~13~
Lizzie
Nicholas bate na porta exatamente às seis e cinquenta e nove. Dayane é quem abre e ele entra no quarto.
- Oi, meninas... Uau! - ele olha para mim. - É... Você - põe as mãos nos bolsos. - você está linda. Muito mesmo.
Sinto meu rosto ficar vermelho como um tomate.
- Obrigada.
- É melhor vocês irem. - Beca comenta. - Quanto mais aproveitarem, melhor. - ri.
- Tem razão. Vamos lá? - ele estende o braço para mim e eu o pego, sinto o tecido da sua camisa branca de botões e tenho certeza que seu perfume vai grudar em meus dedos e em minhas roupas. - Boa noite, garotas. - ele se despede das outras e lanço um olhar por cima do ombro antes de sair. Aceno e elas estão sorrindo de orelha a orelha, arregalando os olhos e erguendo os polegares em sinal positivo. Eu solto um risinho. Adoro essas garotas.
Nós passamos por Jane, Sam e Lola na sala. Elas nos desejam uma boa noite, mas sinto que Sam quer dizer "deveria ser eu".
- Você está demais! Gostei do vestido. - isso é Jane quem diz, e nesse momento simpatizo com ela. Nós ainda não tínhamos nos falado diretamente e agora percebo que deveríamos ter feito isso antes.
- Obrigada. - aceno para me despedir.
E no jardim, infelizmente, encontramos Arlete e Frederica conversando com Marta e sua irmã. Eu realmente não esperava vê-las, não hoje, não sem metade do meu disfarce.
- Está bonita, Liza. - Marta comenta e baixo a cabeça. Não quero que Arlete me note.
Minhas irmãs não falam nada, mas sinto o olhar de Arlete queimar sobre mim.
- Se divirtam. - Margot diz.
- Obrigado. - Nicholas e eu seu seguimos até a saída.
- Ela está mesmo bonita. - ouço Frederica dizer.
- Cala a boca, Frederica! - Arlete não tem limites.
Do lado de fora da casa, há um carro esportivo esperando por nós. O motorista abre a porta e faz um gesto com a mão para entrarmos.
- Para onde vamos? - pergunto.
- Não sei. Não me disseram nada. - Nicholas se recosta no banco.
- Ah...
Eu nunca saí com um cara. Não sei o que fazer em um encontro, ainda mais um encontro com um cantor famoso!
- Então, você vive com sua família? - ele puxa assunto.
- Sim e não. Quero dizer, eu sou adotada, mas... É uma longa história. - balanço a cabeça. - Não sei nada da minha família verdadeira. Só que meus pais morreram quando eu era bebê e alguém me deixou no orfanato.
- Eu sinto muito. Não quis ser intrometido.
- Não foi. Tá tranquilo. - dou de ombros. - Estão filmando a gente aqui no carro também? - mudo de assunto.
- Não. Aqui não. Só vão gravar quando chegarmos ao restaurante.
- Você disse que não sabia aonde íamos! - aponto.
- Eu queria fazer surpresa. - se defende. - Mas não sei muito do lugar. Juro. - ele ri. Eu também.
- Esse encontro não foi ideia sua, não é?
- Não. Tudo que acontece no programa são ordens da Rosie, a diretora. E às vezes tem um dedo da minha mãe. Ela, praticamente, define tudo por mim. - suspira. - Ela é minha empresária.
- Deve ser estranho. Mãe e empresária.
- É bem estranho mesmo. - Nicholas ri, mas está desconfortável. - Você namora?
- Como é? - arregalo os olhos, não estava esperando essa pergunta.
- Desculpa. Desculpa, Liza. Eu não quis... - ele se atrapalha ao falar. - Só estava tentando conversar.
Eu solto uma risada. Realmente não achei que um encontro com Nicholas Colin fosse tão engraçado.
- Está tudo bem. - ainda estou rindo. - Mas respondendo a sua pergunta; não, eu não namoro. Eu não saio muito. A minha família é meio... louca. - faço uma careta. - Posso te contar uma coisa?
- Sim, pode. - ele me encara.
- Eu nunca tive um encontro antes e eu acreditava que pelo menos o meu primeiro encontro seria... real. - fecho os olhos e balanço a cabeça. - Não estou dizendo que você não é real, é que sempre achei que meu primeiro encontro seria com um cara que gostasse de mim e eu dele... Você me entendeu, não é? - pergunto receosa.
Nicholas pensa por um momento e assente com a cabeça.
- Entendi. Ah, acho que entendi. - ri. - Está tudo bem, Liza. Somos duas pessoas adultas, que vão jantar e conversar. - ele segura em minha mão. - Somos amigos, não é?
- Sim. Claro! - levo minha mão para longe da sua de maneira cautelosa e enxugo a palma na saia do vestido. - Você deve me achar uma ridícula agora. Tenho quase 21 anos e acabei de admitir no meu primeiro encontro que nunca tive um antes.
- Que bobagem. - Nicholas abana a mão. - Minha mãe me contou que seu primeiro namorado só apareceu quando ela já tinha 25 anos. E quer saber de uma coisa? - pergunta e afirmo curiosa. - O primeiro namorado dela é o meu pai.
Sorrio.
- Obrigada por não me fazer sentir como uma completa boboca, Nicholas.
- Nick. Eu prefiro Nick. Nicholas é muito "profissional", é como minha mãe me chama durante as reuniões na gravadora. - damos risada.
- Okay, Nick. - digo e ele sorri agradecido.
O carro para em frente a um cais e o motorista vem abrir a porta. Nicholas sai primeiro e estende a mão para me ajudar a sair. Aqui está o cameraman e mais três pessoas com microfones e fones nos ouvidos. Um deles coloca a pequena lapela presa em minha roupa, de maneira escondida e o outro faz o mesmo com Nick. Colocam também pontos eletrônicos em nossos ouvidos.
- Vamos ficar filmando de longe, em nenhum momento queremos atrapalhar. - diz o cara com a filmadora no ombro.
Acabaram de colocar microfones na gente e essa câmera tem uma espécie de super zoom. Será mesmo que ele sabe o significado de não atrapalhar?
- Já entendemos. - Nicholas põe a mão em minhas costas e me guia pelo cais de madeira, com alguns barcos atracados.
- Vamos começar a filmar dentro de cinco minutos!
- Como quiserem. - Nick revira os olhos. - Caramba, que pessoal chato. - sussurra. - Será que os microfones já estão ligados? - sua risada me contagia logo em seguida.
- Espero que não.
O Lorenzillo's é um lugar lindo. O restaurante fica no meio do cais, em cima da água e é todo de madeira, imitando a estrutura de um barco. Escolhemos uma mesa aqui fora, e ela fica bem ao lado de uma sacada. O mar está bem abaixo de nós e o vento é muito refrescante. Já escureceu o bastante para que as luminárias deixem o ambiente amarelado e noturno. E não posso deixar de falar desse céu, está estrelado e a lua, brilhante com nunca vi antes. O garçom surge do nada e puxa minha cadeira para que eu possa sentar, incrível como nos tratam diferente quando parecemos ricos.
- Gracias. - digo ao garçom e ele nos entrega os cardápios.
- Buenas noches. Bienvenidos al lorenzillo's! - diz simpático.
- Gracias. Vamos a querer la elección del jefe para la entrada y queremos elegir el pescado para el plato principal. - Nicholas fala em espanhol sem dificuldade enquanto avalia os pratos no menu.
- Como quieras, señor. Permiso. - o garçom se afasta sorridente.
- O que você disse? - pergunto.
- Falei que vamos querer a escolha do chefe para a entrada e que vamos escolher o peixe para o prato principal depois. Eles tem um aquário gigante lá dentro. Pode escolher o peixe que quiser.
- Isso parece tentador. - falo de maneira irônica. - Ainda bem que não sou vegetariana ou esse encontro estaria acabado.
Ele ri alto.
- Ei, você disse que não sabia nada sobre esse lugar, mas está parecendo bastante informado. - argumento.
- Tudo bem, tudo bem. - ergue as mãos na frente do corpo na defensiva. - Talvez eu tenha vindo aqui mais cedo pra ver o ambiente e saber se era legal mesmo. Acho que sou péssimo com surpresas.
Dessa vez sou eu quem dá risada e o garçom se aproxima com as entradas. Uma porção de burritos, uma de tamales, que parece um tipo de torta de frango esverdeada, e os famosos nachos com guacamole. Nós beliscamos a comida e conversamos ao mesmo tempo. É estranho não ver mais Nick como um cantor famoso, ele parece tão comum agora. Tão verdadeiro. É como se o Nicholas Colinn que a industria musical vende fosse algo criado justamente para isso, para vender.
Depois de comermos quase tudo da entrada, nos levantamos para irmos dar uma olhada no aquário dentro do restaurante. Arfo de maneira encantada, aqui é ainda mais lindo que lá fora. As paredes estão repletas de quadros com frases em espanhol e pinturas de barcos e marinheiros. Tem um timão de navio que parece de verdade bem no centro do lugar e há uma coluna que no alto imita uma copa de navio, com uma estátua de pirata nela. Esse lugar é incrível!
Nos aproximamos do aquário e noto quando Nick puxa do seu bolso de trás a caixinha preta na qual seu microfone está plugado. Ele desliga o equipamento, tira o ponto eletrônico do ouvido, arranca a lapela que estava presa na camisa e diz:
- Me dá a sua.
Eu pego a minha que está dentro da bolsa e ele desconecta o microfone.
- Ótimo. - respira aliviado. - Aqui dentro não podem nos filmar e agora que desligamos os microfones, não podem nos ouvir. Vamos. - ele pega minha mão e sai andando na direção da cozinha do restaurante, onde o mesmo garçom que nos atendeu mais cedo está nos... esperando?
- Aonde você vai? - o acompanho.
- Temos que sair daqui antes que a produção note que desligamos os microfones. - ele entrega uma cédula bem significativa ao garçom e o rapaz nos leva pela cozinha. Passamos por entre os cozinheiros correndo de um lado para o outro e ver o preparo de peixe frito, cozido e defumado me deixa na duvida se estou com fome ou preocupada com o cheiro que vai grudar em mim. O garçom abre a porta dos fundos e diz:
- ¡Aproveche la noche!
- Você pensou nisso tudo? - digo quando já estamos do outro lado do cais e corremos até a pista.
- Pensei. - ele joga nossos microfones em uma lata de lixo e estende o braço, fazendo sinal para um táxi passando.
- Quando?
- Quando você ganhou a prova do encontro. - entramos no carro. - En frente, señor, siga adelane. - diz para o taxista e o homem faz o que lhe foi pedido.
- A produção não vai gostar nada disso. - falo preocupada.
- Não vai? - levanta as sobrancelhas. - Liza, eles vão amar isso. Infelizmente.
- Não entendi.
- "Nicholas foge durante o encontro do reality para ter mais privacidade com uma das participantes. Será que temos um romance no ar?" - ele faz uma voz fina ao falar. - Não queria que isso virasse notícia, mas vai virar.
- Então por que fez isso? Pra chamar atenção? Marketing?
- Não, não. - ele segura em meus ombros nus. - Não pense isso. - nega com a cabeça. - Fiz porque... nem sei porque fiz isso. - solta uma risada nervosa. - Acho que não pensei nas consequências. Vamos voltar, ainda dá tempo.
- Não! - digo e me surpreendo comigo mesma. - Acho que merecemos uma folga das câmeras. Umas duas horas longe não pode ser tão ruim, não é?
O quê?! Claro que pode ser ruim!
- Ótimo. - Nicholas me solta. - Uma folga então.
O táxi nos deixa em um calçadão de uma praia cheia de gente. Há um parque de diversões aqui, com roda gigante, barraca de pipoca e tiro ao alvo, e logo começamos a nos misturar com os outros. Meu pai me levou a um parque igual a esse quando me tirou do orfanato e me adotou. A gente se divertiu tanto naquela noite, nessa época Arlete e Frederica não me odiavam e nós fomos umas cinco vezes na roda gigante.
- Liza, se eu te contar uma coisa, você promete manter segredo? - ele me tira dos meus pensamentos.
- Claro.
- Eu meio que já escolhi a garota para o dueto. - esfrega a nuca.
- Quem é?
- Ela não está na casa. Eu a ouvi cantar tem umas semanas. Em um restaurante. - explica. - Tentei encontrá-la, mas a garota sumiu, simplesmente desapareceu.
Sinto meu coração bater forte em meu peito.
- E... o que aconteceu? - engulo em seco.
- A única coisa que encontrei dela foi um sapato. - ri como se debochasse da sua própria história. - Então tive a ideia de fazer um reality show pra chamar a atenção dela. Esperava que ela fosse aparecer, mas não. Ela não estava na audição. - ele caminha olhando para frente. - Eu não podia voltar atrás e continuei com o programa. Escolhi as garotas que mais me lembram ela.
Eu quero tanto dizer que sou eu. Tanto que abro a boca para começar a falar, mas ele continua:
- Você parece muito com ela quando canta. Você tem uma energia boa. Eu posso sentir que sua música vem da alma quando está no palco. - olha para mim sorrindo. - Você é uma forte candidata, Liza. Eu ficaria muito feliz se ganhasse o reality.
Pisco para voltar a realidade e tento formular uma frase em minha cabeça. Não sei o que dizer, quero contar que sou a garota do restaurante que ele procura há dias, mas e quanto as outras participantes? Quanto a Beca? Eu não quero tirar as chances que elas têm. São todas muito talentosas e merecem estar nesse reality tanto quanto eu. Se eu contar agora quem sou, Nicholas vai me fazer ganhar o programa. Isso não é certo. Se eu tiver que ser a vencedora, vou ganhar de maneira honesta, passando por cada etapa.
Eu poderia tirar minha peruca agora mesmo e revelar minha identidade, contar toda a história, porém, apenas digo:
- Sei que você vai encontrar essa garota. Ela não deve estar longe.
- Espero que tenha razão. - Nicholas lança um olhar para longe. - Você deve estar com fome. Só comemos aqueles burritos no restaurante, que tal cachorro-quente e pipoca doce? Não é como uma lagosta de 250 dólares, mas...
- Eu nem gosto tanto assim de lagosta. - dou de ombros. - Um cachorro-quente com pipoca doce, por favor.
- É pra já!
Nós passamos as duas horas seguintes indo nos brinquedos e comendo doces. Vamos em várias barracas e Nicholas tentar ganhar um panda gigante ao jogar argola nas garrafas, mas só consegue um gatinho pequeno de pelúcia.
Ele me dá a pelúcia de presente. Claro.
- Sinto muito por não ter ganhado o panda. - diz quando voltamos ao restaurante.
- Não esquenta com isso. - abraço o gatinho. - O Senhor Bigodes é fofo.
- Esse é o nome dele?
- Uhum. Ele...
- Nicholas! - uma voz alterada me interrompe e vejo uma mulher bem arrumada ao lado das pessoas da produção.
- Droga. - ele passa a mão pelo rosto e seguimos pelo cais até chagarmos à rua onde a van da produção está estacionada. - Oi, mãe.
Ops.
- Onde você se meteu? - a mulher cruza os braços e encara seu filho.
- A gente estava se divertindo. Sabia que tem um parque a uns dez minutos daqui?
Ela não responde e ele explica:
- Não fizemos nada demais. Só...
- Nicholas, você tinha que jantar com a garota e conversar com ela. A diretora queria um encontro e tudo que temos é vocês comendo burritos por...?
- Trinta minutos. - diz o cara da câmera.
- Obrigada. Tudo que temos é vocês comendo burritos por trinta minutos e então, simplesmente, decidem desaparecer! - ela explode.
- Mãe, eu admito, a ideia foi minha, Liza não tem nada com isso. Mas o que tem demais? - Nick diz chateado. - Caramba, dá uma folga.
- Olha lá com você fala comigo, Nicholas! - repreende. - E você concordou com isso? - olha para mim.
- Eu... Nick só queria sair um pouco. Ele está estressado com toda essa pressão do programa.
Ela ri sarcástica.
- Estressado? Nós fazemos tudo pra ele. Ele não tem com o quê se estressar!
- Mãe! Já disse que Liza não tem nada a ver com isso! Será que dá pra parar de tentar controlar tudo?
Nesse momento, um carro estaciona bem atrás da van do programa e Rosie, a diretora do Reality, abre a porta do motorista, se juntando a nós em seguida.
- Estão filmando isso? - ela pergunta ao cameraman e ele nega com a cabeça. - Filma logo! Ah, isso vai ser perfeito. "Nicholas Colin foge das câmeras para ter um encontro secreto com Liza!"
- Eu disse que iam gostar. - Nick sussurra para mim. - Perdeu a cabeça a toa, mãe.
- Não brigue com as crianças por causa disso, Rachel. - Rosie se dirige a mãe de Nicholas. - É o amor jovem.
- Não tem nenhum amor jovem aqui. - me pronuncio.
- E nem somos crianças! - Nick protesta.
- Certo, certo. - a diretora nos ignora. - Vocês dois, voltem para o restaurante e fiquem atrás daquela coluna, como se estivessem se escondendo. Depois se abracem como se estivessem muito apaixonados.
- Isso é mesmo necessário? - quero saber.
- Não podemos só ir embora? - Nick tenta impedir que essa cena ridícula seja gravada.
- Não! - Rosie diz convicta. - Isso vai aumentar nossa audiência como mágica!
Nicholas respira pesadamente, então olha para mim e pergunta:
- Tudo bem para você?
- Vamos logo acabar com isso. - cubro o rosto com a mão.
- Ótimo. Vão pra lá! - Rosie ordena e obedecemos, mas ainda podemos ouvir Rachel, a mãe de Nicholas falar.
- Tenho que admitir que é uma ótima ideia. O programa vai atrair muita gente agora.
Quando chegamos ao local certo, Nicholas fica de frente para mim e segura em meus ombros.
- Eu não sou um bom ator. - comenta com uma risada. -
- Nem eu.
- Envolve minha cintura. Não vão acreditar se você ficar com os braços caídos assim. Você tem que parecer louca por mim. - faz uma voz de galanteador e eu o abraço levemente. Aperto a pelúcia com força em minha mão, pois estou nervosa. Preciso descontar em algo.
Nick põe uma mecha do meu cabelo ruivo falso atrás da minha orelha e tudo que eu queria agora era que ele estivesse fazendo isso com meu cabelo de verdade. Por que será que de repente ser real parece tão importante?
- Eu nunca tive um encontro de mentira tão bom. - ele beija minha testa, então coloca minha cabeça contra seu peito e fecho os olhos. - Obrigado.
Tenho vontade de dizer "nunca tive um primeiro encontro tão verdadeiro", mas não digo, porque sei que não foi verdadeiro.
Como Nicholas falou, por mais que tenha sido bom, foi de mentira.
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Oi, Amores! Ahhhh vocês pediram tanto o capítulo do encontro que fiz um mega esforço para trazer capítulo novo! Então, capricha aí nos comentários, hein?
Muito obrigada pelos 1K! Batemos mil visualizações!
Por hoje é só e até o próximo capítulo que vai ter uma novidade! A playlist oficial do livro!
Até lá e fiquem com Deus!
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