( 37 ) VOCÊ VÊ VERMELHO.
【 Todo fim também é um começo. 】━━ Derek Morgan.
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Alex estava deitada na cama, lendo um livro, com Spencer dormindo sereno com a cabeça em cima do coração dela. Ela passa a mão nos cabelos dele e em seguida passa uma página, ouvindo ele reclamar e pedindo para ela passar a mão novamente em seu cabelo. Eles estão assim a algumas horas desde voltaram do chá de bebê, ambos não tocaram mais no assunto do anel, preferem ficar como estão, acomodados.
Ela sente ele se movimentando um pouco e olha em seus olhos. Reid desce o olhar até os lábios da noiva e em seguida volta a decifrar seus pensamentos olhando em seus olhos cor de chocolate.
—— Está fazendo meu perfil, Spence. - ela diz ainda lendo o livro —— Sabe que consigo fazer o seu facilmente também, certo? Você está com seus olhos caídos e pensando muito, está nervoso, angustiado.
—— Sua pupila está dilatada e estou ouvindo seu coração acelerado. - sua voz está rouca de sono —— O que está lendo para está assim? - quando ele vai ver, ela fecha o livro colocando na cômoda ao lado.
—— Você recebeu e-mail de assédio sexual do FBI? Proibindo comportamento inadequados em local de trabalho, proibindo apelidos e gestos carinhosos, e o principal, proibindo relacionamento. - ela bufa —— Sera que fomos só nós que recebemos por que estamos juntos?
—— Na verdade, Garcia disse que recebeu também, provavelmente dos apelidos que ela tem com Derek. No e-mail tinha até exemplos... uh, eu nunca te chamaria de baby girl. - ela solta uma risada sincera —— Acho que isso não vai dar em nada para nós dois, a anos assinamos aquele termo e todos sabem que nosso relacionamento não prejudica nosso desempenho em equipe.
—— Eu te imploro para nunca me chamar de baby girl, Spence. - ela ri e o mesmo cora negando com a cabeça —— Vai ver temos que assinar outro termo, faz tanto tempo daquele.
—— Acho que deve ser e-mail de rotina devido a nova gestão. Mas fique calma, se for direcionado para nós dois, eu não vejo problema algum em manter em "segredo" e te beijar em armários de papéis e elevadores. - ele ironiza voltando a deitar em cima dela, fazendo a mesma revirar os olhos rindo. Algumas horas depois, o telefone de Alex começa a tocar e ela se remexe soltando o livro que tinha voltado a ler.
—— Spence, você precisa se afastar um pouco para eu pegar meu celular. - ela sussurra e o mesmo se levanta de cima dela minimamente —— É a Garcia... Oi Garcia, são quase duas da manhã e eu ainda não dormi. O que tem de tão urgente?
Spencer está sentado na cama com um olhar de sono, ele observa Alex arregalar seus olhos e se levantar em um pulo. A mesma chama ele para se trocar rapidamente e correrem ao hospital, onde Savannah está após ser baleada por alguém que ninguém sabe ainda quem é, ainda. Quando chegam a cena do crime, a morena observa ser em frente ao hospital onde Savannah trabalha, provavelmente foi só deixar as amigas para um plantão. Ela desce do carro junto dos outros oficiais e todos mostram suas credenciais antes de passar pela faixa amarela de cena de crime.
—— Queremos parar o trânsito no raio de dez quadras. - Hotch diz a um policial que assente se afastando.
—— Me deixem passar! É a minha equipe! Tire as mãos de mim, sou do FBI! - todos olham para trás e observam Morgan relutando com um policial para tentar se aproximar.
—— Ele é um agente, pode liberar. - diz JJ e o moreno se aproxima. Alex consegue ver em seus olhos perdidos a fúria —— Achamos um cartucho e um rifle no telhado, não foi aleatório. É uma mensagem para nós.
—— Garcia, precisamos acessar as gravações. - Aaron pede e a loira assente se afastando.
—— Onde você é Savannah estavam? - Alex questiona.
—— Estamos ali conversando. - ele aponta para o local próximo —— Ela estava de costas e eu de frente. Eu que estava vulnerável. Era fácil atirar em mim. Ela está na cirurgia e... - não sabe mais o que falar, ele fica completamente sem fala.
—— Vem, vamos ver como está lá dentro. - Alex sai do lado de Reid e toca no braço de Derek o puxando para dentro do hospital.
—— Vão cuidar disso? - ele questiona e toda a equipe assente. Alex entra em silêncio dentro do hospital, indo diretamente para uma sala de reunião que o hospital cedeu, com Derek a seguindo —— Ela caiu em meus braços, o tiro... Alex, eu lembrei de quando você tomou um tiro também, tem sangue dela nos meus braços.
—— Derek, se senta um pouco. - a morena pede e ele faz isso —— A polícia vai vigiar as janelas e colocar um policial de vigia na frente do quarto de Savannah. Tara me disse no carro que tem o mesmo tipo sanguíneo que ela, então vai doar sangue caso precise. E Spence está vendo as gravações com JJ atrás de alguma coisa útil.
—— Obrigado, mas quando alguém vai me dizer que eles vão ficar bem? - Alex não quer ser otimista neste momento, ela conhece o suficiente Derek para saber que ele não vai querer ouvir palavras bonitas agora.
—— Você não pode trabalhar no caso. - ela diz e ele se levanta franzindo o cenho —— Você é testemunha e também é alvo vivo, são regras.
—— Não! Cadê o Hotch? Como pode me impedir de ficar fora? - ele aumenta o tom de voz e Aaron aparece na porta olhando —— Você não se afastou quando Foyet atacou a sua família e nem Reid quando Diane atirou em Alex.
—— Pois é, e no que isso resultou? - Hotch pergunta retóricamente. Alex olha para ele mordendo seus lábios com força, ouvindo um silêncio desconfortável na sala até ele voltar a falar —— Sua obrigação agora ser um pai e um marido.
—— Hotch, por favor. Minhas habilidades podem ser úteis para encontrar o cretino. - pede mais uma vez e o mais velho nega novamente, Derek sai da sala batendo a porta com força, fazendo Alex se assustar.
—— A gravação de segurança não registrou tiro nem o telhado onde estava o elemento. Garcia está fazendo reconhecimento da facial ao dentro e fora do hospital para ver se bate com alguém que Derek nos contou. - ela franze o cenho —— Quando estava fora, quando seu sobrinho nasceu, Morgan foi perseguido e no final o perseguidor aparentemente morreu. Não passou disso. Vamos encontrar a equipe? - ela assente o seguindo pelos corredores e entrando em outra sala de reunião no hospital.
—— O que estão procurando? - Barker questiona.
—— Achamos que quem atirou pode ser quem perseguiu Morgan a um tempo. Depois da perseguição ele foi dado como morto, mas olhem isso - a Garcia aponta para a tela —— Ele não está morto e estava no hospital. O nome dele é Chaz Montolo.
—— Garcia você consegue todas as gravações? Para seguirmos o rastro dele. - Hotch pede —— Reid e Alex falem com Morgam. JJ e Garcia, encontrem o Chazz e descubram quem são os cúmplices dele, porque ele não está sozinho. Eu e Dave vamos achar testemunhas.
Todos assentem, Alex se retira da sala com o namorado e ambos param em uma máquina de café. A morena coloca sua nota de um dólar e a máquina não faz seu café, ela bate algumas vezes para ver se sai, mas nada acontece.
—— Ela sugou meu dinheiro, me roubou! - a Barker diz indignada. Spencer chega por trás dela e coloca algumas moedas enquanto solta uma risada, em seguida o café sai —— Como fez isso, gênio Reid?
—— O café é dois dólares, Lex, e você colocou só um dólar. - ele solta uma risada observando a mesma pegando seu café feliz —— Tem certeza que trabalha para o FBI?
—— Meu ponto forte não é uma máquina de café. E ainda não estou muito em condições de trabalhar devido ao álcool dessa noite. - da os ombros se aproximando da sala que Derek está. O mais velho olha para ambos e seu rosto se desfaz, ele estava esperando outra pessoa no lugar, estava esperando Garcia —— Oi... como esta?
—— Vocês vieram no lugar de Garcia porque sabem que eu a leria bem. - Spencer assente —— E o Hotch quer saber se estou bem.
—— Ele não disse isso, mas... é. - Reid diz deixando seus lábios em uma linha fina reta, como ele sempre faz, o mesmo coloca as mãos no bolso e indaga —— Está ansioso.
—— Não fico ansioso.
—— Geralmente, não. Mas a sua carótida está dizendo outra coisa. Contei dez batimentos em três segundos. É 20% a mais que o normal de quando está estressado. - Spencer aponta para Morgan e em seguida olha para a Alex, perguntando com o olhar se falou muito, ela nega disfarçadamente.
—— Sei que quer me proteger, mas pode parar. - Spencer abaixa o olhar, olha para Alex e depois volta a olhar para Derek —— Quero saber o que descobriram.
—— Quando chegamos aqui no hospital, eu nunca tinha visto você daquele jeito. - Spencer força uma tosse e em seguida volta a falar —— Os níveis reduzidos de serotonina causam pensamentos incômodos. Quando vi vocês dois juntos pela primeira vez, suas pílulas estavam dilatadas, sua postura mudou e observei você pegando na mão dela involuntariamente. A ciência confirmou, você achou a pessoa certa. Acredita nisso?
—— Sim. - Derek sussurra ouvindo cada palavra.
—— Então acredite, nos vamos achar quem fez isso com a Savannah. Mas só podemos fazer isso com um ponto de vista sem paixão e sem nenhum pensamento imparcial. O instinto paterno pode ser mortal, vai por mim, eu tenho certeza disso.
—— É para sua proteção, Morgam. Eu juro. - Alex sussurra se aproximando dele. O mesmo assente e ela da as costas com Reid para sair da sala, mas antes de passarem pela porta ouvem a voz de Derek.
—— O elemento é pai, não é? - Spencer se vira —— "O instinto paterno pode ser mortal, vai por mim, eu tenho certeza disso" você disse exatamente isso.
—— Eu quis dizer que... - Spencer desvia o olhar.
—— Eu sei o que quis dizer, mas foi isso que você disse. - Derek passa pelo casal saindo. A morena se vira para Reid com as sobrancelhas arqueadas e os braços cruzados.
—— Eu te amo, mas eu também te julgo muito, sabia? Estamos falando com um perfilador, um dos melhores do FBI, achou mesmo que ele não iria sacar? - Spencer da os ombros —— Tudo bem, vamos, temos que pegar um maluco. - pega em sua mão lhe puxando pelos corredores.
—— Minha cabeça está doendo, deve ser por isso que falei demais.
—— Eu bebi mais do que você, estou com um anel de diamante na mão, no qual eu só me lembro de você teoricamente brigando comigo, e não estou falando besteiras.
[...]
—— Um bilhete? O atirador ligou para Garcia e deixou um bilhete? - a Barker anda de um lado ao outro, com as mãos na cintura. Apenas o barulho dos seus saltos são ouvidos no chão de madeira da sala —— Alguma pista? E se for o pai de Chazz Montolo? Pelas câmeras de segurança ele já é um senhor de idade. E o papel diz "como se sente, você vê vermelho?" Talvez ele ache que o filho realmente está morto e quer que Derek tenha algum envolvimento com o sofrimento dele.
—— Alex, você está andando a cerca de dez minutos de um lado ao outro falando suas teorias enquanto eu anoto elas. - Garcia diz —— Olha para Reid, nem ele está conseguindo mais pensar. - observa o mesmo sentado do outro lado da mesa tentando pensar.
—— Está bem, o que quer falar? - a morena se senta na frente de Garcia.
—— Eu nunca o vi aquele jeito. Quero ajudar mas não posso. É demais para qualquer um. Não é justo e precisa acabar. - Garcia diz com sua voz doce, ela suspira pensado e limpando as lágrimas, a Barker pega em sua mão deslizando o polegar por ela.
—— A única coisa que podemos fazer é pegar esse elemento. Essa angústia não vai passar até tudo acabar. - Alex diz baixinho —— Derek é pai agora, ele está preocupado com Savannah e com o bebê, temos que compreender que ele está mais cego de preocupação, e com razão. A preocupação de um pai e uma mãe é a maior que existe, ele está assim agora.
—— É uma dor que não passa, a dor dele só vai passar aos poucos quando Savannah e o bebê saírem daquela sala de cirurgia. - Spencer diz ao outro lado da mesa se identificando com cada palavra que a sua noiva disse —— É o insistindo paterno.
—— Oh meu Deus! Reid, me desculpa, eu não queria ter tocado nesse assunto e... - Spencer interrompe Garcia, mudando de assunto.
—— Porque ele deixou um bilhete tão vago se todas as outras atitudes só causam dor? Deve significar algo além de "estou chateado". É uma pista, um símbolo. Significa algo para o Morgan e acho que o Chazz sabe disso. - o mais novo se levanta, ele olha para Alex estralando seus dedos, na tentativa dela entender a linha de raciocínio.
—— Sim! Ele está tentando fazer o Morgan se vingar. - a Barker da um pulinho e faz um sinal batendo a mão de Reid, onde claramente isso foi ideia dela —— Ele disse que bilhete não tem nada de mais, está omitindo coisas porque quer se vingar.
—— Ok, meus gênios prodígios favoritos. Preciso que me falem direitinho isso para que possa passar para o Hotch essas informações. - a loira pede —— Falando nisso, alguém viu o Derek? Faz tempo que não o vejo.
—— Ele sumiu! Acabei de ver a gravação de segurança da entrada de emergência. - Tara diz entrando junto com todos os outros. Em questão de segundo a Barker pega o seu telefone ligando para ele e rapidamente é correspondida.
—— Derek onde você está? Onde está elemento? - ela questiona colocando no viva voz, para todos na sala poderem ouvir também.
—— Ele não vai parar. - responde ríspido ao outro lado da linha.
—— Morgan, diga onde ele está. - Hotch se aproxima aumentando a voz —— Me diga para onde está indo.
—— Eu não quero mais ninguém ferido. É a minha decisão, posso está agindo errado, mas você sabe o que eu estou sentindo agora. Vocês dois sabem. Então eu não vou voltar e nem me dizer onde estou indo. - todos conseguem ouvir sua respiração pesada —— Me desculpem. - desliga o telefone.
—— Ele se livrou do celular, o GPS parou. Aquele cara quer matá-lo, ele está indo pra uma armadilha. - JJ diz e Garcia abaixa a cabeça com lágrimas nos olhos —— Precisamos pensar em algo o mais rápido possível.
Hotch da as costas passando as duas mãos no rosto enquanto respira fundo, ele afrouxa um pouco da gravata tenso. Pega em seu celular, tentando ver se pode fazer algumas ligações, para ajudar, mas ninguém nesse momento, nem mesmo os melhores perfiladores do FBI, podem ajudar a saber onde Derek está.
—— Garcia, pegue as gravações do ponto de ônibus onde Montolo estava. - a voz de Spencer é ouvida por todos após um silêncio desconfortável. A loira mostra a gravação para o mais novo, ele cerra seus olhos tentando entender —— Linha vermelha. No papel ele diz "eu vejo vermelho".
—— O que isso significa? - Tara questiona.
—— Morgan mencionou uma frase quando estava falando comigo e com Hotch. - Alex indaga —— Ele disse "Vocês dois sabem", não tenho certeza mas quer dizer algo relacionado a Diane e Foyet. Tem uma única coisa que faz sentindo... - Hotch a interrompe entendendo rapidamente.
—— Foyet me atacou em casa e Diane sequestrou você em seu apartamento. - o mais velho diz e Alex assente —— Ambas as casas eram vermelhas.
—— Morgan reforma casas a anos, como um hobby. Tem várias. - Garcia pesquisa sobre e encontra várias casas do moreno no site da prefeitura —— Começou a reformar casas em 2001, após o 11 de setembro. Lembro que ele disse que não sabia o que fazer com a frustração então reformava casas. Os registros são públicos então provavelmente Montolo saiba dessas casas. E tem apenas uma casa alugada, no nome de CR Joseph.
—— CR Joseph. CR Joseph. CR... - Spencer repete na tentativa de pensar em algo —— Joseph é a versão em inglês de Giuseppe. E se o C for de Chazz e o R de Rosemary?
—— Tem uma imagem da casa. - a loira mostra. Quando todos olham observam a porta da casa vermelha.
Toda a equipe pega suas coisas correndo em direção ao estacionamento, a Barker entra no carro colocando o colete azul marinho a prova de bala e a arma na cintura. Aaron começa a dirigir em alta velocidade em direção ao endereço que Garcia mandou em todos os celulares.
Alex está sentada no carro batendo suas mãos em suas próprias pernas, em movimentos repetitivos. Spencer conta dois por segundo. O mesmo então, sentado ao seu lado, pega em sua mão, sem olhar em seus olhos e entrelaça seus dedos nos dela. Sentindo o coração da mesma desacelerar devagar com um único toque.
Um celular começa a tocar. Todos se entreolham e a Barker se movimenta no banco para tirar o celular do bolso. Quando tira, olha para Reid que assente, para ela atender.
—— Alô? - coloca o celular para todos dentro do carro ouvirem também —— Alô?
—— Oi, Lex. - a voz de Derek sai baixa e melancólica do outro lado da linha. Todos dentro do carro soltam um ar que nem sabiam que estavam prendendo, ao pensar que algo pior poderia ter acontecido com ele.
—— Está vivo! - a Barker diz —— Savannah acordou. Os médicos disserem que ela vai fazer uma cesárea. Morgan, você precisa voltar!
—— Alex, quero que coloque todos na linha. - a mesma rapidamente faz isso, colocando Garcia e os outros que estão no outro carro. Quando termina apenas solta um "hum" na linha —— Ele tem uma arma com duas balas. Ouçam. - sua voz trava devido as lágrimas.
Spencer consegue sentir Alex apertando sua mão sentindo medo de acontecer algo pior. A mesma tirou o seu cinto e segura o celular com os olhos arregalando e cheios de lágrimas. Morgan sempre foi próximo a Garcia, mas sua melhor amiga se tornou Alex. Ela estava sozinha e ele a acolheu, desde então tiverem uma relação de irmãos. Eles se formaram um a metade do outro desde que deu um celular descartável para a Barker, com apenas o número de Spencer salvo.
—— Eu tomei uma decisão hoje que me trouxe até aqui. É culpa minha, de mais ninguém. Se for assim que terminar, é porque tinha que ser. - a Barker já não consegue controlar suas lágrimas, nem mesmo Derek ou Garcia, que também está ouvindo —— Prometam que vão cuidar da Savannah e do meu bebê.
—— Claro que vamos. - Alex diz tentando não demonstrar uma voz de choro.
E de repente um tiro. O telefone desliga. Todos no carro estão em silêncio absoluto, apenas ouvindo o choro da morena no banco de trás. Spencer observa Hotch olhando para trás pelo retrovisor interno, ele está muito preocupado com Alex. O mesmo assente para Reid, pedindo com seu olhar para ele ajudar a noiva, ele então coloca a mão no queixo dela e limpa as lágrimas que escorrem, a acalmando.
—— Estamos chegando, meu amor. - sussurra tirando o cinto também e a abraçando, fazendo a respiração dela se acalmar devagar —— Já estamos chegando e ele está bem, tenho certeza.
Aaron para o carro de uma vez e todos descem correndo com suas armas. Quando arrombam a porta vermelha da casa, entram observando todos os cantos, mas no andar de cima, próximo ao quarto principal está Derek. Ele está em pé com uma arma apontada para o pai de Chazz, que está de joelhos no chão, totalmente acoado.
Morgan está vivo.
A Barker é a primeira a entrar no quarto sendo seguida por Hotch, ela tira uma algema do bolso e se abaixa colocando com força nos braços do mais velho. Seu olhar a todo momento está em Derek vivo em sua frente, mas sua raiva pelo elemento é maior do que a vontade de abraçar seu melhor amigo.
Ela desce as escadas com o elemento algemado e quando chega ao último degrau entrega ela para um policial o que estava já a espera.
—— Um ótimo trabalho seu e da sua equipe. - o homem sorri apertando a mão dela que retribui. Porém antes de colocar Montolo no porta mala do carro, a mesma se aproxima.
—— Pode ter certeza que vou está no seu julgamento, e saiba que obviamente não vai ser ao seu favor. - ela fecha a porta deixando o homem ali. Derek sai da casa um pouco perdido e olha em volta, observando vários carros de polícia —— Derek, seu bebê está nascendo, temos que correr para o hospital! - ela sorri e aponta para um carro.
[...]
A Barker segura na mão do recém nascido, usando luvas, que está dentro da encubadora. Em seu rosto em um sorriso de orelha a orelha observando o pequeno menino em seu frente, com os traços do pai. Um menino tão doce e sorridente com apenas três horas de vida, um vida tão curta, porém com tanta turbulência.
—— Os médicos disseram que daqui a alguns dias vamos poder ir para casa. - Morgan aparece sorrindo ao lado da Barker —— Até hoje eu não sabia que 2.700kg poderia me nocautear. - a morena ri.
—— Bem vindo a paternidade, "Derek Morgan, o melhor agente". - ela sorri tirando a mão de perto do bebê e jogando as luvas de látex no lixo —— Quero que me escute com calma, Morgan. Me prometa que vai tirar uma licença ou coisa do tipo. Me prometa que vai ter tempo e vai passar a maior parte dele com Savannah e o bebê. Não deixe esse trabalho consumir sua família, igual acontece com todos nós. Faça o melhor por seu filho.
—— Eu... - ele assente —— Estou pensando em sair da UAC. Esse emprego coloca todos nós em risco de vida e não quero meu filho envolvido nisso. - a mesma não está surpresa, mas também não está preparada para isso.
—— Suas piadinha farão falta. - ela sorri tocando no ombro dele —— Você foi meu cupido, e agora que já acertou a flecha está indo embora.
—— Não se preocupe, quando se casar com Spencer e tiverem um filho prodígio, vou fazer questão do meu ser melhor amigo do seu. Dois meninos juntos pra irritar Reid, eu adorei a ideia. - ela solta uma risadinha —— Vou está fora do trabalho e da cidade, porém quero você visitando meu filho sempre. Precisa aprender a trocar umas fraldas.
—— Vou adorar ser babá do Jack e do seu filho, pode ter certeza. Vou ensinar a tomar café e ganhar do Spence no xadrez. - ela umedece seus lábios segurando as lágrimas —— Odeio despedidas e mudanças. Não consigo imaginar aquele avião sem você. Mas, se é tudo isso por aquele bebê ali, eu com certeza vou ter que começar a imaginar.
—— Eu vou está sempre ao seu lado. Estou a uma ligação de distância. Sinto muito por não poder ficar, mas qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, até uma briga com Reid ou uma compra online que não chegou, você pode me ligar e desabafar. - ele se aproxima fazendo as lágrimas dela descerem —— Tenho uma coisa que quero que veja, eu e Savannah vamos enviar por e-mail, mas quero dar primeiro para você em papel.
Alex limpa as lágrimas e pega no papel observando uma foto de Savannah grávida e em baixo o nome do bebê. "Hank Alex Morgan". A mesma arregala seus olhos e abre sua boca em choque, fazendo as lágrimas de tristeza se transformarem em lágrimas de alegria.
—— Hank é o nome do meu pai. - Derek começa —— Mas Alex é por causa da melhor irmã mais nova que alguém poderia ter. Que também a melhor madrinha que alguém poderia ter.
Derek puxa ela para um abraço apertado e a mesma retribui no mesmo instante, manchando a blusa cinza dele com as lágrimas salgadas dela. Lágrimas felizes, Alex fica extremamente feliz de Morgan está indo embora, feliz porque ele agora está construindo uma nova vida, uma família, e priorizando ela.
Quando se separam, ela limpa as lágrimas e Spencer parece na porta devagar. O mesmo sorri olhando Hank dormindo calmamente e ambos se despedindo em pé. A Barker mostra o cartão com o nome do bebe e seu nome, enquanto abre um sorriso.
—— Sou a madrinha de Hank, Spence! - diz baixinho para não acordar o pequeno.
Após algumas horas, ainda no hospital, todos estão conhecendo o pequeno Hank ao poucos. A morena está em pé em frente a máquina de café esperando seu café sair, mas isso não acontece. Spencer chega ao seu lado e da uns tapinhas na máquina, fazendo o café sair automaticamente, a mulher olha para ele com as sobrancelhas arqueadas.
—— Como fez isso?
—— Um gênio nunca conta seus segredos. - sorri pegando o café dela e bebendo um pouco —— Está faltando açúcar, Lex. - ela revira os olhos rindo.
—— Não está, Spence. Você que gosta de colocar a fábrica de açúcar inteira em um único copo. - ela prova o café e faz uma cara de nojo, está faltando açúcar. O mesmo está olhando para ela com um sorrisinho em seu rosto, a admirando. Alex percebe seu olhar, encontra seus olhos e sorri —— Hum... então... do que você me chamou hoje mais cedo mesmo? - ela questiona. Claro que ela lembrou, não iria esquecer aquelas duas palavras por nada.
—— Acho... eu não me lembro. - ele responde ironicamente. A Barker cerra seus olhos com um sorriso no canto dos seus lábios, ela sente Spencer colocar um pouco do seu cabelo atrás da orelha e sussurrar —— Não me lembro de te chamar de nada, meu amor. - um apelido mais intenso, mais sentimental e mais íntimo entre eles.
—— Uhum, então eu também não me lembro de nada, doutor.
[...]
Um mês após o nascimento de Hank a equipe ainda não contratou ninguém. Alex e Spencer continuam com sua rotina normal do dia a dia, porém ela sem a UAC. A Barker estava na reta final da sua nova especialização, com isso se manteve afastada do trabalho por dias, mas entregou seu último relatório e agora já está especializada, ela poderá voltar a trabalhar normalmente. Desta vez Alex é "agente Barker Neuropsicóloga especialista no comportamento de detentos e em crimes sexuais".
A Barker volta do mercado com Jack colocando as coisas em cima da mesa e observa Reid colocando seus livros na estande da sala. O apartamento é um ambiente escuro e bem aconchegante, um mar de livros e conhecimento, Alex acha a cara dela e de Spencer. Jack se senta no sofá desenhando no livro de colorir que m comprou e a mesma observa o namorado que está sorrindo, olhando para um dos livro que estava organizando, mais especificamente uma pasta que lembra muito um livro.
—— Do que está rindo? - a Barker questiona tirando das sacolas um croissant, que ela entrega para o garotinho —— O seu é o de baunilha, certo? - Jack assente.
—— Por que nunca me contou que tem isso? - ele pergunta. Antes dela olhar pensa ser algo ruim, "o que eu fiz dessa vez?" Alex se questiona, mas quando se vira observa a pasta as mãos dele —— Tem uma pasta com todos os meus arquivos, entrevistas que dei, matérias e relatórios publicados. Você tem a minha vida profissional em papéis. Se eu não te conhecesse, diria que você é uma perseguidora. - diz com um tom de felicidade.
Alex se sente envergonhada. Ela sempre admirou Spencer desde que entrou para a UAC, sua memória, sua inteligência, tudo profissionalmente nele o torna tão cativante, qualquer outro profissional do ramo gostaria de ser como ele, de admirá-lo. Ela se aproxima com seu rosto corando, pega a pasta de sua mão e coloca novamente na instante.
—— Eu admiro sei trabalho, só isso. - da os ombros e o sorriso dele aumenta —— Tá bom! eu acho incrível que tenho um noivo extremamente talentoso, eu guardo esses papéis com carinho do que você se tornou, pronto, falei. - da os ombros envergonhada.
—— Tenho uma foto sua na minha carteira. - ele sorri para tentar se igualar —— Você é o papel de parede do meu celular. Quando me liga, o celular tem um toque diferente, posso está tendo um dia terrível mas o celular toca e já sei que meu dia vai melhorar. E... já li todos os seus relatórios publicados, sei o dia e a data de todos eles.
Alex se sente tão amada. Ela está corada observando as doces palavras de Spencer, que para ela são como gestos de amor, as vezes palavras assim no dia a dia vale muito mais do que um simples "eu te amo" que falamos da boca para fora. Reid queria muito continuar o assunto, mas Jack está passando o dia com eles, então se sente na obrigação de dar atenção ao garotinho também.
—— Jack, a tia Alex trouxe croissant para você? - o Hotchner mais novo assente sorrindo —— Deveria ser só quarta, mas como hoje é segunda abrimos uma exceção para você.
—— O que é exceção? - ele questiona.
—— Exceção é... - Alex o interrompe tocando em sua ombro e mostrando a mensagem vindo de Garcia. Há um novo caso —— Jack, nos vamos ter que te levar para a casa da sua tia, mas eu prometo que eu e a tia Alex ainda vamos sair com você essa semana.
Na mensagem de Garcia dizia para todos irem direção ao aeroporto e ao entrar no avião. Ambos fazem isso rapidamente, Alex está de mãos dadas com Reid, porém quando vai se sentar, solta sua mão, mantendo o profissionalismo. Todos os outros a cumprimentam felizes por ter ela de volta na equipe, sem a Barker e sem Morgan ficou um buraco na UAC.
—— Jack estava tão lindinho hoje, Hotch. Fomos ao mercado e depois passamos já sorveteria, ele pediu sorvete de amora, é tão ruim. - Alex diz e Aaron sorri —— Deixei ele com a irmã de Haley, mas ele não queria muito isso.
—— Desde o seu aniversário ele pede para dormir na sua casa.
—— Já estamos no natal, por que não deixa? - Spencer entra no assunto.
—— Jack ainda acorda a noite.
—— Não vejo problema, sou ótimo com crianças. - Reid sorri —— Qual é o caso de hoje? Para onde estamos indo?
—— Emily ligou, ela precisa da nossa ajuda. - ele vira o computador com todos ouvindo a voz de Garcia apresentando o caso —— Ok, vamos começar. Andrei Chikatilo, Sua primeira vítima foi 1978. Garota de nove anos, foi abusada, mutilada e estrangulada.
—— Ele também pegou os olhos como troféu e comeu os órgãos da vítima. - Reid comenta. O mesmo está sentado distante de Alex, mas seus olhos estão conectados com o dela, observando cada detalhe, fazendo criar uma tensão entre eles.
—— Agora apresento Natasha Dude, dez anos. O corpo dela foi encontrado a dois anos, próximo ao local onde acharam um outro corpo. Nas mesmas condições trágicas. - Garcia diz e Alex desvia o olhar do namorado para o tablet em sua mão, olhando os arquivos do casal —— Esse assassino confessou mais de 56 assassinatos, e no ano passado ouve três do mesmo jeito.
—— Eu me lembro disso, a terceira vítima foi Scarlett Yard. E foi quando Emily quase o pegou na operação infiltrada. Se for o mesmo elemento isso é incrivelmente raro. - JJ fala fazendo Alex assentir.
—— Se for ele, estamos lidando com uma pessoa inteligente como nos, ele fugiu de três países, então provavelmente é poliglota. Além que tem dinheiro, é preciso para viajar. - todos assentem concordando com a morena, enquanto Spencer ainda está lhe olhando, com os olhos cerrados. Seus doces olhos —— Onde está Tara?
—— Vindo de uma missão em Atlanta. - Rossi se senta ao lado da morena com um café em mãos —— Emily está nos esperando em Nova York.
[...]
—— Emily! Oi, quanto tempo! - Todos entram no escritório indo abraçar a morena. Alex está com um sorriso exposto em seu rosto, ela observa todos a abraçando e finalmente chega sua vez, mas antes de fazer isso Emily a impede olhando com um olhar assustado.
—— Oh meu Deus! - diz assustando todos, mas acalma Alex rapidamente ao pegar em sua mão —— Isso é um anel de noivado? Espera! Você está noiva? - Emily não pergunta se quem lhe pediu em noivado foi Reid, faz anos que eles não se encontram, imagina o constrangimento se não fosse.
—— Sim, Spence me pediu. - ela sorri envergonhado mostrando o pequeno anel.
—— Não reconheço aquele Spencer Reid de alguns longos anos atrás, você se superou! E adorei o cabelo, gênio. - Prentiss comenta —— É ótimo ver vocês, obrigada por virem. Por favor quero saber tudo sobre vocês, como está o Morgan e o bebê? Como foi pedida em casamento?
A morena sorri envergonhada e se senta com JJ e Tara em frente Emily, eles começam a conversar. Reid pega uma pilha de papéis que estava em cima da mesa e começa a procurar algo que tenha alguma referência do caso ali, seus olhos estão nos papéis mas seus ouvidos na conversa ao seu lado. Quando finalmente ouve a doce voz da Barker preenchendo seus ouvidos olha para o lado, ela sente o olhar no namorado queimando em si, desde de manhã, mas sabe que não pode fazer nada, afinal, no trabalho só apenas colegas.
—— Notei um padrão. O elemento só mata entre março e setembro. Faz sentido, é bem mais fácil viajar durante os meses de verão. - Reid começa, sua noiva levanta o olhar e olha em seus olhos, sorrindo por ele —— Garcia não achou nada nos passaportes, mas pedi para ela ver se ele trabalha em algo sobre diplomata, explicaria o motivo dele ser poliglota.
—— Ela achou alguém? - questiona Tara.
—— Não, e quero dois de vocês na nova cena do crime. - Hotchner diz —— Uma pessoa na hora errada, agora Janny está no hospital. JJ pode ir lá?
—— Eu vou com você. - Emily diz e ambas se afastam.
——- Alex e Reid, quero que continuem trabalhando juntos. Eu, Tara e Dave vamos ver a cena do crime. - todos saem da sala deixando apenas o casal.
Alex e Spencer, juntos em uma sala vazia de uma delegacia. Eles dois não tem históricos muito bons em salas vazias. A morena se levanta, e coloca alguns papéis coloridos grudados sobre o quadro de investigação, seu corpo queima sentindo o olhar de Reid penetrando em si, observando cada mínimo detalhe e movimento.
—— Está me olhando muito. - ela diz ainda de costas —— Temos que terminar de ler esses papéis que Emily deixou.
—— Apenas te acho bonita. - escora em uma mesa. Ela se vira cruzando os braços e com as sobrancelhas arqueadas.
—— Está dando em cima de mim? No trabalho? - sorri brevemente.
—— Depende. Esta dando certo? - ele passa a mão no cabelo disfarçado quando um policial passa em frente a porta aberta.
—— Doutor Reid, somos colegas de trabalho! - Alex o repreende —— Vem, senta aqui para me ajudar a resolver essa pilha de papel. - o mesmo se aproxima feliz, sentando ao lado da morena.
No dia seguinte, a Barker está sentada com seu almoço em sua frente, olhando para o retrato falado do suspeito. Ela observa Hotchner entrar na sala ao telefone e desligar quando Alex o olha, ela sabe, percebeu em sua atitudes que ele não está mais tão disposto a ficar na UAC, ele só fica por um único motivo. Esse motivo tem nome e sobrenome: Alex Barker.
—— Como está o caso? - ela questiona.
—— Reid está debatendo as duas novas mortes com todos na sala ao lado, ele está bem focado hoje, até estranhei. - responde enquanto a morena come seu macarrão.
—— Quando entrei na equipe jurava que você iria namorar com Emily. - Alex diz rindo e o mesmo arregala seus olhos franzindo o cenho —— Me desculpa, eu achei errado, eu sei. Mas achei isso por um bom tempo, tipo ela te tratava igual eu tratava o Spence, só juntei as peças. - solta uma risada.
—— Deve ser por isso que Beth não gostava tanto dela. - o mesmo abre um sorriso de canto —— Emily foi minha melhor amiga, não pense errado.
—— Jamais. - solta uma risada —— Eu também achava que Spencer era meu melhor amiga.
—— Alex Gray Barker! - ele a repreende rindo, como um pai repreende uma filha —— Vamos voltar a falar nas novas mortes. Trent, 46 anos, advogado e Rhonda era publicitária. Casados e duas filhas.
—— Foi encontrado um relógio na boca da vítima? - Alex come e lê os relatórios, Aaron assente —— Imitador, ele é um imitador narcisista. Geralmente eles tem problemas de identificar e baixa autoestima. Mas como ele é narcisista ele tem muita segurança, cópia assassinatos famosos.
—— Estamos por perto dele, e o relógio foi prova disso. Ele sabe que estamos por perto, deve está de partida. Transita com facilidade, então vamos ter que buscar em aeroportos, estações de ônibus e trens. - Spencer entra na sala, olhando nos olhos da namorada, criando o perfil junto a ela.
A mesma termina de comer, jogando os descartáveis no lixo e se aproximando de Reid. Ela olha em seus olhos também, sentindo seu corpo se arrepiar por inteiro, arqueia uma sobrancelha percebendo o que ele está fazendo, o efeito que Spencer tem sobre ela, Alex sabe que ele quer algo e demonstra lhe olhando freneticamente.
—— Uau! Senti uma tensão. - Prentiss entra na sala —— Reid, você a cinco anos atrás era diferente, o que Alex fez com você? Qual o segredo?
—— Não tem segredo. - a Barker sorri e passa pelo namorado dando tapinhas no ombro dele, em seguida para ao seu lado, deslizando a mão por suas costas, onde ninguém percebe. Ela está o fazendo sentir com ela se sente quando ele lhe olha —— Espera! - a mesma se afasta indo até o mapa na parede.
—— Olhem, se o suspeito seguir sua rota, com base na hora da morte das vítimas, acho que sei onde ele chegaria. - a mesma para em frente ao mapa —— Ele não entraria em aviões, pois tem muita segurança, então pegou o ônibus. Mas olhem isso, cada uma dessas áreas representa um assassinato famoso, e a maioria fica em Chicago.
—— Nos últimos 150 anos, Chicago foi onde teve mais crimes. - Reid entende a linha de raciocínio, todo ficam em choque com o raciocínio rápido da morena, ela foi extremamente inteligente agora —— Barker está certa.
—— Tudo bem, vamos para o hotel, e amanhã cedo pegaremos um voo a Chicago. - Aaron diz, a Alex passa ao lado de Emily para sair e abre um sorriso.
—— O segredo é esse. - sorri.
Fim de uma era, infelizmente nosso queridinho das piadinhas saiu, mas não se preocupem, eu adicionei ele em alguns capítulos. Inclusive faltam apenas dois capítulo para o mais bombástico do século, quero muito fazer maratona, se esse capítulo tiver 60 votos e 20 comentários eu vou trazer o próximo o mais rápido possíveeeel!! ❗️❗️
Acho super fofo a relação da Alex com o Jack, levando ele pra passar o dia com ela e o Reid, mujto lindinhos.
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