido lugar, antes que eu pudesse fazer. – Ele arregala os olhos e Richard irrompe numa gargalhada.

– Se ela soubesse a quem estava fazendo essa proposta. – Ele continua rindo, mas Caleb e eu ficamos apenas o encarando. – Christian, você é pessoa mais egoísta, ciumenta e possessiva que eu poderia conhecer.

– Apenas quando se trata da Ana. – Sorrio de lado, dando de ombros e Caleb me olha rapidamente.

– Como assim apenas com a Ana? Se fosse antes dela, você faria isso? – Dou um sorriso malicioso para ele, que arregala ainda mais os olhos.

– Caleb, eu não me orgulho das merdas que eu fiz, mas transar com duas mulheres nunca foi problema para mim e te garanto que não foi apenas uma vez que aconteceu, afinal era só sexo, sem contato emocional ou beijos, mas nunca dividi nenhuma mulher com outro homem e acredito que não faria isso com nenhum de vocês. – Dou de ombros novamente e quem arregala os olhos agora é Richard.

– Pirralho, você estava mais perdido do que eu poderia imaginar. – Novamente dou de ombros e me levanto.

– Como eu havia dito, eu não me orgulho do que fiz antes de conhecer a Ana, mas se era com uma ou duas ao mesmo tempo, eu não queria saber das consequências, apenas transava e pronto. – Dou de ombros e bebo mais um gole de água.

– Ainda bem que você não tem mais esse pensamento, não é Christian? – Arregalo os olhos e engasgo com a água que estava em minha boca e viro-me rapidamente, assim como meus irmãos, quando ouvimos a voz de Ana.

– Merda! – Caleb e eu falamos ao mesmo tempo, enquanto Richard se aproxima dela com cara de paisagem, beijando a sua testa.

– Bom dia, Pequena! Dormiu bem? – Ela desvia o olhar do meu e sorri para o meu irmão.

– Dormi sim, Richard, obrigada! – Ela volta a me olhar, mas foca a sua atenção em Caleb ficando séria de repente, caminhando na direção dele com passos firmes. – E você... – Ela pega na orelha dele, como se ele fosse uma criança.

– Ai! Porra, Ana! Isso dói. – Ele se levanta e ela começa a dar tapas nele. – Meu Deus! Christian! Tira essa doida daqui! – Ela continua dando tapas nele, que tenta desviar, mas o idiota está rindo. – Enlouqueceu mulher? – Ele fala entre risos, mas Anastásia está mesmo empenhada em bater nele.

– Não! Louca eu fiquei foi ontem. Agora estou em perfeito estado de minha sanidade. – Ela continua estapeando-o, mas meu irmão apenas desvia, sem de fato ter a intenção de pará-la, fazendo com que Richard e eu nos encaremos de olhos arregalados. – Isso é para você aprender a não ser tão obtuso, fingir demência e memória seletiva quando fala que tem um irmão mais velho e outro mais novo.

– Para, sua maluca! – Ele continua rindo e se esconde atrás de Richard. – Eu tenho um irmão mais velho e um mais novo, sete minutos, mas o Christian é mais novo.

– Seu... Seu cretino! – Ela dá um último tapa nele e ofegante, arruma seus cabelos que ficaram bagunçados depois do seu ataque. – O dia que uma doida se jogar em cima do meu namorado de novo, porque você não contou que tinha um irmão gêmeo, eu vou te bater de verdade, Caleb.

– De verdade? E isso aqui agora foi o quê? – Ele sai de trás do Richard, que começou a rir, e a encara de olhos arregalados, mas ela apenas limpa uma mão na outra.

– Isso foi apenas uma amostra grátis do que te aguarda. – Ela foca sua atenção em mim, fazendo-me engolir em seco, pela intensidade do seu olhar. – E você, Christian, eu estou muito interessada em saber mais sobre o que estava dizendo aos seus irmãos. – Ela caminha na direção da saída, mas me olha por sobre o ombro. – Não demore, você sabe onde me encontrar. – Engulo em seco novamente, mas ela simplesmente sai da academia, deixando-nos estarrecidos com sua atitude.

– Boa sorte, irmãozinho. – Caleb bate em meu ombro, fazendo-me desviar o olhar da porta, para encará-lo. – Acho que aquela peste está possuída hoje. – Ele nega com a cabeça rindo, fazendo-me suspirar.

– Se eu sobreviver ao que me aguarda, Caleb, depois nós precisamos ter uma conversa sobre o fato de aquela Boate ser do Edgar.

– Merda! Hoje não é o meu dia.

Ele resmunga, jogando-se no chão dramaticamente e Richard volta a dar risada, negando com a cabeça, enquanto eu pego minha camiseta do chão e caminho para o interior da casa, pensando o que Anastásia pretende fazer comigo, pois pelo seu olhar, tenho certeza que não irei escapar.

(...)

– Ana! – Entro no quarto, ouvindo apenas o silêncio e franzo o cenho, pois nem o chuveiro está ligado.

– No banheiro, Christian! – Abro a porta e a veja dentro da banheira, fazendo-me engolir em seco quando ela levanta uma perna, deslizando as mãos por ela. – Vai ficar apenas me olhando, ou pretende se juntar a mim? – Ela fala sem nem mesmo me olhar e retiro rapidamente o restante das minhas roupas, entrando no Box para tirar o suor do meu corpo.

Entro na banheira e tento me aproximar para beijá-la, mas ela coloca o pé em meu peito, fazendo-me sentar do outro lado. Dando-me um sorrisinho sapeca, ela se ajoelha vindo em minha direção, colocando uma perna de cada lado, sentando-se em meu colo.

Tento tocá-la, mas ela segura minhas mãos, entrelaçando nossos dedos, colocando meus braços na borda da banheira, inclinando seu tronco, fazendo com que seus seios se esfreguem em meu peito e sua boceta em meu pau, deixando-me mais duro do que estava.

– Você quer me matar assim, Baby?

– Não estou fazendo nada, Christian! Estou apenas tentando tomar um banho com o meu namorado. – Ela rebola vagarosamente, beijando e mordendo o meu pescoço, fazendo-me gemer.

– Anastásia! – Volto a gemer quando ela passa a língua em meu mamilo, mordendo-o em seguida. – Porra!

Sinto o seu sorriso em minha pele, mas ela solta uma de minhas mãos para segurar o meu pau, encaixando-me em sua boceta, deslizando lentamente por minha extensão, sugando-me, fazendo com que eu jogue a cabeça para trás, pelo aperto doloroso que sempre sinto, estando dentro dela e permaneço imóvel, esperando que ela se acostume por me ter em seu interior.

Abro os olhos e deslizo minha mão por seu rosto delicado, pescoço, colo e massageio seus seios, que cabem perfeitamente em minhas mãos, tendo seus olhos azuis cravados em mim, e sinto sua boceta se contrair, apertando-me mais uma vez, fazendo-nos gemer. Ela apoia seus braços em meus ombros e me beija, começando a cavalgar em mim, lenta e torturante, arfando em meus lábios.

– Christian... – Ela geme e começa a aumentar seu ritmo, mas seguro em seus quadris, ajudando-a a se movimentar.

– Caralho! – Respiro fundo, quando ela volta a contrair sua boceta em meu pau, ou irei gozar antes do que imagino. – Baby, se você continuar... Oh! – Ela faz de novo e eu jogo a cabeça para trás, mas ela puxa meus cabelos, fazendo-me encarar seus olhos, mas mantenho-a parada no lugar, tentando buscar por controle.

– Não para, Christian! Continue! Apenas continue.

Ela sussurra em meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha, deslizando seus lábios por minha mandíbula, antes de morder meu lábio inferior e atacar minha boca, voltando a rebolar impiedosamente, contraindo mais uma vez sua boceta, apertando dolorosamente o meu pau, afastando-se dos meus lábios.

– Porra, Anastásia!

Sem conseguir me controlar, seguro em sua cintura e começo a fodê-la, fazendo-a gritar e arranhar a pele dos meus ombros, cravando em seguida suas unhas, arrastando-as por meu peito, fazendo-me grunhir como um animal.

A água da banheira não é o suficiente para fazer as minhas arremetidas mais lentas, tornando-as mais brutas e intensas. Sua respiração começa a acelerar, assim com a minha, suas pernas ficam rígidas e o aperto de sua boceta ainda mais doloroso em meu pau é o meu limite e presenciando seu orgasmo avassalador, enquanto grita o meu nome, arrasta-me sem piedade alguma, levando-me a gozar grunhindo como uma besta, sentindo seus dentes em meu ombro dolorosamente, entorpecendo meus sentidos a quase semiconsciência de um prazer abrasador.

Mantenho-a em meus braços com a cabeça apoiada em meu ombro, enquanto buscamos por ar e me pergunto que porra foi essa que acabou de acontecer? Pois sempre fizemos amor, intenso e prazeroso, mas nunca fodemos como dois animais tão duro e cru como agora. E sinto o efeito de suas unhas arderem em meu peito, se devo ressaltar.

– O que foi isso? – Pergunto ainda ofegante e respiro fundo, segurando em seus cabelos para que possa olhar para mim, vendo-a ainda imersa na névoa do prazer que nos dominou no momento.

– Não sei. Mas foi muito bom. – Ela senta-se melhor no meu colo e por eu ainda permanecer dentro dela, o seu movimento me faz gemer e morder o lábio, tentando não ficar duro de novo.

– Não faça isso, Baby, se não serei obrigado a fodê-la novamente. – Falo entre dentes e ela me olha sob seus cílios de forma inocente, contrastando com a diaba que está em cima de mim.

– O quê? Isso? – Ela volta a rebolar e intensifico o aperto em sua cintura, mas ela faz uma careta.

– Droga! Eu te machuquei, Baby? – Ela nega com a cabeça e toca o meu rosto, deslizando o dedo por meus lábios.

– Não! Não machucou, mas foi...

– Intenso? – Ela assente e seguro em sua cintura, levantando-a para eu sair de seu interior. – Não sei o que foi isso, mas como sempre você consegue me surpreender, Baby. – Ela dá de ombros e se senta entre minhas pernas, apoiando em meu peito.

– Eu também não sei o que foi isso, mas acho melhor tomarmos nosso banho, pois estou morrendo de fome.

– Eu também, Baby! Eu também estou morrendo de fome. – Mordo sua orelha e ela se encolhe e posso ver sua pele arrepiada.

– Christian... – Ela choraminga arrastado quando pego em seus seios, mas dou risada, afastando minhas mãos do seu corpo pecaminoso, levantando-me e saindo da banheira.

– Vamos tomar banho e descer, Baby, ou não responderei por mim. – Ela aceita a minha mão e se levanta também, saindo da banheira.

Entramos no Box e não posso dizer que ficamos apenas num banho inocente, afinal, eu tenho um anjo que se transforma em diaba quando quer, e eu, jamais me farei de rogado, atendendo seus desejos, satisfazendo seu corpo e fazendo-a se encontrar cada vez mais como mulher.

Acho que Caleb foi pego para cristo mesmo, não é? Christian não teve piedade e Ana fechou com sessão de "massagem" gratuita 🤭🤭🤭!

E o que foi isso, Senhor Brasa e Senhora Diaba?  😱😱😱Eu hein! Não era para ser só um banho 🔥🔥🔥?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro