Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

( 33 ) CASA DE JASON GIDEON.

【 O sofrimento não vem para nos deixar tristes, mas lúcidos. 】 ━━ H.G. Wells..

Amor. A neurociência diz que ele ativa as mesmas partes do cérebro que os vícios. Faz com que sintamos que podemos fazer qualquer coisa, ser qualquer coisa, conseguir qualquer coisa. E uma vez que o experimentamos... queremos mais.

Alex está sentada no banco do motorista enquanto come batatas fritas sem molho, rindo de alguma coisa que Spencer, sentado ao seu lado, disse. Conhecer o restaurante novo que ele falou? Deu tudo errado! A reserva era para uma semana depois do caso das babás, e no dia da reserva foram chamados de última hora para um caso em Nova York, chegando na cidade o suspeito se entregou, então Alex decidiu sair com Reid no dia seguinte antes da equipe voltar. Porem, começou uma forte chuva, nada mais justo do que pedir a comida e ficar no carro comendo enquanto observam a chuva.

—— Eu não disse isso. - Alex prova do suco de uva enquanto olha para o mesmo sujo de molho ao seu lado. Ela está sorrindo involuntariamente —— Disse que seu cabelo curto também fica bonito, mas ele grande fica mais ainda.

—— Então você disse que o cabelo curto é feio. - ela nega —— Nem sempre tive cabelo grande, meu cabelo sempre foi curto. Me zombavam na escola por isso.

—— Você fica bonito de cabelo curto, doutor. E comigo nunca aconteceu nada traumatizante na escola. - Reid arqueia as sobrancelhas. Ambos estão sem assunto, seus corpos estão tensos, querem tanto um ao outro mas não demonstram —— O que foi?

—— Você nunca me contou sobre sua época de escola ou faculdade. - ela se vira para ele —— Eu te conto tudo. Te conto como foi meu ensino médio traumatizante, que sempre foi o mais novo na faculdade e...

—— E que sempre te tratavam como uma criança por ter 15 anos na faculdade, você já me contou... - ela para de falar percebendo que ele realmente não sabe nada sobre ela.

—— Viu? Você sabe tudo e eu não sei nada. - ela desvia o olhar e tira a chave da ignição do carro. Alex desce seu olhar por todo o rosto de Spencer sem dizer uma palavra, ela sempre deixa claro que não gosta de lembrar o passado.

A Barker observa Reid limpando suas mãos e bocas nos guardanapos e quando volta a lhe olhar, a mesma sorri. Seus olhares se encontram, seus rostos queimam corados, o ar começam a ficar pouco e ambos estão sendo divididos por um copo vazio de suco de uva no meio do carro. Spencer sente seu corpo formigar, eles está sentindo a tensão entre eles. Ambos estão apenas se olhando, em um silêncio absoluto.

—— Já parou de chover, acho que já podemos subir. - abre a porta do carro descendo sentindo que ainda está pingando. Ela corre até dentro do hotel com Spencer lhe seguindo e soltando risadas.

Reid está em silêncio enquanto a mesma cantarola uma música calma em baixo tom, percebendo que há uma tensão entre eles desde a troca de olhares no carro, ele poderia jurar sentir a morena te despindo apenas com o olhar.

—— Você sussurra músicas quando está tensa, de uma forma boa, mas ainda sim está tensa. - ele diz ainda subindo as escadas do hotel —— Hip-Hop, especificamente. Achei estranho no começo, mas lembrei que a sua tese foi sobre a fluidez da metáfora. Você gostava bastante de Nas.

—— Como sabe disso?

—— Morgan me fez ouvir quando começamos a trabalhar. Ele me dizia que iríamos ficar juntos e eu precisava te conhecer. - Reid para em frente a porta do quarto e coloca as mãos nos bolsos procurando sua chave, mas não acha —— Então... quer falar do motivo de está tensa?

A mesma está observando ele procurando calmamente a chave, o olhar dela percorre por todo o seu corpo até parar no bolso da frente de sua calça, onde claramente da para ver a chave mas ele ainda não procurou ali. Ela se aproxima devagar ficando com seu rosto próximo ao dele, seus narizes se encostam e Reid sorri leva seu olhar aos lábios dela.

Alex o quer tanto. Seu coração está acelerado, um rubor aparece em seu rosto, a mesma só está observando os detalhes dele. Ela poderia jurar fechar os olhos por milésimos de segundos e lembrar de como é ter o toque dele em seu corpo. A mesma então umedece seus lábios e observa o corpo de Reid se arrepiar por inteiro. Ele também quer muito ela.

—— Estamos no corredor do hotel. - ele diz como se fosse óbvio. Alex assente e leva sua mão ao bolso dele pegando a chave.

—— Sim, estamos no corredor. - ela coloca a chave na fechadura da porta e se afasta para o outro lado do corredor esperando ele tomar alguma atitude —— E não estou tensa.

—— Está sim. - ela nega sorrindo e ele assente sorrindo também —— Quer me dizer o motivo? - o mesmo da alguns passos, ficando tão próximo que seus narizes estão se encostando.

—— Sinto saudade. - sussurra sentindo as mãos dele indo em direção ao pescoço dela, tocando suavemente —— Do seu toque, dos seus beijos...

Rapidamente o olhar dele fica melancólico e ele leva seus olhos a boca dela, a beijando devagar, a pedido dela. Spencer começar com um simples selinho, em seguida, Alex o olha nos olhos, pedindo por mais. Ela leva suas mãos ao peitoral dele e pisca algumas vezes, observando ele beijar seus lábios devagar novamente.

Suas mãos tocam na blusa dela, em seguida adentram, tocando em sua pele quente, ele abre a porta do quarto, quando beijando a namorada, porém antes de entrar, se separam devagar. Reid, com toda a delicadeza passa a mão no rosto dela, tirando cabelos para visualizar melhor. Ansiando por seu corpo.

—— Você tem certeza que quer isso? Que quer que eu te toque novamente? Depois de tudo... - questiona baixinho e ela assente.

—— Faça-me sentir novamente, Spencer, por favor.

[...]

—— O que foi? Ainda são duas da manhã, eu não tive nem meia hora de sono. - Alex acorda devagar e Spencer sai do banheiro colocando a gravata. Seus olhares se cruzam e o mesmo desvia o olhar se sentindo envergonhado. Ela ama isso nele, tudo que acontece de muito íntimo entre eles, ambos sempre vão sentir vergonha depois.

—— O replicador. - Reid diz e Alex se levanta da cama em um pulo e entra no banheiro para tomar um banho —— Ele invadiu o sistema da Garcia. Strauss não entende o celular, ela está aqui em Nova York também, Rossi foi até o quarto dela e encontrou bebidas. Ela já teve problemas com álcool. Ele fez algo com ela. - a mesma sai do banheiro já arrumada e ambos descem para o saguão principal do hotel.

—— O replicador me ligou, encontramos ela e ligamos para a emergência... mas chegamos tarde, ela foi drogada e não resistiu. - Aaron diz e todos ficam em choque, calados —— Ele obrigou Strauss a beber, ela não se lembrava de muita coisa. Mas disse que ele sabe de cada detalhe nosso, apagou as câmeras de segurança do hotel e de todos os lugares por perto. O diretor do FBI nos deu 24 horas para resolver, caso ao contrário estamos fora.

—— Strauss morreu? - Alex questiona e Rossi assente.

—— Vamos voltar para Quântico ainda hoje. Rossi vai em outro voo levar o corpo de Strauss para os filhos. - Aaron diz —— Quero todos vocês no aeroporto em dez minutos.

Após duas longas horas de voo, a equipe chega no destino, com o dia já amanhecendo. Eles saem do elevador da UAC, conversando sobre a ligação de Aaron recebeu do replicador, indo em direção a sala de reunião.

—— Como ele sabia de Foyet? É um caso confidencial, apenas federais sabiam. - Alex coloca sua bolsa em cima da mesa —— Se ele teve acesso ao arquivo, estamos falando de alguém de dentro.

—— Quem é Foyet? - questiona Blake.

—— O homem que matou minha mulher.

—— Oi gente, organizei tudo, as fotos, o que sabemos dele e as principais perguntas que fazemos em um caso. - Garcia se aproxima —— Por que a Strauss? E por que hoje? A resposta seria uma data importante, mas eu conferi e não tem nada.

—— Cheguei a pensar por ela ser a mais fraca. Mas temos muitas fotos tirada por ele, onde Strauss está, e ela quase não estava em campo. - Alex diz e JJ concorda. Em seguida o telefone de Aaron toca, é Rossi, ele foi ao legista acompanhar. Durante a ligação o mais velho diz que há um símbolo do infinito no pulso de Strauss ou o número oito.

—— Se for o símbolo do infinito quer dizer que não vai parar e se for o um 8 pode ser a sua oitava vítima. - diz Blake —— Se for uma provocação, é muito aleatória.

—— Ele só enviou um recado e parece se orgulhar disso. Aquele... - comenta Derek levando seu olhar para Alex, mas a mesma desvia imediatamente —— Walburga Black.

—— Para ter acesso ao caso de Foyet. Ele tem acesso aos meus sistemas. - Garcia começa —— O replicador é daqui, confiem nos seus instintos.

—— Preciso tomar um ar e ligar para o meu filho. - JJ se levanta saindo da sala, dando um tempo desse caso, então todos fazem isso também.

Reid se levanta indo em direção a cafeteira e pega um copo de café, ele escora na parede colocando uma mão no bolso enquanto Alex cerra seus olhos, observando-o de longe. Ela está com o canto dos seus lábios curvados, sorrindo de canto, ama se sentir assim, se sentir conectada a ele. Mesmo que sua cabeça está sempre rodeada de perguntas sobre eles.

—— Ei, no que está pensando? - ele questiona após todos sairem do ambiente. O clima entre eles ficou tão bom depois da noite anterior.

—— Tente adivinhar.

—— Ainda não sei ler mentes.

—— Tente ler a minha. - da os ombros sorrindo enquanto ele se aproxima devagar começando a surgir um pequeno sorriso em seus lábios.

—— Deve está pensando em alguma forma de esculachar o meu café super adoçado. - ele se senta e puxa a cadeira para ficar frente a frente com a morena. Que ainda está parada, olhando em seus olhos, o admirando —— O que você acha?

Alex suspira hesitando em falar.

—— Eu acho que deveria me beijar. - diz baixinho, desviando o olhar. Seu tom de voz é quase inaudível, mas a sala está vazia, logicamente Spencer ouviu.

—— É p-proibido ter contato físico aqui. - sussurra sentindo o nervosismo e ela olha em seus olhos sorrindo, Alex ama sua inocência, seu jeito fácil de lidar com tudo.

—— Fazemos muitas coisas proibidas, não acha? - ela se inclina na cadeira colocando uma mão na gravata dele e o puxando para perto. Quando foi que Alex Barker tomou tanta atitude assim? Ele se pergunta. Spencer deixa seu café de lado e sorri passando a língua em seus próprios lábios e descendo o olhar pelo corpo dela.

A mesma se inclina mais um pouco e sente os lábios macios e quentes de Spencer tocarem no seu. Ele coloca uma mão no pescoço dela inclinando seu rosto para o lado, sentindo seu estômago formigar. Ele poderia jurar sentir a namorada sorrindo durante o beijo, ambos amam isso.

—— Já posso fazer a piada ou tenho que esperar vocês dois terminarem? Sem pressa. - claro que isso iria acontecer, claro que Derek iria querer saber o porque de todos sairem da sala menos os dois. Ambos se separam rapidamente e Alex abaixa sua cabeça segurando o riso, e Reid leva a mão para arrumar a calça e o terno.

—— Oi, o que eu perdi? - Garcia se aproxima, ainda não conseguiram recuperar o sistema, então ela está com tempo livre.

—— Perdeu muita coisa. - Derek sorri —— Alex estava estudando muito bem o caso com Spencer. Oh se estava!

—— Se ele é alguém de dentro sabia que Strauss era o rosto da UAC, e claramente ela era o alvo desde o início. - Blake entra na sala conversando com Aaron e JJ. Alex desvia o olhar de Morgan e Garcia olhando para o chefe, pedindo aos deuses para Derek não dizer nada —— E o mais importante, o que ele estava replicando?

—— A overdose. - Alex diz observando Morgan sorrindo —— O diretor geral nos afastou do caso, mas não afastou Strauss. E se ela estivesse sabendo de algo? Não deve ter contado nada por falta de provas, mas ainda tem o computador.

—— Isso é comigo. - Garcia diz colocando o notebook sobre a mesa —— O que em especificamente vocês querem?

—— Preciso saber quem recebe os meus relatórios. - diz Aaron —— O chefe da divisão e o diretor sabem dos meus relatórios, mas eu não sei quem mais está nessa lista. 

—— O último caso que ela atualizou é antigo, de Detroit. - diz Garcia virando o computador para a equipe —— Ela alterou o relatório e disse que o suspeito fazia um oito no pulso das vítimas. Mas ele não fez isso. Ela o enganou, o que quer dizer que uma das pessoas que lê os relatórios é o replicador. Aqui diz o departamento de justiça leu.

—— Estou indo conversar com o senador, quero todos vocês de olho nesse caso. - Hotch diz saindo às pressas.

—— Ele é sensato e objetivo por que imitar o silenciador? - Alex questiona franzino o cenho —— O alvo dele somos todos nós. Como é que esse caso em particular envolve todos nós?

—— Foi o meu primeiro caso. - Blake da os ombros. A Barker solta sua caneta das mãos passando elas em seu rosto e cabelo, sua cabeça dói, seu corpo está casado, com sono e com fome. Ambos ainda conversam entre si até observarem Rossi chegando, ele não vai até a sala de reunião e sim entra na sua sala se trancando lá.

[...]

Quarta feira, duas horas e quarenta da tarde. Todos estão sentados em suas baias estudando o que o agente Hotchner pediu. A Barker come um croissant de chocolate como seu almoço, enquanto revisa alguns papéis. Segundo Aaron 12 pessoas conseguem ver os relatório e a cada pessoas tem dois secretários, ou seja 36 nomes para investigarem.

—— Minha cabeça dói. - Alex sussurra se dispersando, percebendo JJ como a mão na barriga —— Como está Henry? Lembro de dizer que hoje é o primeiro dia de aula.

—— Olha a foto, a roupa foi ele que escolheu. Will disse que ele não chorou para entrar. - ela mostra a foto do loirinho na escola.

Spencer olha tudo de longe sorrindo. A morena fica pensativa em relação a isso, ela e Reid são tão parecidos, mas ao menos tempo tão diferentes. Ambos querem coisas opostas, objetivos opostos. Ela não quer ser mãe, simplesmente não quer, além que se for, não quer ser ausente na vida do filho, quer está lá em todos os momentos, porém esse trabalho impede.

Porém Reid pensa ao contrário, ele pensa que emprego pode ter vários e esse pode ser só mais um, e uma família não. Ele quer muito ter uma família, prioriza isso em primeiro lugar. Ter um filho não é a única diferença entre eles dois, tem inúmeras coisas também. Isso é um assunto a ser debatido pelos dois. Afinal, um relacionamento não dá certo quando ambos estão com desejos e objetivos diferentes.

—— Rossi foi drogado. - Morgan aparece com os paramédicos —— Ele está sedado e vão levar para o hospital. Ele vai ficar bem.

—— Como isso aconteceu? Como ele foi drogado? - Spencer pergunta ficando em pé.

—— Foi o replicador. O laudo tinha a mesma droga que ele usou na Strauss. - Hotchner para em pé ao lado de Derek —— Isso foi um aviso, se quisesse matar o Rossi, já poderia ter feito isso. Ele está brincando e estamos entrando na dele.

—— Colocou Rossi contra a mim, mesmo que temporariamente, queria mostrar que consegue. - diz Morgan —— Bioquímico, hacker de computador e agente federal. Estamos lidando com algo sério.

—— Está abalando um por um, quem será o próximo? - questiona Alex. A morena olha para a loira que estava pensando e a chama —— Garcia? O sistema de câmera ainda está bem ruim, mas temos o caderno de presença, anotamos nossos nomes nele quando entramos, pode verificar algum nome diferente? - a loira assente correndo para ver.

Minutos depois Penélope aparece com o caderno, ela coloca sobre uma das baias passando as folhas rapidamente, com pressa e de repente para em uma delas e aponta para um único nome. Orion Black. O nome usado para identificar para Spencer no telefone quando Diane sequestrou Alex.

—— Não foi o nome que usou quando Alex sumiu? - questiona JJ.

—— É uma provocação para mim e para Alex. Orion é um personagem que deserdou seus dois filhos por preconceito. Seus filhos não aceitavam sua ideologia. - Spencer começa e Alex o olhar fazendo uma nota mental do quão incrível é a memória eidetica dele —— Ele quer mostrar que é um narcisista.

—— Ele provocou todo mundo diretamente nessa equipe, menos eu. - Blake diz —— Ele resolveu usar drogas nesse último caso. Strauss e eu tivemos problemas em um caso alguns anos atrás antes dela entrar para a UAC, tinha drogas no caso.

—— Não entendi, o que isso tem a ver com o elemento? - Alex questiona.

—— Por que essa pessoa foi prejudicada profissionalmente como a Blake, mas foi paciente psicopata, ele quis se vingar. - Aaron fala e a porta se abre, Garcia entra na sala colocando duas fichas de agentes federais no centro da mesa —— Quem são?

—— Lehman morreu em outubro e sobra Curtis. - A loira aponta para a ficha de um homem —— Ambos estavam em Nova York em 2001, bate com o criminologia.

—— John Curtis, eu não o vejo a muito tempo. Começamos a carreira juntos mas achei que ele tivesse saído depois do caso que citei. - Blake levanta seu olhar para todos ali —— Ele era quieto e solitário, mas era um gênio e se encaixa no perfil, uma vez me disse que sua paixão era bioquímica. É ele.

A equipe então, se levanta às pressas, Alex colocarei colete azul marinho com o letreiro do FBI e pega sua arma, ficando preocupada para sair junto aos outros. Horchner avisa a todos que vão ir para o terraço para saírem de helicóptero, eles assentem e a Barker arregala seus olhos ao ver duas das aeronaves esperando.

—— O que foi? - questiona Morgan ao perceber todos entrando e ela esperando ao lado de fora.

—— Está tarde para dizer que não sou fã de helicópteros? - questiona e o mesmo estende a mão para ela. Alex fecha seus olhos com força pegando em sua mão e entrando, Derek coloca o Headset, fone para helicóptero, em si e depois nela, sentindo a mesma não soltar sua mão em momento algum.

Eles sobrevoaram pela cidade ouvindo Garcia dizer mais sobre a vida de John, ele herdou uma grande fazenda para onde estão indo, porém, de repente as telas do helicóptero começam a falhar e apitarem "falha no sistema". A aeronave começa a tremer e a central de controle fala algo com o piloto, mas em questão se segundos tudo volta ao normal.

Alex está de olhos fechados, segurando a mão do seu melhor amigo como se não houvesse amanhã. O helicóptero onde está Aaron, Blake e Spencer sumiu do mapa, deixando todos preocupados. Quando pousam na fazenda, de longe JJ, Alex e Derek observam o helicóptero ali, parado com fumaça próximo. Ele caiu, o helicóptero onde Spencer estava caiu.

Barker corre com os dois segurando lanternas e quando abrem a porta do helicóptero observam Reid, Aaron e o piloto, mas nada da Blake. Alex aponta a lanterna para o namorado observando ele passar a mao na cabeça, sentindo uma forte dor do impacto.

—— Vocês estão bem?

—— Sim. - responde Reid e Horchner ao mesmo tempo, e o mais velho se propõe a falar enquanto sai da aeronave —— Mas ele levou a Blake. - Alex ajuda Spencer a sair e olha para ele, procurando algum machucado ou resquício de sangue.

—— Você está bem, Spence? - o mesmo assente —— Poderia ter nos matado se quisesse. Ele está se fazendo de Deus, como fez o ano todo. Colocou um cilindro de fumaça e raptou Blake. - ele segura na mão da namorada a puxando devagar para sair de perto do helicóptero.

Horas depois a equipe entra na fazenda e encontra Blake acorrentada, tinha nove cadeados, pois a equipe se formava por nove membros, e várias bombas cronometrada em três minutos. Reid consegue soltar ela, mas existe um sensor de pressão onde tranca as portas. Garcia, depois de tudo, conseguiu destrancar e todos sairem, porém Rossi entrou na casa. Quando Alex sai dela se escora no carro respirando fundo, percebendo que só tem mais um minuto e vinte e três segundos para as bombas explodiriam. Ela está com seu coração acelerado e seu corpo trêmulo de tanta tensão que passou.

—— Rossi ainda está lá dentro! - Aaron diz e a bomba explode. Alex se abaixa no chão junto com todos e quando se levantam observam o homem saindo vivo.

O replicador morreu. Fim de uma perseguição.

No dia seguinte, o vento frio da noite bate do cabelos de Alex enquanto a mesma observa todos entrando em um restaurante após o enterro de Strauss, eles precisam esfriar a cabeça. Ela escora em uma árvore observando todos se afastarem e ficar apenas ela e Reid, que espera a mesma para entrar também.

—— Eu tive duas melhores amigas no ensino médio, mas elas entraram para o grupo das líderes de torcidas no último ano e paramos de nos falar. - a mesma começa a dizer o que ele queria saber. Ela não o olha, apenas diz olhando para um ponto fixo, se lembrando de tudo —— Começaram a namorar em seguida.

—— Lex... - ela o interrompe.

—— Quando entrei para a faculdade fui presa, eu não sabia que meu corpo não tinha resistência pra bebida, então bebi e depois fui presa. - ela pega em sua mão para entrar também —— Fiz uma amiga no meu mestrado, mas ela desistiu pois engravidou. Eu não tive muitos amigos, Spence, não tem o que te falar sobre, mas sempre que quiser saber pode me perguntar.

[...]

Alex estava prestes a embarcar no avião para Chicago quando seu telefone toca, ela presume ser Spencer, mas observa a ligação ser da UAC. Atende, murmura algumas palavras baixas e em seguida sai da fila do embarque soltando um gemido em negação, estava tudo tão planejado para passar alguns dias em Chicago.

Ela pega sua mala de mão e pede um táxi a caminho da unidade de análise comportamental. Quando entra no elevador observa está atrasada, como sempre, até que para em um andar qualquer e a porta se abre. Um sorriso aparece em seu rosto, Spencer Reid em sua frente entrando no elevador. Ele está com um tênis all star, roupa social, um casado de tecido fino e uma gravata mal colocada, segurando sua bolsa cruzada em seu peitoral... ah claro! Como Alex esqueceu de reparar em seu perfume amadeirado e seu sorriso de canto sem mostrar os dentes?

—— Rosa combina com você, realça seus olhos. - ele diz entrando no elevador —— Atrasada também?

—— Cheguei ao aeroporto, passei pela segurança, estava na fila de embarque quando recebi a ligação. - ela se vira para ele —— Como foi esses dias longe do trabalho? No total de... quase dois meses.

Férias, finalmente os membros da UAC tiraram férias. Alex não conseguiu viajar, mas na sua última semana ela queria ir visitar uma cidade, porém esta última semana eles estavam de sobreaviso.

—— Conversamos ontem a noite e nos encontramos três vezes na semana. Você sabe como foi. - ele sorri e o elevador se abre —— Eu estava no meio do cálculo força x distância x coeficiente de fricção para saber o tempo de um Prius numa curva quando me ligaram.

—— Você não tem um carro híbrido, Spence. - sai do elevador acompanhada dele.

—— Eu sei, mas se tivesse eu gostaria de saber. - da os ombros, a mesma para de andar e ele se vira para ele —— O que foi?

—— Seu cabelo, você cortou! - abre um sorriso lentamente —— Uau! Está lindo Spence! Não nos vimos a uns três dias e você mudou o visual. . - um rubor avermelhado aparece no rosto dele. Após isso ambos entram na sala e de reunião e todos estão conversando, jogando conversa fora e jogando palavras cruzadas.

—— Consegui fazer palavras cruzadas em sete minutos! Menos que você gênio prodígio Reid! - JJ sorri para o mais novo que franze o cenho.

—— Eu fiz em cinco minutos e meio. Tem uma teoria que diz que nem precisa olhar as dicas, mas fazer as horizontais é melhor, porque a sequência tradicional da leitura ajudar em tarefas como resolver palavras cruzadas. - JJ lhe olha de boca aberta.

—— Feliz segunda-feira, meus nerds. - Rossi diz dando batidinhas no ombro de Alex. Ela sorri se sentando em uma cadeira ao lado de Derek que está calado, estranho, afinal ele é o primeiro a falar coisas engraçadas.

—— Ei, o que foi? - questiona Alex, a mesma olha para os lado e não vê Blake, ela provavelmente deve está atrasada, esse caso pegou todos de surpresa —— Você ainda não fez piadas sobre Spencer tagarelar agora pela manhã.

—— Conheci uma garota. - diz e a morena arqueia as sobrancelhas —— Conheci faz um mês e vinte dias, não contei nada porque estava esperando dar um tempo. O nome dela é Savannah, ela é médica e... estou tagarelando igual Reid.

—— Você está... apaixonado! - ela diz no mesmo tom de voz, baixo, aparentemente ele não quer que todos saibam agora —— Mas por que não está animado com isso? Savannah deve ser uma mulher e tanto para ter você ao lado.

—— Eu não sei... é só... não sei. - da os ombros.

—— Então já estão na DR. - a Barker sorri ironicamente olhando para Spencer e depois para Morgan —— Discursão de relacionamento. Acontece durante os seis meses de relacionamento ou quando acontece algo diferente, hum... deixa eu te perfilar... ela não entende a sua rotina?

—— Combinamos de não perfilar ninguém! - entra na brincadeira —— Como você e o Spencer fazem? Rotina rigorosa e ainda conseguem manter uma relacionamento.

—— Exige muito esforço, por incrível que pareça. Mas esforço é o que faz dar certo. E você disse que ela é médica, então não somos os únicos com empregos difíceis.

—— Quando se tornou tão uma pessoa tão profunda assim? Gostava mais de você quando admirava o Reid por aí. - ela ri.

—— Eu sou psicóloga, sou ótima em dar conselhos amorosos e péssima em segui-los. Mas entenda o tempo dela também, pelo jeito que fala sobre, me parece ser uma mulher bem legal. - olha para os lados —— Vem cá, gente, cadê a Blake?

—— Era sobre isso que eu queria falar. - Hotchner entra na sala colocando alguns papéis sobre a mesa. Todos se sentam e a morena pega no tablet, nova aquisição da UAC, para ver se tem detalhes do novo caso —— O marido da Blake recebeu uma proposta para trabalhar em harvard e ela também, sucessivamente que ela aceitou. Ela estava relutando para não aceitar a alguns meses mas cedeu. Perante a isso, vamos ter uma nova agente temporariamente até encontrarmos alguém novo e oficial.

Todos ficam em choque, absorvendo essa notícia. Blake saiu e não se despediu de ninguém, todos sabiam que ela odeia despedidas, mas ainda sim se sentiram mal. Reid está parado e olhando para a mesa, ele gostava tanto dela, e saiu deixando, apenas um recado para ele, um único recado no telefone. "Oi Reid, quando ouvir isso já vai está sabendo, odeio despedidas, então queria dizer que ouvi seu conselho de emprego se consegue vários e uma família não, estou junto com meu marido. Obrigada por tudo, prodígio, e até mais."

—— Temporariamente vamos ficar com a agente Kate Callahan, da unidade de Andy Swann. - uma mulher entra pela porta. Ela tem cabelos curtos, alta e um sorriso bonito, e claro uma barriga de grávida, aproximadamente uns sete ou oito meses.

—— Bem vinda. - todos dizem para ela sorrindo enquanto ela de senta. Horchner então se propõe a falar —— O voo 420 da trans alliance acabou de cair no Colorado, a noroeste de Durango. 152 passageiros foram dados como mortos. Quero todos vocês no aeroporto pois estamos indo para lá agora.

Alguns minutos depois todos já estão no avião que já decolou, Alex está lendo um livro da mesma trilogia de sempre, enquanto o resto da equipe conversa sobre algum assunto envolvendo o caso. A morena levanta o olhar e observa Spencer, sentado em sua frente, meio quieto.

—— Então o avião caiu no meio do percurso? - questiona derek, e Alex olha para o namorado para tentar tirá-lo dos seus próprios pensamentos.

—— Reid, qual a porcentagem? - ela questiona.

—— Bem incomum. 80% das quedas acontecem até três minutos após decolar ou oito antes de pousar. - ele levanta o olhar e entrega um papel para a Barker, que em seguida da para o resto dos membros —— Aqui diz que alguém viu um raio de luz antes da queda.

A morena se levanta indo em direção ao banheiro, ela entra e tranca a porta, alguns minutos depois quando sai encontra JJ parada ali na frente. A mesma sorri gentilmente e quando vai sair a loira a impede, parando em sua frente.

—— Preciso conversar com você. - Alex franze o cenho e assente —— Você é a única que talvez vá me entender e... eu preciso conversar sobre isso com alguém.

—— Hum, está bem, eu acho que posso ajudar. - da os ombros e olha para trás para vê se ninguém está ouvindo —— O que aconteceu?

—— Ha alguns meses eu perdi um bebê. - Alex arregala seus olhos e abre levemente a boca —— E agora estou grávida novamente... mas eu não sei lidar com o fato de tudo que aconteceu. Eu não quero conversar com você pelo fato de ser psicóloga ou por também ter passado por isso, quero conversar com você por ser minha amiga e ser mulher.

—— Oh! - a única coisa que sai dos seus lábios. O coração de Alex está acelerado, ela sente um sentimento que não sabe distinguir, não é inveja, claramente não é, ela afirma que não é, mas é um sentimento do "por que isso sempre acontece comigo? Por que eu não tenho sorte para nada?" —— Quando tudo aconteceu eu estava vivendo um momento de luto, negação. Tentava parecer que estava tudo bem, mas estava destruída por dentro. É medo, JJ, você está com medo de passar por tudo novamente, medo de entregar todo o seu amor a esse bebê e perdê-lo. - a loira assente, sentindo um nó em sua garganta.

—— Mas... você já está bem, certo?

—— Estou, mas você está? - assente limpando as lágrimas que estavam de recusando a sair —— Pode conversar comigo sobre isso, e parabéns! Henry vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha!

—— É, ele vai! - sorri e Alex também, mas por trás desse sorriso tem uma dor que ela não consegue descrever.

[...]

Quando a morena coloca seus pés para fora do carro observa o caos onde está os destroços do avião. Há fogo, peças do avião, caminhão de bombeiro e diversas ambulâncias. Reid desce primeiro e se aproxima da namorada e Kate, todos em choque.

—— Meu Deus, olhem! - Kate aponta para um corpo totalmente irreconhecível próximo a brinquedos de crianças e a asa do avião.

—— FBI, agentes Barker, Callahan e doutor Reid. - Alex mostra a credencial para um policial enquanto se aproxima —— Disseram que ouve um sobrevivente, estou certa?

—— Sim, Frank Canvers, o copiloto. - o policial responde —— Está no hospital. O avião se partiu em cinco seguimentos.

—— Área ocupada? - Reid questiona.

—— Cerca de 300 metros.

—— Ou seja o avião se partiu antes do impacto. - Kate diz —— Ja acharam a caixa preta?

—— Estamos procurando. Com licença. - o policial se afasta e Alex passa a mão no rosto tensa.

—— O que foi? - Spencer questiona e ela nega não querendo tocar no assunto —— Você está estranha, ficou calada o caminho todo. O que aconteceu?

—— Estou bem, não é nada. - diz sem paciência, foi rude sem motivo.

—— Está mentindo. - a provoca, aparentemente ambos não estão tendo um bom dia e o humor não está dos melhores.

—— Não estou. - ela lhe olha seria —— Não estou mentindo para você.

—— Uh, está sim. - afirma, seu tom de voz está repleto de ironia —— Vou te perguntar novamente, o que foi? Sem mentiras. Não está assim pelo o que JJ falou, certo? Ela me contou na hora que estávamos saindo do avião, você não está com...?

—— Ah! Pelo amor... - resmunga em reprovação.

—— Se continuar mentindo vou continuar perguntando.

—— Vai a merda, Spencer Reid! - perde total a paciência e se afasta, sendo seguida por Kate —— Me desculpa, nos nunca conversamos coisas pessoais no trabalho. Está grávida de quantos meses?

—— Vocês estão juntos? - Alex assente —— É normal brigar, vai por mim, sou experiente nisso. Estou de quase oito meses. - solta uma risada tensa.

—— Em um acidente dessa dimensão é difícil controlar a mente, mais ainda os sentimentos. - Alex percebe que ambas estão tensas, porém a tensão de Alex já vem de antes do acidente.

—— Vai fazer o meu perfil?

—— As vezes é difícil evitar. - Alex responde e Kate abaixa o olhar.

—— Minha irmã e meu cunhado morreram no 11 de setembro. Trabalhavam no pentágono. - sussurra.

—— Sinto muito. Imagino que isso traga lembranças dolorosas.

—— Sim. - limpa as lágrimas —— Mas não quero ser a agente chorona com um passado trágico. Sempre sou eu que ocupo esse papel e aqui quero recomeçar. - ela se afasta e Alex a segue.

—— Minha mãe foi morta pelo meu pai na minha frente e a cerca de seis meses tomei um tiro que me fez perder uma gravidez. - Alex disse aproximando e Kate a olha perplexa —— já que estamos nos abrindo. Você não é a única agente com passado trágico.

—— Estava...? - questiona em choque.

—— Sim, não falo sobre isso porque este assunto desgasta o meu relacionamento com ele. - da os ombros apontando com a cabeça para Spencer.

—— Quando minha irmã morreu adotei os 10 filhos dela. - Alex arregala seus olhos —— Estou brincando! Eles tinha uma garotinha, a Meg. Ficamos com ela, Chris e eu nos mudamos para a casa deles. Resumindo ela tem 13 anos e eu a amo.

Longas horas depois. Sentada sobre a cadeira da base militar, Alex balança seus pés observando alguns papéis em sua frente. Em seguida Aaron entra na sala, coloca um copo de água em cima da mesa e se senta próximo a aula.

—— O que você tem? - Hotch questiona —— Não quero receber mais comentários sobre você e Reid não estarem trabalhando em equipe. - ele parece um pai falando.

—— Três pessoas decidiram desabafar comigo hoje e briguei com Spencer. - ela levanta o olhar —— Não tenho nada, acho que só estou preocupada com o fato que não sei nada sobre aviões.

—— Vou te atualizar, achamos que houve um míssel para derrubar o aviao, ele foi para 6 mil metros, muito baixo, para ser atingido. - ele diz e ela assente entendendo —— Provavelmente tinha um sequestrador a bordo.

—— Nesse caso, ele teria um parceiro em terra. Mas alguém chegou a atenção na lista de passageiros? - Aaron nega —— Se isso foi ato terrorista, foi só o começo.

—— Eu disse isso, e faz sentindo pelo fato que ouve uma forte turbulência, os passageiro vomitaram e o avião ficou subindo e descendo. - Hotch mostra um papel para ela sobre o que o copiloto disse —— O que achou de Kate?

—— Ela é legal, gostei dela. - ambos olham pelo vidro e observam Spencer de longe, com as mãos no bolso.

—— Ele está tenso, olha a linguagem corporal.

—— Mandei ele ir a merda. - Alex diz ainda olhando de longe para Reid e Hotch solta uma risada inalada com a naturalidade que ela disse.

—— Por favor se resolvam logo, preciso das minhas cabeças pensantes trabalhando juntas. - eles dois se levantam e vão em direção ao garoto prodígio —— Reid, no que está pensando?

—— Estes são os projetos do avião. Comparei com a forma como o avião se partiu e descobri uma coisa interessante. O casco do avião É uma porção de tambores pregados. A asa, no entanto, é uma obra prima, o componente mais complexo do avião. - ele começa a dizer apontando para os projetos do avião, seu olhar bate sobre Alex que desvia para o chão, levando a mão a nuca —— A curvatura da asa é o que faz um avião subir, O ar passa mais rápido por cima criando um vácuo, que puxada pra cima e também a fuselagem.

—— Não estou entendendo, gênio Reid. - Morgan aparece dizendo.

—— O avião desceu de uma vez e se partiu, não foi um míssel. - Alex resume sem olhar para o namorado.

—— Teve perda de comunicação, certo? Tem várias razões para isso, falha no microfone um controlador enviando a frequência errada. Isso é o ponto, e se alguém invadiu o sistema? - Rossi questiona retoricamente dando os ombros.

—— É o que diz no áudio da caixa preta, o piloto e o copiloto perderam o controle pois já tinha alguém em terra controlando. - Aaron diz —— Se separem em duplas, quero ideias e teorias sobre isso.

Todos assentem, Alex olha para os lados procurando uma dupla mas todas já estão formadas, a mesma então olha para sua frente e observa Spencer também sem dupla. Ela respira fundo, umedece seus lábios e se aproxima dele entrando na sala para pensar. Um silêncio desconfortável fica entre eles. Ambos sentados frente e frente sem dizer se quer uma palavra. Ela mexe sua perna com movimentos repetitivos e morde seus lábios inferiores, na tentativa de disfarçar sua tensão.

—— Acho que talvez não seja isso. - Spencer diz sem olhar nos olhos dela.

—— Caixa preta Hackeada. Amsterdã, abril de 2013. Um consultor de segurança alemão demonstrou que um avião poderia ser hackeado Com ajuda de um aplicativo que ele tinha criado. Foi só um teste, mas todos sabemos que pode ser verdade. - a mesma diz também sem olhar para ele. Reid levanta o olhar e fica em silêncio —— O que foi? Vai dizer que estou mentindo também?

—— Você mentiu. Tenho certeza que mentiu, eu te conheço muito bem para saber quando algo te irrita. - ele se levanta —— Continua mentindo.

—— Está querendo discutir? É isso que quer? Se quer vá em frente, vamos debater sobre o fato de você afirmar que estou mentindo.

—— Mas você está! - ambos estão com fúria, e não assumem seus erros —— Está sentindo inveja? É isso? Inveja que ela...

—— Não termine essa frase, Reid! - ela se vira de costas para ele, levando as mãos ao rosto, sem saber como lidar com os sentimentos —— Eu vou sair, avisa o Hotch que achamos que o sistema foi Hackeado e por favor só fale comigo quando não for me dizer palavras tão horríveis assim. - sai da sala batendo a porta, sentindo seus olhos cheios de lágrimas.

Depois disso todos foram ao hotel, já está a noite e precisavam descansar. Todos entraram no elevador em silêncio e saíram em silêncio. A Barker nem se quer deu boa noite ao namorado. Ela entra no seu quarto, toma um banho e em seguida pele alguma coisa para comer, pois se recusa e ir ao restaurante do hotel e encontrá-lo lá.

[...]

Estavam certos, o suspeito invadiu mais um sistema de avião mas Garcia conseguiu localiza-lo após pesquisar sobre cada pessoa do antigo voo. Todos na base militar estão preocupados para salvar esse avião de cair, enquanto Hotch mandou uma equipe, junto a Morgan e JJ para o local do suspeito.

Alex observa as câmeras e o sistema do avião tensa, com medo de mais um avião cair, sentindo a angústia de todos os passageiros dentro dele. Ela anda de um lado ao outro várias vezes. Reid percebe seu pequeno descontrole, ela está hiperfocada em algo que nem ao menos percebe que está tendo uma crise hiperativa. Essa crise trata-se de um transtorno neurológico que causa um excesso de energia, em que, além da dificuldade de atenção, ou de muita atenção no caso de Alex, a pessoa também apresenta outros sintomas, como impulsividade excessiva, desorganização e inquietude. Tudo o que está acontecendo com a morena agora.

Reid faria de tudo para ir até ela e passar seus braços por sua cintura lhe acalmando. Ele está se questionando se ela vem tomando os medicamentos certos para isso não acontecer. Quando finalmente o sistema do avião volta ao normal, Hotch manda uma mensagem dizendo que prenderem o elemento. O avião se estabiliza e todos se acalmam, eles batem palmas suspirando aliviados.

—— Parabéns a todos pelo bom trabalho! - Diz o chefe da policia.

A Barker solta uma ar que nem sabia que estava prendendo e se afasta indo beber água para de acalmar. Ela sente alguém se aproximando de si, fecha seus olhos ao sentir o perfume amadeirado de Reid. O cheiro que Alex ama.

—— Oi, podemos... - ela o interrompe se virando a ele, deixando o copo de água de lado.

—— Que tipo de mulher você acha que eu sou? Eu fiquei feliz por JJ, ela merece isso e acima de tudo, ela quer isso. - a mesma olha em seus olhos, percebendo o mesmo apenas piscas algumas vezes —— Não estou sentindo inveja, eu admiro JJ, como pessoa, como mulher. Estou feliz por ela. E única coisa que pude me permitir sentir foi tristeza, mas não por ela, e sim por mim, a tristeza que sempre vou sentir, como um buraco não preenchido.

—— Lex...

—— Eu so menti porque as vezes preciso de um tempo só para mim, para organizar meus pensamentos. E você dizer aquilo? Afirmar aquelas coisas só me fez repensar nas minhas atitudes, mas eu não estava fazendo nada de errado, apenas me permitindo viver uma dor. - ela encolhe os ombros —— Parece besteira, eu nem queria aquilo e hoje me sinto uma completa maluca.

—— Me desculpa. Eu estava em um péssimo dia.

—— Eu não tenho nada a ver com o seu péssimo dia, saiba separar as coisas. - curta e grossa, Spencer pensou —— Tenho vontade de te xingar, falar poucas e boas, mas as vezes eu me controlo.

—— As vezes? - questiona baixinho com ironia. E lá vai eles novamente começar mais uma discursão pelo motivo mais sem nexo possível.

—— O que disse? - ela cruza os braços, colocando o seu peso sobre uma perna e arqueando as sobrancelhas, imitado a posição de Reid, o provocando.

—— Você é muito orgulhosa.

—— E você é um irritante.

No dia seguinte, Spencer e Alex passaram o dia todo sem se falar, apenas coisas básicas, no trabalho. Não houve novos casos então ficaram apenas colocando a papelada em ordem. A morena depois de um longo e cansativo turno pega suas coisas, bolsa, chaves e algumas pastas com papéis para sair. Ficou apenas ela e o namorado no andar, quando estava saindo para e olha para trás, sentindo o olhar no mesmo queimar sobre ela.

—— Boa noite, Reid. - diz antes de se afastar e sumir do campo de visão dele. Na verdade seria quase bom dia, afinal, já está de madrugada.

Essa situação está matando os dois lentamente. Ambos criaram uma rotina severa entre eles, que todos os dias conversam, fazem ligação e trazem café um para o outro. E a certa de três dias isso não acontece. Normalmente Alex contaria o sua dia para Spencer, mas dessa vez ele não tem nem ideia do que aconteceu, ele não tem ideia que ela está a uma noite sem dormir pois passou mal.

Ambos reparam um no outro, ele parou que ela está mais sociável, pois não tem assuntos com ele mas tem com todos os outros, ele também reparou em em sua roupa e seus cabelos, aos olhos dele ela estava muito atraente hoje. E Alex também reparou nele, em seu terno bem passado e sua gravata colocada perfeitamente.

Ao sair do elevador, já no estacionamento, deixa sua bolsa cair no chão e tudo vai junto, ela se abaixa para pegar as coisas sentindo o telefone vibrar várias e várias vezes no bolso do seu casaco. Quando olha a mensagem observa ser urgente, seus olhos arregalam e ela juntas as coisas com mais pressa para entrar em seu carro e ir até o local.

Casa de Jason Gideon.

Ela entra pela porta observando o corpo do mesmo no chão, coberto por um pano branco. Todos da equipe estão ali, menos Spencer, Alex então abre sua boca em completo choque e percebe a tristeza de todos em sua volta. A morena não o conheceu, mas sabe quem ele foi, leu tudo sobre ele antes de entrar para a UAC. Rapidamente a porta se abre novamente e Spencer entra. A Barker consegue ler sua linguagem corporal, consegue observar sua tristeza. Seus olhos caídos e com lágrimas, seu rosto inchado, ele estava chorando.

—— Tem certeza? - Garcia questiona e Aaron assente. Alex leva uma mão ao rosto sentindo seu corpo tenso.

Quando Reid observa a cabeça de Hotch se movimentando para cima e para baixo confirmando, ele sai rapidamente. Todos lhe olham, Alex não pensa duas vezes antes de segui-lo e ela faz isso. A mesma da passos rápidos atrás do namorado pela estrada de terra.

—— Spence! - ela o chama em um tom alto, mas ele ainda está andando em direção ao carro —— Spence espera, por favor. - ele para de andar quando chegou no carro, coloca sua mão no puxador mas não abre a porta, ele apenas abaixa a cabeça esperando Alex parar atrás de si.

O garoto se vira para ela e a mesma deixa toda a sua fúria de lado, ela leva uma mão ao rosto dele deslizando o polegar devagar. Em seguida desliza sua mão por seu corpo até envolvê-lo em um abraço apertado. Eles estavam precisando disso. Reid precisava disso.

—— Eu sinto muito. - ela sussurra com o ouvido próximo ao coração dele, sentindo o mesmo disparado. Alex sabe de toda a trajetória deles, sabe que quando Jason saiu da equipe deixou apenas uma carta e essa carta foi para Spencer. A mesma se separa do longo abraço e olha nos olhos do namorado —— Foi um homicídio, vamos trabalhar no caso, mas se não quiser Hotch vai entender. Você quer que eu faça alguma coisa?

—— Quero que fique aqui comigo. - sussurra pegando na mão dela, abaixando o olhar. Alex para ao seu lado, ainda segurando em sua mão, e escora a cabeça em seu ombro. Hotch sai da casa com os outros, ele fez algumas ligações e carros de polícia junto ao FBI já estão chegando. O mais velho observa Spencer abalado e Alex ao lado lhe dando apoio, ele vai se aproximando e a Barker solta a mão de Reid para ir conversar com o chefe.

—— Vá ao legista com Morgan e leve Reid com vocês. - ela assente.

Algumas horas depois, no legista, Alex está em pé em frente ao corpo de Jason com os dois homens ao seu lado. Spencer segura um pedaço de lenço em suas mãos sentindo que vai chorar, enquanto Morgan fica tenso.

—— Por respeito, eu deixei coberto. - a legista diz —— A causa da morte foi hipovolemia, Por causa do trauma balístico. Três balas, ombro esquerdo, parede abdominal direita e lobo temporal direito. O cérebro parou antes de processar o último suspiro. Ele não sofreu.

—— Obrigado. Pode nos dar licença, por favor? - Derek pede a legista, que assente saindo. Alex se vira para o lado e toca no ombro de Spencer ao perceber que ele está aéreo, sem conseguir pensar em nada.

—— Você ouviu? Ele não sofreu. - uma lágrima silenciosa desce pelo rosto de Reid, que em questão de segundos a limpa —— Não pode se fechar assim, Spencer. Precisamos de você, Gideon precisa.

—— Precisa está pronto para pegar esse desgraçado, garoto. - Morgan fala e Spencer assente —— Vou esperar vocês dois lá fora. - sai da sala.

—— Vamos? Você precisa comer para colocar essa cabeça para pensar. - Alex vai até a porta e entende a mão, Spencer da uma última olhada e se aproxima pegando na mão dela saindo também.

—— Você não estava brava comigo? - questiona baixinho.

—— Ainda estou, mas preciso que o meu gênio melhore um pouco para nos ajudar. - ela diz e seu celular toca —— Está bem, Rossi, ja estamos indo. - Ela desliga o telefone entrando para dirigir o carro do FBI. Spencer e Alex estão em completo silêncio, enquanto ela dirige, o mesmo está de cabeça baixa e ela batendo seus dedos no volante.

—— Eu penso nele o tempo todo e eu sabia que ele estava lá, mas agora eu só sinto um... - Spencer começa a dizer mas não termina.

—— Um vazio. - a Barker completa —— Mas o tempo vai passar e aos poucos você vai esquecer como isso dói. Vai se acostumar com a dor.

—— O que Rossi disse por telefone?

—— Em 1978 os dois trabalharam em um caso de um assassino que onde tinha a ver pássaros, O elemento deixava um pássaro marrom na mão das vítimas. E na cena do crime Gideon atirou em quadro de um pássaro. Deve acha que pode ter sido porque Jason tinha voltado ao caso. O homem matava enforcando, houve uma vítima assim a duas semanas atrás. Mas não teve assinatura do pássaro. Porém a vítima estava desaparecida desde 1978, ele deve está caçando outra pessoa para se igualar a antiga.

[...]

—— Então ele a mantéu em cativeiro por 40 anos? - Kate questiona para Hotch que assente. Spencer saiu para investigar com Rossi, e Alex ficou com Aaron e Kate no local onde foi encontrado o corpo da vítima —— Esse local deve ter valor emocional para ele. Olha esse galhos no chão em volta de onde estava o corpo. Esse cheiro está me deixando um pouco mal, espero vocês dois no carro. - Kate diz se afastando com a mão na barriga de grávida. Quando ela termina de falar Alex se assusta com os barulhos dos pássaros.

—— Pássaros. - sussurra Alex —— Isso é um ninho. Essa foi a sua assinatura dessa vez, ele fiz um ninho e colocou o corpo. Que bizarro.

—— Tem mais uma vítima desaparecida, Josie Beth, 23 anos, solteira. - Hotch diz olhando o celular, eles se afastam do lugar indo em direção ao carro —— Como está Reid?

—— Ele vai ficar melhor.

—— Você está bem? - ela olha para ele sem entender —— Não conversar com ele te deixa abalada, é perceptível e bem fácil fazer o seu perfil. - ela ri.

—— Você me conhece muito bem, sabia? - entra no carro —— Eu estou muito bem por sinal, ainda morrendo de raiva mas tudo sobre controle.

—— Viram a mensagem? Garcia conseguiu um endereço e um nome, vamos para lá! - Kate diz colocando o cinto de segurança.

Ao chegar no local, Alex desce do carro com armas em mãos, mas antes de qualquer coisas ela observa Rossi com a arma apontada para um corpo no chão. O elemento está morto. A morena percorre o olhar por todo o local observa a vítima sentada no chão, chorando próximo a passarinhos presos em gaiolas. A polícia logo aparece e a garota é consolada. A Barker observa Spencer sair dali melancólico e entra no carro para não se envolver com mais nada sobre esse caso. Todos que conheciam bem Gideon estão assim, tristes e bravos.

A equipe observa o filho de de Jason, Stephen Gideon, descendo de um carro. O mesmo é alto e aparenta ter a idade de Spencer. Ele está devastado pela morte do pai, seus olhos estão com lágrimas enquanto olha corpo do assassino de seu pai.

—— Barker... - Aaron pede e a mesma assente se aproximando do Gideon mais novo, tirando dele para não ver essa cena.

—— Ele... está morto? - Stephen questiona e Alex assente —— Por que?

—— Rossi atirou nele, é protocolo nos defender quando há algum perigo, provavelmente ele... tentou atirar no agente. - a mesma afasta ele de lá —— Sinto muito por seu pai.

Ele assente limando as lágrimas, Alex deixa seus lábios em uma linha fina reta passando a mão em no ombro dele na tentativa de acalmar. A morena é a única ali, junto a Kate que não o conheceu, ambas estão em clima melancólico mas não estão em luto.

No dia seguinte, no final da tarde, a Alex entra na UAC segurando um dois café em mãos e uma sacola de papel repleta de comidas de padaria. Ela para em frente a baía de Spencer, que está jogando xadrez sozinho, ela coloca o café quente com bastante açúcar na frente dele, junto com a sacola de papel.

—— Eu não sei o que você gosta, então eu trouxe donuts de morango, chocolate e baunilha. - Reid olha a sacola e não pega nada —— Sim, eu ainda estou brava com você, mas eu só saio da sua frente quando você comer. A sua última refeição foi ontem na hora do almoço.

—— Donuts de morango. - ele pega o mesmo dando uma mordida para esconder o sorrisinho —— É o meu favorito. - ela sorri sentando próximo a ele.

—— Hum... você já está melhor? - ela questiona se inclinando para perto dele. A mesma coloca uma mão sobre a pena de Reid, deslizando a mão como um sinal de carinho.

—— Eu não fui para casa. - ele desvia o olhar —— Fiquei aqui a noite toda e a manhã toda. Tirei um cochilo mas não quero ir para casa.

—— Eu sei, dormi na sua casa e você não estava lá... Rossi me chamou para ir até a casa dele com todos os outros, você vai? - questiona e ele assente se levantando —— Não esqueça, eu ainda estou brava com você. - eles entram no elevador.

—— Você é muito orgulhosa para admitir que já está tudo bem. - ele aperta o botão para fechar as portas.

—— Você que é! Antes de ontem foi quarta e você nem se quer lembrou do croissant de chocolate que sempre trás. - ela arqueia as sobrancelhas.

—— Você não estava falando comigo.

—— Eu não estava falando porque você não estava falando comigo. Porque você é muito orgulhoso para isso. - coloca o dedo indicador no peitoral dele —— Então amanhã estou indo viajar e você nem ao menos me deu o croissant. - ela para de falar e percebe que não contou para Reid que estava indo viajar. O sorriso sarcástico que estava no rosto dele some e o mesmo franze o cenho.

—— Vai viajar? - ela assente —— Você não me contou.

—— Oh. - a única palavra que sai da sua boca até achar uma desculpa para não ser orgulhosa, mas não tem —— Vou viajar amanhã pela manhã, meu irmão vai ser pai, e é tradição da família conhecer bebê no primeiro dia de vida. Eu avisei a Hotch, vou ficar uns dias fora. Eu te ligo para saber dos casos, prometo. Te ligo todos os dias e tento voltar o mais rápido possível, não quero ficar sem trabalhar.

A porta do elevador se abre e Morgan aproxima com uma mulher ao seu lado. Ela tem cabelos longos, é morena, alta e magra. Está é Savannah, a namorada dele. Ela é linda assim como Morgan disse.

—— Não estavam discutindo, não é? - Derek questiona —— Savannah estes são...

—— Spencer e Alex. - a namorada de Derek completa —— Eu sei, Derek me falou muito sobre vocês.

—— Você é linda como ele é falou. - Alex sorri estendendo a mão —— É um prazer.

—— É um prazer. - Reid também a cumprimenta e ela sorri educadamente. Um clima tenso fica entre Alex e Spencer depois dele perceber que ela não lhe contou nada, Morgan percebe. A Barker abaixa o olhar colocando as mãos no bolso ficando totalmente desconfortável.

—— Qual é vocês dois! - Morgan diz e Savannah toca em seu peitoral para ele parar, mas o mesmo tem intimidade o suficiente para falar —— Parem se brigar! Alex, você mesma me disse que vale a pena tentar ter um relacionamento e Spencer, só de você respirar o mesma ar que ela, já se sente o cara mais apaixonado do mundo. Vocês dois vivem se pegando nas salas de reuniões. Parem com essas briguinhas bobas pois ninguém aguenta mais.

Alex morde seu lábio inferior e olha para Reid, que já estava lhe olhando. O mesmo abre um sorrisinho de canto com as palavras de Morgan, não muito diferente dele, a morena sorri e volta a olhar para o homem já frente.

—— Pode avisar Rossi que nós não vamos? - Reid questiona e o casal assente —— Foi um prazer Savannah. - ambos acenam para o casal e se afastam devagar.

—— Eu fui bom, não fui? Sabia que os dois são super inteligentes? Hotch morre de ciúmes da Alex, ele é como um pai para ela e... - Morgan sai conversando com a namorada deixando Spencer e Alex ouvindo tudo.

Spencer se aproxima dela pegando em seu braço puxando a mesma para o estacionamento da UAC. Ele varre seu olhar por todo o local e observa o carro de Alex parado ali. Se aproximam do carro dela em silêncio, com o garoto ainda puxando ela, quando chega perto, ela escora suas costas nele e se vira para Reid.

—— O que está fazendo? - ela questiona se aproximando dele com um sorrisinho de lado.

—— O eu que já deveria ter feito a muito tempo. - Spencer leva as suas duas mãos ao rosto de Alex juntando seus lábios. Este beijo é diferente dos outros, ele é como os primeiros beijos dele. Provisório, quente e doce, Spencer tem mais confiança no que está fazendo, pois sabe como Alex gosta, então ele exatamente o que fazer. Ele move a boca dele contra dela e a mesma inclina sua cabeça ligeiramente, separando os lábios. Pedindo por mais que um simples beijo.

Reid entende, ela inclina o rosto um pouco pro lado e ele percorre a língua tocando a pele quente do pescoço dela, distribuindo beijos molhados. A Barker sente uma mão se movendo para a parte de trás do seu pescoço e a outra deslizando por seu corpo até parar em sua cintura, descendo um pouco mais por ali. Ambos estão repletos de luxúria, a tensão em seus corpos é extraordinária, estão pedindo por mais. Eles se beijam por alguns minutos, suas bocas se movendo juntas como uma dança, na perfeita sincronia. Ela já provou açúcar, mas nada é tão doce e gostoso quanto os lábios avermelhados de Spencer, que estão dominados pelo gosto da calda de morango.

Quando ele se afasta, Alex quase chora em reprovação. Ela poderia beijar esse homem por horas, e ele pensa o mesmo sobre ela, pode ter certeza que Spencer Reid deslizaria sua mão pelo corpo de sua namorada por horas, explorando cada pequeno detalhe. Ele sorriu ouvindo a relutância e a respiração ofegante da mesma.

—— Que horas é o seu voo? - ele questiona com seus lábios tocando nos dela.

—— Amanhã, às sete.

—— Ótimo, da tempo de sairmos juntos.

[...]

Os dias foram se passando, Alex conversava com a equipe por ligação para se manter atualizada dos casos. Quatro casos no total, o último envolve Meg, filha mais velha de Kate. Aaron ligou para a morena pedindo para ela voltar o mais rápido para quantico, mas está impossível. O aeroporto fechou devido a um alerta de fortes tempestades de neve, isso fez Alex ficar presa na cidade e não pode ajudar em muitas coisas.

—— Onde está? - Spencer questiona do outro lado da linha —— Tem muito barulho ao fundo.

—— No aeroporto esperando liberarem o voo. Estou sentada no fundo de uma cafeteria deixando todo o meu salário em um único café. Acredita que tentaram me tirar daqui? Eu tive que mostrar a minha credencial, vantajoso ser do FBI. - a mesma abre seu computador em cima da mesa —— Estou aqui a quase três semanas, e já uso o governo ao meu favor

—— JJ e Hotch já estão preparando o novo caso. Vou a um encontro com uma matadora de aluguel. - Reid diz na maior inocência e Alex arregala seus olhos do outro lado da linha.

—— Um encontro, Spencer Reid?

—— Eu não expliquei direito, vamos prendê-la, mas ela é muito esperta, então temos que fazer todo um teatro. Quando você chegar te explico melhor. O nome dela é Catherine Adams, conhecida como Cat. - Alex revira seus olhos sozinha na cafeteria —— Você vai chegar em breve?

—— Sim, chego aí em duas horas. Quero está aí para o caso dessa tão de Cat Adams.

—— Ciúmes, Barker?

—— Jamais.

Um big capítulo para mostrar o enormeee salto temporal que teve na fanfic, foi um salto temporal de meses em um único capítulo, foi bem ruim mas necessário para o desenvolvimento ;)

Votem e comentem muito para que eu possa trazer o próximo capítulo logo (o próximo é um dos meus favs, pq tem a cat 🙅‍♀️🙅‍♀️)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro