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Capítulo 28

"Ainda existe nós?"



    Lúcio parecia inconformado por minha ausência de palavras a dois dias. Eu o evitei por esses longos dois dias por não atender suas ligações, não responder suas mensages nem ficar na sala quando ele começava a falar sobre nós dois de alguma forma. Sim eu estava errada e reconhecia isso, mas precisava saber o que ele realmente queria. Não é que ele fosse um homem ruim, eu sei que o que aconteceu aquele dia não tinha nada a ver comigo, ele tinha seus problemas com relação ao seu antigo casamento, era notorio para qualquer um. Mas ele tinha que entender que não tinha o direito de descontar em mim.

Aquele dia seria diferente, eu estava pronta para o que me viesse, pelo menos foi o que achei. Adentrei a empresa com uma roupa completamente escandalosa e diferenciada, estava me adaptando a mudanças no estilo aos poucos. Mas eu sabia que abalaria as estruturas daquele homem quando ele me olhasse. E eu percebi que consegui isso quando cheguei ao balcão encontrando Phenelope e Lúcio conversando.

— Bom dia!— Comentei automático sem encara-los. E eles responderam, percebi que estava sendo observada, ou melhor consumida com um olhar completamente intenso.

— Lúcio precisamos resolver um pequeno problema antes da inauguração da nova filial.—Ouvi a voz de Anthony se aproximando da gente.

Liguei o computador enquanto olhava pra Phenelope discreta vendo que ela me olhava com um olhar bem impressionado.

— Ah cara!Esses  cara que a gente contratou acabaram nos enrolando muito na entrega de serviço, isso acabou atrasando outras coisas também então...— Anthony pausou passando longos segundos sem falar. O encarei vendo que ele estava abismado enquanto me encarava.— Valha me Deus! Samira que escândalo de mulher.— Anthony deu a volta na bancada parando ao meu lado me encarando dos pés a cabeça.—Ah não! Desfila aí que um look desse precisa ser mostrado, você vai causar ataque cardíaco nos velhos viu.— Anthony gargalhava animado enquanto lançava olhares discreto para Lúcio.

Era óbvio que queria afeta-lo e que no fundo a afirmação era para ele. Lúcio parecia levemente desequilibrado aquele momento, mas como o belo homem que era, tentou manter a postura.

— Acho que o que você queria me falar não estava relacionando em ficar tão focado na fenda da saia da Samira.— Lúcio comentou de dentes serrados. Só então percebi que Anthony encarava minhas pernas que estavam expostas devido a grande fenda que tinha na saia preta. Anthony me olhou mostrando o polegar formando um legal.

— Wah! Belas pernas.— Anthony comentara logo que deu a volta na bancada.— Com todo respeito claro Samira.— Ele se desculpou voltando encarar Lúcio, eu também o encarei e ele parecia bastante abalado, ele estava estressado dava pra vê.

    Lúcio saiu arrastando Anthony junto a ele para sua sala, e Phenelope me olhou com um baita olhar malicioso, algo que nunca tinha visto nela. Ela parecia me encarar como se fosse algo novo, como se fosse surpresa me vê com aquela roupa, o que de fato era.

  — Se eu fosse você usaria mais vezes, meu Deus até o Lúcio ficou impressionado!— Ela passou a mão no rosto assustada.

— Não observei isso.— Respondi sem mostrar expressão, não queria deixar óbvio qual era o nosso envolvimento.

Aparentemente talvez eu realmente estivesse atraente, só isso explicava o fato de vários clientes terem sido um tanto atrevido hoje. Como um senhor de meia idade que repetia muito claro "Oh lá em casa!" Por sinal achei ridículo aquele flerte. Porém não tão óbvio como o homem alto que queria falar com Lúcio, ele demostrou bastante falta de senso ao comentar "Você é casada? Se não, então casa comigo!" Fiquei atômica por alguns segundos, como assim gente?

Não sei se estava gostando de toda aquela atenção mas tinha que aguentar as consequências de minha escolha de roupa, a verdade era que queria afetar Lúcio somente. Ergui meus olhos fixando rapidamente na figura masculina que nos apareceu, frente a bancada mas só após isso percebi que estava sozinha. Phenelope se ausentou de forma tão silenciosa que nem eu mesma sabia de sua ausência até observar ligeiramente a cadeira a meu lado.

  — Lúcio Martins se encontra?— O homem moreno alto e de olhos verdes questionou aparentemente apressado até que seus olhos focaram nos meus e percebi uma surpresa neles.

  — Teria como aguarda-lo por gentileza ? Ele está em reunião mas é algo breve. Você pode se sentar aqui.— Gesticulei direção as poltronas espalhadas. 

    Ele parecia um pouco pensativo ao ouvir minha voz, era algo estranho que eu não sabia identificar. Muito estranho, ele parecia surpreso e seus olhos focaram de mais na parte que estava visível da minha barriga com aquela blusa um pouco curta. Fiquei levemente desconfortável, mais uma vez naquele longo dia, mais umas olhadas me seriam lançada, logo em seguida um comentário bobo e logo depois um flerte ridículo.

    Foi o que eu pensei de fato, mas não o que ocorreu. O homem misterioso porém surpreso sentou-se na poltrona cruzou as suas pernas e manteve o rosto fixo ao seu enorme e sofisticado celular. Eu voltei minha atenção a tela do computador sendo despertada rapidamente do que estava fazendo com a voz de Lúcio atrás de mim, vinha da porta da sala dele. Eu ouvi os seus passos vindo direção a bancada mas não o olhei apenas respondi com um simples "Sim" completamente sem graça.

  — Preciso que procure os documentos do meu último contrato com Richard.— Ele se aproximou até perceber a presença do moreno sentado logo ali à frente.— Ah caramba! Estava comentando de você agora cara.— Lúcio se aproximou e o homem ergueu-se logo em seguida, ambos se abraçaram de forma amigável.

    Tinha algo estranho no ar e eu conseguia sentir, emanava dos dois aquele momento. Eles transmitiram sentimentos bem mais do que meros sócios que por sinal eu nem mesma tinha conhecimento daquele homem.

  — Vi aí que comentou meu nome com a Samira certo?— Ele parecia questionar se aquele era realmente meu nome. Balancei a cabeça de forma leve e um tanto sofisticado, não estava muito interessada em ter mais alguém sabendo meu nome, como era trabalho eventualmente ele precisava saber.

  — E Samira?— Lúcio me chamou novamente logo que ambos seguiam direção a porta da sala dele.— Eu me confundi, é a Phenelope que sabe sobre os documentos, peça que ela deixe na minha mesa o mais rápido possível.— Lúcio comentou e eu voltei balançar a cabeça como confirmação.  Quando achei que ambos já estavam na sala ouvir Lúcio novamente.— Pode trazer um café para nós dois?— Voltei balançar a cabeça como confirmação.

    Foram mais ou menos três minutos até Phenelope voltar e eu me ausentar do nosso setor saindo a procura de duas xícaras de café. Não antes de passar as palavras de Lúcio para ela. Demorou um pouco até que eu consegui chegar até a garrafa de café na copa onde ficava os cafés e tudo que seria necessário para comer. Duas funcionárias barraram minha passagens por muito mais tempo que o necessário, me encararam com um olhar nada amigável, quis mandar ambas catar coquinho. Mas se tinha algo que eu estava amando, estava conseguindo manter um alto controle incrível.

    Quando consegui colocar os cafés nas xícaras e depositar as duas numa bandeja, eu segui direção a sala de Lúcio. Foi uma tarefa um pouco complicada conseguir abrir a porta e Lúcio percebeu mas não fez nada a respeito como pelo menos abrir a porta já que estava vendo que eu estava equilibrando a bandeja. Eu ouvi umas vozes atrás de mim, pareciam próximas e mais próximo ainda foi o choque de algum corpo trombando no meu me fazendo desequilibrar as duas xícaras.

    Foi uma situação horrorosa, o café caiu por minha barriga a bendita região que estava um pouco amostra, sem contar nas cochas que estavam visíveis devido a fenda. Prendi um grito quando senti o corpo trombar sobre o chão  ouvindo o barulho das xícaras quebrando ao meu lado. Fechei os olhos como ato involuntário e proteção, mesmo sabendo que a proteção deveria ser na região queimada com a temperatura do café.

  — Meu Deus!— O moreno alto soltou logo se aproximando já que estava mais perto.

  — O que você fez?— Lúcio soltou com a voz muito grave por sinal.

  — Meu Deus! Perdão senhor Lúcio eu estava de costa para a porta eu não vi a Samira, não foi intencional.— A voz de um de seus funcionários soou no ambiente. Ergui-me do chão forçando o corpo a fazer aquele movimento. Senti o moreno de olhos claros me ajudar no processo. Mas Lúcio tomou a frente imediatamente.

  — Eu não preciso da sua ajuda.— Comentei baixo em um volume que era apenas para ele ouvir.

    Lúcio parecia estar rígido, rígido até de mais. Ele manteve as mãos rodeando meu corpo me equilibrando de pé. Seus olhos correram direção a região manchada pelo cafe.

  — Rápido faça alguma coisa, me traga os lenços que tenho na segunda gaveta da bancada.— Lúcio falou de forma acelerada para seu funcionário que estava muito assustado. Pobre garoto, realmente não foi culpa dele.

  — Não preciso disso, posso me cuidar muito bem.— Afastei as mãos de Lúcio imediatamente. Não era birra, agora eu me sentia abalada, é eu estava muito emotiva ultimamente. Passei me mover saindo da sala, mas Lúcio não permitira.

  — Você não vai fazer nada sozinha, escute bem isso, não importa se você goste ou não, não vai sair daqui sozinha. Seja menos birrenta pelo menos uma vez.— Lúcio foi muito sério e determinado com suas palavras. Fiquei paralisada por alguns segundos o vendo dispensar todos que estavam na sala.

    Até que todos como Richard, o funcionário que trombara em mim e o segundo que estava com ele. Vi todos saírem em seguida um a um. Lúcio parecia estressado não sei, tinha algo ali que eu não estava entendendo muito bem. Nossa relação estava um pouco abalada, embora ele tenha sido muito rígido com suas palavras, no fundo eu gostei daquilo.

    Tinha algo que me faria admirar qualquer homem, a determinação. Provavelmente não sou a única a pensar isso, é eu gosto daquela determinação, eu gosto da situação que ele toma conta. Mulheres gostam de ação, não tem algo mais incrível do que saber que o homem é prático, direto e decisivo. Eu sei eu sempre fui completamente independente, mas Lúcio tinha razão quando dizia realmente era bom saber que ter alguém por perto em certas situações.

    Ele passou observar minha barriga muito vermelha por sinal, minhas pernas estavam na mesma situação mas não tanto quanto a barriga. Com certeza eu ficaria sem pele na região, a pele da barriga sempre costuma ser mais frágil e lisa péssimo local para o café cair. Lúcio ergueu os seus olhos fixando nos meus, ele parecia confuso, ou questionador, parecia que queria saber de algo.

  — Não está doendo?— Ele passou um lenço umedecido que com o contato frio na região que estava quente causou um leve choque de temperatura, mas foi confortável. Respirei profundamente com o toque frio.— Não posso acreditar que você é tão grosa com você mesma.—Ele seguiu direção ao frigobar que tinha na sua sala trazendo consigo um lenço de tecido levemente molhado com água fria minutos depois.

    Me mantive calada o tempo todo apenas observando seus gestos e sentindo as fisgadas que a queimadura causava. Lúcio respeitou meu silencio por longos minutos, mas percebi que ele não estava mais conseguindo ficar calado, ele tinha muito pra falar.

  — O que está acontecendo com a gente?— Ele perguntou. O encarei pensando nas palavras, a verdade é que não sabia nem mesmo por onde começar.

  — Poque não foi até a porta ajudar a abri-la? Você viu que estava equilibrando os cafés.—Lúcio franziu o cenho soltando um longo suspiro.

  — Estou falando de nós dois, porque citar agora esse acontecimento? Claramente nossa diferença não começou hoje.—Ele passou as mãos sobre o rosto pensativo.

  — O que é "nós dois" para você?— Questionei fazendo uma aspas com os dedos repetindo suas palavras. Lúcio parecia confuso, era como se estivesse tentando entender algo que nem ele mesmo tinha o conhecimento.

  — Onde quer chegar com isso?—Mantive meus olhos nos dele.

  — Em nós dois.— Concluí.— Existe nós dois? Você realmente se importa com isso? Eu devo aceitar insultos de sua esposa?—Ele abriu os olhos aparentemente assustado.

  — Ex-esposa Samira, você sabe muito bem disso.—Ele interveio e eu o interrompi.

  — Não foi o que pareceu.— Eu me ergui da poltrona ficando próxima a bancada.—Olha eu não sei se existe nós. Esperei que tomasse  conta da situação de outra forma, odiei a forma que falou comigo.— Disse encarando o seu rosto a uma distancia razoável, visto que ele estava sentado.— Como posso confiar em você dessa forma? Não acha que está dando tempo de mais?— Lúcio estava pensativo. Ele se manteve calado, seus olhos estavam desfocados. Ele parecia preso em memorias que talvez não fossem agradáveis.

  — Acha que não gosto de você de verdade? Você quer assumir nossa relação?— Ele ergueu-se.

  — Me desculpe senhor Lúcio, mas não posso aceitar migalhas simplesmente por fatos passados que o traumatizaram.—Lúcio não gostou nada do "Senhor" na frase. Ele parecia abalado.— Se vai permanecer com as migalhas, por favor me avise, pois preciso de novas opções.— Lúcio estava desacreditado de minhas palavras.— Eu não tenho culpa do que você já viveu, e gostaria que não descontasse em mim a frieza que deveria ter descontado em sua ex-esposa. — Ele ficou pasmo.

    Reconheço tudo que Lúcio já fizera por mim, mas infelizmente o lado negativo do relacionamento as escondidas é que era fácil abalar ou até ser destruído. A insegurança os pensamentos sobre ser largada a qualquer momento. Eu sei eu reconheço que topei em dar tempo ao tempo. Mas já estávamos a mais de um mês nisso, também reconhecia que Lúcio tinha seus motivos, era compreensivo que Gabriela era uma pedra no sapato dele. Mas acho que deveria ter sido tratada de outra forma, principalmente por se tratar dela.

    Gabriela não gostava de mim nem um 1% e aquele dia foi um dia completamente estressante, além de sua grosseria e insultos como a água que ela jogou sobre mim. Além de tudo isso ser praticamente expulsa da sala dele daquela forma,eu tinha meus direitos de não aceitar nada daquilo. Sinceramente embora por dentro estivesse com uma saudade cortante de nossos momentos, eu precisava saber do que o Lúcio era capaz por essa relação.

    Fiz gesto de que sairia da sala, mas Lúcio me impediu de prosseguir ao segurar meu braço me virar para ele e me encarar fixamente.

    — Você precisa me ouvir.




Não saiu segunda mas saiu terça 🙂😂 Que tá acontecendo aqui? 🤔

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