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13 • Última esperança

Stalker despertou lentamente, confuso e abatido. Estava em um quarto pequeno, completamente branco. Algumas tubulações no teto brilhavam, iluminando o ambiente em um tom levemente amarelado. Ele estava vestido com roupas leves, em um tom cinza claro, os pés descalços. Tentou se lembrar quem o vestiu ou como chegou ali, mas a sua última lembrança estava no megacomputador, ao lado de Nêmesis. "O que aconteceu?", foi o seu único pensamento antes de se levantar da cama pequena, porém confortável.

Ele caminhou lentamente até a porta de ferro do lado oposto do aposento, e a abriu com cautela. Viu-se em um largo corredor ao atravessar a porta, e não havia ninguém ali.

— Olá? — Sentiu a apreensão dominá-lo, ele não fazia ideia de onde estava.

Não obteve respostas. Decidiu receoso seguir pelo único caminho que o corredor permitia. Havia outras portas por onde passava, todas elas entreabertas revelavam os quartos vazios.

O medo aumentava a cada passo, sua respiração estava ofegante e seu peito tiquetaqueava cada vez mais rápido. Viu, ao final do corredor, uma longa porta dupla. Em passos lentos, Stalker a atravessou.

Uma grande sala se revelou do outro lado. Centenas de Technos se viraram para ele, notando sua presença. Stalker respirou fundo, aliviado ao ver tantos rostos conhecidos. Entre eles, Sebastian, que caminhou até o ruivo lentamente.

— Feliz em despertar.

— Onde estou? — Stalker forçou um sorriso para o velho conhecido.

Está a salvo. — Sebastian sorriu, e repousou uma mão delicadamente no ombro de StalkerPrecisamos conversar. Venha.

Stalker consentiu, e os dois caminharam lado a lado, passando pelos olhos curiosos dos outros ali presentes.

— A resistência se dissipou. Corvo fez um pacto com o Conselho de Alexandria, e tudo pelo que lutamos foi por água abaixo. A escolhida e Aiden foram capturados e serão mortos... Ainda estão vivos pois Daria quer você... Você é a nossa última esperança...

Sebastian falava rápido enquanto caminhava, seu sotaque ecoava por todo o ambiente. Stalker tinha dificuldades para acompanhar a fala bagunçada do Techno baixinho.

— Eu não entendo...

— Calma, calma. Estou explicando. — Sebastian o interrompeu, impaciente — O caso é, Daria abriu mão de Caliope, em troca de Corvo abrir mão de Samantha, e os dois concordaram com a morte das duas. Mas Daria tem planos com você, ela sabe dos seus poderes... Matar a clarividente mais poderosa de Alexandria seria um custo muito alto para o Conselho, mas se eles controlassem você, se tivessem você com eles, eles teriam domínio instantâneo sobre todas as máquinas, câmeras e dispositivos de toda a cidade na palma das mãos... Das suas mãos. Por isso o trouxemos para cá. Aqui é seguro e ninguém irá achá-lo.

— Mas e Caliope? E Samantha? E Aiden?

— Um sacrifício necessário. Infelizmente eles já estão com o Conselho. Não podemos fazer nada para...

Não. — Stalker parou.

Sebastian o encarou, seus olhos tecnológicos brilhavam.

— Nós vamos salvar a todos. Não somente eles... Mas toda Alexandria.

Stalker foi o mais firme possível em suas palavras, olhando de volta para Sebastian com seriedade, transmitindo toda a sua determinação em cada palavra que saia de sua boca.

— Como?

— Eu preciso de um computador. Um dos potentes. — Stalker sorriu.


• • •

Samantha estava completamente presa por correntes grossas e pesadas, isso impossibilitava que a super-ata  fizesse qualquer movimento, por menor que fosse. A cela era minúscula, medindo dois metros de altura, e quatro metros quadrados,  iluminada por uma única lâmpada de Led.

Por todo o momento ela lamentava por tudo o que havia acontecido desde que foi presa pelo Conselho. Lamentava por Aiden, pelo galpão, por ter sido fraca demais e dito onde Stalker estava... Ela sentia o peso da culpa dominando-a e isso lhe doía mais que seus ferimentos.

Ela somente sentia muito, por tudo o que fizera, por todo o seu caminho percorrido. Lamentava pela morte de seu pai, por ter se ingressado em uma facção terroristas, de todas as vidas que tirou enquanto estava cega pela vingança e por ideais distorcidos. Ela lamentava por ter se encontrado com Aiden, e por tê-lo beijado e feito com que ele se importasse com ela. Lamentava por ter traído a confiança dele, e temia por Stalker. Isso lhe era penoso demais para suportar.

Samantha apenas aguardava por sua sentença, estava fraca demais para lutar. Torcia para que mais ninguém sofresse o que ela sofreu. Não conseguia mais chorar, e poupou esforços para tentar gritar por ajuda ou escapar dali. Ela consentia com o seu fim, e isso não era nem um pouco reconfortante.

A porta se abriu. Samantha esboçou um sorriso fraco, e olhou com o máximo de serenidade para o misterioso visitante. Estranhou quando viu-se diante a um androide belamente projetado, a pele pastosa, em um tom tão claro quanto leite, o corpo esbelto, alto o suficiente para andar levemente curvado naquele aposento, os seus músculos tão belamente desenhados que lembravam as antigas esculturas medievais que via quando era apenas uma criança, ainda na escola. 

Ele não usava roupas, não lhe era necessário cobrir nada de seu corpo tão belo. Samantha sentiu um leve arrepio em sua espinha, a última coisa que veria seria aquela máquina tão bela? Aquilo era um pouco reconfortante. Ela esboçou dizer alguma coisa, mas enquanto o androide se aproximava lentamente e a encarava totalmente inexpressivo, Samantha não soube nem que palavras dizer naquele momento.

— Samantha Ortiz.

A voz não era robótica. Era grave, mas suave, e tinha uma certa familiaridade na maneira que ele falava. Samantha olhou para ele e, com dificuldade, apenas consentiu com o olhar.

— Eu vim te resgatar.

Ainda inexpressivo, como uma máquina deveria ser. Estranhamente, Samantha teve a ligeira impressão de que via um sorriso se esboçar naquele rosto.

— Me perdoe por tudo o que fiz. Foi minha culpa o que aconteceu com você e Aiden. Mas nós vamos consertar tudo. Nós estamos juntos... Até o fim.

Aquilo não fazia sentido algum para ela. Até que ela entendeu... seus olhos brilharam de contentamento e um largo sorriso escapou de seu rosto, completamente esperançosa.

— Stalker!

— Sim. — O androide acenou positivamente.

Com um rápido movimento, o androide soltou a jovem de suas correntes. Samantha caiu de joelhos no chão, apoiando as duas mãos contra o piso e respirando ofegante, aliviada por ver-se livre.

— Vista-se.

Samantha não notou antes, mas o androide carregava roupas consigo. Uma calça e uma camisa, em tons negros, e botas de cano curto. O tamanho exato de Samantha. Ela vestiu-se rapidamente, sem questionar nada para ele, e com pouca dificuldade, levantou-se e firmou o corpo ao lado do robô.

Ela o olhou com firmeza, mas seu corpo logo fraquejou. O androide rapidamente a segurou pelos braços, mantendo-a de pé, esticou um dedo para o alto e uma agulha grossa saltou da ponta deste dedo.

— Me desculpe, mas isso vai doer.

Ele injetou um líquido prateado no braço de Samantha sem hesitação. Ela segurou um grito mordendo os lábios, e uma lágrima escorreu pelo canto do olho. Samantha sentiu uma dor insuportável por um breve segundo, mas no instante seguinte, sentiu-se completamente revigorada.

— O que foi isso? — A super-ata juntou as sobrancelhas numa expressão confusa.

— Um soro de cura. Regenera rapidamente de dentro para fora todos os ferimentos... Funciona semelhante com os poderes de Aiden...

— Aiden! — ela se mante de pé abruptamente — Onde ele está?

— Vamos resgatá-lo agora...

— E Caliope?

— Ela também.

Samantha acenou positivamente com a cabeça, ela sentia-se forte novamente e não havia mais dores, os ferimentos agora não passavam de marcas em seu corpo.

Os dois saíram lado a lado da micro-cela, caminhando rapidamente por longos corredores de paredes negras e metálicas.

Viram adiante um par de soldados, Samantha cerrou os punhos, seus olhos brilharam e ela ficou com a pele totalmente preta e densa. A super-ata avançou contra o da direita, enquanto que o androide pulava sobre o da esquerda. Com movimentos rápidos e certeiros, os dois derrubaram os soldados sem dificuldades.

— Por que eles não perceberam a fuga?

— Estou hackeando todo o sistema de segurança do prédio. Eles só saberão sobre nós quando nos virem... Então derrube-os rapidamente.

— Certo. — Samantha sorriu para o andróide.

Eles seguiram lado a lado. Sempre de dois em dois, os soldados eram abatidos rapidamente por Samantha e e pelo androide controlado por Stalker. Desceram três andares quase que sem nenhuma dificuldade. Viram, por fim, defronte a um corredor cheio de celas.

— Cela 22. Aiden está lá! Ficarei aqui vigiando a entrada.

O androide disse para Samantha, que correu pelo corredor procurando pela cela vinte e dois. Quando a encontrou, parou diante da porta grossa, e no instante seguinte a porta de abriu. Aiden estava preso por grilhões na parede do outro lado da cela, Samantha correu até ele e quebrou as correntes que o prendiam com socos rápidos e poderosos.

Aiden a olhou com um leve sorriso em seu rosto e se levantou, ela o acompanhou com o olhar e seus olhos brilharam antes de voltar a tonalidade normal, assim como sua pele. Eles se abraçaram calorosamente, Aiden apoiando a cabeça de Samantha em seu peito, e os dois se olharam com felicidade em seus rostos.

— Stalker está controlando todo o sistema de seguranca. Nós vamos conseguir. — Ela sorriu para ele.

— Sim... Vamos...

Samantha virou-se e só foi impedida de seguir para a saída pois Aiden a segurou pelo braço. Samantha se virou e olhou um tanto confusa para ele.

— O que...

Aiden a puxou pelo queixo, dando-lhe um beijo em seus lábios carinhosamente. Ela o olhou com um sorriso desajeitado em seu rosto ao se afastar.

— Obrigado... Por tudo. — Ele disse.

De mãos dadas, os dois saíram e voltaram pelos corredores até onde o androide lutava contra um pequeno grupo de soldados. Ao derrubar o último, ele virou-se para Samantha e Aiden e balançou a cabeça levemente, fazendo um sinal positivo.

— Fico feliz em vê-lo vivo e bem, Aiden. — O andróide transmitia bastante felicidade em sua voz — Mas nós precisamos nos separar. Há muitos prisioneiros aqui neste corredor, liberte-os e fujam... Eu e Samantha ainda temos uma pessoa para resgatar.

— Não. — Samantha tomou a frente. — Indique onde Caliope está e eu irei salvá-la. Você fique aqui com Aiden e vocês dois levam os prisioneiros para fora daqui.

O androide encarou Samantha sem nenhuma expressão por um segundo ou dois. Stalker sabia porque Samantha sugeriu aquilo, e concordava com ela — Aiden, sozinho, não seria capaz de proteger os prisioneiros do Conselho e sair dali em segurança.

— Okay. — O andróide acenou positivamente.

Samantha acenou positivamente. O androide apontou a palma da mão para baixo e a planta do prédio foi projetada no chão. Luzes vermelhas indicaram todos os corredores que Samantha deveria percorrer até a cela de Caliope, e ela estudou o caminho com atenção.

— Você tem certeza que consegue?

— Sim. Vejo vocês na saída. — Samantha sorriu.

Ela brilhou os olhos em negro e seu corpo esfumaçou instantaneamente. Samantha mergulhou para dentro do chão.

Ela desceu até o último piso, caindo em meio a quatro soldados, retornou à sua forma normal, enquanto chutava com força a cabeça do primeiro, prensando-o contra a parede e esmagando o visor de seu capacete. Os outros três sacaram dois bastões de choque cada, mas Samantha pegou os bastões daquele que estava abatido e girou o corpo para trás em um salto acrobático.

A super-ata bateu com o bastão contra o rosto de um deles, defendeu um ataque do segundo e chutou-lhe a barriga, girou o corpo no chão e chutou o joelho do terceiro, abatendo-o com um golpe forte com ambos os bastões. O último ainda de pé recuperava-se do golpe na barriga, e Samantha não deu-lhe tempo para um contra-ataque, chutando-lhe a face com força.

Ela correu pelo corredor, abatendo todos os guardas que encontrava em seu caminho. Rapidamente, chegou defronte a cela indicada pelo andróide, ela fez seu corpo ficar denso o suficiente para derrubar a porta.

Caliope estava de pé, aguardando-a. Samantha entrou na cela e deu um sorriso tímido para a garota. Caliope tinha um olhar esperançoso e isso preencheu o peito de Samantha com uma alegria contagiante, e a clarividente, sem hesitar, correu e lhe deu um forte abraço.

— Me desculpe. — Caliope sussurrou.

— Tudo bem.

Samantha envolveu o rosto da garota com as duas mãos, olhando-a fixamente. Ela pensou em tudo o que lhe aconteceu, lembrou-se da morte de seu pai até o momento em que o Corvo dizia que aquela garota foi a responsável pelo que lhe aconteceu. A jovem sentiu paz, e isso se expressou em um sorriso.

— Eu sei. — Caliope disse. — Você veio me salvar.

Samantha acenou com a cabeça e deu as mãos para a garota. As duas correram rapidamente pelos corredores da prisão, rumo a saída.

Fim do capítulo.

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