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Capítulo 33

"Uma nova vida!"





Observei Lúcio a distância enquanto ele conversava algo com Caleb. Era um entardecer tranquilizador, eu me sentia renovada, era como se um peso tivesse sido tirado de minhas costas. Eles sorriram de algo até Lúcio o erguer mantendo ele sobre suas costas. Eu me vi totalmente emocionada enquanto os observava correr direção as ondas do mar que se chegavam na areia. Eu nunca pensei que poderia quem sabe conseguir uma presença paterna tão boa para o Caleb. Eu sei que ele tem um pai biológico e que não faço ideia de como será nosso futuro quando ele finalmente descobrir a nossa história e porque o pai não o aceitou. Por mais que Lúcio se esforçasse de agora em diante, Caleb ainda teria um pai biológico e nós não sabemos como ele reagirá a isso.

Mas eu sabia que Lúcio seria perfeito para aquela tarefa, principalmente por saber que ele levava a sério suas responsabilidades, ele, Lúcio não fazia isso de modo forçado era como se fosse algo que fizesse parte dele, ele era disposto para fazer o que fosse por alguém que necessitasse. Isso pude perceber desde o começo, Lúcio sempre fez por mim o que não se era esperado dele e aquilo foi sempre o que mais me impressionava. Contemplei a cena dos dois caindo contra a areia fingindo uma guerra de água. Fazia parte dele, ele nascera para ser pai e estava escrito na sua testa. Isso me lembrou a cena de hoje mais cedo, Marie praticamente implorou pela volta do pai logo e aquilo acabou me afetando, não podíamos passar tanto tempo ali. Lúcio foi tão calmo com ela, ele a tranquilizou arrancando sorriso emocionado dela.

Eu senti uma mão por meu ombro, virei o rosto rapidamente percebendo que era dona Ana. Ela se sentou ao meu lado passando observar Lúcio e Caleb, o mesmo que eu estava fazendo aquele momento. Vi ela sorrir e me olhar em seguida.

— Vocês resolveram as diferenças?— Ela questionou mostrando em expressões que esperava uma resposta.

— Sim.— A respondi.

— Ele me falou sobre você no bar, mesmo sem saber que era você acabei achando a história parecida com a que me contou mas não dei tanta importância por achar ser coincidência.— Eu pensei um pouco em suas palavras.

— Sim, nós dois...— Pausei pensando nas palavras.— Eu e o Lúcio, a nossa história tudo isso foi uma coincidência.— Sorri fraco relembrando como tudo aquilo começou.— Fui acusada injustamente de matar sua mãe. Nós não começamos com o pé direito, da pra perceber isso.— Apontei para minha barriga ouvindo ela gargalhar.

— Isso parece coisa de livro.— Ela comentou logo em seguida.

— Hoje eu entendo que provavelmente já estávamos traçados a isso, uma coincidência do amor.— Ela parecia pensativa ao me encarar.— O fato de eu ir trabalhar na casa da sua mãe, o fato de ter acontecido tudo que aconteceu, era como se a vida estivesse me mostrando que mesmo doloroso, era daquela forma que o amor iria me surgir. Não foi algo a primeira vista, nem mesmo planejado.— Suspirei voltando encarar Lúcio a distância.— Era como se o tempo estivesse nos treinando a como suportar tudo isso. Tivemos alguns erros no caminho mas tudo acaba sendo melhor quando aprendemos a lidar e aceitar as diferenças e dificuldades que são consequências da vida.— Ela segurou meu pulso transmitindo carinho ao deslizar os dedos sobre ele.

— Eu disse que tudo era questão de tempo e o quanto estão dispostos a fazer da certo.— Ela falou.— Pena que não tive tempo de fazer isso. Minha história seria diferente se tivesse feito o que deveria ter sido feito. Fugir nunca é a decisão certa.— Senti vontade de chorar ao pensar nela. Ana era uma senhora incrível e só de me colocar na situação que ela esteve, consigo sentir a dor de perder seus dois amores.

Com certeza foi uma perca imensurável e extremamente dolorosa. Mesmo que aquela criança não tivesse sido planejada, eu não queria perdê-la nunca e depois desses meses distante do Lúcio eu também não queria perdê-lo. Era algo que eu não conseguia nem imaginar o quanto era doloroso. Lúcio e Caleb viam em nossa direção e dona Ana não perdeu a oportunidade para dizer.

  — E você deixou de fora o detalhe de que o Lúcio era tão bonito.— Ela cutucou meu braço com seu cotovelo e nós duas gargalhamos entonada.

  — Fiquei curioso com esses sorrisos agora.— Lúcio comentou ao sentar ao meu lado colocando Caleb a sua frente.

  — Bom eu vou seguir viagem.— Dona Ana sorriu ao levantar.— Preciso ir ao bar.— Assentimos de cabeça juntos, tanto eu como o Lúcio.

    Caleb levantou-se começando a correr novamente sobre a areia, ele já estava coberto de areia mas permiti que ele aproveitasse o ambiente e a vista que era de causar suspiros. Lúcio virou seu rosto em minha direção com um sorriso delicado no rosto. Ele parecia tão leve, tão relaxado. Era novo para mim vê-lo daquela forma. Eu me aproximei dele passando meu braço sobre o seu, ele me colocou entre suas pernas me abraçando por trás logo em seguida.

  — Você está bem?— Ele perguntou passeando as mãos por minha barriga logo em seguida.

  — Eu diria que tão bem que estou com um pouco de medo.— Ele aproximou seu rosto do meu ombro para me encarar.

  — Medo? Está me assustando agora.— Ele passou acariciar meu rosto de forma delicada e amorosa.

  — Tenho medo de perdê-lo de novo.— Ele sorriu.

  — Isso não vai acontecer, nem que pra isso eu tenha que amarra-la.— Ele virou meu corpo me deixando de frente para ele.— Coloca isso na cabeça logo, precisa confiar em mim e nada de medo.— Ele colocou mechas do meu cabelo atrás da orelha enquanto fixava seus olhos nos meus.— Eu amo você e quero mais do que tudo que isso funcione. Por favor acredite, preciso que deixe sua insegurança para trás e não fique pensando que as coisas vão dar errado só por termos paz por um tempo.— Eu toquei o seu rosto enquanto contemplava seu sorriso que era tão conquistador.

    Eu o abracei apertado como se estivesse completando minha carga de conforto e segurança. Seus braços seriam sempre o melhor lar que já tive na vida.

  — Eu também amo você.— Lúcio me afastou rapidamente como se fosse algo inesperado.— O que?— Perguntei.

  — Pode dizer de novo ?— Eu sorri com sua expressão completamente dramática.

  — Não, já atingi a cota do dia.— Lúcio abriu a boca surpreso.

  — Que safada, não acredito nisso.— Meus olhos pareciam que cairiam da face.

  — Lúcio, não acredito que me chamou de safada.— Lúcio ergueu-se rapidamente passando a fugir.— Lúcio espera aí, você me chamou de safada?— Passei correr atrás dele imediatamente mesmo que estivesse pesada de mais para aquilo.

  — Não dessa forma que está pensando.— Ele comentou entre risos. Caleb o acompanhou na corrida e eu percebi que não aguentava muito.

  — Você me paga, não acredito nisso, Lúcio você me chamou de safada, vou batê-lo espera só eu alcançar você.— Falei gargalhando logo em seguida.

    Foi um pouco triste ter que despedir-se de dona Ana, tínhamos criado um laço uma amizade, algo que eu não tinha fazia um tempo. Eu nunca esqueceria o que ela foi capaz de fazer por mim, e Lúcio estendeu o convite para que ela venha nos visitar eu espero ansiosamente pela visita dela quem sabe um dia. Quando chegamos foi como um choque de realidade, Lúcio me levou para sua casa e de forma muito decidida ele não permitiria que eu e o Caleb saíssemos de lá. Eu quis ou melhor eu até tentei dizer que por enquanto eu poderia ficar em uma casa um apartamento pequeno com o Caleb. Não queria ter que já passar direto para sua casa de uma vez.

    Eu pensava na Anne Marie e ela ficaria confusa com aquilo eu sabia que ficaria, mas Lúcio foi muito direto e decidido quando disse que jamais deixaria o filho dele desamparado, não era louco para aquilo. E após isso não tive mais o que discutir. Eu aceitei sua decisão sabendo que ele estava certo de fato em decidir aquilo. Quando desci do carro e encarei aquela casa me senti um peixe fora d'água não podia negar, seria estranho pra mim me adaptar, mas não seria impossível, eu estava disposta aceitar o Lúcio em todos os sentidos, eu o ajudaria o máximo que pudesse.

    Marie nos recebeu com grande sorriso, o abraço entre ela e Lúcio foi longo, ela estava animada e com tanta saudades do pai. Quando ela percebeu nossa presença de forma educada nos comprimentou, eu a abracei apertado, ela era uma moça muito linda e educada era impossível não amá-la. Ela ficou animada de mais com a presença do Caleb, isso foi tanto que quando nos demos conta eles sumiram de nossa frente como um flash.

    No dia seguinte Lúcio comunicou que Caleb estava matriculado e estudaria com Anne e claro que Anne amou o anúncio feito por Lúcio no café da manhã. Foi divertido dividir a mesa nós quatro, ou melhor nós cinco, tinha o bebê guardado ali. As crianças estavam a todo vapor ligadas no 220. Eles tinham muito do que brincar e aproveitar, já Lúcio tinha muito trabalho e ele me contara isso minutos após o café. Ele ficaria sumido durante o dia pois tinha muito trabalho acumulado. Eu percebi que tinha que organizar minha lista de tarefas, eu tinha muita coisa que aprender, como o fato de ter uma família, tinha a Anne também e eu precisava cuidar dela também como se fosse uma filha minha. Não seria difícil aquilo, ela era muito sociável e adorável.

    Encarei aquela mansão pensando exatamente por onde começar, no fundo eu estava um pouco nervosa, minha diferença de idade com o Lúcio era um pouco grande, e eu reconheço que ainda tinha muito a aprender, então sabia que com certeza hora ou outra teríamos desentendimentos mas me esforçaria em ser aberta e acessível, eu sou estourada e não podia negar, mas o amava e queria estar do lado dele, mas isso pra somar, queria ser útil não sei se um dia nós casaríamos, mas tinha que estar preparada para ajudá-lo como família.

    Era um domingo, um domingo de manhã no qual Lúcio eu e as crianças aproveitávamos para fazer um piquenique no jardim da casa grande do Lúcio. Eu e o Lúcio parecíamos os únicos a querer uma conversa já que as crianças passavam a correr tirando o resto de sanidade mental que nós dois tínhamos. Aconselhei Lúcio em deixá-los brincarem, eu entendia muito bem eles dois, era algo novo para eles e eles tinham que aproveitar mesmo. Lúcio os acompanhou numa brincadeira mas ficou claro que ele não aguentaria ou teria toda aquela energia infantil. Lúcio não aguentou muito e logo pediu arrego. Eu corri em sua direção o agarrando a cintura.

  — Não aguentou quase nada papai do ano.— Comentei fazendo biquinho num pedido suplicante de um beijo. Lúcio cedeu retribuindo meu gesto com um beijo rápido. O abracei em seguida ouvindo seu sorriso contagiante.

  — Eu estou ferrado.— Lúcio comentou enquanto manteve seu queixo por cima da minha cabeça.

  — Como assim?— Perguntei.

— Tenho três filhos, e já me sinto velho para tudo que vem pela frente.—Ele comentou enquanto manteve seu queixo sobre minha cabeça e de forma carinhosa acariciava meu rosto.

— Você vai se sair bem, não tenho dúvidas disso.— Respondi passando a aperta-lo mais.

Eu nunca pensei que encontraria um abraço onde eu me sentiria completa. Eu nunca pensei que teria sorte de quem sabe encontrar quem me amasse, quem me aceita-se, quem estivesse disposto a lutar comigo, alguém que aceita-se meu filho junto comigo. Afastei meu rosto passando encarar o Lúcio que sorria pra mim aquele momento. Era tão bom que no fundo eu ainda sentia medo de perdê-lo. Eu me vi ficando emocionada ao pensar em tudo que vivemos até aqui e na forma inesperada que nossas vidas se conectaram e se tornaram o que estamos vivendo hoje. Eu não dizia muito pra ele aquilo, mas eu o amava, não saberia explicar como, quando exatamente aconteceu, mas eu o amava e sentia que nossas vidas não podiam ser diferente do que estamos vivendo.

Nosso momento família foi interrompido com a voz de Carmem, uma das empregadas na casa do Lúcio o informando a chegada de um investigador. O soltei com rapidez ao pensar em Lawrence, meu Deus! Eu nunca mais o tinha visto. Minutos mais tarde ele chegou ao jardim e quando nossos olhos se encontraram vi que Lawrence parecia desesperado. Eu corri a sua direção o abraçando apertado. Ele retribuiu totalmente o abraço mas parecia tenso.

— O que tá acontecendo?— Ele questionou logo que me afastei.

— Eu sinto muito eu não podia contar onde estava.— Respondi vendo ele aparentemente impaciente.

— Poderia no mínimo ter atendido as ligações no começo fiquei preocupado de mais, você não sabe o quanto.— Ele falou.

— É verdade que eu poderia, mas vendi o celular pra juntar mais grana.— Lawrence me encarou com os olhos fixos.

— Está grávida ?— Ele encarou minha barriga perplexo e eu o entendia totalmente. Seus olhos seguiram direção ao Lúcio e antes que tivesse tempo de raciocinar com clareza Lawrence segurou Lúcio pela camisa o puxando em sua direção.

— Que droga é essa Lúcio? Porque fez isso? Você sabia que eu gostava dela.— Fiquei paralisada por um momento perdida na cena.— Você sabia muito bem e mesmo assim se entrou no meio? Você fez como da última vez. Lúcio você sempre faz isso e a troco de que? Onde está a Gabriela hoje? Você a deixou também e vai fazer o mesmo com ela.— Fiquei totalmente perdida.

Mas aos poucos passei entender finalmente a relação. Lawrence foi apaixonado por Gabriela antes, só isso explicava o fato de eles terem uma relação um pouco complicada. Não só o fato de fazerem faculdade juntos tanto os dois como Gabriela e Anthony, mas houve um problema na amizade dos dois. Lúcio retirou as mãos de Lawrence de sua camisa mantendo os pulsos de Lawrence preso.

— Lawrence em assuntos do coração não se controla. Você acha que eu tenho tempo de sair fazendo disputas com você ? E antes que você volte a me julgar eu fui traído, a Gabriela destruiu nossa relação e nunca se esforçou em fazer dar certo.— Lúcio o empurrou fazendo Lawrence dar passos para trás.— Eu não tinha obrigação de permanecer naquele casamento e outra coisa você não tinha nada com a Samira.— Eu quis concordar de cabeça com Lúcio de fato, mas não iria dar forças a uma confusão.— Se é tão preocupado com a Gabriela vai atrás dela, eu nunca impedi isso, estamos divorciados a 5 anos.— Passei a frente deles tentando dar fim aquele bate boca desnecessário.

— Lawrence eu sinto muito que não tenhamos dado certo, mas nunca dei a impressão errada quanto a isso, tínhamos uma relação de amigos muito boa e você foi o primeiro a dizer que independentemente do que acontecesse nós ainda teríamos nossa amizade.— Lawrence suspirou passando as mãos sobre a cintura.

— Eu sabia que estava acontecendo algo entre vocês, eu percebi muito bem, mas não imaginava que estava a tanto, pelo amor de Deus você esta quase dando a luz.— Ele passou as mãos sobre o rosto.— E não é sobre você Samira, é sobre o Lúcio sempre ter interesse nas mesmas mulheres que eu tenho.—Lawrence parecia inconformado.

— Mas essas mulheres nutrem o mesmo por você ?— Lawrence ficou pasmo com a boca formando um "O" como se não acreditasse no que ouvia.— Então aí está a resposta, o Lúcio não fez isso por mal, e não foi só decisão dele, minha também, eu aceitei e eu o amo. Acho que deveríamos ser adultos aqui.— Lawrence deu passos para trás enquanto as minhas palavras soavam pelo ar.

Foram longos minutos de tensão entre nós três, mas passou. Demorou um pouco claro, mas já passou. Lawrence nos encarou por bastante tempo ainda pasmo com o rumo que nossa vida levou, mas ele acalmou-se.

  — Tudo bem, eu só me preocupo muito com você e não quero que sofra.— Lawrence se aproximou passando os braços por meu ombro.— Por favor não some como fez da última vez, você não está sozinha. Eu sei que você deve ter seus problemas e suas percepções, eu não sei pelo que você passou, mas confie em mim, estarei aqui sempre que precisar.— Lawrence me apertou em um abraço e eu retribui.

    Lúcio permanecia um pouco distante com os olhos bem fixos na gente, talvez ele entendesse o que estava acontecendo e ao mesmo tempo pela sua expressão ele parecia desconfiado. Não sei se era só impressão, mas aparentemente Lúcio parecia tenso com alguma coisa. Eu fiquei preocupada mas mantive a expressão como estava, eu tentaria encontrar o momento certo para falar sobre o assunto, não quero ser invasiva.

    Lawrence avistou Caleb a distância, ambos abraçaram-se muito animado. Caleb parecia feliz por vê Lawrence novamente e com Lawrence não era diferente. O momento foi rápido, vi Lawrence aproximar-se novamente. Senti que Lúcio aproximou-se passando a ficar ao meu lado com a mão entrelaçada comigo. Senti que ele parecia levemente abalado, ele estava estranho. Mas o que quer que eu pensasse foi totalmente esquecido por aquele momento quando Lawrence se pronunciou.

  — O motivo da minha visita não é nada agradável.— Ele cruzou os braços a nossa frente com a postura de homem entendido que ele tinha e pela expressão lá estava ele. O famoso investigador que eu conheci e sua expressão mostrava que o que quer que fosse, realmente não era algo bom.



  DEIXA EU PUBLICAR NÉ... A HISTORIA JÁ ESTÁ NA RETA FINAL. CURIOSA PARA O QUE VEM POR AÍ VIU!!

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