Meu namorado sumiu
A partir de agora você lerá a história na visão de Rafaela, você será avisado quando voltar para Gustavo.
Eu voltei da cozinha com o sal que minha mãe havia me pedido. Quando entrei na sala, notei imediatamente que Gustavo não estava mais lá. Meu coração disparou. “Onde está o Gustavo?” perguntei, tentando manter a calma, mas sentindo um frio na barriga.
Minha mãe, Márcia, olhou para mim com uma expressão tranquila, mas seu olhar tinha um tom de compreensão. “Ah, Rafaela, ele teve que ir embora urgentemente,” ela disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
“O que? Por que ele teve que ir embora tão de repente?” minha voz tremia um pouco. Eu olhei para Fernanda, minha outra outra mãe, buscando alguma explicação mais detalhada.
Fernanda sorriu e, tentando acalmar meus nervos, disse: “Ele nos explicou que surgiu uma situação urgente e que não podia esperar. Eu sei que foi um pouco inesperado, mas às vezes imprevistos acontecem.”
Eu olhei para elas, ainda sentindo um nó na garganta. “Mas isso não faz sentido. Nós íamos ter um jantar juntos. Ele não disse nada pra mim sobre algo que estava errado.”
“Entendo a sua preocupação,” disse minha mãe Márcia, com um tom reconfortante. “Às vezes, as coisas não saem como planejado. Ele deve ter tido uma grande emergência.”
Eu tentei absorver a explicação, mesmo que minha mente estivesse cheia de perguntas sem resposta. “Certo, eu... eu entendi,” disse, tentando esconder a estranheza que sentia. “Eu só espero que ele esteja bem.”
Minha mãe Fernanda deu um tapinha no meu ombro e tentou mudar de assunto. “Vamos nos concentrar no que temos aqui. O jantar está delicioso e ainda temos muito para conversar.”
Eu forcei um sorriso, mesmo que estivesse preocupada e confusa. Me sentei à mesa e tentei me envolver na conversa, mas minha mente estava distante, tentando juntar as peças do quebra-cabeça que se desenrolava na minha cabeça.
No dia seguinte, eu estava ansiosa para ver Gustavo na escola, mas ele não apareceu. Fui até o grupo onde estavam Patrícia, Talia, João e Camila, e perguntei se alguém tinha visto Gustavo.
“Oi, pessoal, alguém viu o Gustavo hoje?” perguntei, tentando parecer casual, mas minha preocupação era evidente.
“Ninguém aqui viu,” disse Patrícia, com um olhar de curiosidade. “Ele não veio hoje?”
“Não,” respondi, um pouco nervosa. “Ele não apareceu e eu não consegui falar com ele.”
O dia passou devagar, e eu estava cada vez mais preocupada. Quando a escola terminou, decidi ir até a casa dele para ver se seus pais sabiam de algo.
Cheguei na casa de Gustavo e fui recebida por seus pais, que estavam visivelmente preocupados. “Oi, senhora Cláudia, senhor Roberto. Eu não encontrei o Gustavo na escola hoje e queria saber se vocês sabiam onde ele está.”
O senhor Roberto parecia preocupado. “Pensamos que ele estivesse na sua casa ontem à noite. Nós achávamos que ela tinha passado a noite lá.”
“ agora estamos preocupados,” disse Cláudia, com uma expressão de preocupação. “Se você souber de algo, por favor, nos avise.”
Respondi dizendo que ia na casa de alguns amigos procurar ele e que iria avisar se soubesse de algo. Então fui para a casa de Patrícia, Talia, João e Camila, uma por uma, perguntando mais uma vez se tinham visto Gustavo ou sabiam de algo. Todos estavam tão confusos quanto eu. Ninguém o viu na escola e ele não tinha aparecido em nenhum lugar.
Patrícia me olhou com uma expressão preocupada. “Eu não sei onde ele pode estar. Talvez a gente deva fazer uma busca.”
Talia, João e Camila concordaram, e todos nós decidimos começar a busca. Fomos ao casarão antigo da família dele, passamos pela biblioteca da cidade e verificamos alguns outros lugares que ele costumava frequentar, mas não tivemos sorte.
No final do dia, exausta e frustrada, decidi voltar para casa. Eu precisava conversar com minhas mães e entender mais sobre a suposta urgência que Gustavo mencionou.
Quando cheguei em casa, fui direto falar com minhas mães. “Mãe, eu procurei por Gustavo o dia todo e não encontrei ele em lugar nenhum, eu tô ficando preocupada. Vocês têm certeza de que ele só disse que precisava ir embora?”
Minha mãe Márcia olhou para mim com um olhar que não parecia estar escondendo nada. “Sim, Rafaela. Ele disse que tinha uma emergência e precisava sair rapidamente. Não nos deu mais detalhes.”
“Eu estou começando a me preocupar,” eu disse, com um tom de frustração. “Eu quero entender o que realmente aconteceu.”
“Eu entendo sua preocupação filha,” disse minha mãe Fernanda, tentando ser reconfortante. “Mas realmente não sabemos mais do que isso.”
Com isso, subi para o meu quarto, sentindo uma mistura de frustração e determinação. Decidi que precisava tentar algo diferente. Estava aprendendo feitiços com minhas mães e sabia que um feitiço de localização poderia ajudar, um feitiço que minhas mãe ainda não tinham me ensinado mas que eu decidi por conta própria aprender.
Peguei uma cueca de Gustavo que ele havia deixado no meu quarto, um item simples, mas com a energia dele. No meu canto do quarto, acendi uma vela e comecei a entoar as palavras do feitiço que havia aprendido. Com um pouco de concentração, o livro de feitiço da família e uma gota de esperança, fiz o feitiço de localização.
Para minha surpresa, o feitiço indicou que Gustavo estava embaixo da minha própria casa, o que me deixou ainda mais confusa. “Como ele foi parar lá embaixo?” pensei, com a mente girando em busca de respostas.
Senti uma mistura de alívio e inquietação. Agora que eu sabia onde ele estava, precisava descobrir como tirá-lo de lá e entender o que estava acontecendo. Uma pergunta não saía da minha cabeça, minhas mães estavam mentindo para mim? A chance delas terem algo com isso era muito grande e eu precisava achar uma forma de entender tudo sem que elas descobrissem, decidi então bolar um plano para tirar meu namorado do porão sem que elas percebessem.
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