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6. Irremediável


Os três dias que se sucederam à aqueles foram excentricamente estranhos. Primeira noite, segunda noite, terceira noite... elas se passaram de modo demorado e depressivo. No que se referia aos ensaios do primeiro ato do o lago dos cisnes, tudo parecia estar normal, em melhora considerável e progressiva. Sophie foi designada para ser a Feiticeira Odile enquanto Charlotte, assumiria o papel da tailandesa como reserva da Odette. 

As mudanças repentinas e esporádicas, desencadeou vários borbulhos. A fofoca ganhou força e peso com o passar dos dias, mesmo assim Seulgi fez questão de se desviar de todas investidas referentes a sua índole quanto àquele acidente. Lalisa precisava de repouso por pelo menos duas semanas e não poderia ensaiar o papel, a ausência dela deixou uma espécie de buraco negro naquela Academia. Além disso, uma aura estranha havia se formado entre Odette e Siegfried, por sorte tal estranheza não foi notada. O encenado casal não chegou a trocar longas palavras durante os ensaios, já que ainda não havia chegado a vez deles de contracenar em dupla.

Contudo, naquela tarde Seulgi acordou exausta.

Ficar ensaiando no seu próprio kitnete apertado não estava a ajudando muito. Havia recebido uma punição de uma semana. Por uma semana, Kang Seulgi estava proibida de passar horas sozinha ensaiando naquele palco, palco da qual ela derramou algo inadmíssivel, o que resultou no acidente de uma bailarina incrível, vulgo Manoban.

Apesar das circunstâncias, a coreana tentou a todo custo não se abalar com aquele castigo. Deu o máximo possível de si ali. Afastou a sua cama do lugar, a pequena mesinha onde comia uma refeição ou outra e ganhou um espaço um pouco maior que o minusculo. Era óbvio, ela não conseguiu ensaiar direito.

Mesmo após horas e horas de suor e penosidade, o ato dois lhe trazia temor. Sabia bem que teria que contracenar com Park Jimin, como uma princesa que recebe juras de amor de um príncipe. Sentia-se aliviada por ser apenas a meiga Odette enfeitiçada e não o cisne negro, mas ainda assim, conseguiria se comunicar visualmente com o Jimin após o ocorrido três noites antes? Seulgi colocou a mão na boca só de pensar. Infelizmente não tinha muito tempo para divagar em seus pensamentos, logo foi até a geladeira pegar um pedaço de bolo que havia comprado no dia anterior. Teria que correr para não se atrasar, era um dia importante, seria o primeiro dia do segundo ato!

Chegou na Academia dentro do horário e passou a se arrumar junto com as demais. O vestiário era um lugar retoricamente sem filtros. A grande maioria das bailarinas não mediam as suas palavras naquele momento "íntimo" e ainda assim, profissional. Notou algumas garotas desdenhando dela própria, mas a coreana fingiu não ter reparado. Já estava com a cabeça cheia de preocupações, não iria arrumar mais problemas. Corroeu-se internamente pela vontade de contestar as disfarçadas insinuações, mas se distraiu puxando um assunto aleatório com Sophie. A mesma ainda estava empolgada pelo seu novo papel, tudo o que Seulgi precisava era ficar perto de pessoas que transpareciam bons pensamentos e positividade. Talvez, a aura densa que ela emitia pudesse ser inibida daquela forma.

O famoso retumbe do bastão de Madame Ruschel, trouxe todos de volta a sua realidade. Caminharam todos, homens e mulheres, já preparados para mais aquele dia até o centro do palco. A ruiva deu as últimas instruções necessárias para dar sequência naquela formidável peça. Por ser o primeiro ensaio daquele ato, Seulgi tentava não se cobrar tanto internamente, sabia que todos estavam sujeitos a erros e, na cabeça da asiática, sentia que se cometesse algum deslize, poderia ser perdoada sem grande alarme, e ainda assim, aprender com a situação.

Kang Seulgi sabia exatamente o que deveria fazer. Enquanto não entrava em cena, respirava e inspirava por diversas vezes em busca da concentração necessária. Enquanto Odette contracenava com o mago Rothbart e os demais cisnes, tudo parecia andar dentro dos conformes. Pararam por diversas vezes para corrigir alguns passos e repassaram os mesmos movimentos. No íntimo de Seulgi, ela estava ansiando para que a finalização daquele ato não ocorresse, pois daí, teria que contracenar com ele. Cerrou o punho nos momentos de pausas notando o olhar do rapaz sobre ela, mas a mesma não retornou as encaradas. Pensou em errar de propósito algum passo, só para prorrogar aquela sessão, contudo a morena estava na mira de todos, sabia que não podia flertar com a sorte, não naquela circunstância.

Inevitavelmente, o que ela não queria aconteceu. 

- *Aufmerksamkeit bitte - ao som do comprido termo, Ruschel chamou a atenção de todos. - Vocês podem se sentar agora, essa cena é somente de Siegfried e Odette. - com o olhar ordenante e altivo, fez sinal para que os bailarinos fossem até ela. Inelutavelmente, os olhares se cruzaram pelo meio fio. A ruiva deu espaço deixando o palco a mercê dos protagonistas. Todo o restante se sentou na beira da planície, eles se tornaram uma plateia, uma plateia que parecia estar ansiosa, seja para o bem ou para o mal.

Estando um de frente para o outro, a alguns metros de distância, ela esvaziou a sua mente. Fitou os olhos atrativos daquele homem e estremeceu rapidamente. Tinha certeza que Jimin estava irritado com ela por sua atitude daquela noite, mas isso não deveria afetar a dança deles, não é?

Ao som da música estrondante, um correu na direção do outro. Seulgi turvou sua visão tentando não se perder no olhar do outro, concentrando a sua mente unicamente nos passos. Não queria errar na frente de todos, ser motivo de chacota! Já basta as calúnias levantadas, não poderia dar mais assunto para aquelas pessoas. Seria devastador. Franziu o cenho por deixar sua mente esvair e se concentrou. Jimin a segurava de um lado e rapidamente ela girava para o outro. Sua face estava tão rígida a ponto de nem notar as expressões apaixonadas que Jimin transmitia em seus movimentos, seus toques, seus olhares, Seulgi se parecia com uma bailarina petrificada, não pela a sua técnica, mas pela a sua essência!

- Stop, *halt an! - A alemã ordenou que parassem, a voz retumbante e imponente fez com que os bailarinos a obedecessem de imediato. A jovem olhou rapidamente para a sua mestre, mas desviou ao ver a voracidade estampada em sua face. - Mas o que foi isso, Kang? O que tem na cabeça!? - se exaltou andando até a morena, o bastão acompanhando por todo o caminho. - Acha que isso aqui é uma brincadeira, está brincando com a minha cara? Desperdiçando nosso tempo? *Verrückt! - esbravejou raivosa a chamando de louca! 

- M-Madame.

- Por acaso você tem algum problema com o Sr. Park? - incisivamente ela se aproximou. As orbes da professora mais pareciam chamas fumegantes. Jimin entreolhou as duas sem saber se devia ou não se manifestar. Abriu a boca pronto para balbuciar algo, mas a mais velha emendou. - Você é um cisne branco impecável, transmite como ninguém a melancolia de Odette, mas não sabe demonstrar a paixão? - O silêncio absoluto reinava no local.

- *Entschuldigung.. - se desculpou - Isso não vai acontecer de novo

- Claro que não, você pode se sentar! - apontou abruptamente na direção em que os demais bailarinos estavam. Mesmo com a forte vontade de contestar e clamar por outra chance, Seulgi engoliu as próprias palavras. Entreolhou atordoada Ruschel, Jimin e a plateia posta a sua frente. Nos milésimos de segundos que eles se entreolharam, sentiu que o outro queria ter dito algo, mas se conteve. Abaixou o olhar e se sentou conforme havia sido ordenada, bem na linha da frente - Charlotte, venha! - Com a mão estendida, Ruschel chamou pela garota de beleza chamativa, que prontamente se pôs de pé, seu rosto demonstrava certo nervosismo ou ansiedade, ela olhou rapidamente Seulgi como se lamentasse e então, se colocou ao lado do Park. - Odette também é seu papel, vamos ver como se sai nessa cena. - Após a fala, a mulher se retirou e fez questão de se assentar ao lado da coreana. Soltou a música e as orbes da Kang se fixaram a frente. 

Além da bailarina manifestar uma técnica admirável e uma ótima dominação dos passos, Charlotte criou uma conexão visual com Park Jimin. Seulgi engoliu a seco vendo os dois dançando. Por algum motivo, era como se os dois estivessem de fato apaixonados. Jimin olhava firmemente dentro dos olhos verdes da morena, a expressão de Charlotte era tão vívida que naquele instante, Seulgi estremeceu. Ela sabia muito bem transmitir alegria e paixão, m-mas aquela situação que ocorreu com o dançarino, a desestabilizou. Sentiu medo de voltar a encarar aquelas orbitas penetrantes, de sentir o calor emanando do corpo desejável dele. Seulgi tinha medo de ceder na dança e acabar repetindo aquele gesto na vida real. Nunca se sentiu tão tola como naquele momento, sempre fora teimosa e orgulhosa, seja no campo pessoal ou profissional, mas se tal comportamento fosse prejudicar sua carreira, ainda seria válido?

Sutilmente ela entortou o rosto prestando atenção naquele casal. Entreabriu os lábios bem desenhados deixando a respiração passar de forma mais tranquila. Sentia as têmporas tensas, era como se a pressão sob seus ombros triplicasse! Não sabia explicar seus próprios sentidos, se sentia mal por não ter deixado aquele incidente de lado e também, se sentiu incomodada ao ver uma intimidade naquela dança. Por algum motivo, as vistas da coreana estavam grudadas nos dois a ponto de sentir levemente em seu próprio corpo, o toque dele! Fechou rapidamente os olhos em busca da concentração e por fim, viu toda a sua cena ser interpretada por outra pessoa, temeu quando a música cessou, mas permaneceu quieta e atenta.

- Muito bem, *herzlichen glückwunsch! - parabenizou-os se colocando de pé. - Gostei muito da sua interpretação, Charlotte. - A ruiva enunciou o elogio, acompanhando o olhar para as duas Odette's presentes naquele palco - Conseguiu me convencer com suas expressões, seus olhares e sorrisos, foi sútil, mas convincente. - Seulgi olhou para baixo, encarando as próprias pernas cruzadas em forma de 'x', no chão do palco - Quanto a você, Jimin.. - o rapaz carregava uma expressão séria no olhar, seu rosto parecia enrijecido, indiferente - Como sempre, impecável. - Seulgi elevou os olhos e fitou o dançarino, o semblante dele naquele instante, era completamente diferente de quando dançava, incorporado em seu papel. Era só interpretação? Ao assistir aquele espetáculo, Kang até suspeitou que talvez, houvesse tido algum envolvimento pessoal dos dois, mas ao olhá-lo ali, não era o que parecia.

Após todo aquele ensaio, todos foram dispensados. Ruschel não trocou outras palavras com a asiática, deixando uma expectativa e ansiedade no ar. Teria a chance dela ser trocada no dia seguinte? Seulgi não sabia, contudo... torcia para que aquilo não acontecesse.

Nunca quisera ser Odette, mas agora que tinha conseguido tal proeza, cogitar a possibilidade de perder aquele papel, era o mesmo que admitir uma derrota. Não queria se dar por vencida, ela precisava se reerguer! 

Ainda no vestiário, ao se trocar, a mente de Seulgi foi invadida por diversos pensamentos. Quando caiu em si, estava quase que sozinha ali. Contudo, a movimentação de vozes num dos corredores alarmou o coração da garota, podia identificar a voz dele, era o Park!

Enquanto ainda vestia a jaqueta, andou rapidamente saindo do vestiário e adentrando o corredor, eram vozes masculinas, conversando sobre assuntos da qual ela não prestou atenção. Acelerou os passos e dobrou o corredor, atordoada e sem alternativa - Park Jimin! - bradou em alta voz. Ao ouvir o chamado, estando metros a frente junto com outros três dançarinos, o moreno se virou. O cenho levemente franzido vacilou por um momento ao encontrar na outra ponta do corredor, uma Seulgi afoita. - Preciso falar com você. - ainda longe, argumentou.

O jovem de vinte e três anos respirou fundo, numa mistura de cansaço e irritabilidade. Disse algo para os outros e deu a meia volta. Os demais dançarinos seguiram os seus caminhos e Jimin, foi caminhando na direção da conterrânea.

- O que foi? - perguntou simplista ao se aproximar, uma distância considerável, a entonação do rapaz mostrava uma mistura de aspereza e ainda assim, empatia.

- ... - ela balbuciou tomando coragem, divagando os olhos sob o rosto viril dele - Vamos ensaiar juntos. - Dizer essas três palavras foi como se Seulgi cuspisse p'ra cima. Era como se aceitasse a derrota temporária, não queria que fosse naquelas circunstâncias, mas... levando em consideração a sua situação atual, ela estava a ponto de ser retirada de seu papel, se sentia na corda bamba. - Você mesmo propôs aquele dia.. - ela olhou para ele um pouco nervosa com a situação, a voz levemente trêmula - Vamos fazer isso hoje!

- Eu já tenho um compromisso agora. - o moreno disse calmamente, mordendo rapidamente o canto da boca e soltando. - Foi mal..

- Não... você não está entendendo, Jimin. - ela piscou algumas vezes, suas mãos estavam trêmulas, odiava admitir aquilo, mas estava sem saída - E-eu preciso da sua ajuda! - Com a voz suplicante, a gata se aproximou lhe fitando. Sentia o seu interior corroer com o medo e insegurança, odiava se sentir daquele jeito! - Eu realmente, realmente preciso de você. 

- Pelo menos você admite isso agora. - a postura do mais alto relaxou levemente na frente dela.

- É, você estava certo, sempre esteve. - Sorriu de forma derrotada, meneando a mão com desgaste. 

- Já que quer fazer isso, saiba que vai ter que ser da minha maneira, vai mesmo me escutar e obedecer?

- Você não é meu professor. - arisca, ela cruzou os braços.

- Resposta errada. - Jimin se virou pronto a caminhar novamente. As orbes de Seulgi cresceram, em desespero.

- E-ei.. não, espera! - A garota o segurou pelo antebraço, estando com as pupilas dilatas. Por que ele tinha que ser daquele jeito? - Jimin, está bem. - ele olhou para cima, com cara de poucos amigos e por fim, encarou a moça. - Faço da forma que você quer.

- Bom. - ainda com os olhos fitos na garota baixa, ele passou a língua em volta dos lábios, os entreabrindo no final. Ficaram se olhando por alguns segundos, como se fosse uma tentativa de acalmar os ânimos. - Já que é assim, vamos logo então - Ele voltou o corpo para caminhar na direção da qual Seulgi veio, e foi ali que a jovem percebeu que ainda segurava nele. Soltou a sua mão dele e passou a caminhar ao seu lado, olhando para frente.

- E p'ra onde vamos?

- Vamos p'ra minha casa. - Respondeu indiferentemente, olhando apenas para a frente. Seulgi elevou os olhos ao mais novo, abriu a boca querendo rebater, mas a fechou, mesmo sendo sem querer. Ela não estava em posição de discutir, precisava dele, irremediavelmente Park Jimin era o único que podia ajudá-la, conscientemente ela confessou em silêncio, estava de mãos atadas... de mãos atadas ao dançarino que mais lhe roubou o sono por aquelas madrugadas.

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