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07 | 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐂𝐄, 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐂𝐄 𝐓𝐎 𝐃𝐄𝐀𝐓𝐇

▪ 28 DE JULHO, 2011. 21 ANOS, NOVA YORK, NY.

Embora eu saiba que talvez não devesse fazer isso, adoro pensar nos últimos beijos com Taylor. Eu estou claramente investida neste par degenerado de jovens de 21 anos que somos - nós duas sugando essa cidade como se fosse a penúltima taça de Pink Tonic em um encontro de amigos.

O primeiro: um beijo, desleixado por excelência, na parte de trás de um táxi amarelo em alta velocidade pela Quinta Avenida.

O segundo: em um canto escuro do Bowery Ballroom depois de uma daquelas conversas sussurrantes nos ouvidos que aconteceu por conta de um show barulhento. O show barulhento? A banda 'fun.' (aparentemente Taylor é uma grande fã deles, e nós conhecemos o guitarrista no backstage logo depois)

Em seguida, sentada na beirada da mesa de pingue-pongue no Rough Trade do Rockefeller Plaza, com Taylor entre minhas pernas e uma banda tocando no fim da loja, em uma festa privada que um cara de Nashville ofereceu. Depois, sentada naquele sofá de couro solitário no Edge. Dançando Bobby Vinton na varando do meu quarto no Plaza. Empurrada contra uma loja fechada em algum lugar entre o Village Underground e o apartamento da amiga dela. Disfarçadas no trem L, no trem D, na varanda do Music Hall de Williamsburg.

Eu tenho uma, agora, namorada levemente bêbada e MUITO musical, com certeza. Cada noite e primeiro beijo que compartilhamos, presumo que seja o último desse tipo. Mas sempre parece haver outro show, outra conversa composta de sussurros e, inevitavelmente, mais um primeiro beijo memorável e inesperado com ela.

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A miséria adorava companhia e o tédio tinha Jamie Harington como amiga. Ou pelo menos, ela dizia.

A atriz carismática, franca e extremamente engraçada não conseguia parar de falar sobre como tantas partes de seu trabalho poderiam ser chatas e tediosas. E era exatamente isso que tornava a presença dela – muitas vezes magnética e divertida por razões que você não conseguia definir – tão interessante. Ela odiava e, ao mesmo tempo, amava a "cotidianidade mundana" que definia seu dia a dia nos enormes sets de filmagem de Belfast, onde ela se sentia como uma pequena engrenagem em uma máquina colorida.

Era raro uma atriz voar ao redor do mundo em seu primeiro papel, e era ainda mais raro ela conseguir o papel principal logo após a escola de teatro - ou antes mesmo de terminar a escola de teatro -, mas Jamie Harington não era uma atriz comum. O que parecia muito raro também era o ponto único de como chamar a atenção - talvez - da figura mais procurada dos últimos anos. Mas Jamie conseguiu ambos.

Quando a londrina do norte enviou sua audição autogravada para Game Of Thrones, ela tinha apenas 18 anos. Ela tinha acabado de completar 21 anos quando chamou a atenção de Taylor. Anteriormente, ela trabalhou como garçonete e atendente de quarto em um hotel perto de onde estudou na Trinity University, em Dublin. Antes disso, ainda em Londres, ela trabalhava num hotel perto de Leytonstone e, admitiu, não tinha ideia do que estava fazendo ou no que estava se inscrevendo quando fez o teste para a série da HBO. Mas, sua entrega gentil, porém poderosa e detalhada, naquela única fita a estabeleceu como um dos jovens talentos mais promissores de se assistir. Seu trabalho superou em muito as expectativas do público. E se não bastasse, agora o nome dela também estava ligado ao de Taylor, então não havia apenas expectativa, mas curiosidade - e a curiosidade soava como um problema naquele ambiente.

A curiosidade foi o que levou muitos fotógrafos ao apartamento de Peter Jackson em Nova York, no número 155 da Franklin Street, em TriBeCa, naquela quinta-feira, 21 de julho.

No banco de trás de um Escalade de cor escura, em frente ao apartamento, estava Taylor. Com um vestido em tom fúcsia, ela usava meia-calça preta um pouco mais grossa, combinando as duas peças com um casaco preto que chegava acima dos joelhos. Nos pés, ela optou por sapatos simples, calçando um par de mocassins pretos.

Não muito longe dali, esperando nos corredores de um prédio com o nome de uma produtora de filmes, um dos seguranças de Taylor, Greg, esperava Jamie sair de um teste. A garota já estava 25 minutos atrasada para encontrar Taylor, mas Greg havia ligado para a cantora avisando sobre a situação.

O atraso foi devido ao tempo de teste. Jamie deveria entrar às duas da tarde, mas o fez uma hora depois por conta da outra pessoa que estava passando o roteiro. Uma vez lá dentro, pareceu difícil para o diretor de elenco deixá-la ir – ele ficou fascinado e começou a se perguntar se a atriz sabia que estava prestes a mudar completamente Hollywood. Logo ele percebeu que a resposta era não, ao que parecia, apenas pela maneira como viu Jamie chegar.

Quando ela finalmente colocou os pés dentro da sala, estava vestida casualmente. Ela parecia positivamente desolada, baixando os penetrantes olhos castanhos enquanto ouvia as desculpas pelo atraso naquele dia. Então, ela se acomodou e eles começaram o teste. Depois, quando Jamie se despediu e o diretor de elenco a acompanhou porta afora e de volta ao corredor, o homem ficou completamente encantado e convencido de que havia encontrado a pessoa para o próximo filme de Shane Black. Não que ele precisasse de muito convencimento, mas ela era uma estrela por completo.

O magnetismo de Jamie era tão pronunciado na tela quanto fora dela, e Haigh, o diretor de elenco, comentou que eles precisariam fazer um teste de química em três dias, embora ele achasse que ela quase não precisasse disso. A outra parte do teste ainda não era conhecida; Haigh comentou que queria a surpresa, mas que Jamie iria se divertir com sua possível co-estrela.

Saindo do prédio na Watts Street, Jamie entrou no carro e pegou a pilha de folhas de papel grampeadas com parte do roteiro. O filme ainda não tinha outro nome além da indicação do projeto que estava sublinhado como "Yoo-Hoo", em referência a uma antiga marca de chocolate. A história tinha um tom cômico, mesclado com ação neo-noir com um toque de romance. Escrito por Shane, ele também era o diretor por trás do projeto, e o tom das palavras realmente chamou a atenção de Jamie, então quando Charlie ligou para ela naquela oportunidade, a inglesa apenas pediu para que ele reservasse o primeiro vôo para Nova York, porque ela estava indo fazer um teste.

O filme se passava em uma Los Angeles de 1977, seguindo um detetive particular contratado por uma mulher para encontrar sua sobrinha, uma estrela pornô, que ela alegou ter visto após sua morte. A investigação do detetive o levava até outra garota. Garota essa que tinha pagado uma executora violenta para intimidar o detetive - a a executura sendo justamente o personagem pelo qual Jamie fez o teste. Então, na história, ela visitava o detetive e o ameaçava quebrando seu braço, mas uma noite conturbada levava uma série de conexões que os obrigavam a trabalhar juntos. Acreditando que sua cliente poderia estar em perigo, e sem a possibilidade de a contactar, o personagem de Jamie se juntava ao detetive para encontrá-la, e o filme seguia daí, mantendo o tom cômico e o "quê" de romance, já que o envolvimento entre os personagens principais logo caía para algo mais.

À parte desse papel, Jamie também tinha um filme com Ridley Scott nas conversas iniciais, e também o convite de Richard Linklater para que estrelasse 'Everybody Wants Some!'. Ela também estava tendo reuniões para estrelar o Revival de Cabaret no Teatro Savoy, no West End e, claro, tinha mais duas temporadas de Game Of Thrones confirmadas. Então, se Jamie tinha algum problema, nenhum deles se referia a trabalho.

O carro dirigido por Greg virou em algumas ruas, e não foi nem mesmo a totalidade de dez minutos contados no relógio até que um SUV estacionou logo atrás da Escalade de Taylor.

Jamie enfiou o script dentro da tote bag que tinha carregado para o dia, um modelo realmente adorável que tinha comprado em Belfast, com letras verdes escritas "Irlanda do Norte" junto com desenhos pequenos de ovelhas e flores, bem como os nomes de Belfast, Londonderry e Lisburn - cidades da Irlanda do Norte.

Ela estava usando uma saia de prega em um tom de preto, combinando com uma camisa de rugby em uma cor branca que parecia mais um tom creme - a camisa era uma peça vintage da seleção Inglesa, que tinha uma rosa vermelha bordada no bolso do peito . Meia calça preta era o complemento para o visual, junto aos Loafers Grenson de mesma cor. Jamie também estava usando sobretudo, mas um sobretudo longo que ultrapassava a linha do joelho e, naquele dia, ela também estava de óculos de grau, o que parecia mesmo uma imagem distante do usual.

Havia pessoas na extensão da rua, algumas mais longe e outras mais perto, e mais da metade delas com câmeras na mão. Quando Jamie saiu do carro, foi Greg quem abriu a porta, e do outro lado Noel fez o mesmo para Taylor. A inglesa acenou na direção da cantora, e elas caminharam alguns passos adiante, tentando imaginar que não tinha ninguém por ali, tão envolvidos no que deveria ser apenas um dia normal para as duas.

Jamie parou diante da porta do prédio ao lado do edíficio com fachada verde e empurrou a porta, dando espaço para que Taylor pudesse passar. Ela a acompanhou logo em seguida e, enquanto Greg ficou do lado de fora, Noel se acomodou no saguão.

Taylor estava ali para ver o que, talvez, fosse seu novo apartamento. Ela estava de olho em um espaço no prédio ao lado, o de fachada verde, mas não tinha ninguém colocando uma propriedade no mercado. Ela bem sabia que Peter Jackson tinha comprado o terceiro andar inteiro, e tentou conversar sobre isso já que agora ele vivia em Los Angeles e nunca estava em Nova York, mas não recebeu resposta da equipe do diretor. Se não pudesse ter o que realmente queria, agora Taylor estava analisando suas opções, e o prédio ao lado daquele não era ruim - mas era, definitivamente, menor.

Havia janelas grandes, muita luz natural. As paredes eram antigas, e remetiam a um estilo industrial, mas clássico. Apenas dois quartos, sala, cozinha e três banheiros. A área de serviço era consideravelmente espaçosa, mas Taylor precisava de muito mais espaço. Ela não estava comprando um apartamento apenas para si mesma, mas para um arranjo logístico que envolvia - pelo menos - mais outras quinze pessoas, se contasse toda a equipe de segurança. Então, ela precisava de um andar inteiro, e não apenas um espaço simples em um prédio. Poderia parecer muito, e em certo ponto de vista até era mesmo, mas a condição era essa, porque Andrea tinha uma preocupação muito séria com segurança, e não era diferente da perspectiva de Scott.

De maneira acertada, a visita naquela tarde de quinta-feira acabou não levando a lugar algum, e quando Taylor deixou o prédio junto de Jamie, sob os cliques de câmeras curiosas, ela partiu para mais duas visitas, em dois prédios diferentes, também em TriBeCa. Duas outras visitas que terminaram sem tanta animação por parte da americana.

Era fim de tarde quando Taylor voltou sozinha para o lugar onde estava ficando - o apartamento de sua amiga, Blake Lively, no número 443 da Greenwich Street, que tinha estado vazio enquanto a atriz gravava em Los Angeles.

Mas era fim da noite quando Jamie apareceu por lá. A inglesa estava hospedada no Plaza, o luxuoso hotel da Quinta Avenida, mas, se estava sendo honesta, tinha passado mais tempo seguindo Taylor pelos cantos do que confinada as paredes do Hotel. No dia anterior tinha deixado o apartamento de Blake tarde da noite, e foi para o Hotel apenas para descansar. Ela acordou cedo e, antes do teste que tinha marcado, teve mais duas ou três reuniões.

Naquela noite, quando o elevador privativo parou no andar onde ficava o apartamento de Blake, a porta de metal se abriu e Jamie saiu de dentro da caixa, vendo Taylor caminhar de um lado a outro da cozinha em uma camisa branca grande e longa que tinha o desenho da capa do álbum 'Penguin' do Fleetwood Mac como estampa. Nos pés ela tinha um par de meias rosas, e isso parecia mesmo ser tudo o que estava vestindo.

Em um período de tempo em que Jamie tinha estado com Taylor, uma intimidade já havia sido construída. Elas ainda não estavam em termos claros, como em "dando um nome a relação", mas aquilo era quase um namoro. Jamie sabia achar um tempo para Taylor, mesmo que estivesse mergulhada no trabalho.

Claro que, em quase seis meses que se conheciam, tinham passado apenas uma semana e meia realmente juntas, e então tinham arranjado curtos espaços de tempo para se verem. Às vezes era Taylor quem entrava em um avião e aguentava horas de viagem, mas Jamie também fazia isso - no geral, elas sempre se dividiam.

— Você quer alguma coisa? — Taylor disse assim que viu Jamie.

A inglesa caminhou pela sala, deu a volta no balcão da cozinha e abraçou Taylor por trás, deixando um beijo em seu pescoço antes de se afastar e parar do lado, com as costas apoiadas na bancada.

— Comi no Hotel, no meio de uma reunião online com o Charlie — Jamie respondeu.

A loira estava abrindo uma garrafa de vinho, e fez isso com cuidado. Depois, ela puxou uma taça que tinha tirado do armário e encheu até um pouco menos da metade.

— Quer um pouco? — Taylor estendeu a taça depois de sorver um gole, e Jamie acenou o rosto de um lado para o outro, murmurando um "não", seguido de um "obrigada, querida".

A americana completou a taça, enchendo parte do que tinha bebido, antes de fechar a garrafa e caminhar com Jamie até o sofá. Ela ligou a televisão e colocou na ABC, onde uma reprise de Family Feud tinha acabado de começar, e então sentiu a mão de Jamie se apoiando em sua coxa, como o gesto mais simples que se poderia ter.

Taylor tentou prestar atenção no que Steve Harvey dizia do outro lado da tela, mas ela se perdeu por completo quando sentiu a mão de Jamie iniciando um carinho exatamente onde estava pousada. Ela olhou para o lado, e pareceu até um pouco óbvio como o movimento da inglesa era involuntário - ela estava fazendo sem realmente reparar, quase como um costume, porque Taylor adorava carinho, e ela tinha aprendido a ceder parte disso.

De qualquer maneira, Taylor tentou se concentrar. Ela tomou a restante do vinho e apoiou a taça na mesa de centro. Foi se inclinando para frente que perdeu o contato com Jamie, mas o contato voltou assim que ela se apoiou de volta no sofá e, sem um segundo pensamento, Taylor terminou se aconchegando nos braços da mais nova.

Mas aí, tanto contato logo pareceu uma ideia terrível. Taylor estava, talvez, mais sensível que o normal, e isso se referia a tantos pontos. Ela e Jamie ainda não tinham passado de mais do que beijos e mãos soltas, e a inglesa estava esperando pelo tempo certo - porque, inicialmente, Taylor queria esperar. Mas a espera parecia horrível, e de uma hora a outra, ela mal sabia como iniciar nada.

No ano anterior, Taylor tinha tido sua primeira experiência com outra pessoa. Ela não iria mentir. O sexo foi tão bom no início que ela achou que estava fazendo algo certo, mas assim que o relacionamento com Jake começou a caminhar para um fim, quando eles estavam juntos, ela às vezes chorava depois que ele se virava para o outro lado da cama. Ele gostava de ver ela por cima, para que ele pudesse se recostar na cabeceira da cama, e olhar para Taylor de baixo. E ela poderia dizer tranquilamente que tinha notado a virada no relacionamento quando ele mesmo parou de querer fazer aquilo.

No final, tudo era tão constragedor. Na última vez entre eles, a noite terminou em briga, e ela chorou enquanto se ajoelhava no meio da sala, apoiando o rosto na perna dele enquanto o mais velho tentava explicar suas muitas razões pelas quais estava se sentido sufocado - como se ela estivesse apressando a coisa toda.

Desde então, Taylor não tinha visto ninguém e, mesmo sendo nova, Jamie parecia ser tão experiente e confiante com o que queria, que se aquilo fosse um jogo, então a americava pensava já estar em desvantagem.

Mas não era - definitivamente não era um jogo. E não tinha ninguém em desvatagem, e se Taylor estava tão interessado em levar as coisas para o próximo passo, então ela deveria ser honesta, porque Jamie já tinha feito esses apontamentos. Elas deveriam parar e conversar sobre tudo se quisessem que aquilo caminhasse.

Jamie era fisicamente afetuosa com Taylor, mesmo quando elas estavam ao lado de outras pessoas, e isso fazia com que a americana se sentisse muito bem. Como se a inglesa não tivesse problema em mostrar o que sentia fora do espaço delas. E ela também estava sempre encorajando Taylor a ser honesta sobre as coisas, por isso que quando a loira se mexeu para conversar sobre o que tanto queria, o espaço parecia seguro.

A conversa foi como em "Certo, traçamos uma linha e estou pronta para a atravessar". E Taylor realmente estava. Então elas deixaram a sala para trás e seguiram para o quarto dos hóspedes.

Era difícil entender como Taylor realmente se sentia, em certos pontos. Na cama, bem, as duas nunca tinham chegado a mais do que o superficial, e Jamie nunca colocava pressão sobre Taylor para fazer qualquer coisa. Ela sempre era muito sensível ao que a garota queria, e não seria diferente ali. Então, a inglesa tentou apenas montar o clima.

— Por favor, não fique tão animada — Jamie brincou enquanto virava as costas para Taylor. A garota moveu o cabelo para o lado e removeu para cima o moletom que estava usando. Ela estendeu a mão e arrastou a calça que usava para baixo. De repente, ela estava de costas, usando apenas a roupa íntima, e se virou um segundo depois.

Taylor olhou para a pele nua de Jamie e manteve o espaço, um passo para trás, permitindo que a garota pudesse decidir qual seria o passo seguinte. Jamie mudou o contato e, no momento seguinte, ela ajudou Taylor a puxar as únicas peças de roupas que estava usando - Taylor jogou as meias de lado, e Jamie tirou a camisa para cima. Quando a camisa caiu no chão, não foi realmente muito tempo depois para que a peça íntima de Taylor acompanhasse, terminando também no chão. A americana não estava usando sutiã, e parecia mesmo como um caminho cortado. Mas ninguém estava reclamando.

A mais velha tentou deixar de lado qualquer insegurança possível que pudesse ter enquanto dava um passo à frente para que pudesse ajudar Jamie a tirar o resto das peças de tecido que ela ainda tinha no corpo. Não foi planejado, mas ela fez a ação lentamente e Jamie comentou com paciência. Quando a segunda, e última, peça caiu no chão, Jamie puxou Taylor para um beijo. Logo as coisas melhoraram rapidamente quando as mãos de Taylor encontraram a cintura da inglesa, com suas digitais se encaixando na pele dela.

Jamie deu um passo, logo em seguida deu outro e empurrou Taylor para trás, em direção à cama, com muito cuidado. Taylor acabou esbarrando no fim dela até se arrastar para o início e apoiar as costas na cabeceira. Jamie se inclinou por um momento, e gentilmente se acomodou entre as pernas da garota, subindo na cama.

Os lábios das duas se chocaram enquanto ambas tentavam manter a respiração compassada. A língua de Jamie passou pelos lábios de Taylor, e alcançou o lábio inferior da garota entre os dentes, o que rendeu um gemido por parte dela.

Taylor se moveu para baixo de Jamie, e ela se afastou, respirando com calma. Foi preciso um pouco de controle para que Jamie mantivesse sua atenção no rosto de Taylor e não se focasse apenas no quão lindo seu corpo era. Mas o tempo passou rápido, e logo Taylor voltou a se inclinar.

Dessa vez os beijos foram ainda mais lentos, e nenhuma das duas estava reclamando. Jamie queria adorar Taylor como a deusa que ela era, e a garota não estava se incomodando com isso.

Os lábios de Jamie desceram da mandíbula de Taylor até o pescoço. Lá ela plantou alguns beijos singelos e Taylor jogou a cabeça para frente, apoiando o rosto no ombro de Jamie. A mais nova gemeu quando os dedos de Taylor encontraram a raiz do seu cabelo. E as duas respiraram pesadamente. Jamie deixou um elogio escapar, com algo como um "você é linda", meio murmurado.

A mão de Jamie passou entre as coxas de Taylor, traçando desenhos sem forma alguma antes de deslizar ainda mais em direção ao corpo da garota debaixo de si, alcançando sua entrada.

Taylor gemeu contra os lábios de Jamie quando o espaço entre elas voltou a se tornar nulo. Jamie sentiu o próprio corpo se arrepiando por um momento quando ela sentiu o quadril de Taylor começando a se mover, enquanto ela se esfregava contra seus dedos. Elas se separaram outra vez, desencostando os lábios, mas não duraram muito tempo quando Jamie beijou Taylor, silenciando os gemidos dela.

Jamie localizou um ritmo constante junto com Taylor, tendo a loira completamente perdida embaixo dela. Taylor agarrou Jamie, e suas unhas terminaram arranhando as costas da garota. Não foi muito tempo depois disso quando Jamie puxou seus dedos para fora, arrancando um resmungo descontente de Taylor. Mas a inglesa tinha planos, e ela realmente os seguiu.

A garota deslizou pelo comprimento do corpo de Taylor, parando entre as pernas dela. Ela olhou para a loira, num único segundo, antes de passar a língua em seu clitóris, ouvindo o suspiro pesado que Taylor deixou escapar.

Logo em seguida, a garota deslizou dois dedos pela entrada de Taylor e ela ficou sem fôlego enquanto gemia o nome da inglesa. No final, não demorou muito para que Jamie transformasse Taylor em um amontoado de confusão, sem o mínimo de poder sobre o que estava realmente pensando ou fazendo. Ela tremeu embaixo da inglesa, e virou uma bagunça quando suas paredes apertaram os dedos dela.

Ela arrastou sua mão pela cama e terminou mordendo os próprios lábios para silenciar um grito, que definitivamente sairia, quando atingiu o clímax. Jamie empurrou os dedos enquanto Taylor atingia seu ponto alto, e viu seu peito arfante, a respiração descompassada, enquanto suas pernas tremiam progressivamente. Ela se afastou logo em seguida.

— Ok, o que- — Taylor murmurou no caminho de Jamie, que deixou o fim da cama para se deitar ao seu lado. Ela não estava esperando ser ouvida, mas terminou sendo — Que porra é essa?

— O que foi? — Jamie sorriu gentilmente. Ela se virou de bruços e se apoiou nos cotovelos, mas antes disso puxou o cobertor pela cama e cobriu Taylor, puxando parte do pano para si mesma também.

— Não, nada — ela riu de leve — Você se divertiu?

— Acho que eu deveria te perguntar isso — Jamie disse, traçando círculos no braço de Taylor — Você acha que eu superei algumas expectativas? — ela brincou.

— Se existisse uma medalha para isso, o ouro seria seu — Taylor seguiu o tom. Ela riu de leve e ganhou um beijo de Jamie, nos lábios, logo em seguida.

— Então, eu não deveria perguntar se você quer deixar uma avaliação pessoal? — a garota foi irônica quando brincou sobre isso, e Taylor acabou rindo uma segunda vez, enquanto a empurrava de leve e murmurava um "idiota" em meio ao riso.

Jamie revirou os olhos enquanto se ajeitou em cima de Taylor, fazendo a garota sorrir. Ela balançou a cabeça e se abaixou para beijar os lábios da loira por um momento. De um momento para o outro, Taylor mal conseguiu organizar seus pensamentos, então o que ela estava mantendo no fundo da mente, acabou saindo pelos seus lábios.

— Eu te amo — ela murmurou contra os lábios de Jamie.

— Eu sei — a inglesa respondeu com um sorriso que beirava a presunção. Mas era parte do jeito dela, e Taylor entendeu. Ela não esperou resposta alguma de volta, e se inclinou, mordendo o pescoço de Jamie de um jeito delicado, fazendo com que ela sorrisse. Jamie se afastou, ainda com um sorriso no canto dos lábios, e roubou um beijo de Taylor — Eu também te amo — ela murmurou de volta contra os lábios de Taylor.

Quando a loira se afastou uma segunda vez, fez isso para encontrar a inglesa a olhando com os olhos castanhos parecendo mais lindos do que nunca, cheios de entusiasmo e adoração, e isso fez seu peito apertar porque ela mal conseguia acreditar que aquilo era a vida dela.

Como uma mulher de 21 anos, tendo passado grande parte da adolescência tentando fazer com que a própria carreira acontecesse, ela tinha vívido em constante estado de se tornar outra pessoa para que as outras pessoas a enxergassem como a figura certa para a indústria. Não havia um termo para aquilo, mas ela tinha se moldado à expectativa que ela tinha.

Então, logo Taylor se viu à mercê das mudanças de humor do público, porque segundo todos os outros ao redor dela, ela estava ali para agradar. Ela poderia muito bem ter dias falantes e efusivos, às vezes engraçados e produtivos, ou então dias ruins e cansativos, mas os teria longe dos olhares públicos, porque sua vida pessoal era outra história.

No amor não havia como esconder, porque Taylor sabia que tinha que deixar a outra pessoa saber quem ela era - e ela deveria fazer isso se quisesse que as coisas funcionassem. A outra pessoa, no caso, era Jamie, e Taylor estava tentando ser sincera.

Ao mesmo tempo, ela também estava entendendo quem realmente era depois de tanto tempo tentando ser o que os outros queriam que ela fosse. Logo, a vida estava começando a parecer muito mais agradável - talvez enganosamente tranquila, como um tigre com patas aveludadas.

Ali, com Jamie, ela tinha acordado um pouco - depois de muito tempo alheia a tudo - e pensando no que queria. E o que ela queria? Ela queria ir para casa, mas não tinha casa para onde ir porque não se sentia em casa em Los Angeles ou Nashville, então estava tentando consertar isso.

Naquela noite, ela escolheu com certeza a cidade de Nova York, onde tinha amigos e contatos, mas também tinha vida. E então, ela também escolheu Jamie, porque no momento, a garota também era o mais próximo do que ela poderia chamar de casa.

Por isso que quando a inglesa se virou no meio daquela noite, e murmurou com a voz rouca na direção de Taylor, se ela queria ser sua namorada, a resposta nunca foi tão fácil.

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