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( 3O ) DESTROÇAR EM MIL PEDAÇOS.

【 Você desenhou estrelas em volta das minhas cicatrizes e agora estou sangrando. 】━━ Taylor Swift.

Alex sente as lágrimas escorrendo por seu rosto junto com o sangue de sua testa, seu corpo dói, sua mão está suando, enquanto amarradas sobre uma cadeira desconfortável, assim como seus pés. Ela observa Diane destravar a arma, após carregar de munição e apontar para Marlon, no pescoço dele, que está olhando fixamente para Alex, aos prantos. Ele também está amarrado e vulnerável, assim como Alex.

Ela está desesperada. O desespero geralmente se manifesta em momentos de estresse e pânico extremos. Quando uma situação parece não ter saída, nos deixamos levar por sentimentos e pensamentos que tiram a nossa paz e habilidade de pensar com clareza.

—— Por que está fazendo isso, Diane? Por que? - Marlon questiona, enquanto Alex abaixa seu olhar. Ela se sentiu imponente e fraca para se manter firme, para não chorar, não consegue mais controlar suas emoções.

—— Por que? Ela me tirou uma coisa que não posso recuperar. Decidi que não posso ter isso na minha vida, então eu vou tirar a dela para ela também não ter. - Diane anda até Alex e aponta a arma em sua testa, a machucando.

A mente de Alex está forçando para tentar se lembrar de algo, mas nada acontece. Em questão de segundos, com arma em sua cabeça ela só lembra de momentos bons que passou, afinal, ela pensa que está prestes a perder sua vida.

—— Do que ela está falando? - o homem questiona.

—— Eu não sei, eu... eu não sei quem ela é. - a voz de Alex invade os ouvidos de todos naquela sala pela primeira vez. Sua voz está trêmula, ela está com tanto medo.

—— Depois de ficar vários e vários meses atrás dela e roubar o suposto noivo dela, precisei parar e dizer "O que ela tem de tão especial?" Eu não entendia. Até que vi... o cara. Aquele cara. - Diane passa a arma pelo pescoço dela deslizando devagar, arranhando sua pele, fazendo o corpo todo de Alex reagir de medo e angústia —— Quando você a seguiu, eu sei que era você. E eu vi o cara. Eu quero ele, quero aquela cara.

—— Está agindo assim por causa daquela agente feio e idiota? - Marlon questiona se referindo a Spencer —— Aquele estranho? Acorda Diane, ele nunca vai quer você depois do que está fazendo com Alex. N-U-N-C-A! - soletra.

—— Graças aquele a gente idiota, você está vivo. Você vai fazer Alex me falar dele. - agora a arma está apontada para o homem, para Marlon —— E isso não foi um pedido. Sei que sempre foi apaixonada em alguém que não te deva a mínima, então quero fazer você ouvir cada palavra saindo da boca dela. Vamos, Alex. Comece a dizer, Marlon quer saber como é o seu namoradinho idiota, segundo ele.

Alex desvia o olhar e sente novamente a arma em sua nuca. O cano frio da arma toca em sua pele, fazendo seu corpo de arrepiar, uma sensação que a Barker nunca vai esquecer. Está amarrada, em um lugar onde não conhece, sozinha e na mira de uma arma. Ela só quer chorar e colocar tudo para fora, ouvindo as palavras reconfortantes de Spencer dizendo que vai ficar tudo bem.

"Está tudo bem, Lex. Eu estou aqui, está tudo bem".

—— Diga! - Diane grita, empurrando a arma em sua nuca. Alex solta um pequeno gemido de dor, sentindo as lágrimas querendo descer por seu rosto.

—— Quando converso com ele é fácil, ele me entende. - a mesma abaixa o olhar sentindo que nada disso faz sentindo. Alex não teve nada sério com Marlon para Diane está lhe atormentando com isso, eles foram amigos, se beijaram apenas três ou quarto vezes. Já dormiram juntos, mas nada importante. A morena começar a pensar como Spencer pensaria, que tem algo a mais nisso. Se fosse por ciúmes, Diane já teria matado a mais velha. 

—— Sabe, eu estou começando a achar interessante. Marlon? Sabia que Alex conheceu, beijou, começou a namorar... isso tudo em menos de um ano. - ela é psicopata, a Barker pensa —— Rápido, não acha?

—— Eu não entendo, você começou a me perseguir, por que? Se me conhece bem sabe que Marlon e que não tivemos nada, não chegamos a ter nada, por que eu não quis. Então ficar com ele, tentar fazer me deixar triste em ver o mesmo triste não vai adiantar. - Alex diz sentindo seu estômago se revirando. Bendita hora para se sentir enjoada. Talvez seja a tensão, sempre que ela fica muito nervosa sente enjoou, ou talvez seja a... gravidez.

—— Ela não me amava, nunca me amou, Diane. Não adianta! Pare o que está fazendo, está estragando tudo, está dando uma de louca. - Marlon grita de volta para a mulher.

—— Teve um momento que você o conquistou, me conte! - para na frente da mulher e dispara sua arma ao lado de Alex. a mesma toma um susto e move o pescoço para o lado ouvindo o barulho. Seu ouvido dói, seu estômago se revira e as lágrimas descem por seu rosto silenciosamente. Extrema tensão, ansiedade e medo —— Como foi isso? Responda!

—— Caso do conselho tutelar. - sussurra respondendo —— Eu... eu estava de mudança e recebi uma ligação do meu chefe dizendo que ele e outra agente estava em perigo. Foram mantidos reféns em uma igreja. Peguei o primeiro voo e um helicóptero. Quando cheguei, fiquei horas pensando em como saber se estavam vivos, estudei o caso, ajudei os policiais e agentes a resolver. Entrei na igreja e olhei nos olhos dele, foi tão... mágico, era como se ele já estivesse pensando em mim, como se já falasse de mim para a mãe. Então, uma bomba explodiu na hora do resgate...

—— Melhor isso ficar sexy, estou ficando entediada. - diz Diana ouvindo a voz baixa e trêmula de Alex.

—— Quando a bomba explodiu pensei que ele tinha morrido, fiquei muito preocupada sem saber exatamente o motivo, e quando o vi corri para seus braços, lhe abraçando. Eu senti seu toque, foi tão... bom. Ainda éramos amigos. Ele começou a reparar em mim em um caso de uma mãe que perdeu seu filho, lhe ajudei quando acordou de um pesadelo e depois disso trocamos olhares por semanas. Pois quase nos beijamos algumas vezes, mas não rolou nada. Foi tão... mágico. - diz de cabeça abaixada, relembrando cada olhar —— Meses foram se passando, ele me entendia tão bem, uma vez fiz uma piada e só ele riu. Era uma piada boba mas ele riu. Ele estava interessado, era tão óbvio. Então nós beijamos no elevador, pela primeira vez, foi tudo devagar e com calma, no nosso tempo, não pulamos fases para isso acontecer.

Diane está séria, seu comportamento mudou. Ela está percebendo que Reid realmente gosta de Alex.

—— Eu finalmente estou vendo como ele te ver. Como alguém igual a ele. É isso, não é? Preciso que ele veja que estou no seu nível. - a mulher de cabelo preto sorri para Alex —— Preciso te mostrar que posso tirar tudo que você tem. Aí você vai se lembrar de mim. E você... não tem importância. - se vira para o ex amigo de Alex.

Em questão de segundos mira a arma no homem e atira. Marlon morre. Seu corpo cai no chão rapidamente espalhando o sangue pelo local. Alex toma um susto dando um pulo da cadeira, seu corpo está em alerta e a mulher em sua frente está sorrindo, observando o desespero da Baker para lembrar quem ela é.

Ela nunca gostou romanticamente de Marlon, por causa de todos os seus defeitos, porém, não é fácil ver a pessoa que tinha um carinho de amizade ser morto em sua frente de uma forma tão insignificante.

Alex tenta encontrar algo em sua mente para lembrar de Diane. Ela tenta mesmo. Olha para o sangue e depois para a mulher, flash's vão parecendo devagar em sua cabeça, ela vai lembrando aos poucos de quem é, de onde se conhecem. O sangue de Marlon chega próximo aos sapatos fechados da morena e ela se dispõe a falar, juntando toda a sua coragem.

—— Prisão de Ohio, dia vinte e quatro de novembro de 2007, detento Alastor Campbell, com a professora Tara Lewis. - Alex diz observando o sorriso de Diane crescer no canto de seus lábios —— Você estava como psicóloga para estudar o comportamento dele, estava indo fazer uma tese sobre ele. Mas, no mesmo dia recebeu na notícia que não foi aceita para fazer o PhD, porque não era neuropsicólogia. Então, como eu sou, eles me colocaram no seu lugar, você me viu entrando e comemorando, pois eu sempre quis este caso, assim como você. Seu sonho foi passado para mim. Está se vingando disso.

—— Você se lembrou! - o comportamento de Diane mudou rapidamente —— Lembrou que tirou tudo o que eu mais queria. Destruiu tudo, destruiu minha carreira!

A Barker suspira pesado. Ela sua mandíbula travada, seu punho tensionado e músculos enrijecidos por todo corpo. Por vezes, a tensão é tão grande que pode gerar dores locais, mas no caso dela, esta causando enjoos em seu estômago.

—— Eu estou passando muito mal, por favor eu quero quero que isso acabe. - sente seu corpo doer por inteiro —— Por que não me mata de uma vez? Você estudou o comportamento humano assim como eu, sabe que não vou aguentar por muito tempo, estou com fome, dor, sede, está me torturando!

A ficha de Alex cai rapidamente percebe o porque da tortura.

—— Você foi rejeitada pois ficou com preguiça de estudar um pouco mais para ser como eu, porque sua tese neurocomportamental não era boa o suficiente. - ela sente seu rosto dormente. Alex recebeu um tapa em seu rosto. Diane lhe bateu. Sente o sangue em seus lábios, mas volta a olhar para a mulher em sua frente, afrontando ela com um simples olhar —— Você citava o comportamento dos seus pais, que morreram em um suicídio duplo. Eu li. E se quiser me matar, pode fazer isso, mas eu sei que não vai conseguir. Você quer que eu veja como o Spencer vai reagir quando te ver, está apaixonada nele e pensa que é recíproco. Porém, quero está viva para quando o Spencer prender você. Quero te ver entrando na cela da prisão, quero te perfilar lá dentro.

Antes que a mulher faça mais algo o telefone dela solta uma notificação. Diane, mirando a arma para a Barker, abre a notificação e observa uma imagem em seu celular. Alex consegue alcançar com o olhar e observa Spencer segurando um caderno escrito "Eu por ela". Ele tem um plano, quer trocar de lugar. Mas isso vai dar errado, pelo pouco que a perfiladora conheceu Diane, sabe que vai dar errado.

Tem tudo para dar errado.

[...]

Diane está segurando o celular próximo ao rosto de Alex. Uma mão segura a arma e a outra o celualr que está ligando para Spencer, em questão de segundos o mesmo atende e os ouvidos de Alex são preenchidos por sua voz cansada e melancólica. Seu coração acelera uma uma pequena sensação de endorfina é colocada em seu corpo.

—— Alô? Lex? Você está bem? - Spencer questiona. 

—— Ela... matou o Marlon. - Alex sussurra com dificuldade, seu corpo todo dói, mal está conseguindo falar. Seu estômago não está nada bom, ela quer vomitar, colocar tudo que comeu para fora —— Estou pisando no sangue dele, Spence.

—— Mas você está bem? - questiona novamente mas ela fica em silêncio —— Alex, você está bem?

—— Minha cabeça e boca estão sangrando. E minha barriga... doi muito, muito mesmo. Mas acho que estou bem. - a mesma olha para sua barriga próximo a virilha e não vê sangue, é um bom sinal, ela não teve um aborto —— Ela quer que eu te der um recado. Deixou um presente para você, se quiser achar vai ser fácil como "Pi".

—— O que é isso quer dizer? Eu não entendi o que significa. - ele diz com a voz abafada no outro lado da linha.

—— 3,14. - Alex engole seco. Diane queria um trocadinho que a Barker não entenderia, mas não deu certo —— Spencer é uma armadilha, se você vier ela vai tentar te mat... - Diane desliga o celular acertando mais um tapa no rosto de Alex, que sente as lágrimas saindo de seus olhos.

Diane quer reconhecimento do tipo que acha que Alex tem. Ela sabe que Spencer pode dar isso a ela dizendo a ela que a ama, lhe enganando e jogando o seu jogo. A Barker é esperta o suficiente para entender mas Diane não. Se ele for ao local onde Alex está, ele morre mas se não for, ela morre, ambos não tem escolhas. Alguém vai morrer.

Alguns longos e demorados minutos depois, Alex já consegue ouvir os barulhos das sirenes, ela sente suas mãos suando e suas pernas trêmulas, mesmo sentada e presa na cadeira. Diane percebe que eles chegaram e avisa por um interfone para Spencer largar a arma, tirar o colete e entrar sozinho. Uma armadilha.

Alex consegue ouvir seus passos devagar, subindo as escadas, mas antes de qualquer coisa a mulher de cabelos pretos aparece na frente dele apontando a arma, pedindo para ele colocar uma venda. Diane entra com ele na sala e coloca o mesmo sentado na frente de Alex, alguns metros de distância, fazendo seu coração acelerar.

Ele, com os olhos tampados, consegue sentir o cheiro do perfume de Alex mesmo de longe, um cheiro doce de lírio que apenas a mesma usa. E ela não muito diferente dele sente o seu perfume forte e amadeirado também. A Barker observa a linguagem corporal de Spencer, ele está planejando algo que Diane não tem a mínima, e é incapaz de perceber.

—— Foi divertido pensar que você estaria aqui comigo. - Diane diz passando por trás de Spencer, ela abre o primeiro e o segundo botão de sua camisa social passando a mão por seu peitoral, próximo ao pescoço, fazendo o sangue de Alex ferver de raiva e ciúmes —— Você é bem inteligente, gosto disso.

—— Eu fiquei distraído com a sua tese hoje pela manhã. - a Barker rapidamente entende o jogo dele, mesmo sentindo dor, frio, fome e ciúmes ela ainda sim vai entrar para jogar com ele. Quando Diane ouve as a palavras saindo da boca de Spencer, ela se afasta e olha para o mesmo, ficando surpresa.

—— Você leu minha tese?

—— Sim, acho que seu texto está no nível de Jonas Salk. Já até mandei para o conselho da UAC.

—— Não! - ela arqueia as sobrancelhas —— Elogios não vou te fazer escapar disso. Eu já sei que está me esperando lá fora.

—— Já consegui sua liberdade. - Spencer mente —— Você deve estar pensando que o governo federal não faz acordo com pessoas como você, mas chamaram um cientistas nazistas para o projeto Manhattan, o chefe da máfia entrou no programa de proteção. Se você tiver alguma coisa de valor, O governo trabalhar com você. E você tem valor.

—— E o que eu tenho, doutor? - aponta a arma para ele, encostando a ponta dela próximo a boca dele. A Barker está em silêncio, ela nao consegue dizer sequer uma palavra, está sentindo uma terrível angústia em ver o garoto prodígio na mesma circunstância que ela.

Spencer, mesmo de olhos fechados, sabe que Alex está chorando. Ele consegue ouvir seus suspiros melancólicos seguidos de lágrimas.

—— Você tem um cérebro que não segue normas da sociedade. - Spencer diz e movimenta seus dedos na cadeira, ele faz isso repetidas vezes e apenas Alex percebe, ela entende que ele está jogando com Diane, ou pelo menos tentando —— Eu sei que em toda sua vida as pessoas que você mais amava foi embora. E tem uma parte de você que acha que é por causa desse cérebro. Estou aqui por que não vou abandonar você, eu estou aqui porque... espero ter a chance.

Diane está ouvindo, mas claramente está fala não foi direcionada a ela e sim para Alex.

—— Ter a chance de que? - a mulher de cabelos pretos questiona.

—— De ficar com você para sempre. - Alex abaixa sua cabeça sentindo as lágrimas descendo por seu rosto, como se estivessem queimando em sua pele —— Eu em troca dela. Esse é era o acordo. Você a libera que vamos ficar juntos.

—— Está me escolhendo no lugar dela? - a voz de Diane está baixa e ela também está chorando, mas a diferença é que o choro de Alex é de compaixão, de saber quem ela tem —— Quero que me prove, mas quero que fale novamente, mas dessa vez olhando nos olhos dela.

Diane tira a venda de Spencer. Seu olhar finalmente encontra os olhos tristes e marejados de Alex. A garota está com suas mãos amarradas e seus cabelos presos com alguns fios soltos, exalando melancolia. Seu rosto sangra e seus olhos estão inchados. Quando os olhos castanhos de Spencer penetram em sua namorada ele umedece seus lábios respirando fundo, sentindo um turbilhão de sentimentos, sabendo o que vai ter que falar olhando nos olhos da garota que ama.

—— Eu não amo você. - mesmo tendo plena certeza que é mentira, Alex demonstra tristeza devido a todas as circunstâncias. A mesma deixa uma lágrima silenciosa cair enquanto morde com força seu lábio inferior, Reid percebe isso —— Lamento.

—— Eu... eu entendo. - Alex sussurra, porém todos ali conseguem ouvir. Diane abre um sorriso de canto e tenta se aproximar rapidamente.

—— Eu não preciso mais dela. - a Barker fecha seus olhos com força sentindo a arma gelada em sua cabeça novamente. Ela pensa em falar o segredo que vem guardando agora, mas sabe que pode ser pior, afinal Diane ainda está controlada.

—— Se matá-la, ela não vai reconhecer que você é mais inteligente. - Reid diz rapidamente —— Deixa ela viver com sua relevância. - Diane para, pensa e se abaixa desamarrando Alex, pegando com força em seus braços lhe deixando em pé e imobilizada de relutar para sair.

A morena passa suas mãos em seus pulsos,
observando eles avermelhados e doloridos devido a corda. Ela limpa suas lágrimas e sente Diane se afastando devagar enquanto ainda tem sua arma apontada para ela. A Barker está na mira de uma arma.

—— Só quero que ela veja mais uma coisa. - diz se aproximando de Spencer. O estômago de Alex começa a se revirar novamente devido aos enjoos, ela coloca uma mão no pé da sua barriga e outro em sua têmpora, tentando não colocar tudo para fora. Mas antes que ela possa evitar, a mesma observa Diane se abaixando e beijando os lábios de Spencer, um beijo totalmente desajeitado e negado por ele, que claramente não quer isso.

A mulher de cabelos pretos fecha seus olhos sentindo o beijo, mas Reid não. Ele fica de olhos abertos olhando a namorada. O olhar de nojo dele vai em direção a mão de Alex na barriga, em seguida observa ela com ânsia de vômito. Alex então se inclina e vomita sobre o chão, fazendo o beijo parar, ela tosse algumas vezes e Diane para no mesmo instante, percebendo uma reação diferente no corpo de Spencer. Ela finalmente percebeu que ele mentiu, percebeu que ele não quis isso e que seu corpo ficou ainda mais tenso quando ouviu sua namorada passando mal em sua frente.

—— Você mentiu. - Diane grita e da um tiro para a parede colocando Reid em pé. Alex toma um susto dando alguns passos para trás tentando se recompor, ainda com vontade de colocar tudo para fora —— Você mentiu!

Reid tenta ir até Diane para pegar a arma e Alex assente mostrando que vai junto, porém ela foi mais esperta e atira de raspão no braço dele. O mesmo cai no chão com a mão em cima do ferimento que sangra, enquanto a Barker se afasta devagar, com passos para trás, chorando e preocupada, observando está na mira da mulher de cabelos pretos.

A porta do local se abre e a equipe da UAC entra. Horchner olha rapidamente para Alex, ele solta um ar leve percebendo que ela está bem e viva. E Spencer se levanta em questão de segundos negando para a eles se afastarem. Eles entrando pode prejudicar tudo..

—— Fiquem longe! Para atrás! - Reid grita, quando seu olhar volta para Diane, ele observa a mesma fazendo Alex de refém.

Uma arma está apontada para a cabeça dela.

Alex sente sua respiração começar a descontrolar devagar, ela foi treinado para ficar calma nesse tipo de situação, mas é impossível. Seu namorado está sagrando e ela, grávida, está com uma arma apontada em sua cabeça. Suas mãos tremem, e seus olhos mal conseguem ficar abertos, as lágrimas estão impedindo disso acontecer.

—— Diane, ainda é possível sair dessa situação. - Spencer diz desesperado e sentindo dor, tentando ao máximo manter a calma em sua voz.

—— Você mentiu! Você nunca me quis! Nunca! - ela grita apertando a arma na cabeça de Alex.

—— Eu não menti! Eu ofereci um acordo, você ainda pode aceitar. Eu por ela. Deixa-me trocar de lugar. - Spencer diz e Alex nega olhando para seu namorado, ela não quer isso. Ele não pode fazer isso por ela.

—— Você faria isso? - Diane questiona chorando e as palavras rapidamente saem de Spencer,
sem ao menos sem pensar.

—— Sim.

—— Você se mataria por ela?

—— Sim.

—— Não! - a voz de Alex é ouvida como um grito para todos. Diane consegue sentir uma fincada em seu ouvido, e ela solta um ar pesado apontando a arma ao pescoço da morena. Todos estão olhando para ela, seu coração está acelerado e seu corpo tenso, a mais velha está juntando todas as suas forças para falar novamente —— Eu estou grávida!

Três palavras. Três pequenas e rápidas palavras que podem mudar uma vida. Quatorze letras que entram nos ouvidos de Spencer lhe causando uma epifania instantânea. O garoto não tem nem tempo de reagir, ele reagiria bem, ficaria feliz mas ao menos tempo preocupado, porém neste momento seu único pensamento é triste, e não há nada que faça isso mudar. Sua namorada está grávida, grávida do seu filho, mas ela também está com uma arma apontada em sua cabeça.

Reid ficaria feliz, abraçaria Alex e conversaria sobre o que ela acha disso. O que ela escolhesse, ele iria apoiar. Mas a cima de tudo, Spencer ficaria muito feliz. Todos naquela ligar estão anestesiados devido a circunstâncias, mas nada se compara ao desamparo de Diane, ao ouvir as palavras de Alex ela se sente... traída? A mesma sente fúria, percebendo a a Barker sempre esteve em primeiro lugar em sua vida, sempre teve tudo e ela não tem nada. Agora Alex tem um filho, mas ela continua não tendo nada, nem mesmo alguém que lhe ame.

Ela tentou ter tudo que Alex teve, tentou ter seu emprego, seu relatório, tentou ter Marlon... e quando percebeu que não estava dando certo, tentou ter Spencer. Mas ela ainda não conseguiu, pois Alex está grávida dele. Ela sempre tentou mas nunca conseguiu ter o que a Barker tem.

—— O que? - Diane sussurra apontando a arma sobre o pescoço de Alex —— Repita!

—— Estou dizendo que estou grávida. - Spencer ainda está digerindo essas palavras. Seu braço sangra e ele fica parado estacando o sangue, ouvindo sua namorada dizer que está grávida de u filho seu —— E esse bebê vem do amor que Spencer tem por mim. Única que coisa que não pode tirar de nós dois. A única coisa que você não pode ter. - Alex repente deixando claro em todas as letras e palavras para ela entender.

Diane sente a fúria subindo automaticamente seu corpo. A inveja. Em questão de segundos ela tira a arma do pescoço de Alex e posiciona em sua própria cabeça levando a mão ao gatilho, pronta para atirar. Um grito auto vindo de Reid é escutado, e em seguida depois disparos. Dois tiros no ambiente.

—— Espera! - o grito auto de Spencer é o único escutado por todos em volta.

Diante atira em sua própria cabeça, tirando sua vida e tentando tirar a vida da sua refem, porém antes o tiro atravesse ela e mate Alex, Morgan atira com sua arma ao mesmo tempo, ele mira exatamente na mão da mulher de cabelos pretos, fazendo sua mão se abaixar e o tiro ir em outro lugar. Um palmo a baixo da sua costela esquerda é onde tem uma bala infiltrada sobre o corpo da morena.

Alex e Diane caem no chão o mesmo tempo, uma completamente morta e a morena ainda viva, seu pulso está fraco e sua respiração também. Reid corre junto a ela com os outros agentes, observando os paramédicos entrarem no local. Hotch coloca uma mão sobre o ferimento da mesma sentindo o sangue dela atravessar seus dedos e sujar toda sua mão. O sangue de Alex está sobre as mãos de Hotch, está no chão, onde todos estão pisando.

Alex Barker tomou um tiro e está desmaiada no chão.

JJ percebe que Spencer está de joelhos, sem conseguir puxar o ar para respirar, observando sua namorada desmaiada no chão. A loira se aproxima de do garoto prodígio lhe deixando de pé e tirando o mesmo dali o mais rápido possível, para caso a situação piore ele não tenha que ver isso. Ela não quer que Spencer fique com a cena da morte de Alex pelo rosto de sua vida gravada em sua memória.

—— Eu vou para o hospital com ela, o tipo sanguíneo de Alex é O+ e ela tem alergia a Morfina. - Aaron diz ao paramédico enquanto observa colocar Alex na ambulância —— Dave e Blake termine este caso, Morgan venha ao hospital comigo, JJ cuide de Reid.

O mesmo entra na ambulatório segurando na mão da morena desmaiada. A mão de Hotch está suja de sangue, mas ele não solta a de Alex em momento algum, não vai fazer isso até que chegue ao hospital e ele tenha certeza que ela vai sobreviver.

[...]

O doutor Spencer Reid neste momento é apenas o namorado da paciente Alex Barker ou seja, ele é seu acompanhante. O mesmo está a quatro horas sentado em uma sala de espera, com um café de 200ml ainda cheio, sem açúcar e frio, todos estão ali com ele, observando cada movimento que ele faz, no qual não são muitos. Seu último movimento foi a uma hora, ele apenas enxugou uma lágrimas silenciosa que descia por seu rosto.

Ninguém ali nunca viu Reid desse jeito.

Hotchner está com seus braços apoiado nos joelho e de cabeça baixa, sem conseguir pensar em nada, sua mente está vazia. A única coisa que vem em sua memória é o sangue de Alex em suas mãos. Garcia chora a quatro horas no ombro de Derek, que demonstra preocupação em seu olhar, JJ e Rossi estão tensos e preocupados com Reid. Blake está observando o mesmo em sua frente, sentindo sua tristeza.

—— Grávida? - Spencer sussurra se questionando após quatro horas em total silêncio. Todos se movimentam e olham para ele, esperando ele dizer mais alguma coisa, mas nenhuma palavra sai dos seus lábios. Ele está em choque. Alex estava grávida e não contou.

—— Ela queria esperar o momento certo para te contar. - diz Garcia com uma voz doce, porém cheia de melancolia —— Oh Deus! Sera que ela está bem? - volta a chorar.

Depois de mais alguns longos minutos, sem dizer nenhuma palavra o médico diz que Alex saiu da cirurgia, uma cirurgia complicada, e pode acordar em qualquer momento. Derek Morgan está no quarto com ela, assim como Spencer estava nos últimos minutos, mas levantou em silêncio e foi tomar um ar, após ouvir tudo que o médico tinha para dizer. Isso é muito para ele, muito coisa de uma vez.

Ela acorda devagar, sentindo o gosto amargo dos remédios em sua boca, sentindo seu corpo dolorido e seu braço doendo devido ao remédio na veia. A mesma olha para sua mão e observa um acesso ali, onde está o remédio para dor. Ela olha para o outro lado observando Morgan se levantando devagar e abrindo um sorriso de orelha a orelha enquanto se aproxima da cama de hospital. Morgan salvou a vida de Alex, mas não conseguiu salvar a outra vida.

—— Você está bem? Está com dor? - questiona e a mesma assente com a cabeça, dizendo sim para as duas respostas. A dor está suportável.

—— Onde está... - diz voz sai rouca e fraca, tão baixa que nem ela consegue escutar direito —— Spencer? - ela sente o lugar onde tomou o tiro levemente dolorido, o efeito dos remédios não passou totalmente.

—— Ele estava aqui agora, mas saiu para tomar um ar. - a mesma fecha seus olhos se lembrando de cada detalhe do que aconteceu. Se lembrando da dor que sentiu e do peso de suas palavras. Oh meu deus! O bebê. Alex Barker. Gravida. Um tiro. Tudo bem átona novamente. Ela sabe, Alex tem certeza, mas quer ouvir saindo da boca de alguém. 

—— O que aconteceu? - questiona.

—— Alex... - Derek tenta mas a mesma nega devagar, sentindo dor, muita dor.

—— Eu sei o que aconteceu, mas eu quero ouvir. - fecha seus olhos contendo as lágrimas —— Por favor, Derek. Me conte.

—— Você levou um tiro próximo a costela esquerda. - a voz de Spencer preenche o ouvido de todos ali. Ele está parado na porta, escorado ali, com seu corpo tenso —— Teve algumas complicações durante a cirurgia e você teve uma hemorragia. Perdeu muito sangue e o tiro atingiu próximo a placenta. Alex, você perdeu o bebê. - diz rapidamente e ela desvia o olhar para a parede.

Derek em seguida sai da sala fazendo ambos ficarem sozinho ali. Um momento só deles. O garoto prodígio se aproxima da namorada observando a mesma morder com força seus lábios inferiores contendo a dor que está sentindo, mas não uma dor física. Um dor de perda. São duas situações, há dor da perda e a do luto. Por mais que "perda" e "luto" sejam coisas diferentes, o cérebro as interpreta de forma parecida.

Há uma tendência em banalizar a experiência da pessoa, já que aquele ser humano, não existiu a não ser no útero de Alex. Portanto, a dor da perda da vida tende a ser desconsiderada até pelo casal, que sofrem, mas não reconhecem que estão sofrendo, Spencer não sabe identificar ao certo o motivo, mas ele está exatamente triste, assim como a morena.

O processo do luto e da perda é muito individual e não linear. Há tristeza, raiva, negação e por fim aceitação. O primeiro passo é se permitir ficar triste, com raiva ou qualquer outra sensação que apareça. Alex não queria ter filhos, mas dói saber que por algum motivo em sua vida, uma mulher psicopata apareceu e tirou a vida de alguém que ela estava gerando. A morena não teve a chance de conhecê-lo, de pegar em seus braços, não teve a chance de assumir que amava-o, mesmo negado para si mesma que não queria isso.

—— Você... - ele sabe que Alex não quer filhos, apenas precisa ouvir dos seus lábios se ela iria tirá-lo.

—— Não. Eu não faria isso. - diz de olhos fechados. Ela nunca abortaria um filho, mesmo não querendo.

—— Você não quer filhos. - Spencer diz conseguindo o olhar de Alex novamente em si —— Mas continuou com a gravidez, estava se alimentando bem, tomou vitaminas.

—— Eu não quero um filho, mas não significa que eu não amaria esse bebê. Não sou um monstro. E ainda estava tão no começo... eu estava planejando contar daqui algumas semanas. - ela engole seco e desvia o olhar de forma melancólica.

A melancolia, ou estado melancólico, é um sentimento de tristeza profunda, apatia e reflexão, frequentemente associada a uma sensação de perda ou luto. Alex não morreu, mas com certeza uma parte de si morreu naquele dia.

—— Creio que já sabe sobre tudo do meu passado. Noivado, Marlon, meus pais, traição. - sussurra baixinho se sentindo envergonhada por não contar nada —— Eu nunca vou fazer isso com você, Spencer. Nunca mesmo. Estou em um relacionamento sério com você, nunca estive com ele.

—— Traição...? Meu Deus! - questiona decepcionado. Ele queria ter certeza, ouvir dos lábios dela que era realmente fez isso.

—— Me desculpa. - sussurra envergonhada. Ela não deve desculpas a ele, mas sente que deve.

—— Me surpreendi do quão misteriosa você é, mas não fiquei irritado. - ela o olhar novamente nos olhos doces e castanhos dele —— Gosto de desvendar seus mistérios. E eu não ligo que já ficou noiva antes. Quero viver o agora.

—— Eu não menti sobre isso. Realmente nunca namorei. Eu só... tive vergonha. - ela desvia o olhar para o medicamento em sua veia. Sentindo o olhar de Spencer ainda queimando sobre ela. Alex ainda bem muitos mistérios no qual ele sente prazer em desvendar.

Alguns minutos em silêncio, um silêncio confortável e necessário, faz Spencer pensar sobre tudo que aconteceu. Sobre como a mulher em sua frente deve está acabada psicologicamente e fisicamente.

—— Eu amo você. - Spencer sussurra conseguindo o olhar dela sobre si novamente. Ele sempre diz as palavras certas nos momentos certos para ela. Alex está seria, sentindo e absorvendo suas palavras, ela fecha os olhos e sente o mesmo pegando em sua mão —— Está me ouvindo?

—— Minimamente. - aperta seus dedos juntos aos dele. Alex chegou a cogitar para ela o que significa o amor, parou, pensou e concluiu que o amor é se destroçar em mil pedaços para que a outra pessoa permaneça inteira, juntando seus mínimos pedaços —— Eu também amo você, Spence.

Amaram? rs KKKKKKKKK

Sem choro, mas eu já terminei de escrever a fanfic (chorando) tem em média de 35 a 40 capítulos, não falei ao certo para não deixar vocês esperançosos, mas o final está INCRÍVEL!

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