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Capitulo 1 - Uma visita inesperada

'Aquela luz amarela e laranja de fim de tarde me atingiu os olhos me fazendo alongar de forma preguiçosa sobre o lençol que eu estava deitada. O cheiro de grama recém cortada, biscoito assado e canela me fazia sentir paz. Escuto vozes perto de mim, vozes bem familiares, rindo, conversando sobre algo referente ao dia fresco de verão. Também posso ouvir o barulho de água de um riacho, provavelmente próximo e as arvores balançando docemente com o passar do vento.

Penso que esse dia está incrível que seria impossível melhorar. Uma voz masculina do meu lado me chama atenção, me fazendo abrir os olhos e olhar para a minha esquerda. Sinto meu coração errar a batida ao olhar para aqueles olhos marrons com tons verdes por causa do pôr do sol. Ele abre o sorriso, que sorriso perfeito. Eu acho que MORRI!

É isso, eu morri e isso só pode ser um pedaço do paraíso e esse homem é um anjo. Ele se apoia no cotovelo e me observa olhando para ele soltando logo em seguida um riso nasal. Devo estar com uma cara muito estranha, provavelmente de apaixonada, não é pra menos, o garoto ao meu lado é simplesmente lindo, ele deve ter aproximadamente 15 ou 16 anos.

Eu suspiro e observo todo seu rosto, sua pele branca com aquelas sardas, seu cabelo comprido e ruivo que quase bate no seu ombro, o formato da sua boca combinado com aquele sorriso perfeito...

Levanto minha mão esquerda e a levo até seu rosto sentindo o calor da sua pele em contato com a minha, fixo meus olhos no dele e sussurro seu nome:

-George...'


Me mexo na cama inconformada que tudo não passou de um sonho de novo. Estavam ficando recorrentes esses sonhos com pessoas que nunca vi, mas que sinto uma familiaridade e conexão incrível. Fico um tempo deitada na minha cama olhando a luz que consegue escapar por uma fresta da cortina e fico observando os grãos de poeira dançando no ar ao mesmo tempo que tento assimilar o que sonhei. George, esse era seu nome então. O nome do anjo ruivo que vivia aparecendo em boa parte dos meus sonhos, mas o que eu ainda não entendo é como eu sinto tudo de forma tão real, é como se eu estivesse realmente lá vivendo aquilo...

"toc, toc"

O som de batida na minha porta me faz voltar à realidade, me ajeito em minha cama e grito para a pessoa do outro lado da porta.

-Pode entrar!

-Bom dia minha princesa, dormiu bem?

-Melhor impossível, Mama Antônia.

Mama Antônia sorriu e veio em direção à cama me dando um beijo na testa. Ela se sentou ao meu lado e segurou minha mão, eu me ajeitei na cama o suficiente para caber as duas e me aninhei em seu ombro esquerdo. Ela me abraçou, começou a mexer no meu cabelo tentando deixar ele menos rebelde, o que era impossível logo quando acordava. Começamos a rir após eu imitar um leão rugindo, lógico de forma mais trágica possível, um leão de verdade se sentiria ofendido com minha imitação. Mama me encheu de beijos e me apertou em seus braços suspirando ate que nós duas nos acalmássemos.

- Feliz aniversário meu amor.

- Obrigada Mama.

- Hoje você está fazendo 11 anos, me lembro quando você era apenas um bebezinho, tão pequena e tão frágil. Também era feia, nossa, como era feia, parecia um filhote de cruz credo.

-MAMA! - Olho para a senhora ao meu lado indignada com tamanha ousadia.

- Hahaha, ai minha princesa, estou apenas brincando com você. Você sempre foi linda desde bebezinha e está cada vez mais parecida com sua mãe.

- Queria ter a conhecido – suspiro triste com o fato de lembrar que perdi minha mãe e não ter lembranças dela.

-Tenho certeza que ela iria amar quem você é de forma infinita.

-Infinito mais 1?

- Infinito mais 2!

Damos risada dessa nossa piada interna, Mama me dá mais um beijo e se levanta indo em direção a janela e a abre com tudo as grossas cortinas e em seguida abre a janela fazendo entrar um ar gelado do outono. Por morar em uma ilha parece que o vento vem mais gelado que o normal.

Me encolho na cama em posição fetal e me cubro até a cabeça. Mama vem até minha cama e me dá vários tapinhas na bunda e puxa minha coberta me fazendo olhar para ela.

- Vamos descer para tomar café da manhã. Mais tarde podemos fazer o seu bolo de aniversário e comer na praia, o que acha?

- O bolo vai ter muito chocolate?

- Muito chocolate.

- Recheio e cobertura de chocolate também?

- Adhara!

Dou risada da situação, mama sabe que amo chocolate e tudo que vai chocolate. Com as mãos na cintura, mama balança a cabeça inconformada, solta um riso nasal e aperta o meu pé.

- Tome um banho e se troque, vou estar lá em baixo esperando você para o café da manhã.

Mama sai deixando a porta semiaberta, me espreguiço na cama sentindo cada músculo do meu corpo. Me levanto da cama de forma preguiçosa e vou para o banheiro fazer minha higiene matinal. Corro de volta para o quarto e me troco colocando uma calça de moletom, camisa branca e um casaquinho lilás.

Desço as escadas o mais rápido que posso e vou até a cozinha onde encontro Mama passando o café no fogão à lenha. Na área externa da cozinha, a pequena mesa já estava quase toda posta com pães, bolo, leite e o pote de manteiga.

- Princesa, poderia pôr a louça na mesa para mim?

- Sim Mama, quer que leve mais alguma coisa?

- Não meu amor, somente a louça.

Vou até o armário e pego tudo que preciso, volto à mesa e os coloco de forma organizada como Mama havia me ensinado. Ela sempre diz "é extremamente importante saber etiqueta básica", na verdade nunca entendi porque uma única pessoa precisava de todos aqueles pratos, copos e talheres, não é mais fácil usar um de cada e reutilizar de novo para a próxima refeição que vem em seguida? Enfim, acho um exagero desnecessário.

Mama vem com o café passado e sentamos juntas. Pego minha xícara e coloco leite com café e uma pitada de canela em pó, pego um pão de queijo que estava quentinho, passo requeijão e começo a devorar meu pãozinho.

- Mama, eu tive aquele sonho novamente.

- Qual deles meu amor?

- O sonho com o rapaz ruivo.

- Meu amor, é apenas um sonho. Você deve estar tendo eles por ficar pensando demais sobre.

- Mas Mama, esse foi diferente. Bom, na verdade aconteceram coisas diferentes nele. – Mama me olhou atentamente esperando que eu contasse, respirei fundo, dei um gole da minha xícara e voltei a falar. – Eu consegui sentir o lugar, o cheiro, o toque e ouvi o seu nome dessa vez. Na verdade, eu disse seu nome no sonho um pouco antes de acordar.

- Meu amor, já conversamos sobre isso, o que você sentiu pode ser algo que estava acontecendo aqui e você associou ao sonho.

- Mas Mama, eu senti o cheiro de biscoito assado, canela e grama cortada.

Mama pega minha mão direita e olha para a vasilha com biscoitos de gengibre e canela e volta o seu olhar para mim.

- O cheiro da grama pode ser do fato que cortamos a grama do jardim ontem meu amor e sobre o toque, você deve ter pego algo com a sua mão enquanto dormia e crê que tocou em algo ou alguém. Mas você saber o nome é algo novo. – Mama ri pegando um pão e passando manteiga.

Eu suspiro me sentindo totalmente perdida, realmente não sei o que vem acontecendo e isso está me fazendo me sentir louca ou será que realmente sou louca? Era o que faltava, descobrir que sou louca à essa altura.

Ao terminar o café retiro a louça e já lavo enquanto Mama guarda o restante da comida em potes e na geladeira. Limpo a mesa, varro o chão, coloco meu avental de jardinagem e vou cuidar das plantas da casa. Mama vai para horta onde provavelmente vai passar boa parte da manhã. Aproveito que estou no jardim, pego uma folha de babosa e algumas flores de alfazema para levar para o meu quarto.

Passo babosa no meu cabelo e um pouco no rosto, vou para o meu quarto, coloco as flores em um vaso perto da cama e me sento em minha mesinha de estudos e começo a fazer meus exercícios diários. Por ter um ensino em casa, Mama fazia com que eu seguisse regras e tivesse uma rotina bem alinhada para que pudesse e desse conta de todos os meus afazeres. Tentei frequentar a escola com outras crianças, mas não me dei bem com elas. Elas zombavam de minhas orelhas, riam pelas minhas costas, algumas vezes roubavam meu material ou me isolavam. Mas a gota d'água foi quando a vac... quero dizer, quando a Daniela puxou minha orelha e saiu falando em sala que eu provavelmente havia matado minha mãe por ser uma aberração e que meu pai nos abandonou por isso. Apenas lembro de Daniela no chão, a professora me tirando de cima dela, os alunos gritando em comemoração e as cortinas da sala pegando fogo... depois disso, fui convidada a me retirar da escola e Mama começou a me educar em casa. Não me arrependo de nada, apenas de não ter batido mais naquela vaca oxigenada.

Foco tanto em meus exercícios que não vejo a hora passar quando sinto o cheiro de frango e batata assada, olho para o meu relógio e já era 12:15. Guardo tudo em seu lugar e vou para a cozinha dando pulinhos de alegria como uma cabrita.

Vejo Mama no fogão mexendo na panela, ela vira e olha pra mim com aquele sorriso maternal, de repente uma sensação de déjà vu me acerta em cheio. Eu já vi essa cena, eu sei que já vi ela algumas vezes. Vou até o armário e coloco a louça na mesa para o almoço, fico pensando que a sensação é coisa da minha mente.

- Querida, pega o suco na geladeira e coloca o baldinho de gelo no lado da jarra por favor. – Mama diz sem me olhar e eu penso "só falta o suco ser de laranja com acerola"

Abro a geladeira e vejo a jarra de 2 litros de suco de laranja e acerola. Aquilo me gela e me trava por alguns segundos em frente a porta da geladeira, volto a meu estado normal quando ouço Mama reclamar de algo que aconteceu na horta mais cedo.

Vou até à mesa com as coisas e me sento esperando Mama vir para almoçarmos juntas. Mas algo me diz para levantar e por mais um prato à mesa e cegamente os coloco do outro lado da mesa, em frente com os meus.

Mama chega na mesa, ri por ter um conjunto de louça a mais e olha pra mim com uma cara de interrogação esperando uma resposta para tal situação. Eu tomo fôlego para lhe dar uma resposta, mas sou cortada antes de poder dizer algo.

- Está esperando alguém princesa? Por que nunca vi você colocar mais de dois conjuntos na mesa. Fez amizade com alguém e não me contou? – Mama ri gostosamente da situação e puxa a cadeira para senta – Ou será que tem uma alma aqui te visitando por ser o seu aniversário?

Dessa vez eu dou risada do absurdo que acabara de ouvir, fantasmas não existem!

- Não mama. – Digo entre os risos. – É para o senhor que está chegando.

Mama franziu o cenho me olhando fundo nos meus olhos, quando ela iria finalmente se sentar a campainha toca, seguido de batidas suaves na porta da frente. Eu e Mama olhamos juntas na direção da porta e em seguida olhamos uma para a outra. Mama se vira e vai atender a porta, eu vou devagar logo atrás dela e ouço uma voz masculina do outro lado, fora da minha visão.

-Boa tarde Senhora Silva, creio que cheguei em um horário bem inconveniente, mas recebi instruções para vir a esse endereço nesse exato dia.

- Instruções? Instruções de quem? Como conseguiu chegar aqui? Quem é você?

Eu me aproximo mais de Mama e consigo ver quem estava na porta. Eu sei quem é, eu já o havia visto outras vezes em meus sonhos. Minha sensação de déjà vu era porque eu já havia presenciado aquilo tudo. Dou mais uns passos ficando quase à frente de Mama Antônia, estico minha mão para o senhor a minha frente e digo:

- Seja bem-vindo Senhor Dumbledore, espero que o senhor goste de frango e batata assada.

Já fazia mais de uma hora que eles estavam no escritório de Mama conversando. Eu já havia me sentado em cada cadeira que iria da sala à cozinha esperando e ansiosa. Tentei algumas vezes ouvir algo através da porta, mas não havia som, nada, nenhuma palavra, até pensei que conversavam telepaticamente.

Com essa demora e ansiedade de saber o que estava acontecendo, minha fome foi e voltou várias vezes até que finalmente decidi comer um pouquinho. Me sentei em uma das cadeiras e percebi que tudo já estava frio, estiquei o braço para pegar a travessa do frango para levar ao forno e esquentar quando ouvi a porta do escritório se abrindo. Levantei em um pulo da cadeira e corri até o corredor ficando de cara com os dois que me olharam juntos quando entrei no raio de suas visões.

Ficamos nos encarando por apenas alguns segundos, mas que parecia uma eternidade. Sem saber o que fazer apenas disse a primeira coisa que veio à mente.

- Estou com fome, o frango está frio, as batatas murchas e o suco quente. Vamos almoçar agora ou devo aguardar mais um pouco? Eu realmente estou com fome!

Os dois me olharam assustados com a velocidade das informações que joguei sobre eles, olharam um para o outro e riram.

- Ela é igualzinha a mãe. – Disse Dumbledore juntando as mãos e sorrindo para mim

- E tem a rebeldia do pai também. – Mama diz vindo ao meu lado e me dando um abraço de lado. – Infelizmente, conheci ele apenas pelo o que Helena me contou. Bom, vamos comer antes que essa daqui volte a falar rápido demais.

- Sim, assim aproveito para conversar com a senhorita. – Disse de forma calma ainda sustentando um sorriso em seu rosto.

Eu dou um sorriso sem graça e seguimos para área externa onde estava posto a mesa. Me sento em meu lugar, o senhor Dumbledore a minha frente e Mama na ponta como sempre fazia. Abro a boca para lembrar a todos que a comida já estava fria quando o senhor a minha frente puxa um graveto esculpido e com algumas marcas de seu bolso perto do peito. O agita levemente no ar e tudo na mesa volta e ficar quente e exalando o cheiro gostoso de comida recém feita.

Eu olho para tudo aquilo sem saber como reagir, ainda estou processando o que acabou de acontecer. Olho para Mama, que me sorri de volta e se serve como se o que aquele senhor acabou de fazer fosse algo extremamente natural. Olho para o senhor, que já havia guardado seu graveto novamente e esperava para se servir também. Balancei a cabeça indignada e falei com todo o desespero que estava plantado na minha garganta.

-Sério que vocês dois vão agir como se o que acabou de acontecer fosse nada? Mama, ele esquentou a comida com o balançar de um graveto...UM GRAVETO! Eu devo estar tendo umas crises de alucinações.

- Calma meu amor, vamos te explicar tudo o que precisa saber. – Mama diz o mais calma possível, passando a mão em meu braço tentando me transmitir tranquilidade.

-Bom, vi que a senhorita já sabia o meu nome quando me viu. O que foi uma surpresa, mas levando em consideração de quem era sua mãe era de se esperar.

- Sim, mas era para aparecer quando ela fizesse 15 anos, ela fez 11 anos hoje, isso está totalmente fora do controle dela. Como lhe disse no escritório, começou como sonhos e ficaram recorrentes e agora...o senhor pode ver.

- Eu não estou entendendo vocês.

- Querida, você é uma bruxa como seus pais foram.

- Eu uma bruxa? Bruxa como nas histórias? Joga feitiços, joga maldições, corre pelada na mata, bebe sangue e beija o diabo?

- Misericórdia Adhara, logico que não, isso chega a ser quase um insulto a gente.

- A gente? Então a senhora também é uma bruxa Mama Antônia?

Mama coloca a mão no bolso do saião preto que usava e puxa um graveto também esculpido, pequeno de duas cores, marrom e verde musgo, entregou em minhas mãos para que eu pudesse ver melhor.

- Isso é uma varinha, todo bruxo e bruxa tem o seu e cada um é único. Serve para canalizar os seus poderes. É um item importantíssimo para um bruxo. – Diz Dumbledore do outro lado da mesa.

- Então eu tenho uma varinha?

- Ainda não meu amor, precisamos comprar uma para você e com isso vem outra parte de você ser uma bruxa. Você precisa estudar magia em uma escola própria pra isso. Por isso o senhor Dumbledore está aqui.

Olho para o senhor a minha frente ainda sem entender bem o que era tudo aquilo.

- Eu sou diretor da escola de magia da Inglaterra. Alguns anos atrás quando ainda não era nascida, sua mãe me pediu para que você pudesse ingressar em Howgarts quando chegasse a idade escolar. Por isso estou aqui, vim seguindo o plano de sua mãe e cumprindo uma promessa a qual fiz a ela em vida.

- Sua mãe nos deixou diversas instruções sobre você, apenas coisas que nos ajudaria a te manter segura após a guerra no mundo bruxo.

- Minha mãe disse para esconder que eu era bruxa? E que guerra é essa?

- Sim, até você ter idade pois ela queria que você tivesse uma vida o mais normal e simples possível.

- Tudo bem, mas e agora? Eu vou para uma escola atravessando o oceano sem conhecer ninguém? Como vou vir para a casa no final das aulas?

- Senhorita, a escola será sua casa a partir do momento que aceitar se matricular. Passará a viver no castelo com outros alunos. Mas poderá visitar a senhora Silva nas datas permitidas e voltara para a casa nas férias.

- Eu vou morar em um castelo? Um castelo de verdade?

- Sim, Howgarts é um castelo.

- Que legal, então todo bruxo quando tem idade vai pra lá.

-Não, existem outras escolas pelo mundo, como aqui no Brasil, aqui a escola se chama Castelo Bruxo.

-E por que eu não vou para lá?

- Como dissemos, estamos seguindo as instruções de sua mãe. Ela queria que você fosse para Howgarts pois crê que é mais seguro para você. – Diz Dumbledore bebendo um pouco de água e sorrindo em seguida.

- Mas e essa guerra que disseram?

Mama respira fundo, meio triste, como se lembrar dessa guerra acordasse fantasmas do passado em sua mente. Dumbledore se inclina uma pouco para frente e diz o que eu precisava saber.

- Havia um bruxo que se corrompeu para as trevas, ele e seus seguidores acreditavam em coisas que apenas fazia mal à nossa sociedade e nossas leis. Ele desejava muito o poder e não se importava em passar por cima de quem entrasse em seu caminho. Muitos morreram tentando lutar contra ele e seus seguidores. Mas felizmente conseguimos ganhar a guerra e estamos voltando a viver sem medo novamente.

- E qual era o nome desse bruxo? – Digo vendo Mama ficar seria e olhando para mim. Mas antes que ela posse dizer algo Dumbledore responde.

- Voldemort era o nome pelo qual era conhecido. Porém as pessoas evitam dizer o seu nome. Bom, pelo menos em público!

Agora entendo a reação de Mama Antônia, esse bruxo realmente deve ter feito muito mal ao mundo para se ter medo de dizer o seu nome. Seguro a mão de Mama, me viro para o senhor à minha frente lhe dando a resposta que ele esperava sobre minha ida a Hogwarts.

- Bom, se foi algo que minha mãe planejou para mim e ela acreditava que Howgarts seria um ótimo lugar para meus estudos, eu aceito ir para lá.

Tomo essa decisão não apenas baseado no que minha mãe planejara para mim, mas porque sinto que devo ir. Meus instintos nunca falharam comigo antes e creio que não seja agora que irão. Finalmente almoçamos, conversamos mais sobre minha ida para Inglaterra e sobre minha história. Sinto que Mama e o senhor Dumbledore ainda escondem coisas de mim, porém algo me diz que logo a verdade irá arrumar um jeito de chegar vir à tona.

Dumbledore vai embora nos deixando algumas informações e instruções para nossa viagem, prometeu enviar alguém para nos ajudar no tal do Beco Diagonal e que mandaria algumas coisas que pertenciam à minha mãe que ficaram guardadas com ele a pedido da mesma.

Com a chegada do fim de tarde, Mama vira que esquecera meu bolo de aniversário, com todos os acontecimentos desse dia não a culpo por isso. Mas Mama pegou sua varinha, balançou no ar e os ingredientes foram se juntando em uma travessa, se misturando e criando forma. Apenas sei que todo o processo de fazer, assar e enfeitar um bolo levou 2 minutos e eu vi tudo acontecendo na minha frente. Mama parecia feliz em usar sua magia sem medo na minha frente e acho que pela risada que ela deu percebeu que eu estava amando ver tudo aquilo acontecer.

Descemos a escadaria que levavam da nossa casa para a praia, levávamos uns 5 minutos andando aquelas escadas. Mama estendeu um lençol xadrez azulado e colocou as coisas a nossa frente. Tinha sanduiches de presunto e queijo, biscoitos amanteigados, uma torta de frango e meu bolo com muito chocolate e algumas velinhas. Mama me abraça após acender as velas e diz "faça um pedido, minha princesa". Respiro fundo faço o meu pedido e apago as velas desejando que o que estar por vir seja apenas coisas boas.

Ficamos até tarde na praia em meio ao escuro apenas iluminados pelo céu estrelado, deitadas olhando para o céu juntas.

Parecia uma despedida, mesmo sabendo que havíamos muito tempo juntas, parecia que eu iria viajar amanhã. Chego mais perto de Mama que me abraça dando a entender o mesmo. Mama apesar da idade sempre foi forte, uma mulher sempre doce e gentil, nunca me vi longe dela e agora estaria indo para outro país. Mama percebe que estou chorando, me aperta mais forte e me conta suas histórias de quando era jovem, conta como era minha mãe, como foi cuidar de mim e tudo que passamos juntas até ali.

- Mama, promete que vai estar me esperando quando chegar as férias?

-Sim meu amor, sempre vou estar te esperando.

-Sempre?

-Sempre!

Nota:

Eai meus amores, gostaram? Esse é apenas o começo de um universo dentro de outro universo. esse capitulo teve quase 4k de palavras. Não esqueçam de votar e comentar. Vejo vocês em breve. Beijos!

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