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Capítulo Único

Bangkok, Tailândia. Dynasty, MIIA.

As mãos grandes apertaram o pescoço do jovem. Kinn Anakinn sorriu satisfeito quando ouviu um gemido arrastado sair da boca de seu guarda-costas. O jovem mestre pressionou seu membro, ainda coberto, na virilha do subalterno, e fingiu uma estocada violenta.

Umedecendo seus lábios, Kinn afastou seu corpo do de seu guarda-costas, olhou rapidamente para seus olhos e se divertiu com a confusão estampada em sua face. Suas mãos, antes no pescoço do jovem, desceram para a cintura e lá deixou um leve aperto. Em seguida, deixaram sua destra descer mais pelo corpo musculoso, até chegar na protuberância que já se encontrava em evidência entre as pernas do dele.

— Hoje eu não estou a fim de enrolação — sussurrou, deixando seus lábios encostarem na pele sensível.

O pescoço de Big já se encontrava delicado pelos apertos sofridos. Agora, com as mordidas que Kinn deixava naquele local, a pele começava a ficar irritadiça.

— Vamos, tire essas roupas! — ordenou, saindo de cima de seu guarda-costas para também tirar as peças restantes de seu corpo.

Big não perdeu tempo até que somente sobrasse a sua peça íntima, essa que se viu enrolada para tirar. Kinn olhou a expressão dele novamente, ordenando apenas com o olhar que ele tirasse, ficando assim exposto para ele, como o outro já se encontrava.

O tailandês então finalmente estava exposto e Kinn não perdeu tempo, cuspindo em sua mão e lambuzando somente com esse pouco líquido próprio o seu membro, levando até à entrada de Big, não tendo dó alguma, por mais que no início tenha penetrado devagar. As estocadas logo se tornaram fortes. Era lento, mas forte. Entrava com tudo, tirava quase tudo, enfiava de novo, e assim era.

Big revirava os olhos enquanto prendia alguns gemidos altos, somente deixando uns mais baixos escaparem. Kinn obviamente não gostou de o ver impedindo seus gemidos, indo mais forte com suas estocadas, apertando o pescoço do guarda-costas novamente, sorrindo ao ouvi-lo gemer arrastado, com dificuldade para respirar por conta do aperto.

Seu interior apertava-se ao redor do membro de Kinn, enquanto uma das mãos procurou o pênis esquecido, masturbando-o por conta própria. Porém, o Anakinn bateu na mão, deixando o pênis somente para ele, bombeando-o rapidamente. Kinn aumentou consecutivamente seus movimentos dentro do tailandês, gemendo seu nome arrastado, e se colando mais ao corpo conforme se sentiam mais perto do seu limite.

Suas costas foram procuradas por Big, que não deixou escaparem dos seus arranhões. Tentando ao máximo descontar todo o prazer enquanto se sentia bem próximo do limite, sentindo seu interior esmagar ainda mais o pênis do Anakinn, até que, ele se desfez primeiro na mão dele, sujando a mão grande e sua barriga.

O pênis de Kinn somente saiu quando se desfez dentro, vendo o líquido espesso e branco saindo da entrada, sorrindo e largando o corpo musculoso, deitando-se do lado, controlando sua respiração.

— Tome um banho primeiro. Está liberado o resto do dia. — Kinn falou depois de alguns minutos, não notando que Big o encarava. Big assim assentiu, suspirando e arrastando seu corpo mole até ao banheiro, tomando um banho e vestindo suas roupas antigas assim que as recolheu do chão após se lavar. Olhando Kinn mais uma vez, que apenas se enfiou no banheiro.

Já esperava ele não cuidaria de si, mas parecia que nada tinha acontecido naquele quarto. O que o deixou um tanto agoniado.

Mas não poderia mentir sobre o quão foi bom se colocar por baixo de Kinn.

Kinn, por sua vez, parecia não satisfeito. Mesmo que tenha se libertado no interior de seu guarda-costas, ele sentia que ainda não era nada. Sua frustração sexual ainda permanecia, e ele cada vez ficava mais irritado e frustrado.

Bufando, Kinn Anakinn ligou o chuveiro em uma água fria e se banhou como um louco, tentando tirar todo os resquícios do sexo há minutos atrás. Ele se sentia sujo!

— Shiaa!

Após meia hora se banhando, Kinn saiu do banheiro mais calmo, a água gelada fazia com que ele se acalmasse um pouco. Após colocar uma samba-canção, jogou a toalha em uma cadeira e retirou os lençóis da cama, jogando-os no chão, para logo deitar-se. Estava exausto, queria descansar seu corpo e mente. Seu pai havia confiado o império da família a si e isso estava consumindo todo o seu ser, sentia que em algum momento iria explodir com tanta pressão.

Distraído, não notou quando alguém bateu em sua porta por mais de cinco minutos. Também não notou uma voz o chamando e uma pessoa entrando em seu quarto, por isso, assustou-se quando viu Ken ao lado de sua cama, chamando pelo seu nome o mais alto que conseguia.

— O que você quer? — perguntou irritado, se sentando e encostando as costas na cabeceira.

— O senhor Kinn tem uma reunião com a família menor daqui a meia hora. O senhor Vegas já se encontra no escritório.

— O que ele veio fazer aqui? Ele que vai ser o representante?

Vendo Ken assentir, Kinn se frustrou mais ainda. Em um suspiro pesado, levantou-se e caminhou até o closet. Procurou por um terno escuro e o colocou.

Kinn Anakinn não demorou muito na reunião. Com somente ele e Vegas na sala, ele tratou de todos os assuntos em pouco menos de dez minutos. O representante da família maior não suportava o sucessor da família menor, mesmo ambos sendo primos. Seu sentimento também era recíproco, Vegas nutria um ódio e inveja pelo primo, sentimentos esses implantados pelos pais de ambos.

Ao finalizar a reunião, Kinn saiu da sala sem se despedir, caminhou pelos corredores da mansão e foi até o elevador que daria para o refeitório de seus subalternos. Encontrou Ken na mesma mesa com Big, ambos pareciam estar comendo e conversando.

— Arrume-se, vamos sair! — informou ao chegar ao lado de seus seguranças, todos ao redor encontravam-se em silêncio.

— O Mestre Kinn irá para onde? — Big ousou a perguntar.

— Quero beber.

Ken e Big se encararam. Sabiam que quando o seu mestre ficava assim, era porque não se encontrava muito bem. Então, sem questionar, levantaram os dois e pediram para que Kinn esperasse na entrada da casa. Logo eles estariam lá com o carro pronto para levar ele para um local com bebidas.

Anakinn não perguntou o porquê de Big estar indo junto, já que ele estava de folga. Conhecia como o homem era e como ele sempre dava um jeito de estar próximo a si. O chefe da família poderia ser insensível, mas não era burro ao ponto de não notar o sentimento que seu segurança nutria.

Em pouco menos de quinze minutos, os três estavam dentro de um carro andando pela grande Bangkok sem um destino aparente para Kinn Anakinn. Esse só queria espairecer a cabeça, esquecer por alguns instantes todo o peso que ele carregava nas costas, toda a responsabilidade que desde cedo havia sido depositado sobre si.

A noite já havia caído, as estrelas brigavam entre si para ver qual delas brilhava mais. A lua, entretanto, parecia tímida atrás de nuvens pequenas. Kinn Anakinn discutia assuntos triviais com mercadores de armas, sentado no banco traseiro de seu carro. Ele esperava pacientemente que Big e Ken o levasse para algum estabelecimento, os dois guarda-costas o conhecem demasiado para saberem onde levar o filho da máfia. Ele não precisava dizer o nome do lugar, se o local tivesse boa bebida e bom entretenimento, era o local ideal.

— Mestre Kinn, ouvimos falar de um estabelecimento recentemente. O senhor Khun sempre está indo nele — disse Ken.

Kinn franziu o cenho e parou de digitar em seu celular, olhou para seu subalterno. Era de extrema estranheza ouvir que Khun havia saído de sua casa.

— O Khun?

Big, que estava dirigindo, sorriu entendendo a confusão de seu mestre, ele próprio havia tido a mesma reação quando Pete disse-lhes sobre.

Concentrando-se no caminho que ele estava percorrendo com o carro, Big virou à esquerda e respondeu:

— Sim senhor. Pete nos contou há dois dias sobre, achamos que seria o ideal levarmos para conhecer o local que o senhor Khun anda frequentando.

Kinn concordou. Desde pequeno o jovem mestre cuidava de seus irmãos, principalmente do mais velho, que sofreu um sequestro violento quando criança, o que acarretou em sua fobia.

Após aquela pequena conversa, os três permaneceram em silêncio até chegarem em um pub relativamente grande. Kinn rapidamente saiu do automóvel e olhou tudo ao seu redor como de costume. O pub consistia de tons vermelhos, parecia ser um estabelecimento de confiança.

Ajeitando o paletó que ele usava, Kinn acenou para seus guarda-costas para entrarem primeiro. A chave do carro foi dada para o manobrista que se encontrava na entrada e os três logo entraram. Dentro, assim como do lado de fora, também era revestido de vermelho, mas agora com alguns tons mais escuros, até mesmo preto. O local estava impregnado com música alta, de boa qualidade, era o segundo ponto positivo que o jovem mestre constata.

Após passar por um curto corredor, Kinn deparou-se com uma cortina. Ao afastá-la, um cenário se fez presente: algumas pessoas dançando, outras bebendo sentadas em alguns bancos do bar e ao fundo um DJ comandando o lugar. Tudo ali era uma loucura, principalmente uma mulher no bar. Ela vestia roupas de couro e, em cima de uma espécie de carrinho, outros dois rapaz empurravam ela para todos os lados.

— Esse lugar... — começou a falar, ganhando a atenção de Big e Ken — É bem a cara de Khun!

Kinn Anakinn caminhou até o bar do local, e sentou-se no banco disponível. Ken e Big sentaram um a cada lado de seu mestre.

— Vejo que temos novos visitantes — disse a mulher do outro lado do balcão — sou Yok, dona do HUM.

— Kinn — respondeu, olhando ao redor.

Yok olhou estranho para o homem à sua frente, sua frieza e uma aura sombria ao seu redor eram todas muito estranhas e, os dois homens ao seu lado não ajudavam muito. Parecia que eles estavam prontos para morrer ou matar, caso isso fosse salvar Kinn.

— Onde está o Porsche? — perguntou para o garoto ao seu lado.

— Na porta dos fundos.

Yok acabou revirando seus olhos sem perceber. Era meio que previsível saber onde Porsche se encontrava, ou era atrás do balcão, fazendo drinks, ou era nos fundos do HUM com alguma de suas clientes. É extremamente comum mulheres e até mesmo homens frequentarem o estabelecimento somente para terem a chance de passar a noite com o bartender, algo que Yok não ligava.

— Traga-o aqui. Temos convidados especiais — ordenou e sorriu para Kinn — e o que vocês gostariam de tomar?

— Um whisky — Kinn respondeu sério.

A mulher o olhou desanimada. Previsível, pensou ela.

Ao notar seu bartender, Yok chamou ele com um aceno de mão, caminhou até ele e o parou no meio do caminho.

— Temos um figurão essa noite, por favor o trate bem e faça com que ele beba algo para além de só whisky.

Porsche olhou para a direção que sua chefe havia vindo, e notou três novos rostos, eles exalavam perigo e seriedade por toda a parte.

Confiante, o bartender caminhou até o balcão e sorriu para os três homens, notou que os dois das pontas pareciam atentos, o do meio parecia perdido.

— O que vocês gostariam de pedir? — perguntou gentilmente, já pegando alguns copos e colocando no balcão.

— Um whisky — respondeu o de cabelo amarrado.

— E vocês dois?

Ken repetiu o mesmo que Big. Kinn, por sua vez, permaneceu em silêncio. Ele tampouco havia ouvido o que o bartender havia perguntado, seu foco estava totalmente no corpo esbelto a sua frente. Aquele homem era extremamente delicioso e seria um pecado se ele não pudesse degustar.

— Hey, o que vai querer?

Kinn Anakinn piscou algumas vezes, atordoado. Notou que o bartender servia seus seguranças com um copo de whisky cada e esperava que ele respondesse o que gostaria de beber.

— O mesmo que os dois!

Assim como Yok, Porsche não pôde evitar de revirar os olhos. Ele achava extremamente entediante clientes que pediam bebidas assim. Se eles quisessem beber whisky, que fossem para um restaurante cinco estrelas ou que bebessem em suas mansões de bilhões de dólares.

Colocando seus cotovelos no balcão e deixando que seu peso fosse sustentado ali, Porsche insistiu:

— Você realmente não quer experimentar algo novo?

Você. Pensou o mafioso.

— O que você sugere? — sorriu ladino, inclinando-se sobre o balcão.

Porsche sorriu satisfeito. Virou para pegar alguns copos e alguns ingredientes. De frente para os três clientes, o bartender começou a preparar um drink sem informá-los o que é.

Em um copo de shot, Porsche colocou ¼ de grenadine. Ele notou rapidamente que os três homens observavam tudo o que ele fazia. Depois da grenadine, ele pegou ¼ de licor de menta e despejou no copo, logo colocou outro ¼ de rum. Ele fez esse mesmo processo em outro dois copos e os colocou um na frente de cada cliente. Kinn olhou aquele copo com desconfiança.

— Idiota flamejante — o bardenter disse, apontando para o copo discretamente.

— O que você disse?

— O nome da bebida, é "flaming asshole". Idiota flamejante.

— Por que desse nome? — perguntou Ken, cheirando a bebida.

Porsche sorriu e pegou um pequeno maçarico.

— Por conta disso.

Assustando todos, Porsche acendeu as bebidas. Com um pequeno gesto, ele incentivou todos a beberem. Após alguns segundos indecisos, Kinn foi o primeiro a beber. De início, o mafioso se surpreendeu com o gosto, era algo que nunca havia experimentado, mas era bom. Mais um ponto positivo para o pub: já tinha o bom ambiente, boa música, boa iluminação, boa bebida e claro: bom funcionário.

Felizmente, ou infelizmente, Kinn não pôde ficar por muito tempo naquele estabelecimento. Minutos após ele ter bebido um shot de flaming asshole e dois copos de whisky, seu celular apitou, assim como de seus guardas-costas. Aparentemente algo estava acontecendo em sua casa e somente ele poderia resolver.

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Porsche, assim como todos do HUM, pensou que os três figurões não iriam aparecer, entretanto, diferente do que pensavam, Kinn aparecia quase todos os dias nas outras duas semanas. Ele fazia questão de ser atendido pelo bartender de corpo másculo. Kinn não se entendia, Porsche não fazia muito seu tipo, mas ele sentia uma necessidade grande de tê-lo para si e fazia questão de deixar isso bem explícito para o bartender, que fingia não ver as investidas.

28 de maio, sábado. O estabelecimento estava lotado, assim como todo fim de semana. Porsche não havia tido tempo de parar para dar atenção especial a ninguém que o procurava. E ele tampouco estava reclamando, seu dia havia sido exaustivo. Havia passado na faculdade, lugar que ele mal frequentava, por conta disso, seu corpo todo doía, principalmente sua cabeça. Ele possuía inúmeros trabalhos atrasados e se não entregasse iria ser expulso da fraternidade.

— Que cara de morto é essa? — perguntou Yok, parando ao seu lado depois de mais de duas horas ajudando seus funcionários a atender os clientes — Não vai dizer que isso é culpa de alguma cliente.

Porsche sorriu sapeca, molhou seus lábios com a língua e respondeu:

— P' não tive tempo nem de ir ao banheiro ainda. Do jeito que você fala, parece que sou um viciado em transar com clientes.

— E não é? — perguntou o óbvio — Vai lá espairecer um pouco, os clientes já estão falando dessa sua cara azeda.

Porsche não reclamou, ele precisava mesmo ir comer alguma coisa e, principalmente, esvaziar a bexiga.

Deixando o bar nas mãos de sua chefe, Porsche caminhou até a porta que tinha atrás do bar. Lá ele roubou alguns petiscos, mesmo com alguns funcionários reclamando por roubar lanches dos clientes. Após ficar levemente satisfeito, encaminhou-se para o banheiro. Para isso, teve que atravessar o salão onde vários clientes estavam dançando, conversando e, até mesmo, se beijando. Ele poderia jurar que em um dos estofados tinham duas meninas quase transando ali mesmo.

Sua cabeça latejava levemente. Após fazer suas necessidades, ele lavou sua mão e aproveitou para jogar uma água no rosto e molhar os cabelos, tentou fazer uma massagem na têmpora, para aliviar a dor.

Porsche fechou seus olhos e pressionou seus polegares em cada lado de suas têmporas. Sentindo um leve alívio, ele suspirou e jogou sua cabeça para trás.

Após um minuto fazendo esse mesmo processo, Porsche segurou a bancada da pia do banheiro e ainda com os olhos fechados, baixou a cabeça. Um pequeno barulho chamou sua atenção, mas ele não deu importância, pensando em ser alguém querendo usar o banheiro. Mas, diferente do que pensava, duas mãos seguraram sua cabeça e de repente alguém começou a massageá-lo. Assustado, afastou-se, batendo suas costas na parede.

— O que você está fazendo? — perguntou, tentando se acalmar.

— Tentando te ajudar, não está com dor de cabeça?

— Não há necessidade!

Porsche encarou Kinn sério. Desde o dia que o homem havia aparecido em HUM, tratava-o diferente, o bartender não podia negar o quanto aquele homem era bonito. Se fosse uma mulher, não perderia tempo em ficar com ele, mas aquele homem não era uma mulher, não teria o porque ele querer transar com Kinn. Não é?

Kinn Anakinn não retrucou a fala do outro. Sua atenção estava estritamente ao peitoral à mostra de Porsche, a cor preta contrastava tão bem a pele bronzeada dele.

Molhando seus lábios, Kinn começou a se aproximar vagarosamente de Porsche, esse que tentou se afastar, mas a parede o impediu. O mafioso sorriu ladino, o rosto de Porsche desnorteado e sua respiração ficando acelerado fazia com que Kinn ficasse extremamente satisfeito. Para a felicidade de Porsche, o mafioso não o beijou, entretanto, ficou pouco menos de um palmo de distância de seu rosto, ele podia sentir o hálito de tabaco com álcool.

Anakinn segurou o queixo de Porsche e levantou levemente o rosto do rapaz. Molhando seus lábios em êxtase, Kinn passou seu polegar pelos lábios do bartender, esse, que sentiu seu corpo se arrepiar. Porsche não entendia porque ele não reagia, mas ele culpava a sua curiosidade, ou então aquela energia elétrica estranha em volta deles dois.

À medida que suas respirações aceleravam, a distância entre eles diminuía. O filho da máfia olhou os lábios do bartender e não resistiu em deixar uma pequena lambida nos lábios cerrados, e logo uma leve mordida.

Porsche suspirou e abriu seus lábios. Não sabia o que sentia, não sabia se era o certo, mas aquele homem, após dias indo no HUM, lançando-lhe cantadas e olhares, estava mexendo consigo. Porra, foda-se a sua moral, foda-se sua sexualidade. Naquele momento ele só queria sentir os lábios daquele homem nos seus.

Notando a atual situação que Kinn havia deixado o outro homem, ele tomou finalmente a iniciativa de beijá-lo furtivamente.

Os corações de ambos batem em uníssono. Kinn segurou a nuca de Porsche e puxou para perto de si. O bartender depositou suas mãos ao redor do corpo alheio, elas não paravam um só minuto, subiam e desciam, deixando apertos e arranhões, que não ficariam marcados por conta do terno vermelho que Kinn utilizava.

Foi muito rápido, parecia que uma lanterna havia acendido e a consciência de Porsche havia voltado. Em poucos segundos Porsche havia empurrado Kinn para longe. Como assim ele tinha beijado aquele cara?

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— O que foi? Por que parou?

— Porque eu não posso fazer isto!

— E por quê? — Kinn questionou, mantendo sua pose como sempre se encontrava, mas um sorriso em seu rosto se fez presente. Um sorriso sacana. Mas ainda assim, Porsche tentou não se cativar com aquilo, isso porque sua consciência tinha voltado, mas tudo estava confuso, obviamente.

— Err... — Porsche ficou completamente sem palavras. Não sabia o que dizer, não sabia o que raciocinar, não sabia sequer por que ainda estava ali. — Eu vou embora.

— Ainda agora começamos.

— Eu não posso fazer isto! Sinceramente ainda não sei por que estou aqui, falando com você, sendo que tenho coisas a fazer.

— Se está aqui é porque está comigo.

— As fontes da sua cabeça que disseram isso, não? Eu já estava aqui.

— Você estava gostando do que eu te estava dando.

— Quem te disse?

— Seu corpo arrepiando, você arfando. E talvez uma possível ereção?

— Eu sou heterossexual!

— Você diz isso só para parecer legal ou para se enganar? — Kinn olha com um olhar sério para Porsche, cruzando os braços. — Eu não gosto de mentirosos. — Porsche apenas levou suas mãos até a pia, lavando seu rosto.

— Eu devo ter bebido demais. — Kinn chegou por trás novamente de Porsche.

— Bebeu?

— Mas será que você pode me deixar em paz?

— Eu não sinto cheiro de álcool vindo de você.

— Kinn, você... — Big apareceu por estar à procura do chefe da máfia, vendo ele na situação que estava com o outro tailandês. — Parece que interrompi algo.

— Não, você não interrompeu nada. Você me salvou, se quer saber. Cuide desse cara, por favor? Ele deve estar bêbado.

— Não, ele não está bêbado. — Big diz com os braços cruzados, tentando ao máximo não demonstrar ciúmes perante ao que estava vendo, pois amava Kinn, mesmo que a relação deles fosse e continuasse a somente ser apenas e unicamente sexo. — Enfim. O chefe está bem e vivo, sem estar em sarilhos, então estarei saindo. Qualquer coisa, apite. — então Big saiu do banheiro, revirando os olhos quando trancou a porta, olhando uma última vez para o local que estava em sua frente. Respirando fundo, saindo então daquele local, colocando dez minutos em seu celular para despertar apenas para não esquecer e não ter o azar de ter o chefe da máfia morto pelo barman, porque se não teria belos problemas.

Dentro do banheiro, que até então ninguém tinha notado a porta trancada, Porsche afastou Kinn novamente, indo até a porta, pronto para sair, mas deparou-se com a maçaneta trancada. Soltando um xingamento, mas logo em seguida riu.

— Você fez de propósito.

— Eu fiz o quê? Não fiz nada.

— Você mandou aquele lá vir aqui para me distrair e nos trancar aqui dentro. Olha, você realmente não tem piada nenhuma. Primeiro o whisky, tipo, quem toma whisky num bar? Se queria tanto a porcaria do whisky, ia a um restaurante qualquer para tipos chiques como você.

— Realmente eu queria whisky, mas agora eu quero você.

— Cara, você está bem da cabeça? Eu já disse que sou heterossexual.

— Eu chamo o meu guarda costas em menos de um minuto se me deixar fazer um teste.

— Nos tire logo daqui.

— Quero saber primeiro se aceita.

— Tudo bem, eu aceito.

— Se encosta no lavatório e deixa suas mãos em cima dele, sem as tirar — Porsche assim o fez, vendo o Kinn se aproximar.

— Não tente me abusar, seu imbecil de meia tigela. Continua sendo crime, ok? Vamos lembrar dos direitos humanos.

— Não vou fazer nada sem a sua autorização. Você me deixou fazer o teste, então eu tenho permissão.

— O teste não envolve cenas íntimas.

— Não irei chegar a esse ponto. Apenas ao que fizemos anteriormente. — Porsche apenas revirou os olhos, olhando para o lado. Porém, Anakinn virou-o com sua mão no rosto dele para si. — Apenas olhe. — Seguindo o trajeto do olhar do homem, Porsche viu-o desabotoando sua calça, olhando novamente para o lado e bufando. Novamente Kinn o fez olhar.

— Sabe que está abusando da minha paciência, não sabe?

— Apenas veja. Te deixo ir embora depois. Também não tenho a sua vida se acha que eu vou estar aqui a noite toda. — Porsche travou o maxilar, mas seu olhar estava mais perdido nos movimentos do Anakinn em sua genitália, não conseguindo tirar o olhar daquilo.

Sentia seu corpo arrepiar e suas pernas bambas. Era estranho. Sentia-se como há pouco, mas desta vez suas pernas foram ainda mais além do que esperado, ficando bambas com o que estava vendo, se segurando com mais força na pia.

Kinn movimentava rápido sua mão, tentando ao máximo não gemer. Olhava poucas vezes o tailandês na sua frente, ouvindo sua respiração ficar um pouco mais profunda, pois dava para ouvir perfeitamente, além de que, estava mais alta.

— Chega. — Porsche diz — Não pode ser o único brincando aqui.

— Desculpa?

— Já que bate tão bem, porque não faz em mim? — Kinn ri.

— Parece que não é tão hetero assim.

— Cala a merda da boca e faz. Vou ficar do mesmo jeito.

— Posso dar algo a mais?

— Depende. Estou me sentindo estranho e necessitado, mas certas coisas não vou fazer.

— Já disse que não tenho sua vida. Talvez uma certa coisa fique para outro dia. Tenho compromissos importantes amanhã a qual não posso faltar, então vou guardar seu corpo para outra altura.

— Como se fosse ter outra altura.

— Bem, não sei. Nunca diga nunca, não é mesmo? — levando as mãos até à calça de Porsche, fez o mesmo procedimento que fez consigo. Porsche se sentiu livre do aperto, até mesmo arfando e fechando os olhos, sentindo-se ainda mais estranho.

Era estranho. Mas era bom. Era tão estranho, mas estranhamente bom. Não lembra sequer de uma vez que tenha se sentido assim, mas claro que era diferente. Sabia muito bem que era diferente.

Era um homem tocando-lhe. Masturbando-o.

Kinn até pensou que ele ia mandar parar, ainda mais porque o beijou e se masturbou com a mão livre, tendo os dois pênis masturbados por si enquanto sua boca não desgrudava da do homem, que continuava segurando o lavatório como disse que ia fazer, mas também, pelas suas pernas fracas, era melhor mesmo se segurar mais forte.

Quando os dois se vieram - que foi quase ao mesmo tempo - Kinn levou os dedos melados até à boca de Porsche como levou à sua, pegando um lenço umedecido da parte de dentro do seu casaco caríssimo, limpando aquela bagunça da roupa de ambos.

— Amanhã estarei aqui de novo. O que acha? Ainda quero meu whisky.

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