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2 • Caos na capital

Aiden caminhava pelos corredores escuros e chegou em uma grande pista se dança. Luzes coloridas piscavam por todos os lados. A música tocava alto, vibrando o peito de todos ali presentes. Ele seguiu até a área dos bares, sentou-se no balcão e pediu uma cerveja preta. Dois minutos depois uma jovem loira sentou-se do seu lado. Ela usava somente uma blusa tomara-que-caia dourada e uma saia curta de couro, tinha a pele pálida, que brilhava ao contato com as luzes.

— Qual o trabalho? — Ele perguntou sem olhar para ela.

A garota ajeitou uma mexa de cabelo para trás da orelha, revelando olheiras profundas abaixo dos olhos azulados. Ela ergueu um dedo magro para o balconista e pediu uma dose de vodca. Girando o corpo sobre o banco, balançava a cabeça ao som da batida.

— Samantha Ortiz. As quatro e cinquenta e três. Quadra A-23, prédio doze. A C.A.E.S. criará um cerco no térreo, aguardando a saída dela no elevador. Você deve levá-la em segurança até o Corvo.

Ele acenou positivamente com a cabeça. A albina então virou o copo rapidamente, se levantou e desapareceu do campo de vista de Aiden no meio da pista. Ele respirou fundo e bebeu mais um pouco de sua cerveja. Repetia as informações mentalmente, quase que meditando.

• • •


Vinte homens armados cercavam Aiden e Samantha no meio de uma grande rua entre a Capital e a Fábrica. Ela estava em posição de luta, punhos cerrados, pés firmes ao chão e joelhos levemente flexionados. Ele, por sua vez, olhava atentamente ao seu redor com os dedos rígidos, ombros duros, a respiração ofegante enquanto o suor escorria por sua testa.

Lentamente, Aiden ergueu as mãos para o alto, em rendição. Ao perceber de canto de olho que a garota ainda estava em posição ofensiva, sussurrou:

— É melhor se render.

— Eu consigo. — Ela sorriu.

Aiden abaixou-se rapidamente, cobrindo a cabeça com as duas mãos no instante em que Samantha saltava em direção ao homem mais próximo. Todos eles miraram suas armas na garota, apertando os gatilhos de suas armas. Os olhos dela brilharam num tom escuro e as manchas que outrora cobriam apenas suas mãos e antebraços se espalharam rapidamente por todo o corpo, transformando sua pele em um preto fosco.

Os projéteis batiam contra seu corpo, ricocheteando para todas as direções.

Ela socou o primeiro homem com tanta força que quebrou o capacete em dois, nocauteando-o com apenas um golpe. Em seguida sincronizou o movimento do soco ao girar o corpo para o ar, chutando o segundo e derrubando-o também. Em um salto acrobático pulou para cima do terceiro e socou-lhe na garganta. Caiu de joelhos sobre o corpo do terceiro e rolou pelo asfalto. Com uma rasteira derrubou o próximo homem, enganchando mais um movimento ao lhe chutar na face.

Levantou-se rapidamente e correu em direção ao seguinte, mas um disparo ecoou no ar e uma rede lhe prendeu, espalhando descargas elétricas pelo seu corpo.

Samantha gritou de dor, primeiro seus olhos voltaram ao normal, depois sua pele, e ela ficou inconsciente. Dois guardas correram até ela, prendendo os pulsos da jovem com algemas pesadas pelas costas. Outros dois foram até Aiden, que estava de joelhos, já rendido, e antes de também prenderem o homem com a algema, chutaram-lhe violentamente na face, fazendo com que ele caísse de rosto contra o asfalto.

Os dois presos, Samantha ainda inconsciente, os soldados da C.A.E.S. levaram-nos até um carro forte e os jogaram na caçamba.

— Merda. Merda. — Aiden sussurrava.

O motor ligou, o carro levitou meio metro do chão e acelerou com sirenes ligadas rumo a um lugar desconhecido por ele. Enquanto o motorista dirigia o veículo, o copiloto dizia ao rádio:

— Samantha Ortiz, vinte e um, erata com a capacidade de alterar a densidade do corpo. Homem erato não identificado. Ambos contidos por algemas de choque ativadas. Ortiz está desacordada, o homem está consciente. Houve resistência à prisão. Quatro homens foram abatidos. Estamos levando os prisioneiros para a sede da C.A.E.S. na Capital para interrogatório.

Agora Aiden sabia o seu destino. Ele sorriu com o nervosismo, não conseguia controlar este incômodo gesto. Tentou focar os seus pensamentos em um plano. Resistir seria inútil e fracassar não era uma opção. Ele não poderia deixar Samantha sucumbir nas mãos da C.A.E.S., e sua cabeça fervilhava em pensamentos. Aiden respirou aliviado ao perceber que a garota despertava.

— O que...?

— Eram vinte homens. Nós estávamos em desvantagem. — Havia julgamento no olhar dele — Não diga nada, nem pense em nada. Nós vamos ficar bem.

— Por que você não fez nada?

— Eu já disse, estávamos em desvantagem. — Sussurrou, abatido.

— Preciso sair... preciso me soltar... — Ela mexia os pulsos compulsivamente, enquanto falava, continha as lágrimas de raiva.

— Não faça isso! A algema dispara descargas elétricas, elas têm um sensor que segue o nosso sistema nervoso até o cérebro e antes que a gente consiga ativar nossos poderes, este sensor é ligado e a descarga elétrica dispara. Você pode entrar em coma se tentar. Não vale o risco.

Ela o encarou com raiva em seu olhar, mas uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Era melhor ouvir o que aquele homem, mesmo que desconhecido, tinha a dizer. Ele forçou um sorriso para ela em resposta, como quem diz que tudo vai acabar bem. Lentamente, Samantha acalmou-se, ela não sabia o porquê daquilo, mas o olhar sereno do homem fazia com que ele desse a impressão de que sabia o que estava fazendo.

Pouco tempo depois, o carro desacelerou e parou. Os dois aguardavam em silêncio com ansiedade percorrendo cada centímetro de seus corpos. Aiden sentiu um calafrio percorrer sua espinha, e, num impulso ele se levantou e saltou sobre a garota a sua frente, envolvendo o máximo do corpo de Samantha com o seu.

A pele de Aiden escamou e endureceu, e a descarga elétrica não fez efeito nenhum. No instante seguinte, o carro forte explodiu. A caçamba em que os dois estavam voou pelos ares e bateu violentamente contra uma tela de Led, rodando no ar antes de cair no chão.

O corpo de Aiden voltou ao normal e ele olhou fixamente para Samantha. Ela sentiu um arrepio lhe subir na nuca ao ver que havia desespero em seu olhar.

— O que aconteceu? — Ela respirava ofegante.

— Nós precisamos sair daqui. Estamos sendo atacados.

— Ataque de quem? — Ela estava cada vez mais confusa.

— Os únicos com coragem de atacar um carro dos Cães são os Ômega.

Ela arregalou os olhos, em choque. Lembranças sombrias lhe invadiram a mente.

— Nós... Precisamos... Sair! Agora! — Samantha sabia muito bem o que os Ômega significavam, e sentiu o medo percorrer todo o seu corpo.

Com algemas prendendo suas mãos às suas costas, saíram cambaleantes da caçamba destruída. Viram-se em meio a grande avenida da Capital, cercados por dezenas de carros em chamas. Agentes da C.A.E.S. disparavam por todos os lados, e uma dezena de super-atos contra-atacavam com bolas de fogo, explosivos, estacas metálicas e correntes elétricas. Aiden tentou se localizar, mas Samantha tomou a frente:

— Por aqui! — Ela correu por entre ao fogo cruzado.

Não conseguiu correr por dez metros quando foi interceptada por um homem alto e musculoso, que pulou pelas suas costas e rolou com ela pelo chão.

Ele era careca, sem sobrancelhas, tinha pele era dura e uma prótese mecânica substituindo o braço direito. O homem se levantou rapidamente e a chutou na barriga, arremessando Samantha à dois metros no ar. Ela só parou ao se chocar contra um poste, e bufou de dor ao cair no chão.

Aiden gritou e correu em direção a ela, mas uma corrente prendeu-lhe as pernas, desequilibrando-o e fazendo com que ele também caísse violentamente no chão. Uma mulher alta e robusta, com longos cabelos trançados puxava a corrente para si, arrastando Aiden pelo chão, que gritava enquanto tentava sem sucesso desvencilhar-se da corrente e das algemas.

Samantha se contorceu no chão e em um movimento ágil, passou os pulsos para baixo dos joelhos. Quase sem custo, conseguiu levar as mãos algemadas para o lado da frente de seu corpo. Rapidamente se levantou e encarou o seu adversário, e ele movimentou o braço mecânico rapidamente para baixo fazendo uma lâmina grossa e pesada crescer e bater no chão, criando faíscas.

Ela sorriu, algo dentro dela se acendeu pelo desafio, e mesmo ainda algemada, correu em direção a ele. A lâmina cortou o ar em direção a ela, Samantha rolou pelo chão, se desviando por centímetros de ser atingida. Num movimento rápido, chutou o joelho do homem com força, fazendo-o desequilibrar.

Uma rajada de tiros cortou o asfalto em direção a Samantha e com isso a jovem rolou novamente pelo chão, desviando dos disparos. Uma vez de pé, e com o inimigo virado de costas, Samantha pulou para cima dele, prendendo-lhe pelo pescoço com a corrente de sua algema. Usando toda força em seus braços, sufocou-lhe até que ele perdesse a consciência.

O caos estava instaurado ali. Diversos super-atos enfrentavam os soldados da C.A.E.S.. As explosões vinham por todos os lados, os gritos horrorizados e disparos às cegas cortavam a audição de todos, e inocentes desesperados corriam de um lado ao outro sem saber para onde ir.  Samantha olhou ao redor, tentando focar seus pensamentos em uma única coisa, e ao avistar Aiden ser arrastado por correntes, ela sentiu-se na obrigação de ajudá-lo.

Um homem alto e de cabelos arrepiados estava no meio daquele caos. No teto de um veículo, ele disparava bolas de fogo para todos os lados, gargalhando de forma sádica. Samantha percebeu isso, e viu nele a sua chance de ser livre da algema. Ela correu até o campo de visão do erato, e ele a encarou por dois segundos antes de projetar uma bola de fogo e arremessar contra ela. Samantha cobriu o corpo com o antebraço, e o fogo a atingiu bem onde desejava — nas algemas.

Com a peça destruída em chamas, ela estava livre! Seus olhos brilharam e Samantha se transformou em uma fumaça negra, desaparecendo do campo de visão de todos.

Aiden já estava a dois metros de distância da mulher, enquanto ela o puxava com uma mão, sacou uma adaga com a outra, colocando a língua esverdeada para fora e lambendo a lâmina num movimento lento e sugestivo. No instante seguinte saltou em direção a ele, mirando sua arma afiada contra o pescoço do rapaz acorrentado. Antes que ela pudesse atingi-lo, porém, Samantha ressurgiu entre os dois, chutando a mulher com força para longe. A jovem então soltou as amarras nas pernas de Aiden, levantando-o com um puxão pelo braço.

Com um abraço forte, ela transformou a ela própria e ele em fumaça, e os dois atravessaram seus corpos pelo asfalto, caindo em um túnel metros abaixo dali.

Em meio a escuridão do tunel, Aiden observou em silêncio quando os olhos de Samantha brilharam e seu punho endureceu o suficiente para arrebentar as algemas que ainda lhe prendiam os pulsos.

— Eles vão nos rastrear em breve. — Ele disse, respirando fundo.

Levantando-se desajeitado, Aiden puxou Samantha pelos braços e os dois correram pela penumbra. Em poucos minutos, ele chegou ao seu objetivo, uma porta velha e enferrujada e em instantes, ele conseguiu abrir a fechadura.

— Por aqui.

Os dois seguiram, apressados, por corredores mal iluminados. O que haveria a seguir? — Era a única coisa que se passava na cabeça de Samantha e ela temia a resposta.

Fim do capítulo.

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