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capítulo 13, expondo os sentimentos.

capítulo 13, expondo os sentimentos.

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isaac alongou o abraço ainda mais, não queria soltar natália.

o choque dos últimos acontecimentos ainda não havia passado.

"isaac, ele fez isso por mim, me livrou pessoalmente".  a jovem estava perplexa e grata ao mesmo tempo.

"eu nunca vou me esquecer desse dia cinderela nunca".

o jornalista deu lugar ao pai da moça, o alívio se somava a surpresa e alegria nos olhos do neurologista.

"nós teremos tempo para conversar, o senhor não está em condições de fazer nada além de ir para o hospital e se tratar agora". a razão tomou o lugar da ansiedade.

"gostaria muito de dizer que você está errada, mas não está". "eu sei que ela vai querer ficar comigo no hospital então você teria como tentar impedir isso?".

notando o olhar carinhoso de isaque sobre a filha, alan depositou a confiança no rapaz.

"ele não pode). natália tomou a frente.

"eu posso sim doutor, meu irmão eric se comprometeu a levar tanto a natália quanto os sogros dele pra mansão onde ele mora com a esposa e os filhos, sua filha é amiga da minha cunhada". "ela vai passar essa noite lá e amanhã, amanhã". deu ênfase a palavra amanhã. "depois de ter o merecido descanso ela vai ver o senhor no hospital".

"eu odeio você". natália mentiu.

"você não foi a primeira nem será a última, e eu nunca deixei de dormir por causa disso". isaac gracejou.

sofia foi conduzida para uma ambulância, enquanto beatriz se retirou da clínica na companhia da avó.

como o caso de sofia não era de extrema gravidade, não se apressaram em sair, procurando alguém que ainda pudesse ser salvo.

antes de ser conduzido para uma das ambulâncias, alan passou os olhos pela clínica até encontrar o irmão gêmeo do seu amigo rebelde.

fisicamente, eram idênticos.

"seu irmão está aqui, peça a uma equipe médica para nos acompanhar que eu te levo até ele".

depois de mobilizar toda a equipe médica, rafael seguiu com o neurologista até o local onde thiago se localizava.

o corpo de ruben foi recolhido, bem como o dos demais viciados que já não podiam ser salvos.

"mano, fala comigo por favor". rafael tentou mexer no corpo do irmão, fazer movimentos bruscos que poderiam acordá-lo, não obtendo sucesso.

o rapaz foi conduzido as pressas para a ambulância, sob os olhares de todos ali presentes.

com a missão cumprida, alan entregou-se aos cuidados medicinais, sendo levado na frente para o hospital em uma das ambulâncias que se retirou rapidamente.

movido de uma compaixão pessoal pelo rapaz que levava seu nome, o pastor tomou a decisão de acompanhá-lo na ambulância, rebeca não esperava outra atitude do marido e concordou em ir para casa da filha apenas na companhia de natália.

"por favor amor, cuida da sofia esses dois vão precisar muito de nós nesse período conturbado, mas agora eu estou preocupada com ela porque mesmo que os dois não vão na mesma ambulância ela vai perceber que é ele quem está sendo conduzido na outra". a preocupação maternal de rebeca pela moça era evidente.

"pode deixar minha princesa, qualquer coisa você pede para bela me ligar que eu volto para mansão correndo". rebeca sorriu, o casal trocou um beijo rápido e cada um seguiu para seu respectivo destino.

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isaac ficaria tranquilo se ele mesmo deixasse natália na mansão, contrariando as insistências do irmão.

durante o trajeto, natália acabou dormindo ao lado de isaac.

colocou uma mecha dos cabelos da moça para trás deitando o banco do passageiro para que a mesma ficasse mais confortável.

(ó senhor, como eu amo essa mulher). pensou o jornalista, voltando a movimentar o carro.

a história dos dois havia iniciado em uma ceia de natal, um evento tão simples que marcou sua vida de maneira inimaginável.

o pastor thiago estava coberto de razão ao dizer que quando entregasse a vida sentimental a deus, saberia distinguir amizade e amor.

o que era para ser apenas uma simples investigação tornou-se a virada de deus em sua vida e era grato a ele por isso.

estacionou o carro, levando natália nos braços até a entrada da casa.

"mas olha se não é o nosso salomão conquistador". isaac silenciou leonardo que por sinal ficava ridículo de pijama.

subiu as escadas lentamente com a mesma ainda dormindo em seus braços, isabela indicou o quarto e acompanhou o cunhado até o local.

natália foi posta pelo amigo em cima da cama, sendo coberta por ele logo em seguida.

"descansa cinderela você está precisando de descanso a muito tempo".

os dois cunhados se retiraram do quarto.

"a fofura deve estar no sangue de vocês, dá para ver o amor que você sente por ela apenas pelo olhar".

a amizade entre isaque e isabela era forte, os dois não escondiam nada um do outro, possuía um segredos que nem mesmo eric sendo irmão biológico do jornalista conhecia.

"eu devo estar com a mesma cara de bobo que você tinha quando pensava no eric, o maluco do irmão que deus me deu da forma mais maluca ainda". "agora eu preciso ir, vou para casa dos meus pais, também estou precisando de proteção materna, do calor familiar e não vou dormir sozinho naquele apartamento hoje".

os amigos se despediram e isaque seguir o seu caminho.

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depois de quatro paradas cardíacas, o filho de eugênia foi estabilizado e parecia fora do risco de morte embora sua situação física não fosse nada animadora.

"um rato de laboratório é mais saudável que esse homem, misericórdia". uma das enfermeiras comentou, rafael apenas continuava olhando para o irmão.

"devem ter testado todos os tipos de drogas com ele e mais um pouco, não é mesmo?". samara balançou a cabeça positivamente. "meu deus, ele tem mulher e filha, além disso a minha mãe não vai suportar perder ele e muito menos eu".

samara colocou a mão nos ombros do policial, rafael deveria estar mais tranquilo depois do que ambos presenciaram dentro daquela clínica.

"deus não faria seu irmão nadar durante 3 anos para morrer na praia, devia ter mais confiança depois de tudo que viu". a sinceridade era cortante.

"você é assim sempre ou está estressada por estar trabalhando de madrugada?". um pequeno sorriso irônico se formou nos lábios de ambos.

"não, eu só considero homens bastante voláteis". "são tão confusos que conseguem nos confundir também, mas enfim, mudemos de assunto". "sua cunhada foi medicada e amanhã vai para casa, o neurologista está a base do soro e estamos aguardando os novos exames para ver se teve sequelas de tudo que aconteceu". "qualquer coisa você chama um dos médicos ou a mim, vou ficar de plantão até amanhã de manhã".

samara retirou-se, deixando rafael com um sorriso no rosto. a seriedade irônica em seu rosto era confusa, a enfermeira parecia um livro fechado que precisava ser aberto.

"vamos lá idiota, precisava que você estivesse acordado há um minuto atrás para me dar suas teorias da conspiração sobre ela, então por favor acorda logo que eu quero te contar". a ironia do policial escondia o medo de perder o irmão, seu companheiro de toda a vida.

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depois de tudo o que passaram, o mínimo que natália e o casal de pastores precisava era um café da manhã reforçado.

tiago deu apoio a sofia, deixando a mesma descansando, prometendo a rafael que voltaria ao hospital na manhã seguinte junto com a esposa.

"ô amiga, estou com tanta vergonha de ter sido carregada como uma criança pelo isaac".

"ô mulher, pelo menos nós tivemos a confirmação de que ele responde aos seus sentimentos de paixão arrebatadora". o rosto de natália ficou completamente vermelho.

"é melhor a gente parar a conversa por aqui e ir logo tomar café, porque eu estou com fome, e mais uma vez obrigada pelo vestido". natália ganhou uma muda de roupas de isabela um vestido juntamente com um casaco por conta do frio.

"tá bom cunhadinha, só não esquece de me chamar para o casamento". as duas iniciaram uma guerra com as roupas da confeiteira, parecendo duas crianças.

"eu não sei como é que seu marido te aguenta mulher, misericórdia". as duas deixaram uma bagunça para ser arrumada depois, desciam as escadas em direção à sala de jantar.

"meu amor, o meu marido me ama minha linda, ele não me aguenta, ele me ama muito porque eu sou muito maravilhosa". "não é eric?".

o traumatologista, despertou da distração da conversa com o pastor na companhia de rodrigo, voltando o olhar a esposa.

"o que que foi aí?".

"não é nada, só concorda comigo e não questiona". rebeca sorriu com orgulho da filha.

"não vou concordar se não souber do que se trata". isaac se aproximou, sentando-se na mesa juntamente com eles enquanto todos os olhares se voltaram a eric, como se o mesmo tivesse acabado de proferir uma ofensa gravíssima.

"era tão novo tadinho dele, vai morrer tão cedo". rodrigo declarou.

"a bíblia fala que o homem é o cabeça da casa mas a mulher é quem tem o poder de edificar o lar, estou achando que esse lá vai ficar sem cabeça". foi a vez do pastor.

"não é que você me ama, criatura?".

"é claro que eu te amo meu amor te amo muito". a descontração foi substituída pelo romantismo.

tanto rebeca quanto isabela respeitavam os maridos como realmente a cabeça da família, mas as formas dos quatro se amarem era a ironia, a alegria e às vezes algumas farpas.

eric era respeitado pela esposa como médico, marido, seu companheiro na liderança dos jovens, pai dos seus filhos e chefe da família.

o amor não precisava ser declarado de forma explícita para que eric soubesse da dimensão dos sentimentos de isabela por ele, bastavam algumas ironias e farpas para ficar subentendido.

mesmo antes de casar-se com thiago, rebeca conhecia seu chamado na obra de deus, sabia que não seria um marido como outro qualquer.

além de levar em seus ombros da função patriarcal da família, tiago era responsável por pastorear uma cidade inteira sozinho e isso exigia uma esposa que fosse a mulher sábia.

mas além do thiago arquiteto, do tiago pastor, do tiago pai, existia o tiago marido e ser humano que era exatamente daquele jeitinho, irônico.

todos terminaram de comer, com toda aquela alegria que só a família era capaz de ter.

"bela você me permite usar o seu jardim para fazer uma coisa?".

"vai lá cunhado, boa sorte".

todos se entre olharam com sorrisos nos rostos, conhecendo o teor da conversa.

"natália, pode me acompanhar por favor?".

a moça acompanhou o amigo envergonhada, não poderia ser o que estava imaginando.

o casal de amigos se sentou no banco do jardim da mansão, o canto dos pássaros era sua trilha sonora reconfortante.

"talvez não seja o melhor momento para falar nesse assunto, afinal de contas você acabou de perder a sua mãe e reencontrar o seu pai".mas estivemos frente a frente com a morte na noite passada e eu não quero passar mais nem um minuto escondendo isso de você). "eu não sou o mais romântico dos homens, nem sei como fazer esse tipo de coisa mas gostaria que você soubesse que eu te amo, você é o equilíbrio que faltava na minha vida". "eu pedi confirmação a deus a respeito de nós dois, a resposta foi bem rápida e graças aos conselhos de um ser humano iluminado eu pude entender que o que eu sinto por você vai além da amizade". "namora comigo, cinderela?".

os olhos de natália encheram-se de lágrimas, a perplexidade unida com a alegria.

"eu também te amo muito isaac, muito mesmo".você é a fonte de desequilíbrio que faltava na minha vida, aquela minha parte doida que eu fazia de tudo para silenciar por medo da opinião dos outros". "você me protegeu, incentivou a continuar com as investigações mesmo comigo com todo o meu medo querendo desistir". "deus confirmou que era você o escolhido dele para mim através desse pedido, eu agradeço tanto a ele quanto ao pastor tiago por isso porque sei que foi dele que veio esse conselho sábio". "você não é um dos ratinhos falantes da minha versão de cinderela, é o meu príncipe encantado só que diferente dos contos de fadas é um jornalista rabugento, maluco, doido por uma adrenalina". "eu aceito ser a sua namorada".

o primeiro beijo de natália e isaac foi delicado, repleto de sentimentos.

passaram mais algum tempo juntos e em seguida voltaram para dentro da casa, toda a família os aguardava desde os irmãos até os pais de isaque, faltando apenas alan que estava internado.

"o meu deus, meu neném cresceu!". "seja muito bem-vinda à minha família querida, tenho essa cara meio rabugenta mas garanto que na vida pessoal sou um amorzinho de pessoa". "a carranca é por conta da profissão". eliana abraçou o filho e a nova nora emocionada.

"é uma honra ter você fazendo parte da minha família natália, finalmente chegou a mulher que vai botar um freio no maluco do meu filho ". abraão gracejou, cumprimentando ambo".

"obrigada pelo carinho gente, muito obrigada mesmo". natália declarou ainda envergonhada.

"agora só falta você mesaque, vai ficar para titio ou para vovôzinho mesmo?".

"isaac, você é jornalista, tudo bem que corre risco de morte todos os dias pelas loucuras que você faz mas eu sou médico, minha profissão exige muito tempo e eu também não quero ninguém agora, e todos vocês devem respeitar minha decisão". o assunto relacionamento era proibido na vida do obstetra realmente não sentia falta de um namoro e provavelmente terminaria a vida sozinho.

"tudo bem mano, nós entendemos, mas também respeitamos seu momento de querer ficar sozinho, e eu sou prova viva de que a profissão da medicina realmente exige o tempo que às vezes você não tem nem para você mesmo". eric apertou as mãos de mesaque.

"agora, já que o bonitinho aqui se propôs a me irritar vamos fazer um minuto de silêncio por ele que daqui a pouquinho vai encontrar o sogro para contar a bomba de que sua filha foi retirada do castelinho da alegria". mesaque não perdeu tempo, mudou o assunto antes que virasse foco de piadas novamente.

"amor, seu pai é muito ciumento?". a preocupação de isaac durante o tempo de solteiro com a opinião do pai da futura esposa não era tão grande, até o momento esperado chegar.

"ele não tem um ciúme estilo pastor thiago, não é mesmo?". "porque se tiver, meu irmãozinho, se prepare porque sua batalha será longa". eric colocou mais lenha na fogueira.

"meu pai não chega ao nível do pastor thiago mas é bastante ciumento sim, se prepare". natália tinha a intenção de amedrontar o namorado, aquilo estava claro pelo tom de sua voz.

"então vamos logo, se é para colocar a corda no pescoço façamos isso". o jornalista declarou, retirando-se na companhia de natália e o casal de pastores, abraão e eliana seguiram em outro carro também para o hospital pois buscariam o corpo de clara no necrotério.

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tão logo recebeu a notícia da alta da nora e da aparição do filho no hospital eugênia foi com a neta até o local.

"mãe, mãe!". beatriz abraçou sofia, que havia acabado de receber alta e aguardava a sogra na recepção do hospital.

"oi meu amor como foi dormir sem a mamãe?".

"eu dormi com a vovó". "mamãe, eu sempre soube que meu pai não estava viajando, aqueles homens malvados pegaram ele não foi?". "vocês não me enganam, eu sei da verdade, posso ser pequena mas não sou boba".

""você é muito esperta meu amor, e sim, aqueles homens malvados pegaram ele mas agora ele está no hospital e está bem". os olhos de eugênia se encheram de lágrimas enquanto o rafael se aproximava.

"vocês sabiam que foi essa mocinha esperta que me ligou para dizer que vocês estavam na clínica clandestina?". a surpresa tomou conta de eugênia e sofia.

"aquele homem malvado que nos levou de casa estava com uma mochila, eu vi onde ele guardou e encontrei o celular para ligar para o meu tio". o temor tomou conta de sofia ao ouvir a filha mencionar o avô.

"deu para ver nos registros dele o sobrenome sofia, eu sinto muito mas ele faleceu, morreu com a própria arma provavelmente quando tentou matar o tiago".

"não tem problema rafa, essas lágrimas que eu estou derramando agora são de alívio e não de dor ele me fez tantas coisas que sinceramente não consigo sentir nada além de alívio". o casal de pastores se aproximou na companhia de isaac e natália.

"se vocês quiserem ver o tiago, eu e meu marido podemos ficar aqui com a bia, acho que por enquanto não é prudente ela ver o pai". "mais tarde uma de vocês pode voltar e nós vamos para lá com ele também, por enquanto a prioridade é alguém ficar de olho nessa princesinha dos cabelos bagunçados". rebeca se pronunciou acariciando as bochechinhas de beatriz.

"e você mocinho, é melhor dar uma descansada rafael, dá para ver que se ninguém te segurar você cai no chão e dorme aqui mesmo".

"pode ficar tranquilo isaac, eu estou bem".

"é verdade rafaelzinho, você está bem acabado". "eu vou passar pelo radar do meu querido sogro que com certeza vai gostar muito de mim, agora mas nós todos podemos cuidar da dona eugênia, da sofia e da beatriz enquanto você vai para casa e descansa".

o policial se retirou contrariado, depois das inúmeras insistências da mãe.

alan abriu os olhos, inteirando-se da realidade e percebendo que tudo aquilo não era um sonho.

realmente estava livre da clínica, longe de todo aquele perigo.

"estamos atrapalhando?". isaac indagou, adentrando o quarto na companhia de natália.

"não, de maneira alguma". o médico disse que eu não sofri nenhuma sequela além da desidratação, vou ficar a base do soro por mais um dia e amanhã posso ir para casa, se bem que vou querer vender aquela casa porque depois de tudo que aconteceu não temos mais condições de viver lá".

"é verdade pai, minha mãe morreu lá, eu mesma sofri muito lá e sinceramente não tenho mais condições". o semblante de alan sugeriu que não tinha conhecimento da morte da ex-esposa.

"pai, seja sincero, ela participou de tudo aquilo com o olavo?". natália já tinha ouvido aquilo do padrasto, mas não quis acreditar.

"eu lamento muito filha, mas ela participou sim, não ativamente mas foi cúmplice".

"eu ia te contar nati, parece que o olavo matou ela porque se arrependeu, então não foi de tudo ruim, pelo menos ela se arrependeu antes". isaac tentou amenizar a decepção de natália.

"eu não sei o que pensar sobre ela, desde muito pequena sou confusa  em relação a minha mãe". "às vezes penso que ela me amou e não soube demonstrar, outras vezes acho que nunca me amou e tudo que moveu ela a me tratar bem nos últimos dias foi o remorso". "de toda forma, ela era minha mãe e eu a amava muito, independente de tudo e acho que ela merece o enterro digno, vou chorar por ela o tempo que precisar fazer isso".

"eu também amei muito a clara, o amor acabou mas sobrou a pena, ela errou muito e se perdeu em suas próprias escolhas". alan foi sincero ao falar, era perceptível os sentimentos conflitantes que ainda tinha pela ex-esposa.

"vocês dois podem contar com todo o meu apoio". isaac se preparava para iniciar a conversa séria com o sogro.

"pai, nós temos um assunto muito importante para falar com o senhor". natália iniciou, dando espaço para que isaque contasse toda a história dos dois.

foi durante aquele relato que alan percebeu que sua filha não era mais a menininha que ele deixou para trás quando foi embora
natália havia tido algumas esperanças frustradas na vida amorosa, se entregou de corpo e alma durante a adolescência a duas pessoas que só lhe fizeram sofrer no final.

ao converter-se, tanto a moça quanto o pai esperavam que natalia encontrasse alguém vindo de deus o amor deveria vir antes da paixão física.

aos 25 anos, depois das duas frustrações aos 17 e 18 anos, a pessoa estava diante deles.

"isaac, é bom colocarmos tudo a pratos limpos". "pouquíssimas pessoas sabem disso, mas você não vai ser a primeira experiência da minha filha em alguns sentidos". "isso te incomoda em alguma proporção?". apesar de firmes, as palavras do neurologista foram providas de curiosidade e não reprovação ou raiva do rapaz.

"doutor, eu não sou um moleque, não sou aqueles menininhos imaturos que não aceitam conviver com o passado de quem eu amo". "sua filha será tratada por mim com o mesmo respeito que eu teria por ela se ainda fosse virgem, atração física existe, não vou negar, teremos que tomar cuidado com algumas faíscas de fumaça mas o amor que eu tenho por ela está acima de qualquer coisa que ela tenha feito no passado, eu não fazia parte dele". pai e filha sorriram, era tudo que ambos precisavam ouvir.

"você é um homem de caráter isaac, dá para ver pela maneira que você se comporta diante da minha filha". "eu autorizo o namoro, até para cuidar dessas faíscas de fumaça que você disse que podem ser ativadas, vamos tentar esperar até o casamento está bem?". a resposta positiva foi acompanhada por um meio sorriso.

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