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16

   — Você tem certeza de que Max está bem? — Billy perguntou pela segunda vez enquanto Florence dirigia até a casa de Nancy.

   — Já falei que ela está bem. Quem tá fodido nesse momento são os idiotas que entraram na porra do Mundo Invertido. — Florence respondeu, nervosa, apreensiva, apavorada e preocupada.

   Billy pensou ter algo escondido na frase da mulher, alguma coisa que ela ainda não havia contado e essa teoria rondava a cabeça do garoto a todo momento. Ele sabia que tinha algo a mais nessa história, mas pelo respeito que começou a ter por ela e até mesmo a amizade, ele iria respeitar o momento de Florence, ou até que ele ou sua irmã estivessem em perigo por isso.

   O caminho continuou em silêncio, e Billy podia sentir a tensão no corpo da mulher apenas por perceber o quanto ela apertava o volante, fazendo até os nós de seus dedos embranquecerem. Ela respirava profundamente várias vezes e ele sabia que grande parte da sua preocupação era por conta de Eddie.

   Assim que eles chegaram, viram Dustin, Lucas, Max e inclusive Erica saírem da casa, prontos para pegarem as bicicletas. Porém, ao verem o carro parando em suas frentes, eles apenas correram até o veículo.

   — ELES FORAM PRO... — Dustin tentou falar.

   — Mundo Invertido, eu sei. Agora entrem na porra do carro. — Florence respondeu, com a voz forte.

   — EI, VOCÊS. PAREM JÁ! — Uma voz surgiu da porta da casa e Florence percebeu ser a polícia.

   — ENTREM LOGO! — Foi a última coisa que Florence disse.

   Os mais novos praticamente se jogaram no carro, com Dustin sendo o último e despencando no colo dos outros três. Florence deu a partida antes mesmo de Lucas fechar a porta, partindo logo para qualquer lugar que não fosse ali. Concentrando no carro dos policiais, Florence fez as rodas dos veículos se furarem sozinhas, para que eles não fossem atrás deles. Ela limpou rapidamente o nariz enquanto perguntava:

   — Pra onde?

   — Trailer do Eddie. — Dustin respondeu simplesmente.

   Pelo menos um caminho completamente conhecido por ela, já que era a sua própria casa também. Seu coração ainda estava apertado enquanto ela pisava fundo no acelerador, e sua mente estava toda e completamente em Eddie Munson. Billy estava certo quando pensava que ela escondia algo, e ela sabia que ele era o único que desconfiava já que tinha acesso livre a mente dele. E esse grande segredo que ela escondia era o motivo de tanta preocupação e medo.

   Quando finalmente chegaram, Florence parou o carro em frente ao seu trailer de maneira desajustada. Ela desceu as pressas até o trailer dos Munson e foi a primeira a abrir a porta, por sorte destrancada. Ela nem precisou olhar ao redor, já que a grande e densa fenda no teto era muito atrativa aos olhos dela. Ela observou o portal com os lábios entreabertos, assim
como todos.

   Dustin foi o primeiro a buscar algum objeto para que pudesse cutucar aquele portal estranho, nojento e bastante horrível. O coração de Florence batia cada vez mais forte e quase saiu no peito quando não viu ninguém do outro lado. Ela se agarrou ao fato de que tinham ido de carro, por isso chegaram mais cedo, mas a preocupação de que algo a mais pudesse ter acontecido a apavorava.

   Ela já começava a andar de um lado ao outro quando finalmente ouviu uma movimentação do outro lado do portal. Ela se aproximou, encarou o trailer do Mundo Invertido, e não controlou um sorriso e um suspiro aliviado quando viu os quatro ali parados, mais especificamente Eddie. Ele também olhou para ela em primeiro lugar e pareceu relaxar os ombros, e em seguida sorriu, porque mesmo no inferno, ela conseguiria arrancar um bendito sorriso do rosto dele.

   Dustin saiu em procura dos lençóis, e foi aí que Florence ajudou, já que ela conhecia cada local daquele trailer, assim como Eddie também conhecia o dela de cima a baixo. Com a ajuda do resto, eles amarraram um lençol no outro e fizeram uma corda grande. E era aí que Dustin começava a testar sua teoria. Ele jogou uma ponta do lençol para o outro lado do portal e segurou o resto nas mãos.

   Florence poderia muito bem trazê-los de volta com sua mente, e ela deu essa ideia, mas Max foi a primeira a dizer para ela guardar suas energias caso Billy ou qualquer outro precisasse. Por sorte, mais uma teoria de Dustin estava certa, então quando ele soltou o lençol, ele apenas permaneceu ali, parado. Ele puxou a ponta e ela se manteve presa, como se o pano estivesse amarrado ao teto ou algo parecido. Os quatro do outro lado testaram e obtiveram o mesmo resultado.

   Com a ajuda de Lucas, Florence colocou o colchão que havia no quarto de Eddie em baixo do portal. Robin foi a primeira a escalar, e quando finalmente voltou para o mundo normal, caiu bem em cima do colchão e se levantou com a ajuda dos outros. Eddie foi em seguida, e Florence cedeu a mão para que ele pudesse levantar quando caiu.

   Ela o puxou para um abraço apertado, sentindo a tensão se esvair quase completamente de seus ombros. Ela afundou o rosto no pescoço e cabelos de Eddie, e ele apenas deixou uma carícia nos fios loiros dela, como se dissesse que estava ali. Ela se separou apenas alguns segundos para poder colar suas testas e entrelaçar os cabelos dele em seus dedos, desejando nunca mais ficar longe dele para nada.

   — Você está bem? — Ela perguntou para que apenas ele ouvisse. Ainda colado nela, ele teve tempo apenas de afirmar com a cabeça.

   — NANCY. ACORDE, AGORA! — A voz de Steve era estrondosa do outro lado do portal.

   Florence e Eddie se separaram para poder encarar o que acontecia, e quando viram Nancy Wheeler em completo transe, exatamente como Billy estava, seus corações se apertaram em preocupação. O resto começou a fazer o mesmo e chamar pelo nome da garota, antes de correrem pelo trailer em busca de alguma música que pudesse ajudar.

   — FLORENCE! — Steve chamou, e olhou para o outro lado, aflito, amedrontado.

   A mulher não precisou de mais nenhuma palavra para entender, então apenas ergueu uma das mãos na direção da mulher e fechou os olhos.

   Ela conseguiu entrar na mente de Nancy de forma rápida, mas demorou para encontrar o local onde ela estava. Talvez Vecna tenha bloqueado de alguma forma, esperando que ela aparecesse novamente. Então, no momento, ela estava apenas no breu costumeiro. Não havia nada ao redor, apenas o corpo de Nancy ainda em transe. Florence se concentrou mais e mais.

   Demorou quase dez minutos para que ela finalmente conseguisse encontrar a garota, e quase como se uma bala atingisse seu peito, ela se viu novamente no laboratório. Ela arfou uma vez, sentindo todas as memórias a invadirem, junto com o pavor, o pânico, o nojo e o rancor. Ela prometeu a si mesma que jamais voltaria àquele lugar, mas lá estava ela... Em
seu pior pesadelo. Porém, não era a mente de Nancy.

   Ela andou pelos corredores vazios e desconfortavelmente conhecidos, sentindo seu coração quase sair pela garganta e as lágrimas começarem a surgir em seus olhos, com uma leve ardência. Quando ela finalmente abriu uma das portas, ela sabia que veria uma cadeira com amarrações ali. Ela já esteve naquele lugar, quando Papa a marcara no pulso com aqueles números ridículos.

   Porém, havia algo a mais ali. Nancy estava sentada na cadeira, enquanto Vecna a olhava por cima, próximo a ela. Florence suspirou profundamente, não estava querendo encontrá-lo de novo.

   — Ah, estávamos esperando a sua chegada, Florence... — Vecna disse, com a voz profunda e aterrorizante. — Ou devo dizer, Zero? — Florence franziu as sobrancelhas enquanto via Nancy encara-los de forma alternada. — Não precisa dizer que não se lembra de mim, Zero... Nancy já sabe de tudo.

   Nancy a olhava fixamente naquele momento, esperando alguma ação ou palavra da mais velha, rezando para que tudo o que Vecna lhe mostrara fosse mentira, e uma grande brincadeira sem graça. Florence engoliu em seco, lançando seu melhor olhar desafiador até a criatura.

   — Henry. — Ela finalmente disse, confirmando absolutamente tudo. Nancy entreabriu os lábios, sentindo uma lágrima escorrer pelo seu rosto. — Solte ela.

   — Por que está me olhando assim? — Vecna perguntou, se aproximando alguns passos. — Você não costumava me olhar assim... — Ele fez uma pausa. — A não ser que...

   — Solte ela, agora, Henry. Não precisa ser assim. — Florence tentou mais uma vez.

   Ao mesmo tempo, ela se concentrava para procurar uma saída da mente, que agora ela descobrira, de Vecna. Por incrível que pudesse parecer, ele fez o que ela pediu, e deixou que Nancy corresse em sua direção. Florence se colocou na frente da garota, ainda concentrada em sair dali, afinal, ela tinha uma grande explicação para dar.

   — Não se preocupe, Flor... — A mulher estremeceu ao lembrar-se do apelido. — Dessa vez eu deixo vocês irem.

   E em um piscar de olhos, Florence havia voltado até a sala do trailer de Eddie. Sentindo um cansaço maior que o normal, ela cambaleou e muito provavelmente iria até o chão, se alguém não a tivesse segurado. Billy a guiou, segurando sua cintura, até que ela sentasse no sofá. A mulher fechou os olhos, ainda sentindo-se tonta e fraca, puxando uma grande quantidade de ar para os pulmões. Ela ainda teve forças para pegar o pedaço de pano no bolso da calça e limpar o nariz.

   Eddie finalmente correu até ela é se ajoelhou em sua frente, segurando seu rosto de forma delicada. Ela via a imagem do garoto um pouco embaçada, e precisou de alguns segundos para finalmente se acostumar. Ela arfou uma última vez, buscando os arredores.

   Florence não demorou para ver Nancy caminhando em sua direção. Ela teria que arcar com suas mentiras e suas ações naquele momento. Não esperava ser tão cedo, mas era a hora, já havia postergado demais. Ela teria que dizer toda a verdade.

   — Acho que você nos deve uma explicação.





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Autora: OOOIII PESSOAL, MAIS UM CAPÍTULO AQUI PROCÊIS!! GENTE AGR A VERDADE VEIO A TONA!! quem já esperava??? próximo capítulo vai ter flashback com TUDO explicadinho.

espero demais que estejam gostando, não esqueçam da estrelinha e de comentarem bastanteeee, quero saber se suas teorias bateram até agora!!

BJIN PROCÊIS❤️‍🔥

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