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Capítulo 35

"Decisões ruins!"





Meu corpo estava extremamente dolorido, eu não tinha forças para praticamente nada a não ser segurar as crianças no meu peito na tentativa de transmitir calor e proteção, pois era tudo que eles precisavam naquele momento. Eu tinha certeza que infelizmente meu filho viria ao mundo da forma mais inesperada e assustadora possível. Eu estava perdendo líquido já tinha bastante tempo e as condições na qual eu e as crianças nos encontrávamos era das piores possível.

Encostei a cabeça na parede sussurrando vários "shiu" para as crianças. Naquele momento as consequências de minha atitude imatura nos trouxe a essa situação assustadora, teria sido tudo diferente se eu tivesse ouvido Lúcio e aceitado a sua decisão sem contestar. Eu me sentia impotente e perdida, eu temia pelos traumas nas crianças e não em mim mesma. Senti minha garganta doer com as lágrimas querendo dar sinal, eu sentia tanto por tudo aquilo, eu queria tanto estar com o Lúcio, era tudo que eu mais queria!

horas antes...

Encarei Lawrence logo após perceber que ele e Lúcio escondiam detalhes sobre o caso Cecília e impediam-me de saber o que estava acontecendo. Já se passara alguns dias desde que tudo aquilo veio à tona e eu queria saber o que tava acontecendo. Eu sabia que tudo aquilo era proteção do Lúcio, eu sabia disso, mas eu realmente queria que ele me contasse mais sobre o que estava acontecendo.

Devido o grau do problema Lúcio temia que algo acontecesse não só com Lawrence mas comigo e as crianças, o que acabou fazendo com que ele aumentasse a vigia sobre nós três. Não saíamos da casa sem Teodoro o motorista. Tinha que me contentar com sua presença até mesmo quando ia as consultas do pré natal super atrasado.

Lawrence mudou o assunto quando me viu o encarar com uma careta de desconforto. Lúcio manteve-se calado ao me vê passar e parar ao seu lado no escritório dele. Coloquei os braços pela cintura esperando que me falassem algo relacionado ao que eu queria tanto saber.

— Não, Samira!— Lúcio foi rápido ao entender meu olhar lançado a ele.

— Lúcio, eu preciso saber de alguma coisa.— Disse ao passar as mãos sobre o rosto.

— Não precisa.— Ele ergueu-se da poltrona de sua sala e aproximou-se de mim segurando meus braços mantendo-me frente a ele.— Não quero que se preocupe com nada, quero que relaxe, descanse e fique focada nas crianças e em você.— Ele disse com convicção me deixando quase que sem palavras.

— Não Lúcio, isso é algo sério que envolve não só você, envolve todos nós.— Ele suspirou.

— É justamente por envolver vocês que eu não quero que fique pensando nisso. Eu me preocupo eu quero protegê-la, pelo amor de Deus tenha um pouco de paciência.— Ele me encarou, Lúcio parecia sério, muito sério.

Era como um pedido suplicante de aceitação a sua decisão. Eu sabia o porque e eu até o entendia, mas não sou a única que preciso tomar cuidado. Eu também me preocupo com ele, eu o amo e tenho medo que algo possa acontecer com ele também. Ele não pode ser o único a carregar tudo sozinho, eu não aceitaria isso sem protestar antes.

— Lúcio, eu e as crianças não somos os únicos, você também. Não aceito que só você fique com tantas preocupações e fardos sem ajuda, estou aqui pra isso.— Lúcio olhou de relance para Lawrence. Foi como um pedido, e Lawrence o atendeu saindo do escritório fechando a porta logo em seguida. Lúcio suspirou novamente.

Lúcio demorou a falar, ele parecia pensar nas palavras ou em como proferi-las. A verdade é que eu não sabia de fato o que era, mas ele estava tentando fazer algo. Ele me olhou e mantendo uma distância de mim, ele falou.

— As coisas estão complicadas Samira, e não posso envolver você no meio disso tudo, não você estando nesse estado.— Ele gesticulou direção ao meu corpo usando meu estado como desculpa.

— Eu entendo sua preocupação, não estou dizendo que não, só preciso que me fale pelo menos o mínimo. Por favor me entenda, eu não cresci nisso aqui, eu venho de um lugar onde eu tinha que lutar todos os dias pra sobrevivência, não consigo ficar de braços cruzados esperando que você resolva tudo.— Eu segurei sua mão entrelaçando nossos dedos.— Somos um casal, vamos ter um filho e temos mais dois, como vou poder te ajudar se você sempre se esquiva disso? Não somos diferentes não percebe? Você quer fazer tudo sozinho por mim e eu quero fazer o mesmo por você. Você poderia me entender um pouco.— Lúcio passou os braços ao meu redor me mantendo a sua frente. Ele me encarou e permaneceu daquela forma por bastante tempo. Ficamos calados, vi Lúcio deslizar os dedos por meu rosto de forma tranquilizadora.

— Está tudo bem, não precisa se preocupar. Só cuide das crianças, tenho medo que algo aconteça com vocês, eu jamais me perdoaria.— Eu suspirei profundamente ao perceber que por mais que tentasse, Lúcio não cederia. Afastei meu corpo do seu toque de forma brusca.

Ele me encarou boca aberta aparentemente assustado com a minha reação. Ele tentou aproximação novamente, sendo negado por mim mais uma vez.

— Samira, por favor.— Lúcio disse demonstrando impaciência, mas nunca sem mudar o tom de voz. Ele era muito controlado, eu percebia isso, sua impaciência era demonstrada por mexidos de mão, massagem nas têmporas e suspiros fortes.— Eu vou resolver tudo, não fica preocupada, por favor.— Ele tentou aproximação mais uma vez mesmo sendo negado novamente. Ele balançou a cabeça em negação como se não acreditasse no que via.— Você é uma mulher muito forte Samira, eu a admiro pois nunca conheci uma mulher que estivesse disposta a proteger tudo com unhas e dentes.— Ele passou falar enquanto traçava passos pelo ambiente em que nós dois nos encontrávamos.— Eu admiro de verdade, mas tem assuntos que eu preciso resolver, você precisa entender isso, por favor.— Lúcio suplicou e eu desisti até mesmo de ouvi-lo ao seguir direção a porta.

— Tudo bem Lúcio. Vou pegar as crianças na escola, quando você resolver me aceitar como parte da família a gente conversa.— Senti que as palavras surtiram efeito sobre ele, talvez eu realmente tenha o magoado. Ele sentou-se passando as mãos sobre os cabelos bagunçando-os.

— O Teodoro está fazendo isso, você não precisa sair.— Ele comentou baixo, aparentemente abalado.

— Não posso ficar presa na casa para sempre, isso é o minimo que posso fazer.— Disse já passando pela porta.

— Tudo bem, independente do que eu fale você já tomou sua decisão.— Ele comentou mesmo abalado.

— É, acho que percebeu o quanto somos parecidos não é?— Não esperei resposta dele, bati a porta do escritório mais forte do que deveria.

Porque pra mim era tão difícil aceitar ajuda dele? Eu sei que ele queria proteger a família, mas era difícil pra mim aceitar que não podia fazer algo pra ajudar ou pelo menos ser levada em consideração e pelo menos saber como estava a situação. Era como me sentir inútil, eu não gostava da sensação. Remuguei logo que adentrei o carro junto com Teodoro que olhou-me aparentemente confuso, ou assustado. Era difícil entender qual era aquela expressão dele.

— Preciso avisar o senhor Lúcio que a senhora também esta indo comigo.— Ele disse logo que pegou o celular na mão.

— Não precisa, ele já está sabendo.— Suspirei impaciente.— Não estou fugindo, estou saindo com você, não entendo pra que tanto desespero Teodoro?— Soltei vendo ele assustado, ele demorou um pouco a soltar o celular no banco da frente, mas depois de alguns segundos ele o depositou no banco da frente e seguiu viagem.

Por mais que eu tentasse, me esforçasse eu ainda me sentia desconfortável, estava me sentindo uma governanta da casa, onde minha unica função era estar com as crianças. Não é que achava ruim, eu amo as crianças, mas me sinto deixada de lado é isso. Era como se o Lúcio não confiasse em mim e só me encarasse como um peso a mais na vida, era horrível sentir-me assim. Logo eu que sempre corri atrás de tudo, não sei se conseguiria me adaptar a isso, estava começando ter medo dessa relação.

Quando Teodoro parou o carro, ele saiu rapidamente me deixando para trás, abri a porta de trás rapidamente o chamando logo em seguida. Teodoro me encarou perdido na situação e eu estava como ele. Não podia acreditar que ele realmente achava que eu ficaria presa no carro.

— Onde pensa que vai?— Questionei já parada em sua frente.

— Senhora Samira, eu não posso deixar que saia sozinha.— Cruzei os braços perplexa.

— Você acha que saí para um breve passeio de carro?— Balancei a cabeça em negação.— Eu vim buscar as crianças, não vou ficar presa dentro de um carro, cadê a noção sua e do Lúcio? Não acredito que acham mesmo que ficar dentro do carro sozinha sem ninguém por perto é seguro.— Teodoro parecia nervoso e assustado, e eu entendia o pobre coitado.

— Ordens do senhor Lúcio.— Teodoro respondeu rapidamente como se quisesse mostrar que não era decisão dele.

— Desculpe-me, mas não seguirei essa ordem. Aqui é uma escola rodeada de pessoas, é muito mais seguro lá dentro.— O respondi o deixando para trás logo em seguida. Teodoro ainda quis contestar, mas as palavras que ele me direcionou foi como entrar por um ouvido e sair pelo outro.

Eu estava agindo como uma completa adolescente e eu sabia disso muito bem, era difícil entender porque estava tão estressada daquela forma. Talvez fosse a gravidez, ela consegue abalar qualquer emocional. Diferente das antigas escolas que o Caleb frequentara aquela os pais eram direcionado a uma sala de espera onde os filhos eram levados para lá separadamente para não causar bagunça, inclusive achei uma excelente ideia, pois os professores conseguiam ter controle e cuidado de para quem entregava as crianças. Enquanto permanecia na sala levemente fria devido o ar-condicionado percebi que alguns pais já estavam sendo despachados juntamente aos seus filhos.

Suspirei ao constatar que já era o sétimo pai saindo e Caleb e Anne nada de aparecerem. Mas me mantive quieta até perceber que os dois foram os proximos a serem levado a sala.

— Certo, mãe ou responsável? preciso que assine aqui.— A mulher perguntou logo que segurei a mão dos dois.

— Sou a mãe, vou assinar.— Disse ao soltar a mão do Caleb rapidamente enquanto assinava a lista que estava na bancada.

— Certo, muito obrigada! Para manter uma organização pedimos que saiam pela outra direção, a saída da escola.— Ela disse gesticulando o lado esquerdo, era o lado contrario ao da entrada no qual tinha passado.

— Certo, obrigada.

Caleb e Anne conversavam sobre algum tipo de acontecimento interessante para os dois durante o periodo que estiveram na escola. Sorri ao ouvir Caleb contar que tinha caído.

— Como isso aconteceu, filho?— Perguntei observando a saída certa que a mulher tinha indicado.

Observei a distancia percebendo que o carro não estava na lateral da escola, bom de fato Teodoro tinha parado o carro de frente a escola, mas ele que pegava as crianças todos os dias, ele deveria saber que a saída não era a da frente da escola, era a do lado esquerdo.

— Ouviu mãe?— Tomei um pequeno susto ao perceber que não tinha ouvido nada que Caleb tinha falo.

— Desculpa filho, a mãe não ouviu, pode repetir?— Foi tudo que consegui lembrar e entender aquele momento. Fui acertada a cabeça com algo rígido e com uma certa força, eu apaguei antes mesmo de sentir a dor da pancada.

(...)

Minha cabeça latejou no primeiro momento em que movi o meu corpo, forcei os olhos a abrirem-se sentindo uma pontada muito forte na cabeça. Meu corpo estava muito fraco, eu não conseguia me mover totalmente, era como se tudo estivesse girando o que acabou impossibilitando meus olhos de focar em algo e entender onde estava. Foram alguns minutos até que consegui enxergar com clareza onde estava.

Era escuro e não cheirava bem, o chão era provavelmente de cimento o que explicava o fato do meu corpo estar completamente dolorido. Arrastei-me pelo chão passando a ficar de lado na expectativa de entender o que tinha acontecido. Eu não lembrava de nada e estava com medo, meu corpo estava molhado, as pernas sem forças eu não estava entendendo nada. Mas inesperadamente o local clareou de uma vez me fazendo cobrir os olhos rapidamente. Quando consegui abrir tentei acostumar-me com o clarão, o que não demorou muito.

     Forcei meu corpo a erguer-se do chão mesmo estando com um desconforto gigantesco. Minhas pernas pareciam úmidas e instantaneamente fiquei desesperada quando percebi que estava sangrando. Cobri a boca imediatamente impossibilitando de sair um grito. Passei a mão pelo corpo como uma tentativa de confirmar que o bebê estava bem e vivo. Aparentemente eu não estava sentindo dores ou contrações, eu estava dolorida e com um desconforto gigantesco o que me deixava fraca e sem forças. Mas eu não estava em trabalho de parto, não teria o bebê sem dores ou contrações, pelo menos era o que eu achava, visto que já tinha dado à luz um bebê antes.

A porta do local foi aberta e as crianças jogada sobre o chão. Fiquei desesperada sem entender absolutamente nada até vê aquele homem surgir a porta.

— Desculpa pela forma que foi trazida, pedi que não a machucassem, apesar de tudo você está grávida e a criança não conta nessa equação.— Carlos disse ao adentrar o local e fechar a porta atrás de si.

     Vi que as crianças estavam desesperadas, praticamente corri direção a elas mesmo meu corpo estando tão fraco. Eu as abracei rapidamente tentando conforta-las. Caleb me apertou de forma tão forte que meu coração doeu por perceber que ele estava tão assustado e desesperado, eu me senti mal pelas crianças ao perceber o estado delas. Minha barriga doeu, foi uma pontada bem no centro, era como se estivesse rasgando o meu útero.

Mordi os lábios com tanta força que senti gosto de sangue na boca, eu tinha certeza a partir dali, as coisas se agravariam. Caí pelo chão rapidamente quando percebi que não conseguiria mais equilibrar o meu corpo. Eu me senti muito mal pois as crianças estavam apavoradas, mas eu não conseguia controlar mais, eu estava com muitas dores, era difícil raciocinar com clareza aquele momento além do desconforto, da fraqueza, das dores. As crianças me abraçaram fortemente e eu mesmo sem forças, as prendi no meu abraço cobrindo os seus rostos. Aquele momento eu percebi que o bebê estava sim querendo nascer.

Mas porque? Porque? Ele não tinha nem sete meses, eu estava com tanto medo. Eu não conseguiria tê-lo sozinha daquela forma, e se ele morresse? Eu nunca me perdoaria por ter sido tão idiota e imatura em não ouvir o Lúcio. Cobri os rostos das crianças sussurrando palavras de consolo na esperança de amenizar o desespero delas.

— Porque?— Eu encarei Carlos e ele sabia que era uma pergunta para ele.

— Porque essa é a única forma de afetar o Lúcio, você é idiota? Achei que fosse mais inteligente Samira.— Carlos desdenhou de mim como se eu fosse uma louca.

— Porque está fazendo isso? Você matou realmente a sua mãe?— Carlos parecia afetado com a minha pergunta. Seus olhos pareciam estar a busca de refúgio, claramente ele estava assustado mas não estava dando importância a isso.— Você não precisa fazer isso.— Sussurrei forçando a boca a não soltar gritos de dor.

— Ele não para, você não está entendendo, ele simplesmente não para. Ele só precisava parar de investigar era só isso. Ele nem era filho dela, porque se importar tanto? Não vai trazer ela de volta. Isso aqui não está sobre meu controle, eu não tenho escolha.— Carlos parecia amedrontado, assustado e desesperado para não estar ali. Era como se ele estivesse fazendo algo sem nem mesmo entender o porque.

— Por favor, pelo menos devolva as crianças para ele.— Carlos gargalhou assustadoramente.

— Mas é claro que não, eu não posso fazer isso, ele não vai parar se eu devolver as crianças assim tão facilmente.— Carlos seguiu direção a porta.

Eu tentei ir a sua direção mas as crianças estavam muito assustada, eu não conseguia soltá-los. Eu não podia fazer isso aquele momento. Soltei um grito ao sentir que as dores estavam se intensificando a cada minuto que passava.

— CARLOS?— Gritei o vendo parar de costas para mim.— O bebê vai nascer, você não pode fazer isso, por favor.— Implorei mesmo sentindo muita dor.

— Não posso fazer nada, ele escolheu o dia errado para nascer Samira.— Foi tudo que ele disse.

Carlos saiu nos deixando para trás e tudo que eu conseguia pensar é que talvez eu não fosse forte o suficiente pra tudo aquilo. Eu não conseguiria ter aquele bebê daquela forma, as crianças estariam traumatizadas para o resto da vida e talvez Lúcio nunca me perdoaria por ter sido tão idiota. Eu estava com muito medo.








GENTEEEEEE TO PREOCUPADA!!! IMPACTADA. 😱😱 DIGAM O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER. NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR, E VAMOS PARA MAIS EMOÇÕES, O PRÓXIMO CAPÍTULO PROMETE. 😦

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