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06

   Durante a madrugada, Eddie continuava acordado em seu quarto, preocupado demais com Florence e com o jeito que ela agiu durante a feira. Deitado de barriga para cima, olhando fixamente para o teto e mexendo um dos pés freneticamente, ele estava se controlando para não ir até o trailer dela mais uma vez.

   Porém, como se algum ser divino o escutasse, ele escutou batidas na porta. Não precisou ver para saber que era ela, afinal ela usou as batidas específicas. Ele levantou da cama e correu desesperadamente até a porta. Quando abriu, viu Florence ali, apoiada no batente, mas ela não estava nada bem.

   Tinha olheiras pouco aparentes, mas presentes, e algumas gotas de suor nas têmporas. Seus olhos estavam fechados e ela respirava de forma pesada. Ao abri-los, ele pôde finalmente ver a falta de brilho nas orbes dela, além do mais puro cansaço.

   — Meu Deus, Florence, o que aconteceu? — Ele perguntou, envolvendo um dos braços dela em seus ombros e puxando-a para dentro.

   — Eu... Tô bem. — Ela disse com a voz fraca. Uma completa mentira. — Por favor, Ed, não faça nenhuma pergunta. — Ela se colocou na frente dele ao falar, enquanto posicionava uma das mãos em seu rosto. — Só quero dormir.

   Ele fez o que ela pediu, levando-a para seu quarto em seguida. Florence deitou na cama, arrumando os travesseiros em baixo da sua cabeça. Eddie, querendo dar o espaço necessário, foi atrás de outro colchão para que ele pudesse dormir, mas foi impedido pela mulher segurando seu braço.

   Florence o puxou de forma gentil até que ele deitasse ao lado dela. Eddie, obviamente, não contestou, mesmo estando preocupado, queria muito senti-la próxima a todos os momentos. Ele não queria deixar o lado dela, e mesmo que ela estivesse escondendo alguma coisa, ele faria de tudo para que ela ficasse bem e segura. Mesmo que ele não fosse muito bem a definição de coragem.

   — Não sai daqui. — Ela pediu, deitando a cabeça no peito do garoto.

   Eddie envolveu o corpo da mulher e a puxou para mais perto. Após alguns minutos, quando sentiu o corpo dela estático, dominado pelo sono, ele pôde finalmente relaxar pelo menos um pouco. Depositou um leve beijo no topo da cabeça dela e fechou os olhos, cedendo ao sono, entorpecido pelo cheiro e pelo corpo de Florence.

   31 de Dezembro de 1985

   Eddie estava prestes a ir até o trailer de Florence para a virada do ano, como haviam combinado no dia anterior, mas antes que estivesse sequer pronto, ouviu as batidas na sua própria porta. Ele viu a mulher do lado de fora com uma expressão nervosa, provavelmente o dia no trabalho não havia sido tão bom.

   — Além de me fazerem trabalhar no último dia do ano, ainda querem que eu atenda cliente ignorante. — Ela entrou desabafando. — Sério, aquele velho quase tocou minha bunda de propósito.

   — O que? Quem é o filho da puta? Ninguém toca em você.

   Eddie sentiu a irritação percorrer seu interior com a informação, e mesmo sendo um covarde na maioria das vezes, quando se tratava de Florence, ele estaria pronto para socar quem quer que fosse, caso ela pedisse ou precisasse.

   — Não sei, e nem quero saber. — Ela respondeu, jogando seu corpo no sofá do garoto. — Preciso relaxar. — Ela fechou os olhos e suspirou profundamente.

   — Tenho cerveja na geladeira... — Ela o cortou.

   — Docinho... eu preciso mesmo relaxar. — Ela disse, lançando-lhe um sorriso fraco em seguida.

   Eddie entendeu na hora o que ela quis dizer, então tratou de ir procurar o que realmente a relaxaria como ela queria. Ele voltou segundos depois segurando uma caixa de metal preta, com alguns desenhos de Cruz em volta dela. Ele a apoiou no balcão da cozinha enquanto começava os trabalhos.

   Em poucos minutos, o primeiro baseado já estava pronto e prestes a ser aceso. Ele entregou a Florence, que tirou um isqueiro do bolso e deu a primeira de muitas tragadas. Ela suspirou pesado mais uma vez, e Eddie jamais se acostumaria com o jeito que apenas esse gesto o fazia se perder em pensamentos.

   Eles dividiram o baseado até o fim, e quando Eddie se levantou para enrolar outro, sentiu seu corpo mais mole que o normal. Ele já estava acostumado com a sensação, assim como Florence, já que eles costumavam usar a erva algumas vezes, ou quando estavam irritados, ou quando estavam extremamente entediados.

   — Você quase caiu, docinho. Eu vi. — Florence zombou, ainda jogada no sofá, mas dessa vez sem mais a expressão irritada no rosto.

   — Você que me deixa fraco, princesa. — Ele respondeu, arrancando uma gargalhada sonora da mulher.

   Ele voltou até o balcão para enrolar mais um baseado, enquanto Florence parava de sorrir e apenas o encarava fixamente. Ela jamais tinha dito, mas adorava ver Eddie concentrado em alguma coisa. Desde Dungeons & Dragons, ou tocando guitarra em sua banda, ou até mesmo bolando um simples baseado. Ele colocava a língua para fora as vezes, o que o deixava ao mesmo tempo fofo e sexy na visão dela.

   — Você disse mais cedo que ninguém podia me tocar. — Ela disse levantando-se do sofá, e fazendo um esforço para ficar com os pés firmes. — Eu sei alguém que pode.

   E lançou mais um olhar a ele. Eddie por um momento se perdeu, um pouco surpreso e um pouco animado. Ele deixou o baseado em cima do balcão e correu na direção dela, segurando-a no ar pela cintura. Ela riu mais uma vez, segurando firmemente nos ombros do garoto. Quando ele a desceu, estavam com os corpos tão moles que acabaram indo ao chão de uma vez.

   Ambos juntaram suas risadas contagiantes e sonoras ao virarem um para o outro no chão, e apenas ficaram em silêncio ao enfim unirem seus olhares. Eddie apenas desviou o olhar quando ouviu o barulho dos fogos indicando a virada do ano. Ele voltou a olhá-la, mas percebeu que ela analisava, com cuidado, todo seu rosto.

   — Feliz ano novo, Florence Jones. — Ele disse, observando os lábios dela enquanto ela passava a língua por eles.

   — Tenho outro presente pra você, Eddie Munson.

   Foi tudo o que ela disse antes de se apoiar em um dos cotovelos e se aproximar lentamente do garoto, ainda deitado no chão. Ele estava em êxtase enquanto observava Florence suspirar ao encostar seus lábios nos dele. Eddie não sabia descrever o quanto o simples toque da mulher conseguia enlouquecê-lo.

   O beijo se aprofundou mais do que o comum, e Eddie explorava toda a boca e todo o corpo da mulher. Ele apertou a cintura dela, para que ela ficasse o mais perto possível. Florence fez um caminho com uma das mãos por toda a extensão do tronco de Eddie, sentindo cada parte de seu corpo por baixo da camiseta que usava, alcançando enfim, o botão da calça dele.

   Eddie parou, não queria fazer aquilo ali no chão como se ela fosse uma outra qualquer. Aquela era Florence, e ele devia uma noite espetacular a ela. Por isso, levantou-se, um pouco desengonçado, e ajudou ela a fazer o mesmo. Não deu tempo para dar um passo, já que ele a puxou novamente pela cintura enquanto ambos tentavam chegar até o quarto do garoto.

   Ainda com os corpos entorpecidos, parte pelo baseado, e parte pelo mais puro desejo e excitação do momento, eles acabaram colidindo com alguns dos móveis, fazendo com que algumas poucas coisas caíssem no chão. Eles apenas riram, sem desgrudarem os rostos, logo voltando ao que mais interessava.

   Quando finalmente alcançaram o quarto, Eddie fechou a porta atrás de si, ainda envolvendo a cintura de Florence com a outra mão. Ela o empurrou levemente e deu alguns passos para trás, olhando-o com o olhar felino e intenso. Em um movimento lento e provocativo, ela tirou a jaqueta de couro que usava e a jogou no chão, deixando à mostra apenas a blusa fina que vestia por baixo.

   Eddie encarou a cena toda com os lábios entreabertos, passando os olhos atentamente por toda a figura da mulher magnífica em sua frente. Ele não aguentou um segundo mais, também tirando a própria jaqueta, voltou a se aproximar dela e selou seus lábios mais uma vez. Florence o puxou para que ambos caíssem na cama, com ele por cima dela.

   — Quero que diga meu nome, Florence Jones. A noite inteira. — Eddie pediu ao se afastar rapidamente dos lábios convidativos dela.

   — E eu quero que me enlouqueça, Eddie Munson.

   Foi o estopim. Florence fez questão de deixar a voz mais aveludada e suave possível, e olhou no fundo dos olhos de Eddie a todo momento. Movidos pelo calor um do outro, ignorando o tempo gelado do lado de fora, eles viraram a noite entorpecidos pelos seus corpos expostos e quentes se tocando, nem ao menos notando quando a luz do dia seguinte se fez presente.






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Autora: OI AMORES!! MAIS UM CAPÍTULO FRESQUINHOOOO!!! gente, eu ia escrever essa cena final toda, MAS, a fanfic não tem foco nisso, e sinto que se eu tivesse feito talvez ficasse um pouco massante... não sei, só não senti a vibe pra uma cena hot inteira, MAS, deixei um pouquinho dela hihi

oh, esse aesthetic do começo assim como a capa MARAVILHOSA, foram feitos pela minha perfeita mary_strange ela arrasa demais, gente! Amiga mto obrigada de novo,amo você ❤️‍🔥

no próximo capítulo os trem já vai começar a ficar tenso, já aviso!!

bom, espero mto que estejam gostando! não esqueçam da estrelinha e de comentarem bastanteee! amo os surtos de vcs

BJIN PROCÊIS❤️‍🔥

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