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Capítulo - 25

Saber que os inconvenientes e intrometidos que eu chamo de irmãos e Aleksander que não tem senso nenhum, estavam observando o tempo inteiro a minha conversa pelas janelas, conseguiu me tirar do sério em frações de segundos, no entanto no momento que ouvi a voz delicada e preocupada de Anastásia, assim como o toque suave de sua mão na minha, fez com que a minha irritação se dissipasse na mesma proporção.

Ouvi-la dizer que iria conversar com os meus irmãos para que eles não interpretassem a nossa aproximação de forma errônea me surpreendeu, por ver que de fato ela se importa mesmo com a opinião dos dois, mas não mais em vê-la os defendendo dizendo que estavam apenas preocupados comigo por não ter retornado para dentro de casa e sem pensar a silenciei selando os seus lábios com os meus deixando-a envergonhada.

Nesse curto intervalo de tempo que passei ao seu lado, eu pude ver o que o Richard quis dizer sobre ela ser especial, pois Anastásia conseguiu além de me arrancar um sorriso, também uma gargalhada que há muito tempo eu não sabia mais como era fazer isso e, se ainda me restasse dúvida - o que não é mais o caso - que ela não fosse sincera com suas intenções, isso teria sido completamente descartado, pois além de ser muito transparente com suas emoções e sentimentos, é também leve, iluminada, é como uma lufada de ar fresco que me fez respirar novamente.

Eu pude perceber também que ela é muito direta e curiosa, não conseguindo disfarçar quando quer saber algo, fato que me deixou sem reação no momento que me perguntou sobre quem eu falava no escritório com Aleksander, mas sem querer entrar em detalhes, respondi de forma sucinta, mesmo que eu tenha visto em seus olhos que ela não tivesse ficado satisfeita com a minha resposta, porém concordou em entrarmos, mesmo que ela estivesse completamente envergonhada por ter que olhar para os meus irmãos depois de provavelmente terem presenciado o nosso beijo na parte externa da casa e, dessa forma entramos na sala, onde encontramos os paspalhos tentando disfarçar, - e muito mal por sinal - que estavam bisbilhotando o que não deveriam.

No entanto eu fiquei surpreendido comigo mesmo, com a sensação estranha que senti no peito no momento que Caleb a tomou em seus braços, fazendo com que o meu sangue corresse rápido em minhas veias e não foi diferente de quando ouvi Aleksander a chamar de morena e num ato impensado a puxei para a o proteção dos meus braços, dando-lhe um beijo casto na presença dos três antes que ela saísse em disparada para encontrar os seus amigos.

- O que é isso? Por um acaso temos um Neandertal na família e não sabíamos disso? - Caleb fala no momento que Anastásia some do nosso campo de visão gargalhando em seguida sendo acompanhado por Aleksander e eu fiquei apenas os encarando, porque sinceramente não me reconheci quanto a essa minha atitude.

- Por um momento, eu pensei que você iria demarcar um perímetro com urina, apenas para outro macho não se aproximar. - Aleksander completa entre risos e eu os encaro, irritado.

- Vocês dois querem calar a boca que estão me irritando?!

- Ah novidade, irmãozinho! Estranho seria se não se irritasse tão fácil. - Caleb se aproxima ainda rindo e me pega de surpresa me abraçando, fazendo-me retribuir pelo susto da sua ação. - Você não imagina o quanto eu estou feliz que tenha se dado uma oportunidade, meu irmão. - Ele se afasta mantendo as mãos em meus ombros e vejo os seus olhos tão iguais os meus brilharem com sinceridade, assim como o seu sorriso costumeiro em seus lábios.

- Como você está se sentindo, meu irmão? - Richard levanta do sofá e se aproxima me avaliando com preocupação e, eu respiro fundo.

- Confuso, um pouco perdido, assustado, mas ao mesmo tempo como se eu estivesse... Completo. - Praticamente sussurro a última palavra por me dar conta do quão verdadeiro essa afirmação possa ser e meu irmão mais velho se aproxima ainda mais, fazendo-me encarar os seus olhos.

- É normal você se sentir assim, Christian, ainda mais pelo tempo que você ficou empenhado em proteger o seu coração, afastando não só os sentimentos, mas também as pessoas que tentassem se aproximar de você.

- Ela disse que também está apaixonada por mim. - As palavras me escapam e Caleb bufa, como se isso não fosse nenhuma novidade.

- Isso nós já sabíamos, agora nos conta uma novidade. - Ele se afasta e caminha na direção do sofá se jogando nele e Aleksander, que por incrível que pareça está calado, faz o mesmo, apenas nos observando.

- Como? O que você quer dizer com isso, Caleb?

- Christian, mesmo que as circunstâncias que vocês se conheceram não foram as mais agradáveis devido ao que havia acontecido com o Padre Lutero, naquele dia no Hospital podíamos ver a forma que vocês dois se olhavam. - Quem responde a minha pergunta é Richard e nos sentamos também no sofá que fica de frente ao nosso irmão. - Além de você ter fugido nos outros dois dias em que Ana esteve aqui, até que não conseguiu mais evita-la e naquele café da manhã a tensão entre vocês dois era nítida para quem quisesse ver.

- Isso não é verdade.

- Claro que é! - Caleb fala exasperado. - Mas naquele dia você ainda estava tão enterrado na sua própria miséria que nem percebeu que ficou mais de uma hora naquele Hospital, apenas a observando sem que você precisasse ficar lá. - Ele continua e eu penso em suas palavras e de fato, eu fiquei impressionado com a beleza daquela Menina, além de ter sentido algo estranho no peito ao tê-la em meus braços e a empatia que eu senti por ver a dor naqueles lindos olhos. - E você é muito transparente, irmãozinho, enquanto você achava estar fazendo um excelente trabalho em esconder seus sentimentos atrás daquela máscara de gelo, no momento que você a olhava, a suas emoções ficavam expostas, pelo menos para o Richard e eu. - Ele fala convencido e eu não tenho argumentos quanto a isso, pois eu sei que eles me conhecem, assim como eu os conheço.

- Vocês se conheceram em um Hospital? - Aleksander faz a pergunta, mas Caleb responde por mim.

- Sim, o meu irmãozinho foi confundido comigo, na entrada do Hospital dos nossos pais, no dia que ele retornou do México.

- Christian, você por um acaso não está querendo negar novamente seus sentimentos, não é? - Richard toca o meu ombro, tendo a minha atenção focada nele e sinto os olhos de Caleb em mim também.

- Não. Nem se eu quisesse eu conseguiria, mas... Sinceramente eu não sei como conduzir isso. - Suspiro frustrado e jogo meu corpo para frente, apoiando meus antebraços em meus joelhos, enquanto mantenho meus olhos fixos no piso da sala.

- É simples, Christian, a parte mais difícil você já fez, admitiu para você e para ela o que sente e pelo visto, a Ana fez o mesmo, pois aquele beijo foi à prova disso. - Olho para Caleb que está com um sorrisinho debochado nos lábios e ele continua. - Agora você a pede em namoro e começam a se conhecer melhor.

- Namoro? - Pergunto assustado, pois eu quero sim estar perto dela, mas não havia pensado nessa etapa, pelo menos não ainda.

- Claro que sim! Aquela peste é uma moça de família e jamais permitiríamos que um marmanjo se aproximasse dela sem ter intenção de manter algo sério e muito menos que tentasse brincar com ela a ponto de machucar o seu coração. - Caleb fala sério, como outras vezes que o assunto fosse a Anastásia.

- Você está ciente que esse "marmanjo" em questão é eu e, que por ventura, eu sou seu irmão, correto? - Arqueio uma sobrancelha para ele, que arregala os olhos me olhando espantado, mas olha em seguida para nosso irmão.

- Richard, o que a Ana fez com o nosso irmão e quem é esse aí ao seu lado? - Ele olha novamente para mim. - Isso por um acaso foi uma tentativa de piada que você acabou de fazer?

- Fim dos tempos! Todos se protejam, porque isso é o fim dos tempos. - Aleksander faz drama e eu balanço a cabeça, por ter esses dois idiotas, juntos e no mesmo ambiente.

- Muito bonito, não é mesmo? - Nos assustamos com a voz da minha mãe que entra na sala e coloca as mãos na cintura enquanto nos encara. - Os convidados estão lá fora, enquanto vocês estão aqui, batendo papo. E você, Richard Grey, sendo o aniversariante deveria estar dando atenção aos seus amigos. - Olho para Caleb e balanço a cabeça em negação, no momento que eu percebi que ele iria falar alguma coisa.

- Desculpe-me, Mãe! Estamos indo. - Richard fala e se levanta e, fazemos o mesmo, mas minha mãe nos olha com atenção, avaliando a cada um de nós.

- Está tudo bem por aqui? Aconteceu alguma coisa? - Ela fala com preocupação e foca a sua atenção em mim e me pergunto, o quanto eu os deixei preocupados com o meu afastamento?

- Não aconteceu nada, Mãe, estávamos apenas conversando um pouco. - Ela assente com um sorriso afetuoso.

- Será que essa bela dama daria à honra de me acompanhar até o jardim? - Aleksander se aproxima da minha mãe, fazendo uma mesura e pegando em sua mão, e ela sorri amplamente para ele.

- Claro que sim, meu querido, seria um prazer ser conduzida por um jovem Cavalheiro com tamanha beleza.

Ela enlaça o braço no dele e Aleksander nos olha sorrindo enquanto pisca, para logo em seguida sair com minha mãe e, eu olho para os meus irmãos e dou um aceno de cabeça agradecendo por eles não terem falado nada e saímos da sala para retornar ao jardim para dar atenção aos convidados.

(...)

Ao chegarmos ao jardim, automaticamente os meus olhos buscam por Anastásia a encontrando com as bochechas coradas enquanto fixava o seu olhar nos meus e sem perceber dou um sorriso de lado, sendo devolvido por ela e, por mais que a minha vontade fosse me aproximar e tê-la em meus braços, eu não acho que seja o momento para isso ainda e, acredito que assim como eu precisei de um momento com os meus irmãos depois do que aconteceu, ela também precise desse tempo com os seus amigos.

Quando eu disse estar perdido e confuso para os meus irmãos, eu não estava mentindo, até porque eu tive uma única namorada e que não terminou muito bem, no entanto posso dizer que estou um pouco "enferrujado" quanto a essa questão de me aproximar de uma mulher envolvendo sentimentos, ainda mais tão rápidos como aconteceu comigo e Anastásia, no entanto eu consigo distinguir também, que mesmo que tivéssemos ficado pouco tempo juntos depois de falarmos sobre os nossos sentimentos, eu nunca havia sentido isso, nessa magnitude como estou sentindo, deixando-me ainda mais assustado, porém eu não vou mais negar os meus sentimentos e verei onde isso poderá nos levar.

- Eu acho que os meus amigos acabaram de descobrir que você e Ana se beijaram.

Caleb fala ao meu lado, fazendo-me prestar atenção na mesa que eles estão e percebo que Eloise e Pietro estão bem agitados, no entanto eu vejo que o meu irmão está com o seu sorriso cretino enquanto olha para Anastásia e num ato impulsivo eu soco o seu braço.

- Por que você me bateu, ficou maluco? - Ele faz uma careta e eu o encaro sem dizer nada.

- O que foi isso? - Oliver me pergunta olhando de mim para Caleb e Aleksander segura uma risada.

- O Christian que depois que se deu conta que está apaixonado virou um bruto desenfreado. - Ele continua esfregando o braço e eu não falo nada para o seu drama exagerado. - Neandertal! Isso que dá ser um bom irmão e cuidar da garota dele, até que ele abrisse os olhos e percebesse a joia rara que o aguardava, mas ele me agradece? É claro que não, apenas fica me agredindo de forma gratuita. - Ele continua resmungando e em segundos, Aleksander e Oliver estão dando risadas, mas eu não consigo tirar os meus olhos de Anastásia.

- Caleb, eu vou...

- Senhor Grey! - Sou interrompido ao ouvir a voz de Taylor e desvio os meus olhos de Anastásia e o vejo se aproximar com uma mulher loira, que eu havia visto mais cedo, mas não tive a oportunidade de conhecê-la e saber quem ela seja. - Eu sei que o momento não é apropriado, mas teria um minuto, Senhor?

- Claro, Taylor, vamos para o Escritório.

Caleb me olha interrogativo, mas não falo nada, até mesmo por não saber do que se trata. Eu dou mais uma olhada em Anastásia que está conversando com seus amigos e me encaminho para o interior da casa, sendo seguido por Taylor e a sua acompanhante até estarmos no escritório do meu pai e, após nos acomodarmos aguardo para que eles comecem a falar.

- Senhor Grey, essa aqui é Samantha Foster, ela que ficou responsável para investigar sobre o passado da Senhorita Steele. - Sinto um solavanco no peito ao imaginar que eles possam ter descoberto algo, mas ignoro e estendo a mão para cumprimenta-la, recebendo o seu aperto firme.

- O que vocês descobriram? - Pergunto sem rodeios e só agora eu percebi que ela estava com uma pasta semelhante a que Taylor me entregou sobre a Anastásia em mãos.

- Eu sei que o dia não é propício para falarmos sobre esse assunto, mas o Taylor havia solicitado os levantamentos com urgência e achou melhor que discutíssemos sobre o caso o quanto antes. - Assinto, sendo que isso de fato passou a ser minha prioridade e ela começa a falar. - Desde que recebi a prévia das investigações e ciente do que eu deveria procurar eu comecei a fazer uma busca mais aprofundada daqueles relatórios preliminares que o Senhor tem posse. - Assinto novamente para que ela continue. - O meu primeiro passo foi me dirigir até o Hospital Universitário de Portland e eu consegui verificar os prontuários Médicos do dia do nascimento da Senhorita Steele, no entanto nenhuma menina nasceu naquele dia em questão e muito menos houve a perda de alguma mãe na sala de parto por qualquer que fosse a situação. - Me pergunto como ela conseguiu essas informações, mas prefiro abster-me de qualquer coisa que possa me irritar no momento.

- Então, possivelmente a data de nascimento dela pode estar errada? - Taylor e Samantha fazem uma troca de olhar que não me agrada em nada, antes de responder a minha pergunta.

- Poderia ser uma possibilidade se as demais informações batessem. - Fico confuso e ela logo esclarece. - Depois das averiguações no Hospital, eu segui para o Orfanato Sweet Dreams Children e novamente, nenhuma criança havia sido adotada naquele período, sendo que a última adoção realizada com bebês de até seis meses de vida, foi há três meses, antes do nascimento da Senhorita Steele.

- Não faz sentido isso. - Levanto-me da cadeira por estar me sentindo sufocado e começo a andar por detrás da mesa, começando a sentir uma dor de cabeça querendo se aproximar.

- Exatamente, Senhor Grey, mas continuando, na próxima semana eu visitei a Paróquia que o Padre Lutero Rossetti presidia e coincidentemente era praticamente ao lado da Residência da Senhora Ângela Molina e, após conversar com alguns vizinhos e Paroquianos, eu descobri que para eles, o bebê que chegou para a Senhora Molina foi praticamente um milagre, pois há menos de dois meses ela havia perdido um bebê, o marido havia falecido, vítima de um acidente de carro quando fugia com a amante, tinha uma filha de 5 anos e estava entrando em depressão em virtude de todo o estresse que estava passando, mas o que mais me chamou atenção foi que disseram que o bebê era recém-nascido e não que tinha mais de 6 meses. - Paro de andar e encaro os dois a minha frente.

- Recém-nascido?

- Sim, Senhor, mas isso não é tudo. - Volto a me sentar pensando o que mais poderia haver nessa história e, Samantha continua. - Algumas Senhoras frequentadoras da Igreja, falaram que o bebê foi abandonado na Sacristia e que o Padre a encontrou, entregando-a para a Senhora Ângela criar como sendo dela, não para substituir o filho que havia perdido, mas por que tanto ela, quanto o bebê precisavam uma da outra, como eu disse, elas consideravam o bebê um milagre enviado por Deus para salvar uma mãe que estava se afundando pela dor da perda.

- Eu não entendo. E as informações que constam no sistema sobre a adoção? E quanto àquela conta bancária em nome da Anastásia? - Taylor pigarreia chamando a minha atenção e olho para ele.

- Senhor Grey, como eu havia dito aquele dia e agora, tanto eu quanto Samantha tem certeza que seja quem fez isso, fez para proteger a Senhorita Steele de alguma coisa. - Assinto por não ter o que argumentar e, Samantha continua.

- E quanto à conta bancária, o meu marido que também é Agente, fez o rastreio da movimentação a meu pedido de forma sigilosa, como o Senhor havia pedido para não envolver a GSS, no entanto a conta foi aberta sete dias depois do nascimento da Senhorita Steele com um saldo inicial de $ 100.000,00 (cem mil dólares), sendo feito depósitos ao longo desses 20 anos, porém não pudemos chegar à identidade do depositante por sempre fazê-lo em dinheiro e desde então, sempre há apenas entrada e nunca retirada do valor disponível. - Penso por um momento, mas nada faz sentido. Quem abriria uma conta com essa quantia em dinheiro e deixaria que ela tivesse uma vida aparentemente tão modesta? Anastásia tem que ter nascido em algum lugar, a não ser que ela possa ter...

- Se no Hospital não há registros do nascimento dela nesse dia, será que ela poderia ter nascido em casa? Talvez tivesse sido levada para outro Hospital de Portland? E a mãe por não ter condições de cria-la, abandonou-a na Igreja? - Eles pensam por um momento, mas Samantha nega com a cabeça.

- Sinceramente eu não acredito nessas possibilidades, pois conversando com um Senhor, não muito sociável devo admitir, ele disse que mesmo que tenha passado todos esses anos, ele lembrava-se claramente de um homem chegar com a criança na Igreja durante a noite, fato que ele disse que nunca se esqueceria desse dia, devido o quanto o bebê estava chorando, no entanto ele não reconheceu o homem por estar muito escuro, porém quando ele saiu da Igreja, a criança não estava mais com ele. - Samantha conclui e antes que eu consiga processar suas palavras, Taylor chama novamente a minha atenção.

- Temos também um agravante quanto a isso, Senhor Grey, pois de alguma forma quem fez a inclusão dos dados da Senhorita Steele no sistema, tem uma patente graduada dentro do FBI, no entanto o Agente Foster, tentou entrar no Sistema e está muito bem protegido e, como o Senhor exigiu que usássemos tudo dentro da lei, não conseguimos acesso aos documentos sigilosos.

- Como assim documentos sigilosos?

- Exatamente, Senhor Grey, a Senhorita Anastásia Steele tem outro arquivo e este, eu posso garantir ser o real sobre a sua vida, no entanto não conseguimos acesso para abri-lo, a não ser que o Senhor permita que usássemos de meios não muito ortodoxos para acessar o sistema. - Taylor fala com naturalidade do que eles possam fazer e pelo visto isso não é nenhuma novidade para eles, pois vejo Samantha com um sorrisinho convencido nos lábios.

- Faça Taylor! Se você garantir que isso não prejudicará ninguém, pode fazer o necessário, pois eu preciso saber tudo que está por trás dessa história. - Não por duvidar da Anastásia, pois isso eu deixei de fazer a muito tempo, no entanto se há algo que possa prejudicá-la, eu preciso saber.

- Considere feito, Senhor Grey. - Eles se levantam e eu faço o mesmo.

- Senhor Grey, o Taylor havia comentado também que a Senhorita Steele é amiga dos seus irmãos e hoje eu pude observá-la durante o dia e se me permite a sinceridade, eu tenho certeza que ela não tenha ciência de nada que aconteceu no seu passado e muito menos que ela esteja infiltrada para ter alguma vantagem sobre a sua família. - Olho para Taylor que não movimenta um músculo, sendo que é claro que ele falaria sobre isso com a Samantha, afinal, essa era a minha desculpa para me manter afastado de Anastásia.

- Estou ciente quanto a isso Senhora Foster. - Respondo rispidamente, no entanto ela nem se abala. - Mas a minha preocupação agora é que ela possa estar correndo perigo de alguma forma e não quero ser pego desprevenido quanto a isso, principalmente por estarmos mexendo em algo que estava sendo mantido em sigilo por 20 anos. - Taylor me avalia após as minhas palavras, mas não fala nada.

- Compreendo Senhor Grey, mas não se preocupe que na segunda-feira iremos retomar as investigações e tentaremos quebrar o sigilo do sistema, no entanto eu creio que será necessário envolvermos o seu irmão nisso, afinal, trabalhamos para ele e utilizaremos os recursos da GSS. - Penso por um momento e concordo, sendo que eu não pretendo esconder nada dos meus irmãos, principalmente por envolver alguém que eles têm tanto apreço.

- Conversarei com o Richard e o deixarei a par da situação, mas enquanto não resolvermos essa situação, você trabalha para mim e deixarei o meu irmão ciente quanto a isso também e, quaisquer novidades mantenham-me informado.

- Perfeitamente, Senhor Grey. - Ela estende a mão que aceito de imediato e se prepara para sair do escritório junto com Taylor, mas o chamo antes que eles saiam.

- Taylor? - Ele se vira na minha direção e aguarda para o que irei falar. - Em cima do sofá tem uma bolsa, pegue-a e leve para o carro e esteja pronto, que assim que a Senhorita Steele decidir ir embora, nós sairemos. - Ele me analisa por um momento e consigo ver a sombra de um sorriso em seus lábios, mas na mesma velocidade que surgiu, desapareceu.

- Afirmativo Senhor.

Eles saem do escritório e me jogo na cadeira e penso em tudo que foi dito e o que ainda poderá ser descoberto. Por que tanto mistério em volta da Anastásia? Quem a está protegendo e do que? Ou melhor, de quem? Ela tem apenas 20 anos e parece não fazer ideia que o seu passado seja tão atribulado como parece ser.

(...)

- Isso é verdade e nós também estamos indo de qualquer forma. - Ouço o amigo do meu irmão, que lembro ser o William, falar assim que estou me aproximando deles no jardim. - Vamos Ana? Deixaremos você em casa. - Antes que ela possa responder, as palavras saíram por minha boca sem permissão a interrompendo.

- Não precisa se preocupar William, eu levarei a Anastásia. - Caleb me olha rapidamente e abafa uma risada, mas se afasta enquanto eu me aproximo ficando ao lado de Anastásia que me olha assustada, assim como os meus pais, por me ouvirem falar isso.

No entanto não estou disposto a dar explicações quanto a minha atitude repentina no momento, assim como não pretendo acatar a recusa dela justificando morar do outro lado da Cidade, mas de forma involuntária estendo a minha mão para ela, que é aceita de imediato e sentir o toque suave de sua mão na minha, me causa uma sensação de conforto e reconhecimento inexplicável, no entanto, ela se afasta de meu toque para se despedir dos meus pais e irmãos e, posso ver o carinho que toda a minha família têm por ela, assim como ela tem por eles.

Ver o meu irmão tomá-la em seus braços a ponto de tirá-la do chão, faz algo estranho estremecer dentro de mim, como se fosse um leão enjaulado pronto para atacar sua presa e sem pensar, quando ele a solta a puxo para os meus braços, segurando firme em sua cintura e só percebo o que estou fazendo quando vejo os sorrisos dos meus pais e irmãos, assim como seus olhos brilhantes por me verem agir dessa forma.

Sinto a irritação me dominar por não entender esses meus instintos e reações, pois eu nunca fui assim com aquela... Não! Aquela mulher não tem mais espaço em meus pensamentos, mas antes que eu possa dispersar mais um segundo sequer por esse caminho na minha mente, a voz doce, suave e cautelosa de Anastásia me traz de volta ao agora e seguimos para o carro, onde Taylor nos aguarda e como se fosse uma necessidade tocá-la, busco a sua mão e a ouço dar uma risadinha, fazendo-me olhar em sua direção.

- O que foi? - A pergunta me escapa e ela rapidamente me olha, mas devido à falta de claridade no interior do carro, dificulta que eu veja os seus olhos azuis.

- O quê? - Ela responde com outra pergunta, confusa.

- Você está rindo. - Eu acendo a luz interna do carro, conseguindo ver as suas bochechas coradas.

- Ah, não é nada. - Ela baixa o olhar e fica em silêncio, porém se fosse há alguns dias, isso seria perfeito, mas no momento estou me sentindo incomodado, pois quero muito ouvir a sua voz suave.

- Me fala um pouco sobre você, a sua família, considerando que você já conheça a minha antes mesmo de me conhecer. - Ela me olha sorrindo e assente.

- Bom, eu tenho 20 anos, sou Estudante do segundo ano de Administração, eu morava em Portland, mas estou há quase dois anos aqui em Seattle e trabalho como Vendedora na Loja Dress For Less há seis meses, mas isso você já sabe. - Ela dá de ombros, mas eu não quero me lembrar da sua Empregadora por enquanto.

- E sua família? Você mora com os seus pais?

Sinto-me um canalha em fazer essas perguntas, por saber as respostas, mas se ela falar alguma coisa que possa facilitar nas investigações, seria muito melhor, porém ela nega com a cabeça e me dá um sorriso triste.

- Não, eu não conheci os meus pais.

- Desculpe-me, eu não quis ser indelicado.

- Não, você não foi, está tudo bem. - Ela dá um aperto na minha mão e sorri. - Eu fui criada com muito amor, a minha Tia Ângela, você a conheceu na sua casa aquele dia. - Assinto e ela continua. - Ela é como uma mãe para mim e, eu tenho também... - Seus olhos ficam tristes por um momento, mas ela volta a falar. - Eu tive o Padre Lutero e o Tio Marco, os dois foram ótimos pais, sempre me ensinaram os valores da vida, a ser honesta, sincera, generosa e bondosa, por mais que eu ainda sonhe em encontrar os meus pais biológicos até mesmo para saber o motivo de terem me abandonado, ou seja, lá o que for que tenha acontecido, eu jamais esqueceria a família que Deus me deu, eles sempre serão muito importantes para mim.

- Eu sinto muito por seus tios. - Falo sinceramente e acaricio o dorso de sua mão com o meu dedo, sentindo a maciez da sua pele e ela assente, novamente com um sorriso nos lábios.

- Eu ainda tenho esperanças que o meu Tio Marco vai aparecer e bem, mesmo que às vezes a fé tente me abandonar, mas eu tento não pensar nisso, pois nada acontece sem a permissão de Deus. - Engulo em seco por ver o quanto ela é madura, mesmo que seja delicada e suave como uma brisa de verão, mas muito madura. - E você... - Ela para de falar olhando para fora do carro e eu faço o mesmo, vendo que estamos num bairro simples de Seattle. - Como o seu Segurança sabia onde eu morava? - Droga! Eu deveria ter perguntado, mas ela desvia do assunto ao procurar algo ao seu lado. - Ah meu Deus! A minha bolsa ficou na sua casa. - Ela me olha culpada, como se tivesse que voltar para pegar, mas Taylor chama a sua atenção.

- Desculpe-me, Senhorita, a sua bolsa está aqui na frente, eu deveria tê-la entregado antes.

Ele estaciona o carro em frente a uma casa simples e entrega a bolsa a ela, saindo em seguida para abrir a porta para que ela saia e eu faço o mesmo. Eu olho em volta e percebo que o bairro não tem nenhuma segurança, as ruas escuras e praticamente desertas e me pergunto que horas ela chega do trabalho.

- Obrigada... - Ela olha para Taylor e ele lhe dá um sorriso discreto.

- Taylor Lennox, Senhorita. - Ela sorri para ele e caminha na minha direção.

- Você... Você gostaria de entrar um pouco? - Ela fala envergonhada e eu vejo a hora, percebendo que está um pouco tarde, mas eu gostaria de desfrutar alguns minutos a mais de sua presença.

- Taylor, eu vou acompanhar a Anastásia, mas não demoro.

- Sim, Senhor!

Ela procura algo dentro da bolsa e assim que ela encontra as suas chaves, eu coloco a mão em sua lombar e caminhamos pelo curto trajeto até a porta, onde ela a abre e entramos, encontrando o ambiente escuro e silencioso e imaginar que ela estaria aqui sozinha, me causa uma sensação estranha no peito.

- Fique a vontade, eu vou... Eu vou apenas guardar a minha bolsa e já volto. - Ela fala assim que liga as luzes e eu vejo o quanto ela está envergonhada, eu assinto fechando a porta atrás de mim e ela sai praticamente correndo pelo corredor.

Analiso a sala e é tudo tão simples, mas bem arrumado e aconchegante. Caminho até a uma grande estante encontrando várias fotografias com duas garotinhas, onde claramente uma delas eu posso ver ser a Anastásia, com um sorriso faltando dentes, mas os olhos azuis vivos e brilhantes como são hoje. Ao seu lado, uma menina bem mais velha do que ela, com a expressão carrancuda. Em outras, Anastásia ainda bebê e mais algumas em diversas fases da sua vida, mas sempre sorridente e sem perceber eu me pego sorrindo, por ver que ela sempre foi linda e realmente, parece um Anjo.

- Já não era sem tempo de você chegar, Estorvo. - Assusto-me com a voz debochada e a porta sendo aberta bruscamente. Eu olho para quem seja e vejo a mulher que entra na sala, com roupas muito curtas e maquiagem extremamente forte em seu rosto. Ela olha rapidamente para mim e faz uma careta. - Ah, é você, onde está aquela imprestável? - Sinto o meu sangue começar a ferver, mas antes que eu pergunte quem ela pensa que é para falar assim, Anastásia retorna para a sala, parando no lugar ao ver a mulher que agora eu sei ser a outra garotinha da fotografia.

- Thaís?!

- Quem mais poderia ser? A Rainha da Inglaterra? - Ela fala debochada e se joga no sofá quase me atropelando. - Você vai ficar aí só me olhando? Não basta ter saído de casa antes que eu acordasse e não ter deixado nem o café da manhã e nem o almoço pronto? Então faça algo de útil e vai fazer o jantar que estou com fome. - Ela deita no sofá e liga a TV.

- Thaís, para com isso que estamos com visita. - Anastásia me olha extremamente envergonhada e eu permaneço em silêncio.

- Não sei se esse idiota desagradável é visita? Sinceramente eu não sei o que você ainda está fazendo aqui. - Ela me olha com raiva. - Se veio apenas trazer essa Rejeitada, então pode dar meia volta e ir embora.

- Thaís! - Anastásia fala ainda mais vermelha e me olha sem graça com os olhos marejados. - Me desculpe por isso. - Ela baixa a cabeça para não ter que me encarar, mas respiro fundo e me aproximo dela, fazendo com que ela olhe em meus olhos.

- Você não tem que se desculpar pela falta de educação dessa mulher. - Acaricio o seu rosto e vejo suas lágrimas não derramadas, no entanto a mulher que está testando a minha paciência salta do sofá.

- Escuta aqui seu... - Ela altera o tom de voz e eu a interrompo.

- Baixa o tom para falar comigo que você nem mesmo me conhece. - Falo friamente e dou um passo à frente, colocando Anastásia a minhas costas. - Eu não admito que você fale com a Anastásia dessa forma, então meça suas palavras antes de tentar ofendê-la.

- Conseguiu comer a bastardinha para defendê-la dessa forma foi? - Ela fala com deboche e sinto as mãos de Anastásia na minha camisa e cerro os punhos tentando controlar o meu temperamento. - Ah qual é Caleb, nós dois sabíamos que essa sua pose de melhor amigo não duraria muito tempo e, quem você pensa que é para falar comigo desse jeito dentro da minha casa?

- Não que eu te deva alguma explicação, mas eu não sou o Caleb. - Ela me olha com espanto, talvez achando que o meu irmão perdeu o juízo para negar ser quem é. - O meu nome é Christian Grey e eu sou o namorado da Anastásia. - Ela dá um passo atrás com os olhos arregalados e me analisa melhor, mas eu não deixo que ela abra a boca para falar mais merdas. - E sinceramente eu me pergunto como você pode ser filha da mesma mulher que criou tão bem a Anastásia, pois eu vejo o quanto você é oca por dentro, uma mulher mesquinha, amargurada que sente prazer em ofender e humilhar alguém que você sabe que não irá revidar, por ter princípios e educação.

- Você não me conhece e...

- Eu não acabei ainda, então faça a gentileza de se manter calada e nos privar das barbaridades que sai da sua boca. - Falo friamente e ela se cala, mas me olha com raiva, mas garanto que não chega nem perto da que estou sentindo nesse momento. - A Anastásia não é e nunca será um Estorvo, porque a única acomodada que pelo o que eu ouvi nesses poucos minutos que estou em sua presença e que não tem nem capacidade de fazer uma simples refeição é você. Ela não é nenhuma imprestável, porque tem um valor inestimável, por sua delicadeza e pureza e, agora te conhecendo, vejo o quanto ela é generosa e com um grande coração para suportar uma pessoa tão vazia como você. - Ela engole em seco, mas permanece calada. - A Anastásia não é nenhuma rejeitada, porque ela é muito amada, não apenas por sua mãe que a criou tão bem, mas também por seus amigos, a minha família e por mim. - Coloco uma mão em meu queixo a encarando pensativo. - Muito me espanta ver que você não soube aproveitar a educação que sua mãe te deu, pois eu tenho certeza que sua mãe jamais faria distinção de uma filha a outra.

- Essa bastarda não é filha da minha mãe! - Ela praticamente grita, mas ignoro.

- Eu já ouvi falarem sobre você, Thaís, mas eu não imaginei que seria tão desagradável em conhecê-la pessoalmente, mas a vendo agora, eu entendo o que dizem, pois uma pessoa como você, não consegue ser feliz, pois cultiva a própria infelicidade em seu interior, se achando vítima das circunstâncias, vazia, fria e sem coração. - Engulo em seco, pois era exatamente assim que eu vivia até a um mês atrás, mesmo que eu não ofendesse ninguém, mas eu era assim e agora eu vejo o quanto eu estava errando com a minha família. - Enquanto você tenta ofender a Anastásia, sente que está alimentando o seu ego, satisfazendo a sua raiva, mas deixe-me te dizer uma coisa, isso pode sim machucar quem está ouvindo essas suas palavras esdrúxulas, mas não passarão disso, palavras vindas de uma pessoa sem credibilidade e que no fim, ficará sozinha, por ninguém suporta estar em sua presença. - Me aproximo um pouco mais dela que me olha com os olhos marejados, mas não perde a sua pose prepotente. - Se antes não tinha ninguém para defender e proteger a Anastásia contra essas suas infâmias, agora ela tem, pois eu não irei mais admitir que você fale assim com ela e muito menos que ela fique perto de uma pessoa tóxica como você. - Viro-me de costas para ela e olho para Anastásia que está com lágrimas correndo por sua face e muito envergonhada, mas pego em sua mão. - Onde é o seu quarto? - Ela me olha sem entender, mas me leva até o local, não sem antes dar uma olhada na mulher que continua calada, atrás de mim.

Assim que nós entramos em seu quarto, eu fecho a porta e sem pensar na minha atitude, eu seguro o seu rosto entre as mãos e beijo os seus lábios, sentindo o sabor salgado de suas lágrimas. Ela se assusta, mas no instante seguinte, sinto os seus braços em volta do meu pescoço e sua língua doce acariciar a minha. Retiro uma mão de seu rosto para aproximá-la mais do meu corpo e degusto do seu sabor.

O nosso beijo não é delicado, mas ao mesmo tempo é suave. É doce e também salgado. Um beijo não apenas com luxúria, mas também paixão e arrisco a dizer que, com gosto de algo a mais. Um beijo que aquece o meu peito, completa o meu ser e reaviva o meu coração, porém sem conseguir mais respirar, devagar e ainda sentindo seus lábios suaves nos meus, interrompo o nosso beijo e encosto a minha testa na sua, ofegante em busca de ar.

- Christian!

- Me desculpe, mas eu precisava disso. Eu precisava te sentir para não perder a sanidade de vez. - E esse beijo foi o suficiente para dissipar a raiva que eu sentia há alguns minutos.

- Eu que tenho que me desculpar pela atitude da Thaís, mas ela é uma pessoa... - A silencio com um encostar de lábios, me afastando em seguida fazendo com que ela olhe em meus olhos.

- Você nunca, jamais deve se desculpar pelas atitudes de outra pessoa, ainda mais pessoas como essa Thaís. - Ela assente, mas continua me olhando e seco os vestígios de lágrimas de seu lindo rosto. - Arrume as suas coisas, você vai voltar para casa comigo. - Ela arregala os olhos e se afasta um pouco de mim.

- O quê? Por quê? Por que eu faria isso? - Droga! A forma que eu falei pareceu mais uma ordem, por isso eu respiro fundo e falo com mais delicadeza.

- Anastásia, eu não vou conseguir ficar tranquilo em saber que você estará aqui sozinha com aquela mulher. - E como se fosse para fundamentar o que acabei de dizer, ouvimos o barulho de algo se quebrando e gritos histéricos no quarto ao lado, mas ela ainda me olha com dúvida. - Eu sei que não nos conhecemos há muito tempo e que talvez você ainda não confie em mim...

- Eu confio em você. - Ela fala rapidamente me interrompendo, ficando ainda mais vermelha, eu sorrio e novamente dou um beijo em seus lábios, nos quais tenho certeza estar me viciando.

- Eu sei que tudo está indo rápido demais, eu também sinto isso, mas pelo menos por uns dias, eu ficarei mais aliviado se você ficar na minha casa e, assim poderemos nos conhecer melhor.

Ela pondera por um momento as minhas palavras, mas assente e se afastando pega uma pequena mala e começa a arrumar as suas coisas e eu sinto um alívio sem explicação, no entanto eu não vou negar estar assustado com a intensidade e velocidade dos acontecimentos desse dia, sendo que pela manhã eu estava decidido a continuar me mantendo afastado e, agora estou levando a Menina Mulher, na qual eu me apaixonei para casa.

Eu só espero estar fazendo a coisa certa dessa vez, pois eu tenho um saldo de coisas erradas contabilizadas no meu livro de tolices, mas algo me diz que dessa vez, eu não estou errado.

Minha nossa senhora do Polo Norte, mais alguém sentiu a temperatura cair, ou só eu que senti isso 😏😏😏?!

É Borboletinha, acho que agora você vai ter um protetor a altura viu 😏😏😏!

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