O sádico
Claustrofóbica..
Mais um dia de trabalho, segundo sua visão realista, seria assim, a grosso modo de dizer, uma terceira guerra mundial—a equipe, talvez a melhor, do senhor Taketsuo treinada não só assisti-lo tecnicamente a darem conta de todo o trabalho como similarmente colaboravam para qualquer novato pedir para sair sem olhar para trás devido a tanta imoralidade cuspida em discursos agressivamente corrosíveis para uma imoralidade renegada a engolir no seco.
A ida à empresa era um preparo morno para o estresse cujo estaria por vir; metrô lotado, ruas minadas com formigueiro de pessoas correndo com seus aparelhos telefônicos em suas mãos e na dispersão do exercito de pessoas, o maior desafio concernia em sair viva e arrumada fazendo valer a pena o precioso tempo que levou para se aprontar.
A essa altura, vinham em sua mente agitada frases motivacionais na voz mirrada da senhorita Sakai. A sequência do mantra sempre começava com a frase que a terapeuta enchia o peito ao dizer—Comece a fazer caminhos diferentes, atenção nas árvores, nos pássaros—Arfou-se inquieta segurando com firmeza a bolsa marfim— Diz isso porque nunca pegou dois metrôs e depois percorrer um caminhão incansável---Queria que seu pensamento ecoasse por todo metrô expostamente, mas depois achou melhor guardar essa ideia em seu pensamento em motivo de estar em desvantagem por ser uma garota contra uma multidão de gente igual a ela; estressados sem mesmo antes atravessarem as ruas para chegarem a tempo em seu trabalho.
No caminho a ser seguido junto com outros milhares de pessoas empreteciam os asfaltos e já chegariam cansadas antes mesmo de completarem a jornada de trabalho.
Soltou um leve suspiro ao cruzar a porta giratória da Goldens e presumia-lhe ainda, confidencialmente a obrigatoriedade de cumprir seus rituais matinais —coagidos pela fobia. Um dos vários era costumava carregar lenços umedecidos que deixariam suas mãos limpas após ser palpada involuntariamente por uma manada de pessoas uniformizadas em preto e branco. Isso de dava ao fato do estreito hall da entrada limítrofe com colunas salmão e com dragões vermelhos postos ao teto espiral e no assoalho dourado contrastando o ouro da riqueza com todas as lamparinas nas paredes de gesso cartonadas dando um efeito de chuva dourada.
Mako se desvencilhara do corredor que levara todos os colaboradores até a sessão de elevadores; para ser exato, contava-se uns quinze elevadores os quais encarregariam de transportar uma pilha de funcionários, representantes, compradores. Os zeladores poderiam descrever a quantidade de objetos encontrados diariamente no final do expediente—celulares, tabletes, bloco de anotações e ocasionalmente arma de fogo.
Todos, exceto Mako que nunca desejara despertar sua fobia por elevador. Ao invés disso, seguiria até a sessão da classe C, um pouco antes do refeitório. Era um trajeto muito mais cansativo em comparação ao transporte mecânico. O aspecto positivo, era por ser um ritual divertido tanto quanto uma rotina de beleza. Adorava cumprimentar todos os vassalos por assim, subjugados pelo senhor Taketsuo que de senhor como todos se referiam-no nada aparentava e de sádico, até o diabo tinha certeza.
—Bom dia senhora Mako! — A Srta Fong, uma das zeladoras a reverenciou—Bom dia!---Saudou Mako apressadamente correndo em direção a porta que daria acesso ao extenso lance de escadaria.
Mako admirava mais ainda a zeladora e seus colegas por serem as únicas pessoas que a enxergavam com um olhar de respeito e não como um objeto sexual cobiçado por um exercito de homens obcecados por peitos e viciados em jogos de azar que a inferiorizam o tempo todo.
Ao dar inicio ao primeiro lance íngreme da escadaria, guardou os saquinhos contendo os lenços e apanhou de um fundo falso um fone de ouvido sem fio. A estratégia que ela aprendeu conforme os anos praticando o esporte de recordista em subir mais de 50 lances de escadas era de se apegar na música e tentar relaxar, sem perder o compasso da pontualidade e jamais descansar no caminho.
O palmo dos pés sob um fino salto fino fora substituído por um sapato esportivo que ganhara numa viagem de conferência a Nova York, a trabalho nas reuniões exaustivas em negociação com acionistas. Mako sempre o usara por ser o mais aconchegante e além do mais, sem cadarços. Nas chegadas vitoriosas do escritório, retirava por debaixo de sua mesa e o guardava formalmente. E embora ela não soubesse todos já estavam careca de saber que a ´´atleta'' fizera o, mas de acordo com suas péssimas consciências fingir que ela não existia era algo suficiente para infernizá-la. Do contrário, tirariam sarro e até roubariam seu sapato fazendo valer a imaturidade portada em seus bigodes.
Mako repetia as subidas matinais durante os últimos anos que descobrira no decorrer do aumento gradativo da ansiedade que ela havia adquirido, segundo uma crise de pânico que teve uma vez que ficou presa no elevador. De todas os medos, em suma, a mais descontrolada— claustrofobia, isto é, medo repulsivo de estar em lugares fechados; caixas, banheiros limitados, estabelecimentos comerciais tetos a poucos centímetros de sua cabeça e é claro, o carro chefe; elevador. Sua explicação intricadamente encorpada de argumentos nas sessões de terapia revelara muito além de um trauma a ser considerado delicado de se comentar, mais precisamente assentidos aos olhos da SRTA Hanna, os problemas mentais da jovem eram invisíveis e suavizados segundo as narrativas felizes, um escudo no falatório versando sobre medos letais. Porém, ela sempre se sobressaía em narrativas dispondo de afirmações equivocadas, já que sempre persistia em esconder-se em seus traumas. Seu rosto graúdo corava. Havia um pouco de frustração em sua voz falhada e um pouco de marejo nos olhos quando questionada a falar sobre a perda da mãe. Mesmo assim a arte de se recompor obrigava seu cérebro plastificado a dar sermões ordenando que pare agora de chorar.
O ato de chorar era o único ato representativo ao imenso abismo de escuridão a qual se abrigava por todos de sua vida.
Toda sessão de terapia a jovem cumprimentava a psicóloga com um sorriso motivador e a Srta Hanna logo a minava com muitas perguntas. E ao que ela escrutinava por detrás de suas mãos as quais entrelaçavam entremeado com a leve cruzada de pernas erroneamente num movimento cogitando expressiva ansiedade de Mako, a levou crer que não teria escolha a não ser testar outras dinâmicas sem metralhar seu cérebro com perguntas intimidadoras.
A mulher dotara de um cabelo ralinho e sempre surpreendera a com seu olhar atrevido em finca-la com frases e verdades jamais resolutivas, apenas intrigantes.
Piscavam freneticamente como se os faróis estivessem em alerta. Despercebendo-se a atitude de Hanna em demonstrar que desenhar um circulo bem no centro de um rascunho o que na verdade tratava-se de um receituário simples. Com os dedos firmes grudados à caneta, a terapeuta traçava um risco fino e assimétrico deixando um imenso espaço em branco no interior do desenho. Aquele fato esclarecera a paciente que desenhar é um dom raro que de longe a observar, ela não o possuía.
—Essa esfera em branco são todos os fantasmas que alimentam seus medos— Anunciou. Hanna era charmosa, uma mulher na casa dos seus quarenta e poucos anos de estatura baixa. E apesar da voz miada seu corpo a rejuvenescia em determinados ângulos. Ao fincar a ponta da caneta na folha, apoiou-se pressionando seus cotovelos sobre a mesa de vidro. Os jalecos que usava; sempre bem passados. Optava sempre pelo cinza que mais lembrava uma esteticista do que uma psicóloga outras ocasiões vestira um branco que a engolira parecendo que estava sempre coberta por um lençol de cetim. —De uns dias para cá—Fez uma pausa ao dobrar a manga longa que escondia seus finos punhos e depois prosseguiu pigarreando—Eu desenhei algumas esferas e as guardei em minha gaveta. E eu percebi que isso está ganhando força em você Maki ( Mako jurou nunca entender o porquê ela a referi-la com apelido sem vida). —Está deixando seu cérebro se plastificar. Vendo a expressão de sua cliente contorcendo os músculos do seu rosto, ignorou as folhas e a caneta e voltou com perguntas habituais trazendo a tona, a clássica formalização do vínculo entre paciente e psicóloga.
—E a respiração diafragmática tem sido positiva? — Srta Hanna apertava os dedos das mãos com veemência e tinha mania de dobrar o rosto levemente para a esquerda de Mako sem desviar o olhar cortês.
—Às vezes me atento em não me esquecer de fazê-la—Murmurou um tanto aflita com a reação da Srta. Hanna..
—Não tem problema em você esquecer Mako!—Sua sobrancelha esquerda dobrou-se.
—Eu só quero poder entrar em um elevador sem entrar em pânico!—Arfou um ar pesado e demorado, e, cabisbaixa pensou em dizer algo mais, porém não o fez. A terapeuta ponderou sua resposta entre uma virada de rosto e uma nada sutil cruzada de perna e, firmemente encheu o peito de sentindo certa falta de confiabilidade vinda da paciente, não restando dúvidas senão se ater de que necessitaria usar uma psicanálise mais elaborada e não um cubo mágico com frases de efeito. Com o tempo denotou certa resistência provinda de sua não interação em lidar com perguntas reveladoras.
—Sei que o seu medo vai muito além de elevadores, mas você sempre cita o em específico momento do início do seu dia no trabalho—Srta Hanna congelou o olhar num papel e tomou novamente a folha em branco do verso do receituário e especulou uma lição de casa para Mako realizar..
—Eu não sei se você pode fazer isto, e embora, eu vou lhe sugerir que faça quero que saiba que você só fará se tiver a vontade para fazer. —O rosto inciso de Mako corou—O que tenho que fazer? —Perguntou em tom levado.
—Você deve escolher um colega de digno de confiança que lhe confira tranquilidade, alguém que conheça o suficiente para aceitar ficar pelo menos uns cinco minutos com você dentro de um elevador sem se importar.
´´ Nunca existiu confiança se trabalhando com um bando de homens nojentos. '' - Queria evoluir o pensamento para um grito tão alto que o mundo poderia ouvir.
Havia uma sensação de dúvida quanto ao desafio —Não precisa acontecer de imediato, faça quando se sentir com vontade de fazer! O que me diz? —Mako assentiu que sim com a cabeça, mas estava mergulhada no processar da ideia. Encontrava-se dispersa, talvez, em um transe; imaginou Lin, o braço direito de Taketsuo contorcendo-se de tanto dar gargalhadas ao vê-la chamando alguém esporadicamente para acompanha-la no elevador por causa de segundo ele ´´ sua loucura trágica''.
Não seria pressão pensar sobre esse assunto delicado, mas dizer isso, ainda que silenciosamente ao seu próprio sistema nervoso implicasse efeitos colaterais danosos contra o seu estado mental.
—Nada é impossível Mako! Você vai chegar lá! —A voz aflautada da Srta Hanna repetia em sua cabeça como um mantra. A única palavra grudada como um chiclete na cabeça o ´´ Possível'' provocava ânsia por desejar enfrentar uma briga contra seus próprios instintos. Por hora, a claustrofóbica se voltava tanto que discutia sua lucidez em frente ao espelho ou, sentada no chuveiro ´´ E tão fácil dizer! —Mako confessara para sí mesma na mesma balança que a fazia repercutir palavras positivas esgotando o processamento.
—Mako San! —Uma voz estridente fez com despertasse do pensamentos em relação a enigmática sessão ocorrida ao dia anterior. Seu peito encheu-se de ar enquanto as mãos úmidas se fecharam—Eu lhe pago para fazer com que este lindo cérebro trabalhe e não fique desperdiçando a vaidade que você sempre esconde embaixo desse rosto silencioso! —Mako aprofundou uma respiração embargada, em contrapartida pressionara seus lábios. Observava Taketsuo de canto com um olhar altivo e um sorriso nulo. O ouro que reluzia seus dentes ofuscara pelo aura negra envolta por sua personalidade. Depois desceu o olhos em seus sapatos milionários bem polidos e por alguma razão sentia-se obrigada a alternar o olhar subindo pela silhueta, O rosto do homem, segundo ela, possuía um cérebro magnífico no entanto, despido de amor e qualquer sentimento de afeição por algum ser humano. Ressalvas para aqueles leais— os que fizessem o serviço mais sujo da empresa. Afinal, o moleque visionário era um homem carregando a nova geração de um rapaz de vinte e cinco anos fidedigno a seus princípios que jamais sujaria seus dedos obstinados a somente contar toda a grana de uma vida promissora . Taketsuo havia uma beleza peculiar, um rosto bronzeado sustentando olhos pardos suntuosos, dotados de pequenas pálpebras que lhe conferiam uma mistura coreana acompanhada por feições indígenas. Seus lábios polpudos nunca mostraram os dentes retraídos que nenhum vassalo seu da empresa o faria desperdiçara um mísero sorriso. Sentia-se bem na arte maligna de brincar com os sentimentos de terceiros, e abusava do árduo temperamento para desprezar todos aos quais julgava inferior a sua pessoa. O jovem repugnante perecera a ambição atribuindo tal pelo fato de crescer num ambiente que treinara seu sentimento dissociar se da bondade e de tudo o que fosse carinhoso e tenro. O dono de cada solo imperioso que cheirava a dinheiro em alguns momentos revelava a personalidade do moleque que havia em seu interior com festas, pôquer, festas privadas em iates e tudo o que dinheiro poderia comprar sem remorso e custeio algum. A palavra problema não pertencia a sua vida. A cada dois segundos, ultrapassava outros multimilionários com seus feitos lucrativos e fazia questão de mostrar isso a elite capitalista, pois era rodeado por falsos amigos, empresários, acionistas, diplomatas, todos sedentos a tentar derrubá-lo.
Escondia a personalidade jovem em ternos da cor púrpura quase todos do mesmo tom adocicados com perfumes franceses. Embora aparentemente fosse um rapaz montado em trajes de um senhor executivo, Taketsuo mostrava seu lado vil, expostamente a todos os seus subordinados para que soubessem que agisse como um moleque chorão que não ficaria feliz até tratar alguém como um lixo decididamente a ser descartado como um abutre num lixão. Em suma, sua persona cruel dera relativamente ao episódio da linda vida com flores no jardim da casa da mãe ser destruída impulsividade pelo pai odioso em recusar a separação. Período esse, onde o herdeiro passou a dormir nas ruas como um refúgio da morada com pai que o trancafiava num porão escuro, na época em que desprezado como um bastardo.
—Quero você em minha sala Mako San!—Ordenou Taketsuo alisando os dedos no queixo tímido. Mako levou a tensão que crescera no tremor das mãos das quais sustentavam alguns papeis e obedecendo a ordem imposta pelo chefe com um aceno com a cabeça.
Conforme o deslocamento até a ampla sala, sentira o nervosismo a fazer efeito nos ombros seguido por uma palpitação dominando o exagero da pulsação. A tentativa de controlar a respiração algumas vezes soava inútil e cansativa por não conseguir fazê-las. Estar na presença do chefe a deixava desorientada e sempre lhe conferia uma sensação de imaginar situações libertadoras; pedir demissão, virar as costas e lhe dizer dezenas de palavrões.
—Em que posso ajuda-lo senhor Taketsuo? —Interveio Mako com as mãos repousadas na cintura.
Antes de alguma palavra vulgar sair de sua boca ele a sondava dos pés a cabeça por saber que detinha facilidade hierárquica por deixa-la constrangida. Isso alimentava seu espírito—Dominá-la com o seu silêncio alto com desejo de tê-la em seus braços.
—Queira sentar!—Sua voz baixa repercutiu o suficiente para que o obedecesse.
O rosto de Mako um tanto corado ainda ocultava parcialmente o estresse exasperado, exceto por transparecer em sua voz entrecortada. Ouvir a voz perturbadora de seu patrão a fez valer a certeza mentirosa contada na terapia alegando não possuir nenhum tipo de apreensão por ele. O pânico por ser exposta cobrava-lhe tornar a mentira numa recíproca verdade.
—Tenho uma proposta para lhe fazer! —Respondeu com um olhar desafiador enquanto levantou-se da cadeira e moveu lentamente até as prateleiras empilhadas com esculturas de argila e de costas à sua subalterna deu continuidade articulando os dedos.
—Antes que pergunte ou deturpe suas emoções com hesitações, quero esclarecer que o que eu vou lhe propor é algo que todas as outras mulheres morreriam para ter.
—E qual a proposta? — Interrompeu a tentadora argumentação fálica indigna de ser ouvida até o final. Taketsuo virou-se e aproximou de sua mesa sem tirar os olhos da sua boca rosada e sustentou suas pernas afastando- as sob a quina da mesa luxuriando provocações. Se tratando da timidez exprimida no constrangimento de Mako ele disporia de sua atrevida saliência comunicando-se com a tenacidade de um olhar cafajeste de quem estava com fome ardente de desejo.
—Ainda não respondeu senhor Taketsuo! — Murmurou dentre uma voz vibrada enquanto que o ditador continuava a sorrir e segurar em seu peito um ar caótico.
—Pessoas como você perdem tudo pela vaidade senhorita Mako!—Fez uma leve pausa arrastando seu quadril para o centro da mesa e ignorando se derrubara alguns blocos de nota, canetas a sobretudo, seu celular.
—Estou em uma fase de muitos negócios e muitos eventos. Preciso de uma pessoa, em especial uma mulher dotada de uma elegância. Por isso guarde seu orgulho e use o seu profissionalismo para me acompanhar durante as viagens a negócios e claro, festas com direito a cortejos, prestígios terminadas em longas noites de sexo selvagem.
Mako pulou da cadeira confortável e não desejara que processasse tal proposta.
—Você me propõe a ser... sua acompanhante? — O ar lhe faltou depois de fazer a pergunta e as mãos ainda sobrepostas a frente do corpo estavam encharcadas a de suor.
— Eu saberia que sua resistência em aceitar propostas colocaria minha honestidade em cheque... Literalmente—Taketsuo soltou uma gargalhada não dando a mínima para a sensibilidade de Mako... Foi então que retirou do bolso um maço de dinheiro e a apontou —Sei que vocês assalariados vivem uma vidinha mais ou menos e usam a frase clichê que o dinheiro não compra a felicidade. Essa afirmação tola não mudará seu caráter honesto, mas ele compra sim senhorita Mako San. E você, atuando no mundo dos negócios faz valer o seu verdadeiro valor. Vamos!—Enfiou os dedos no bolso do terno e ao retirar mais notas de dinheiro as deixa cair levemente—Aceite minha proposta! — Pense na mídia enriquecendo o meu ego e enchendo o seu de elogios! Pense no luxo que terás de melhorar suas finanças, organizar sua silenciosa vida. Você poderá até procurar uma psicoterapeuta decente! Terei a honra de pagar uma das melhores psicólogas da capital.
Suas mãos desataram-se do corpo e seus pés involuntariamente caminharam para trás.
Suas cordas vocais suplicavam por gritar, no entanto sua raiva colapsava e o rubor queimava o rosto.´´ Como ele sabe que eu frequento uma psicóloga?''
Pensou acompanhado de muita raiva. Naquele momento preferia estar em pânico, preferia fugir de um pesadelo, assim como desejaria ser zombada por todos aqueles colegas que não davam a mínima para seus sentimentos. Tudo menos a indecente proposta.
—Senhor Taketsuo sua proposta é irrelevante e isso soa desrespeitador, por favor, pare agora! —Controlou-se, embora seus punhos cerrados sugerissem uma alternativa furiosa de socar seu rosto macio até sangrar.
—Então você não me deixa outra escolha senão experimentar seu prodigioso mistério!—Saltou para cima agarrando-a. O beijo roubado a deixou sem fôlego e não restou forças para lutar contra aquele desejo mal intencionado—Você deve ser minha senhorita San! —Disse vulgarmente usando sua força brutal para contê-la pressionado suas pernas nas delicadas pernas da garota que contorcia-se, na tentativa de desvencilhar o pescoço de rosto e a única coisa que conseguia sentir era náuseas. .
—Por Deus, me solte senhor Taketsuo! —Empurrou o contra a quina da mesa depois de pisar num dos seus sapatos. O moleque diabólico, assim poderia dizer, relutou um pouco em não cessar o que desejava fazer, mas freou o controle obsessivo ao observar o pavor tomar conta das expressões de Mako. Esfregou os punhos contra os lábios molhados e a fitou novamente dos pés a cabeça. Sentia se cada vez mais disposto a tenta-la sempre que possível.
—Sua resistência diz muito de você.. Mas devo acalmar a minha ansiedade—Mako ouvira negando com a cabeça, suas mãos trêmulas ajeitavam o terninho amassado com cheiro de Chanel misturado com loção pós-barba infestado em sua roupa.
—Eu podia denunciá-lo por assédio! —Expressou-se com a voz firme. Taketsuo meneou a cabeça e soltou uma longa gargalhada— Vá em frente minha cara subordinada! —Respondeu acendendo um charuto e pigarreando a fumaça em seu rosto continua; —Você não aprendeu quem dita as regras aqui não? Por falta de instrução daqueles outros idiotas que recebem uma grana preta, eu pago para dizerem aos funcionários que o patrão dele consegue tudo o que quer e quando QUER! —atufou a boca de ar —O senhor está enganado a respeito disso! —Suas mãos chacoalhavam tanto que abrir a porta foi a coisa mais difícil de se fazer evidenciando uma crise de pânico.
—Sua vaidade alimenta meu ego Mako! —Revelou com o charuto repousando num cinzeiro cravejado em ouro destacado na extensa mesa.
Continua votem e comentem galera
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro