( 13 ) SURPRESA INESPERADA.
【 Um homem fraco tem dúvidas antes de uma decisão, um homem forte tem depois. 】━━ Karl Kraus.
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Todos acordam com uma ligação. JJ ligou para da equipe e manda um endereço, para eles irem. Está um dia ensolarado, com poucas nuvens e um clima agradável, não muito calor. Quando Alex desce do táxi próximo ao endereço que ela recebeu, observa que está cercado de policiais, ela tem certeza que é uma cena de crime, mostra sua credencial e entra se aproximando, olhando de longe Morgan, Rossi e Emily próximos conversando atentamente.
—— Não estamos em nenhum caso. Porque estamos em uma cena de crime? - Alex questiona se aproximando, sentindo seu corpo cansado após o caso anterior.
—— Eu pensava que você soubesse. - Rossi comenta e ela nega com a cabeça.
—— A polícia disse à JJ que era urgente. - Emily diz.
—— Quatro horas de sono depois do que passamos. Espero que seja. - Morgan diz e chama os três para entrarem no prédio da cena do crime. É um prédio antigo, com escadas para dar acesso aos andares. Eles sobem quatro andares até passar pela porta do apartamento, um ambiente escuro e frio, um verdadeiro cenário de crime.
Após entrar, Alex observa JJ, o investigador Walker, famoso na cidade por publicar matérias dos seus casos, e Reid sentado com uma pasta sobre o caso em mãos. Ao perceber que a morena está em seu campo de visão, o mesmo se levanta passando a mãos no cabelo, que por sinal está enorme, quase em seus ombros.
—— Bom dia, sei que vocês não descansaram direito. - Walker diz e todos olham um corpo coberto por um pano no chão —— O nome dele é Nelson Martinez. Pelo visto ele abriu a porta, entrou novamente no apartamento e foi baleado no peito, tudo bem bagunçado. Um assassino desorganizado.
—— Na boa, mas ainda não entendo por que precisam de nós. - Morgan comenta e Alex passa seu olhar pelo lugar e não vê Hotchner.
—— Há dois dias um médico chamado tom Barton, recebeu um bilhete no hospital. Dizia que uma pessoa pretendia matar o filho dele. E se o Dr. Barton tentasse esconder o filho, uma pessoa morreria todo dia no lugar dele.
—— E existe uma ligação? - questiona Alex.
—— Assinaram um bilhete com as letras "LC". - Reid passa o bilhete para os membros —— Houve outra vítima ontem, lavou vários tiros e também tinha "LC" com giz branco ao lado do corpo.
—— Então se o Dr. Barton não colocar o filho em perigo vamos continuar vendo uma vítima por dia? - questiona Emily e Reid assente.
—— Onde está Barton? - David pergunta.
—— Ele está em casa. Não sabe ainda sobre essa vítima. - JJ responde ligando para alguém, que obviamente não entende o celular.
—— Cadê o Hotch? - Alex pergunta olhando em volta preocupada nele não está ali.
—— Não entende o celular. Acho que deixou no vibrar. Vai ouvir a mensagem quando acordar. - JJ responde —— Já tentei ligar quatro vezes.
—— Tenta novamente. Fala para ele nos encontrar na casa do Barton. - Rossi e ela assente. Todos saem do apartamento descendo as escadas, eles entram no carro e Alex vai atrás com Reid, quando Emily dirige ao lado de Morgan.
—— Não acredito que Hotch está dormindo tanto, eu acordei no maior susto, pulei da cama e quando pisquei já estava aqui olhando aquele cara morto na minha frete. Vocês não cansam de ver cadáveres não? Porque para mim já saturou. - Alex diz olhando pela janela do carro, em seguida seu olhar encontra o de Soencer —— E claramente você também não dormiu muito.
—— Eu fiquei lendo, e acabei perdendo a noção de tempo. - ele deixa seus lábios em uma fina linha reta e passa sua mão na alça da bolsa. Alex consegue perceber como ele fica nervoso próximo a ela.
[...]
—— Dr. Barton, onde está seu filho? - Emily questiona ao homem sentado em sua frente no sofá.
—— Eu pedi que ficasse no quarto.
—— O que disse a ele? - a mulher volta a questionar.
—— Eu disse que havia uma ameaça contra mim no hospital. Contei que a polícia não levou a sério, Mas queriam que eu ficasse aqui por alguns dias e que eu queria que ele ficasse em casa comigo.
—— E a mãe do... Jeffrey? - JJ pergunta. Ela folheia o caso em suas mãos para saber o nome do filho do Barton.
—- Morreu quando ele tinha 10 anos. Câncer de mama. Vocês sabem me dizer se alguém realmente machucaria o Jeffrey?
—— Duas pessoas já morreram. Quem mandou o bilhete estava falando sério. - Alex não responde exatamente a sua pergunta.
—— E se eu não deixar ele sair de casa, outra pessoa vai morrer? - seu tom de preocupação está evidente.
—— No momento achamos que ele vai continuar matando. - Spencer diz.
—— meu filho só tem 15 anos. Não posso colocá-lo em perigo. - passa a mão no rosto expressando preocupação.
—— Não estamos pedindo isso. E mesmo assim não poderíamos enviar-lo para escola sabendo que arriscaríamos outros alunos. Precisamos analisar o que sabemos. Tentar descobrir como essa pessoa se encaixa na sua vida. - Emily diz —— Quem escreveu o bilhete, deu um aviso ao senhor.
—— Isso é pessoal. Ele quer que se lembre de quem ele é, E até que isso aconteça ele não terá terminado sua missão. - Spencer explica para ele
—— Conhece alguém com as iniciais "LC"? - Morgan pergunta e o homem nega —— Notou alguém observando o senhor no hospital ou aqui no bairro? - nega novamente.
—— Tudo bem, vamos querer os registros de suas cirurgias recentes. Vou ligar para Garcia. - JJ se afasta, Alex que está sentada no sofá se levanta rapidamente seguindo a loira.
—— Notícias do Hotch? - ela nega —— Que estranho, ele não é assim. De todos nós ele é o mais responsável, principalmente com horários.
—— Também estou achando estranho, mesmo o celular vibrando conseguimos acordar. Mas agora o celular dele está dando caixa postal. - a loira responde.
—— Alex? JJ? - Reid aparece —— Vamos, o garoto sumiu e ligou ao pai dizendo que estava na escola.
—— O que se garoto tem na cabeça? - Alex questiona —— Um assassino querendo matá-lo, ele fugindo e Hotch supostamente dormindo. Não tem como piorar.
—— Vamos Controlar entradas e saídas da escola, e ficar de olho em tudo. - Spencer diz e JJ assente se afastando. Deixando apenas nos dois ali, o garoto se aproxima da Barker com receio, ele tá mudando seu jeito aos poucos e ela adora perceber isso —— Bom dia. Eu comecei a ler o livro e já acabei. - sorri involuntariamente e ela arregala seus olhos.
—— Espera, o que?
—— Leio vinte mil palavras por minuto. - esconde um sorriso. Alex está em choque com a inteligência dele, é um nível absurdo.
—— Você é literalmente um computador humano, doutor Reid. - a mesma estende seu dedo indicador tocando no peitoral dele —— Você é real? Estou brincando... ou não. Enfim, Hotch ainda não atendeu o celular e são quase meio dia.
—— Tem alguma coisa errada. - ele olha para trás e os agentes saem, deixando apenas a Barker, Emily e Spencer na casa com Barton —— Temos que ligar para Garcia para falar do caso. - a morena volta para o sofá e faz isso, observando ele se sentando em sua frente.
Spencer coloca seu antebraço sobre suas pernas e observa atentamente a morena em sua frente ligando para Penélope. Alex se sente envergonhada ou intimidada com o olhar penetrante dele, é involuntário, Spencer está apenas observando a mesma.
—— Oi Garcia. - Alex coloca no viva voz.
—— Oi Alex, como está? Morgan me andou contando uma novidades sobre Spencer e...
—— Ele está aqui ao meu lado. - ambos se olham segurando o riso —— Tudo bem, hum, preciso que procure o histórico de cirurgias de um doutor chamado Tom Barton.
—— Claro, meus amores. Um segundinho. - ambos apenas ouve os barulhos das teclas do computador—— Esse cara é cirurgião de emergência da região metropolitana. São milhares de cirurgias.
—— Pesquisa nos últimos seis meses. - Reid diz.
—— Ainda são centenas. E querem saber uma informação biológica ou prontuário médico?
—— Você consegue os prontuários? - Reid volta a perguntar.
—— Pra alguém tão inteligente às vezes você fala bobagem. Vocês receberão em segundos. - Alex olha seu celular e vê os prontuários chegando —— Prontinho. Só isso?
—— Hotch te ligou?
—— Ele não está aí? - a frequência de sua voz diminui.
—— Ele deve está a caminho. - ambos olham Emily e Tom se aproximando —— Tudo bem, Garcia. Depois nos falamos. Obrigada. - ela desliga.
—— Ela enviou os prontuários. - Reid responde —— Podemos imprimir aqui? Precisamos rever todos eles. - pergunta para Tom.
—— Claro, tem uma impressora ali. - Emily então rapidamente liga e conecta com o celular de Alex para começar imprimir. Os prontuários vão saindo e Alex vai entregando a Reid. São muitos, centenas.
—— Enquanto aqueles estão ainda sendo impressos, vamos começar por esses. - Alex se senta na mesa de jantar junto ao dono da casa e Spencer, olhando todas essas folhas em sua frente —— Para começar, sabemos que foi homem. Então já podemos excluir as mulheres.
—— Como pode ter certeza? - Tom questiona preocupado. Sua voz expressa esse sentimento.
—— Mulheres usam adjetivos e Detalhes específicos. Aqui não tem nada disso. E homens são mais diretos a primeira frase foi "Vou matar o seu filho". - Spencer responde —— Sabemos que ele vigiou o seu filho e você, ou seja, ou ele tem dinheiro para ficar fora do trabalho ou está desempregado.
—— Provavelmente é um pai que está obviamente sofrendo. Ele fez um grande esforço para que você sinta dor dele. - Alex diz e pega alguns casos em sua mão observando qual classifica —— Podemos começar primeiro com esses, são casos de adolescentes mortos e com uma forte presença familiar. Mas não é porque o seu filho tem 15 anos, que o dele devia ter da mesma idade.
—— Já tiveram muitos casos assim?
—— Alguns. - Emily aparece colocando o resto das folhas na mesa. Ela está com seu telefone em mãos, provavelmente ligando para Hotchner novamente.
—— E como terminam? - Tom pergunta novamente.
Os três agentes na sala entreolharam-se, Reid abaixa a cabeça contorcendo seu nariz e Alex desvia o olhar para os papéis forçando uma tosse, enquanto Emily finge que não ouviu por está tentando falar ao telefone. Esses casos nunca terminam bem, raramente tem bons resultados.
—— Por favor. - o homem implora.
—— Mortos pela polícia parece ser o bastante para ele se satisfazer e... acabar com o sofrimento ao mesmo tempo. - Spencer responde em seguida volta a olhar para os papéis.
—— Ele vai sair da escola as cinco horas, temos muitos papeis, não vamos conseguir ler tudo até lá. Desculpa não quero ser grosso, mas médicos da emergência não se lembram de nome, operam e parte pra outro. - Tom diz se levantando e andando de um lado ao outro, Alex parece pensar, até se levantar também.
—— Ele tem razão. São muitos prontuários. Eu vou até a casa do Hotch e volto em meia hora. Ele sempre sabe a coisa certa a se fazer. - ela realmente está preocupado com ele.
—— Quem é Hotch?
—— Nosso supervisor. Não era para trabalharmos hoje. estamos com problemas em falar com ele. - Reid começa —— E eu vou com você, precisamos de mais gente para pensar. - ele se levanta e ela assente.
—— Fico desclassificando alguns prontuários. Qualquer coisa me liguem. - Emily diz e ambos assentem.
Alex entra acompanhada no carro, Reid se senta ao seu lado no banco do passageiro. Eles colocam o cinto e ela começa a dirigir, já que Spencer não gosta tanto assim. A Barker pega sua bolsa no banco de trás, ainda dirigindo e entrega Reid, que lhe olha sem entender.
—— Pode olhar para mim o endereço dele? Tem nos bancos de dados da UAC. Meu celular está no segundo bolso de trás. - ele assente. Todos os agentes quando entram passa seu endereço, afinal é um trabalho arriscado —— Achou?
—— A sua senha?
—— 0702. - é uma data, e Reid certamente percebeu isso. Ele entra nos bancos de dados e coloca no GPS. Ambos estavam a cinco minutos do local, então chegaram rápido, ela para o carro e os dois descem. Spencer está olhando para ela querendo perguntar algo, um pouco nervoso, porém ele é sutil o suficiente para não questionar —— Data de aniversário da minha mãe. Se quer saber.
—— Eu pensei nisso. Vamos de escada? - entram no prédio e ele questiona.
—— Sim. Não temos um bom histórico com elevador. - ela diz soltando uma risada e ele ri também, ambos lembrando do beijo —— Você quer perguntar, Reid. Pode perguntar, eu não falo muito sobre mas também não deixo de falar. E eu sei sobre sua família e você não sabe nada sobre a minha.
—— O que exatamente aconteceu com ela? - Alex olha para ele sentindo seu coração acelerar, ela sabia que uma hora ou outra teria que falar isso. Reid muda a direção do olhar batendo na porta de Hotchner algumas vezes —— Hotch? Somos eu e Alex. - um silêncio. Ninguém abre.
—— Tenta ligar. - ela muda de assunto e o mesmo pega o celular ligando. O barulho do toque do celular é ouvido em auto e bom som do outro lado da porta. A morena então decide girar a maçaneta e percebe que a porta está destrancada.
Ambos se olham. Alex assente com a cabeça e pega sua arma junto com Reid, ela empurra a porta de uma vez entrando no apartamento com a arma em mãos. A maleta de Aaron e suas chaves estão em cima da mesa, ele não iria sair sem isso.
Eles adentram na sala da casa e veem sangue no chão. Alex arregala seus olhos, automaticamente ficando preocupada. Tem cacos de vidro ali e uma marca de tiro na parede. Houve luta. Reid entra no outros cômodos enquanto Alex olha tudo em voltar ela vê o celular dele no chão junto a uma arma ali.
—— Não tem mais ninguém. - Soencer diz observando Alex já com o celular em mãos —— Tem sangue, sinais de luta, tiro e ele não está aqui.
—— Garcia, quero que me escute com atenção. Aconteceu alguma coisa com o Hotch. Eu e Spencer estamos aqui na casa dele, mas ele não está aqui, tem sangue e marca de tiro. - Alex liga automaticamente para Garcia. Ela olha para Reid ficando preocupada, suas mãos estão trêmulas e a mesma está fazendo movimentos repetitivos andando de um lado ao outro —— Quero que mande a polícia e os técnicos do FBI agora. Os melhores e todos os disponíveis.
—— Céus! Meu Deus! Alex, emitimos um alerta?
—— Ainda não. As chaves do seu carro estão aqui. - Spencer se aproxima dizendo. Ainda com Alex andando de um lado ao outro, o mesmo para em sua frente e toca em seus braços olhando em seus olhos, fazendo ela parar e olhar para Reid.
—— Ele foi sequestrado? - Garcia pergunta.
—— Não sabemos. Tem sangue mas não sabemos de quem é. - Reid continua falando, percebendo que Alex não está pensando direito, ela não sabe lidar com situações assim, provavelmente por seu histórico familiar, porém ele ainda não sabe disso.
—— Está bem, vou mandar um exército.
—— Vamos contar para Emily porque ela está nos esperando, mas não pode contar para os outros eles não podem se distrair. - Spencer diz e desliga —— Está bem, Alex olhe para mim. - Ela olha em seus olhos. Suas mãos procuram as dele, e assim que acha a mesma solta um ar pesado.
—— Spencer, é o Horchner. - ela diz e o mesmo assente calmamente, tentando transmitir um pouco dessa sua falsa calmaria a mulher em sua frente. Ele sempre tão compreensível —— Precisamos ligar para Emily e... perfilar o local.
—— Eu ligo para ela, você pode olhar tudo aqui. Quando terminar a ligação te ajudo. - ela assente passando as mãos em seu rosto —— Está bem para fazer isso?
—— Estou, eu tenho que estar. - ela assente dando as costas. Alex tira do seu bolso luvas azuis de látex e as coloca para tocar nas coisas. Ela mexe em tudo, mas não acha nada.
Algumas horas se passaram, tem as melhores equipes de polícia e do FBI no apartamento de Aaron. Eles estão observando tudo, varrendo seus olhares por todas as partes a procura de algo. A Barker está sentada na calçada do prédio com Spencer, ela reclamou de dor de cabeça de saiu da cena do crime com Reid lhe acompanhando preocupado com ela.
—— Quando eu era mais nova minha mãe sofria violência doméstica, por isso que tenho insônia e só durmo a base de remédios controlados, pois eu sempre estava ouvindo tudo. Em uma semana estava tudo bem e na outra era repletas de brigas desnecessárias, depois de agredir, Andy passava dias trazendo presentes e croissant de chocolate para tentar fazê-la esquecer de tudo. Ela não comia e acabava me fazendo comer, para ele pensar que já estava tudo bem. - Alex diz sem olhar nos olhos dele, ela não tem forças para isso neste momento —— E então, em uma das brigas desnecessárias, Andy quebrou um copo e ela riu, o mesmo não gostou e lhe deu um tapa no rosto, eu corri para o quarto. Horas brigando ele atirou nela e depois cometeu suicídio. Meu pai tinha uma arma e não era legalizada. - sussurra.
Isso cativou Reid. Lhe deixou em choque, sem palavras. Sua mente está pulsando nesse momento em pensar de como Alex, que era apenas uma criança, passou por isso tudo. O garoto olha para ela e se aproxima ainda sentado. Ele, com receio da sua reação e um pouco atrapalhado ou envergonhado, coloca seus braços ao redor do seu corpo lhe dando um abraço de lado. Lhe fazendo se sentir confortável, e ela realmente ficou.
—— Você e Hotch são únicos que realmente sabem a história. Pois na época saiu em vários jornais, e Aaron soube disso, ele me reconheceu. - ela volta a dizer. Alex escora sua cabeça no ombro dele e respira fundo, qualquer um que passar ali e olhar pensaria que são um casal —— Não me pergunte se estou bem, pois estou. Eu tenho que lidar com esse fato a anos. Vou a psicólogos e psiquiatras.
—— Você passou por tudo e ainda trabalha em em emprego assim? - pergunta retoricamente —— Sabia que eu te admiro por isso? Todos nós temos um passado, mas eu não imaginava o seu ser assim. Estranho que nós perfiladores sempre temos um passado quase igual ao que lidamos todos os dias.
—— Pensei nisso ontem. - Alex diz. O celular dele toca e o mesmo atende com a mão que está livre, é Garcia.
—— Oi, seguinte, liguei para todos os hospitais da região perguntando pelo Hotch e não achei. Mas me falaram que um homem deu entrada como agente do FBI Derek Morgan.
—— Não faz sentindo. - Reid diz e Alex se solta dele franzindo o cenho.
—— Na verdade faz sim. - ela se levanta junto com o garoto —— O estripador. Ele estava com a credencial de Morgan. Garcia, qual foi o hospital? Vamos para lá agora! - eles dois entram no carro.
—— Hospital St. Sebastian. - eles desligam.
Alex para o carro de uma vez saindo às pressas com Spencer para entrar na emergência do hospital. Ambos de aproximam do balcão do pronto socorro e mostram suas credenciais pedindo para ver o suposto agente especial Derek Morgan.
—— Ele foi esfaqueado nove vezes mais nenhum artéria foi perfurada. É um milagre que esteja vivo. - Alex entra no quarto dando de cara com Aaron na cama, ele está dopada com aparelho em volta de si —— Anestesia deve passar dentro de uma hora. E deve acordar confuso.
—— Podemos ficar aqui?
—— São da família? Apenas familiares. - Alex levanta duas sobrancelhas. Sério que mesmo mostrando as credenciais eles não vão deixar? Ela se questiona.
—— Sim, sou irmã mais nova dele e este é o meu namorado. - mente e a doutora assente saindo. Alex se senta na cadeira ao lado da cama e Reid está em pé olhando para ela —— Não me olha assim, eu quero ficar.
—— Você se sai melhor como filha dele. - Alex não responde —— Vou ligar para Emily para ver como anda o caso. - ele coloca no viva voz.
—— Reid? Como Hotch está? Garcia me falou o hospital, vamos trocar de lugar, por favor. - sua voz emana preocupação —— Ele está bem?
—— Anestesiado, tomou nove facadas. Emily, o que está acontecendo?
—— Tem alguma coisa que não faz sentindo. Preciso de você aqui agora. - diz pelo telefone —— Eu fico com Hotch enquanto você e Barker terminam esse caso, eu já deixei tudo quase concluído, mas preciso de mais cabeças para pensar.
—— Está bem, estamos indo.
Hotch indo de arrasta pra cima, quem amou? - eu achei super fofo a Alex confiando no Spence pra contar o passado dela, eles são uns queridos. Tá tudo muito bom, acho que vou matar alguém.
Estou super sem tempo para postar capítulo, e ainda tem alguns leitores que não votam e nem comentam, isso desmotiva muito (drama) mas eu só vou começar a trazer mais capítulos se tiver votos hein
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