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Capítulo 3

"O que esperar do óbvio?"



Os dias estavam passando de pressa, já se passara uma semana desde em que fui detida. Eu não tinha notícias de meu filho, muito menos de minha vó, também não tive condições de pagar se quer um advogado. Quanto mais o tempo passava pior se tornava a situação ao meu respeito. Por mais que insistisse que não sou culpada, que falasse por detalhes tudo que aconteceu naquele dia, parecia asneira aos ouvidos dos investigadores e promotores.

Eu não imaginava que a situação ficaria tão desesperadora. Minha vó estaria angustiada com tudo aquilo, eu tinha certeza. Eu precisava pensar no que fazer no que falar. Mas era praticamente "ridículo" como o próprio investigador ácido me falara á uns dias atrás.

— Isso está ridículo Samira, o tempo tá passando e quanto mais você insiste em negar menos tempo e chance você tem, veja bem... — Ele puxou a cadeira sentando a minha frente. — Você se safaria muito melhor se aceitasse as acusações, seria ré primária, ficha criminal linda e limpa, você conseguiria até conquistar o jure fingindo ser uma mãe excelente, que estava à procura de tudo por dinheiro apenas para sustentar a família.— A verdade é que quanto mais ele falava mais ódio eu sentia.

— Você é idiota? Fugir dos meus princípios? Jamais! Eu não sou uma assassina, muito menos uma sem escrúpulos a ponto de fazer coisas horríveis apenas por dinheiro, eu preciso de dinheiro realmente, mas tenho princípios. Eles estão à frente de tudo. — Soltei em um tom muito alto. Ele não me ouviu por muito tempo, saiu fechando a porta soltando um estrondo logo que ela bateu.

Aquele dia tinha sido exaustivo, mas eu estava começando acreditar nas palavras do investigador criminal. Eu sei que ninguém acreditaria em mim, eu estou ciente disso muito bem. Eu sei que minha situação é complicada, mas eu sinceramente só pensava no Calebe. Sentia-me inútil, sem valor algum. Eu nunca esperei fazer o meu próprio filho passar por aquela vergonha de ter uma mãe presidiária. O tempo estava curto, e dependendo do que andava as investigações, logo eu seria transferida para um presídio feminino.

E pensar naquilo me dava calafrios!

Eu estava com tanto medo, Deus! Por quê?

Era tão assustador ter que lutar sozinha, era tão pesado não ter ninguém a quem confiar a quem me segurar. Eu tinha pesadelos todas as noites. Meu corpo paralisava toda vez que repetia a cena de Cecília morrendo na minha frente sem que eu pudesse ajudar. Eu tinha febre todos os dias, meu corpo estava um trapo. Eu estava tão magra que era assustador. As preocupações eram pesadas de mais pra mim, eu sentia que a qualquer momento eu não iria aguentar, eu iria explodir. Talvez a saída seria dar um fim a essa própria vida, talvez um dia alguém acreditaria que eu não era esse monstro que parecia.

À tarde fui levada novamente a um novo interrogatório. Já estava perdendo as esperanças a cada interrogatório. Quando adentrei a sala vi que não eram as mesmas pessoas, dessa vez um homem com traços bem asiáticos me encarou com um olhar bem pequeno e observador de mais. Ao lado tinha um homem que me encarava com um sorriso macabro pra ser sincera. Eu quis correr da sala, eu era a única mulher naquele ambiente, não acho que seria certo aquilo. Sentei sobre a cadeira nervosa sentindo minhas pernas fraquejarem.

— Samira Santos!— O homem de traços asiáticos e cabelos grandes caído pelo ombro, exclamou cruzando as mãos à minha frente. Era uma técnica persuasiva, dava para perceber por seus ombros largos e mais avantajados que o resto do corpo, seus olhos serrados pra mim e suas mãos cruzadas tentando me causar uma apreensão. Aos poucos relaxei até perceber que não era aquilo que ele queria. Pelo rosto esculpido e queixo aparentemente quadrado, dava pra vê que um dos traços predominantes de sua personalidade era a psicopatia.

— E você é?— Cruzei as mãos fazendo o mesmo gesto que ele. Seus olhos foram direção a minha mão rapidamente. Foi uma ação rápida da parte dele, ele era como Lúcio, filho da dona Cecília. Pessoas predominantes puxam o medo das pessoas e geralmente o nervosismo também. Era por isso que me sentia tão apreensiva perto dele.

  É! Eu era boa nisso, eu poderia investir se tivesse recursos, mas claramente se pelo menos recursos eu tivesse, teria pagado um advogado, não seria envergonhada a ponto de ser defendida por um defensor público.

— Se veio para me acusar novamente poupe o fôlego, uma acusação à mais ou uma à menos não fará diferença. — Eu suspirei no fim da frase. Ele que, eu ainda não sabia o nome, permaneceu inexpressivo. O que se esperar de alguém predominante e observador? Isso é o óbvio.

— Você está enganada, antes de acusar eu preciso de provas e antes de defender provas também. O que te faz achar que apenas palavras bastam quando os acontecimentos levam a outra direção? Se quiser ajuda você mesma precisa se ajudar. Comece raciocinando, o que de diferente aconteceu aquele dia, antes do trágico final. Isso já pode ser de ajuda.— O cara era bom de verdade, ele conseguiu me persuadir. De forma calma branda e inexpressiva ele conseguiu me vencer na batalha e raciocinar, que foi algo que eu não fiz durante essa semana inteira.

Eu estava tão desesperada em dizer que era inocente que não tive nem ideia de raciocinar e tentar desvendar o que aconteceu, porque se Cecília foi envenenada, isso porque alguém fez isso, porque eu não tinha feito aquilo. Eu tinha que me concentrar no mistério, no diferente, no inesperado e não no óbvio que era a minha inocência. Embora as provas estivessem me incriminando eu precisava achar o elo frágil dessa investigação, ele me traria brecha que eu poderia usar contra aquelas afirmativas.

Ao passo que voltava às memórias como uma fita cassete eu finalmente conseguir observar algo diferente.

— Maria!— Soltei como um sussurro. — Maria. — Repeti de forma mais clara.

— Sim?— O homem ao lado falou, como se eu fosse uma idiota que não merecia ser ouvida. Dava pra vê que ele era um tipo narcisista. O fato de ele passar a mão sobre seu cabelo, de girar o relógio no pulso a cada dois minutos como se a sua aparência e visão fosse mais importante do que tudo e todos. Rígido e ao mesmo tempo despreocupado, pois sua preocupação estava ligado ao externo de si próprio. Pessoas assim dificilmente enxergam um palmo a frente do seu nariz, mas conseguem enganar muita gente por comprá-las fazendo verem apenas o que ele quer que elas vejam.

— Maria a lavadeira estava em plena segunda feira quando na verdade ela só trabalha das quintas aos sábados até as 12. — Falei direcionando as palavras ao homem de traços asiático. — Pode me dizer o seu nome? Estou prestes a direcionar a você como o homem de traços asiáticos.

— Lawrence. — Ele disse diretamente como se importância fosse o meu comentário anterior. — Preciso de mais informações, pois até o que se sabe no momento você era a única na casa.

— Isso não é verdade, tanto a Maria como o Jorge estiveram lá. — Falei gesticulando com as mãos mostrando que tinha convicção daquilo. Ele precisava me lê e vê que eu estava falando a verdade.

— Mas onde estavam na hora do ocorrido?— Ele perguntou olhando os papéis que ele tinha na mesa.

— Eu não sei, eu os chamei no momento, mas nenhum me respondeu, tive que correr ao balcão para pegar o celular e ligar para a emergência.—Ele permaneceu pensativo como se ligasse os pontos. Com a ponta de uma caneta muito sofisticada ele a guiou direção à testa enquanto analisava. Ele passou a escrever detalhes no papel que estava a sua frente.

— Olha Samira, vou fazer ajustes imediatamente nessa questão e tentar encontrar os dois, eles precisam depor precisamos investigar mais a fundo esse caso, pois se realmente estiveram lá você não é a única suspeita.— Confirmei de cabeça sentindo uma pontada de esperança pela primeira vez.

— Mas preciso lembra-la que se eles negarem seria a sua palavra contra a deles. — Ele uniu as mãos dessa vez pondo os cotovelos sobre a mesa. Ele esperava que eu falasse algo.

— Não acredito que eles fariam isso comigo. — Comentei passando as mãos que estavam algemadas sobre o queixo.

— Isso é um caso de assassinato, quem iria se entregar tendo você como álibi? Ou ainda não entendeu a gravidade da situação?

— É claro que entendo a gravidade do problema o que estou querendo dizer é que seria muita maldade deles mentirem na minha cara. — Comentei pensativa, eu mesma não conseguiria acreditar que um dos dois teve coragem para aquilo.

— Você não parece demonstrar, mas é muito ingênua, isso foi um assassinato, mentir não seria o pior do que matar uma senhora como a Cecília. — Concordei de cabeça percebendo o meu blefe.

— Então o que me sugere fazer?— Questionei arqueando o queixo.

— Voltamos ao ponto inicial da questão... Provas. — Ele afastou o corpo desleixadamente encostando-se ao encosto na parte de trás da cadeira demonstrando com aquela ação que ele tinha controle nela.

— Isso é ridículo!— O outro homem ao lado comentou mostrando que não acreditava nem um pouco no que eu falava. E era de se esperar de alguém que estava focado de mais em deixar todos os fios dos seus cabelos de forma unida e organizada. Ele não tinha toque, ele não demonstrava pelo olhar que fazia por necessidade, pois seus olhos transbordavam egoísmo.

— Se não está aqui para ajudar você pode sair, não precisamos de um enfeite na sala. Pode aproveitar e usar o espelho do banheiro para organizar seus cabelos e retirar essa poeira no seu ombro que está dando nos nervos, detesto sujeira!— Falei, umedecendo os lábios logo em seguida. Sentia meus lábios grossos e ressecados, eu tinha certeza que estava horrível.

Ele levantou-se seguindo a minha direção do outro lado da mesa sentando por cima dela. Naquele momento eu percebi que ele não pertencia aquele ambiente, era um rico esnobe ridículo que pouco se importava com os demais. Era ele Carlos, filho de dona Cecília. Ele estava tão diferente que era quase impossível reconhecê-lo.

— Você não sabe com quem está falando sua estúpida?— Ele pressionou minhas bochechas machucando a parte de dentro ao serem apertadas sobre os dentes.— Uma assassina pobretona louca por dinheiro querendo desafiar e ser esnobe com os de cima? Não confunda sua ralé com a classe alta garota. Não esqueça que tem família lá fora que está praticamente sendo linchada pela população e mídia. Se eu quiser, você não sai daquela cela imunda nunca. — Ele pressionou minha cabeça contra a mesa causando uma dor insuportável e um barulho ensurdecedor no ouvido.

Meu pescoço doeu pela posição desajeitada em que fui puxada e detida contra a mesa. Senti ele soltar meu corpo rapidamente quando Lawrence o afastou, dizendo algo que era impossível de ouvir devido a piadeira no meu ouvido. Droga! o que estava acontecendo comigo? Nunca tinha me sentido tão miserável e impotente. Vi Lawrence tentar acalmar meus nervos tentando manter minha atenção a ele. Ele me virou pra si mantendo meu rosto erguido. Aos poucos a dor foi diminuindo me possibilitando ouvir. Quando fui deixada na cela fiquei completamente horrorizada ao pensar nas palavras de Carlos. Minha preocupação era tremenda. Como estaria minha vó e meu filho nesse momento? Quanto mais eu pensava mais desesperada eu me sentia. Eu tinha destruído a vida das duas pessoas mais importantes da minha vida.








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É !!! AGORA ACABOU POR ESSA SEMANA. FOI UM ÓTIMO COMEÇO INICIAR ESSE PROJETO COM 3 NOVOS CAPITÚLOS NA MESMA SEMANA. MAS AGORA SÓ SEMANA QUE VEM. PARA OS LEITORES QUE ESTÃO VIBRANDO COM A HISTORIA... ESTOU MUITO FELIZ!! obrigado. e até proxima semana.

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